Nada Por Acaso escrita por HermannRed


Capítulo 4
Fourth


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo escrevi escutando Someone Like You - Adele, espero que gostem, e caso tenha dúvida de como o Léo e o Bruno se parecem, ai vai um link das pessoas que me inspirei em fazer eles. Léo: http://nickelbackrox.weebly.com/uploads/1/4/8/4/1484078/2877271.jpg
Bruno: http://todaperfeita.com.br/wp-content/uploads/2009/08/corte-de-cabelo-masculino5.jpg (sem barba), espero que gostem do cap. =D



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-E o que você vai fazer agora? -Disse Su ao telefone.

-Eu não sei, o que você acha que eu devo fazer? - Eu disse um pouco preocupado ao telefone, não podia deixar de contar o ocorrido nesta manhã, era importante que ela soubesse de tudo, já que Léo... era a primeira pessoa que eu havia beijado, e talvez a primeira pessoa que eu havia me interessado de verdade.

-Você poderia começar atendendo a porta. -Mesmo estando por telefone, pude perceber que Su estava alegre.

-Hã?! - Disse confuso. O que?! ela queria dizer atendendo a porta?!,repiti mentalmente.

-Vai logo! 

-Ta bom, tô indo. -Falei indo em direção a porta de entrada, foi então que a campainha tocou.

Quando abri a porta, fiquei boquiaberto, Léo estava parado na frente da minha casa, segurando algumas sacolas, quando me viu, ele soltou um meio sorriso. Meus instintos desligaram, a única coisa que consegui fazer foi pegar o telefone e dizer as seguintes palavras:

-O que você tá armando?! -Falei ainda boquiaberto, Léo só assistia a cena toda, talvez achando um pouco de graça, já que o sorriso não desapareceu da sua cara.

-Absolutamente nada, tenha uma boa noite Bruno! - Ela disse ironicamente e desligando o celular em seguida.

Desliguei o celular e pus no bolso da calça jeans que estava usando, ainda estava em choque.

-C-como... -Não precisei terminar a frase.

-Como eu consegui achar a sua casa?! A Su me explicou o caminho. - Ele disse sorrindo, parecia estar contente de me ver daquele estado. - E ela também me disse que a sua mãe está de plantão, e que você não cozinha absolutamente nada. -Ele continuava sorrindo. 

-SUUUUUUUUUUUUUUUUUUU! - Gritei mentalmente.

-E parece que hoje você tirou a sorte grande, meu pai é chefe de cozinha e eu aprendi a fazer umas coisinhas, então vim fazer o seu jantar. - Ele disse levantando as sacolas. -Então?! Não vai me convidar a entrar?! - Ele disse fazendo biquinho.

-C-claro... Entra... -Falei saindo do caminho. Não era muito dificil ele descobrir onde era a cozinha, já que a única coisa que separava a cozinha da sala, era um balcão de granito.

Ele atravessou a sala e depositou as sacolas em cima do balcão. Parou e se virou, eu ainda estava na porta, olhando tudo, com a boca meio aberta dessa vez.

-Posso te fazer uma pergunta?! - Eu disse fechando a porta e me virando pra ele.

-Claro que sim. - Ele disse sorrindo e colocando as mãos nos bolsos.

-Cadê aquele cara tímido de hoje cedo?! -Eu perguntei fazendo uma cara irônica.

-Eu acho que sumiu no momento em que você me puxou pela braço e me beijou... - Ele disse coçando a cabeça, e sorrindo levemente.

Direcionei-me ao balcão pra ajudar ele a tirar as coisas da sacola.

-Você é sempre assim? - Falei tirando um saco com tomates.

-Assim como?! -Ele parou de tirar as coisas e se virou pra mim, fazendo uma cara de desentendido, comecei a dar leves risadas.

-Conhece um cara, e depois de dois dias faz a janta dele... -Falei me segurando pra não rir, a minha timidez por essas horas já deveria estar no ralo, já me sentia mais a vontade com ele por perto.

-Na verdade, você é o primeiro cara na minha vida... - Ele disse corando as bochechas em um tom tomate.

Não resisti, peguei ele pela mão, e o beijei lentamente, senti seus lábios macios, tocando a minha boca, sua língua quente dançando com a minha.

Ele segurou minha mãe e desfez o nosso beijo com um sorriso nos lábios, e com a outra mão fazendo carinho na minha nuca.

-Eu acho melhor nós começarmos, ou então só jantaremos amanhã, você me ajuda pequeno anjo?! - Ele disse olhando pras sacolas, com um sorriso meio aberto e as bochechas extremamente vermelhas.

Quando ouvi o que acabará de sair da boca de Léo, senti que meus olhos brilharam, que perdi minha respiração, que perdi minha fala, tudo por causa da simples junção de duas palavras: "Pequeno Anjo".

-C-claro... - Respondi com um sorriso no rosto, que qualquer um que visse, acharia que eu havia ganhado na mega-sena, e de certa forma realmente havia ganhado.

Ele segurou na minha mão, e fez carinho com o polegar. 

-Mãos a massa - Ele disse pegando as coisas e separando por ordem de uso. Eu sorri somente, não estava acostumado a ter alguém fazendo minha janta, exceto pela minha mãe, que fazia um sanduiche de queijo com presunto, que era uma delícia.

-Léo...- Eu falei pra ele entregando uma cebola.

-Sim... - Ele disse, pegando a cebola da minha mão e colocando junto com as outras coisas.

-Você não tem dezesseis anos não né?! - Falei fazendo uma cara de dúvida, ele aparentava ser mais velho que isso.

-Não, na verdade... -Ele disse colocando um pacote de macarrão perto das verduras. -Eu tenho 19, mais por causa de algumas viagens que eu tive que fazer, acabei perdendo alguns anos de aula... 

-Hã... -Falei olhando pro relógio, já eram 8:00 p.m.

- Por que a pergunta? -Ele disse me olhando.

-Nada, eu só queria saber a idade do meu chefe-cuca. -NÃO ACREDITO QUE EU DISSE "MEU".

Léo sorri, e me puxa pra perto, e me da outro beijo, só que mais rápido que os demais, não me cansava de sentir sua boca junto da minha, talvez eu estava viciando nesse menino.

                                                      ............

A casa cheirava a macarronada, um cheiro maravilhoso por sinal, principalmente pra alguém que este acostumado com sanduiches caseiros. 

Léo me fez por a mesa pra dois, no estilo romântico, me obrigou até a colocar uma vela no meio da mesa.

-Humm, isso aqui ta delicioso. - Eu disse dando a segunda garfada.

-Que bom que você gostou- Ele diz sorrindo.

Léo estendeu a sua mão sobre a mesa aberta, eu coloquei a minha em cima da dele, ele me olhava de uma forma profunda e sincera, e como era bom ficar olhando para aqueles olhos cor de esmeralda, poderia esquecer tudo, no simples ato de olhar pros olhos dele, poderia esquecer tudo no simples ato de tocar na mão dele, e sentir o calor pulsando no seu corpo. Nunca tinha notado muito o corpo de Léo, mais pude perceber que ou ele malhava, ou passava muito tempo mexendo uma panela.

Após o jantar, lavamos a louça suja e sentamos no sofá pra assistir a algum filme, de preferência comédia, Léo sentou no sofá, e eu deitei, apoiando a minha cabeça em suas penas, sua mão era lisa, como a de um bebê, enquanto assistíamos ele fazia constantemente cafuné no meu cabelo, ou passava a mão pela extensão do meu braço, a cada toque seu, eu sentia um turbilhão de emoções, felicidade, alegria, tristeza. Foi quando parei pra pensar em minha mãe, quando ela descobrisse tudo, o que ela faria?!

Me sentei no sofá, e fiquei encarando o chão.

-O que foi pequeno anjo? - Léo disse em um tom preocupado.

-O que vai acontecer quando minha mãe, ou sua mãe descobrir o que estamos fazendo?! -Falei com os olhos cheios de lágrimas.

-Não vamos pensar nisso agora, ainda não é hora de nós preocuparmos com o futuro. -Ele disse se aproximando de mim, e me beijando.

Seus beijos foram aumentando de intensidade, sua mão percorria as minhas costas, deslizando em casa milímetro quadrado do meu corpo. Minhas mãos massageavam os seus cabelos, e lentamente se direcionavam as suas costas, onde pude sentir seus músculos se flexionarem e relaxarem em baixo da blusa.

Léo começa a tirar minha blusa lentamente, e eu repito o ato com a dele, seu abdômen e seu peito eram perfeitos, seus beijos começam a percorrer meu corpo, deslizando bem devagar, deixando um rastro de saliva que ia da minha nuca, ao meu abdômen.

Com gestos delicados, ele começa a tirar os botões da minha calça, lentamente passo a mão em cima de seu membro, e o sinto no seu tamanho máximo. Léo, com a mesma delicadeza de antes, começa a massagear meu membro.

-Léo... -Eu disse em meio a alguns gemidos, pensando em parar.

-Oi... - Ele disse sobre o meu abdômen, entre um beijo e outro.

-Aqui... Não... Ah... -Não conseguia me controlar, e não podia voltar a trás.

Ele parou e me olhou por alguns segundos.

-Onde fica seu quarto?! 

-Primeira porta a direita. -Eu disse de olhos fechados.

Ele me levantou em cima do seu colo, e me levou nos seus braços como se eu fosse uma folha de papel, ele não pareceu se esforçar muito pra me levar.

Ele abriu a porta do meu quarto e me jogou em cima da minha cama, que tinha alguns livros. Passei a mão pra tirar os livros de cima da cama, e jogá-los no chão.

Léo tirou minha calça em um movimento brusco, e abocanhou meu membro fazendo movimentos vai e vem. Nunca senti tanto prazer como naquele momento, não demorou muito pra que eu chegasse ao meu limite. Ele tirou a boca, e meu sêmen caiu na cama, melando o lençol. Ele olhou pra mim satisfeito, o agarrei pela cintura e fiz ele deitar na cama, agora era a minha vez.

Comecei a beijar seu membro ainda dentro da calça, Léo começou a gemer de prazer, tirei o cinto, depois a calça, seu membro estava ereto em minha direção.

Abocanhei-o, e comecei a fazer a movimentação vai e vem, tirando e colocando varias vezes ele da boca, passando a língua em torno do seu membro, ele me puxou em meio aos seus gemidos, e começou a me beijar, me fazendo gemer, ele se pois de joelhos em cima da cama, e posicionou seu membro incitado na minha entrada, com muito cuidado ele foi me penetrando, senti uma dor lancinante, mais algum tempo depois, a dor se transformou em prazer, e as suas estocadas que antes eram devagar e suaves, agora já eram fortes e rápidas, não demorou muito para que Léo também chegasse no seu limite.

Ele se jogou em cima da minha cama, do meu lado exausto, começou a passar a mão no meu peito suavemente e me abraçou em seguida, não dissemos uma palavra, estávamos apenas curtindo o êxtase do momento, não queríamos estragar tudo isso com palavras, estava abraçando a minha primeira paixão correspondida, adormecemos juntos, como viemos ao mundo e abraçados, como se nada no mundo importasse mais que a nossa felicidade...  Acho que finalmente estava começando a amar aquele garoto que havia conhecido a dois dias atrás.


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Notas finais do capítulo

Então? O que acharam? =D