Pov. Draco Malfoy.

   Já faz dois meses que Hermione e eu estamos namorando. Nunca vi pessoas tão fofoqueiras como os Grifinórios e os Lufa-Lufas, em menos de uma hora até os fantasmas sabia que estávamos namorando. Mas grande parte disso é porque assumimos no meio do salão comunal, até os professores ficaram curiosos de como  uma Grifinória aceitou namorar um Sonserino e pior o garoto que sempre a magoou.

    Quando me lembro daquele tempo fico um pouco triste, odeio lembrar como eu xingava e maltratava a Hermione, se alguém naquela época disse que hoje ela seria a pessoa mais importante na minha vida eu falaria que esta pessoa estava louca e a internaria.

    Desde aquela noite ando preocupado, ver a Hermione no chão toda machucada acabou comigo.

    Fui tirado de meus pensamentos por duas batidas tímidas na porta do meu quarto.

    - Entra – eu digo sem me levantar da cama. Olho para a porta e vejo Hermione entrando. – Que saudades. – continuo e a puxo para deitar-se comigo.Subo em cima dela.

   - Já está pensando coisa errada né Malfoy? – ela me perguntou com um sorrisinho malicioso.

   - Queria oque? Sou um Malfoy. – digo beijando seu pescoço.

   Ficamos nos beijando e acariciando um ao outro por um bom tempo, mais me lembrei sobre umas coisas que queria perguntar.

   - Hermione?

   - Sim? – ela estava me tentando demais com aquela boquinha linda em minha orelha.

   - Sua Memória voltou por completo? – perguntei.

   - Acho que sim, só não me lembro de coisas básicas, como meus oito anos, coisas de muito tempo que eu nem deveria lembrar mesmo. – ela me respondeu, Hermione mudou de posição se sentou na beirada da cama.

    - Você se lembra do que aconteceu na noite em que perdeu a memória? – perguntei, por mais  que eu não quisesse saber a resposta eu tinha que saber o que ela estava escondendo de mim, pois andava estranha de um tempo para cá, desde que ela se lembrou das coisas.

   Olhei para ela e percebi estava rígida.

    - Lembro-me de que Gina e Harry me chamaram para jogar uns jogos, mas eu não podia pois tinha que monitorar, também lembro que eu tinha passado a noite em seu quarto cuidando de você. – Suspirei aliviado o que não durou por muito tempo.

    - Espera me lembrei de mais coisas, como a noite que tudo aconteceu. – olhei assustado para ela.

   Meu coração começou a bater com mais força e minha respiração aumentou será que ela sabia? Tentei me convencer que não, se soubesse não estaria aqui comigo, e já teria contado pro Potter que por sua vez contaria para a Ordem.

    - Do que se lembra? – perguntei hesitando.

Pov. Hermione Granger.

  Hoje o dia tem se passado bem rápido, já era tarde as aulas tinham acabado e eu acabei de monitorar no meu turno.

   Por mais que eu esteja feliz por estar com o Draco, que sempre me faz sorrir, estou um pouco preocupada. Esses dias eu tive uma conversa com o Harry e ele disse que era melhor eu falar com o Rony, que não gostava de ver sua “irmã” e seu melhor amigo brigados, e que ainda no ano que vem teríamos que viajar juntos para encontrarmos as Horcruxes e não poderíamos estar brigados.

    Então de má vontade estou indo agora falar com o idiota do Rony, entro no salão comunal da Grifinória e o vejo sentado com Simas jogando xadrez de bruxo.

    - Rony posso falar com você – digo quando me aproximo deles. Simas me olha com medo como se fossemos acabar com a vida do outro mas assente e deixa eu e Rony sozinhos.

    - O que foi Granger? – ele me perguntou.

    - Quero que voltemos a ser amigos, você é um dos meus melhores amigos Ron, não quero ficar brigada para sempre com você. – eu digo, sim eu sentia falta dele e até tinha perdoado a traição que ele me fez mas acho que não era eu que deveria estar pedindo desculpas e sim ele, mas como eu amo o Harry não gostava de vê-lo sofrer por minha causa.

   - Não da Hermione. Você me magoou muito. – OQUE?

   - Como eu te magoei Ronald? Você se lembra que quem traiu alguém aqui foi você? – que tapado.

    - Mesmo assim, você sabe que eu te amo, e começou a namorar aquela fuinha do Malfoy. – ele queria mesmo que eu perdesse o controle.

    - Não o chame de fuinha Ron, a culpa é sua que não estamos mais namorando, foi você que me fez sofrer, e o único que me ajudou foi ele. E comecei a gostar do Draco. – respondi, sorrindo me lembrando de tudo que Draco e eu já vivemos.

   - Você está se ouvindo Hermione? Está falando que gosta dele, o filhote de comensal, comensal é. – Isso me fez ativar lembranças.

    - Cala a droga da sua boca Ronald Weasley. – eu gritei e sai de lá, fui para a ala dos monitores e ouvi que Draco estava em seu quarto. Fui até lá e bati na porta.

    - Entra. – entrei e fui até a sua cama, que logo ele me puxou e se sentou em cima de mim.

   - Já está pensando coisa errada né Malfoy? –perguntei com um sorrisinho malicioso.

   - Queria oque? Sou um Malfoy. – ele queria me deixar louca só podia, ficar beijando daquele jeito o meu pescoço.

  - Hermione?

   - Sim? - respondi. Mordendo a sua orelha.

   - Sua Memória voltou por completo? – ele me perguntou me deixando assustada ao me lembrar.

   - Acho que sim, só não me lembro de coisas básicas, como meus oito anos, coisas de muito tempo que eu nem deveria lembrar mesmo.- Não queria mesmo tocar nesse assunto, mas não podia esconder isso para sempre.Impressão minha ou Malfoy estava nervoso. - Espera me lembrei de mais coisas, como a noite que tudo aconteceu.

    - Do que se lembra? –ele me perguntou.

    Respirei fundo e olhei em seus olhos.

    - Depois de monitorar fui para o jardim dar uma ultima olhada, e vi você saindo da floresta. – Draco arregalou os olhos. – E não me pergunte o porque  mais senti vontade de entrar na floresta...

    - E o que você viu?

   Flashback on.

   Entrei em silencio na floresta e alguma coisa me levou em direção a uma campina no meio da floresta. Comecei a ouvir vozes, então me escondi atrás de uma arvore e ouvi:

    - O milorde sabe o que está fazendo. – olhei bem e vi que era a Bellatriz.Arregalei os olhos, o que eu estava fazendo aqui?E pior o que eles estavam fazendo aqui?

    - É mais seria mais fácil se o Draco fizesse a missão e não o Snape. – oque? Draco um comensal? Não podia ser, eu não queria acreditar.

    Percebi que lagrimas saiam de meus olhos.

   - É mesmo, meu sobrinho seria mais fácil, como ele é um comensal. Mas o milorde sabe o que faz. Melhor irmos antes que alguém nos veja. – Bellatriz disse e dois dos três comensais que ali estavam aparataram. Me mexi e vi que o ultimo comensal que ali estava ouviu e veio em minha direção com a varinha apontada, tentei fugir mais não deu tempo, ele me viu.

    Olhei bem para seu rosto, que me era bem familiar. Isso estava sendo bem apavorante, descubro que o garoto que eu acho que gosto é um comensal. Me lembrei quem era. Felipe um garoto que era da Sonserina,que para a casa que estava era bem legal. conversamos apenas algumas vezes, ele era um sangue puro que morava na Londres trouxa.

     - Granger? – ele parecia não acreditar que era eu.

    - Sim. – procurei minha varinha mais não achei,  que  droga tudo devia estar contra mim.

    - O que você ouviu? – ele me perguntou.

    - Nada demais.

    - O que você ouviu Hermione? – ele já não falava e sim gritava.

   - Só poucas coisas. – eu estava apavorada, não podia estar com medo eu era uma Grifinória tinha que ser corajosa.

   -  Vai ser melhor pra você. – ele disse e apontou a varinha para mim.

   Na hora achei que ia morrer, mas ele só sussurrou alguma coisa e eu desmaiei.

  Flashback off.

  Então contei tudo, ele estava vermelho, com medo de eu o julgar.

   - É verdade Draco? É verdade que você é um comensal? – ele suspirou.

   - Sim Hermione, eu sou. – meu coração se acelerou. – Mas eu tinha que fazer isso, ele iria matar a minha mãe.

   - Eu entendo Draco. – por mais que ele fosse do outro time eu sabia que gostava demais dele para deixá-lo.

   - Desde quando sabe? – ele me perguntou.

   - Me lembrei a um mês mais ou menos. – respondi.

   - Então porque ainda não contou ai Potter?

   - Porque eu te amo Draco, não agüentaria ficar longe de você – eu disse, indo o beijar.

   - Mesmo depois de tudo, mesmo sabendo que eu sou um comensal? – ele perguntou,

   - Mesmo.

   - Mas o que iremos fazer?

   - Tudo vai dar certo no final. – eu disse puxando-o para mais perto de mim.

Continua...