Dramione. - Um Casal Diferente. escrita por Isabelle Munhoz


Capítulo 19
Capítulo 18 - Briga.


Notas iniciais do capítulo

Enquanto escrevia esse cap. eu quese chorei (quase). é muito legal, e agora eu entrei no climax da história, aonde eu estava louca para chegar, Me digam depois que lerem essa cap. se eu mereço ou nao outra recomendação. Melhor eu parar de enrolar e deixar vcs lerem. Boa leitura meus anjos.



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 Pov. Hermione Granger.

  Só falta menos de três meses para acabar as aulas desse ano, o que me deixa um pouco triste, passar as férias longe do meu Draco e dos meus amigos, mas o que eu posso fazer né?A vida nem sempre é um mar de rosas como eu desejaria.

    Não contei a ninguém sobre o meu namorado, se Harry descobrisse acabaríamos brigando e ele contaria ao Dumbledore, e isso eu não posso permitir.Mas como recompensa pelo sigilo eu não quero saber nada sobre ele e sobre os comensais, só de me lembrar me dá um arrepio na nuca, não queria pensar sobre isso mais tenho medo que na batalha final tenhamos que lutar em lados oposto.

  Depois de muita discussão Rony e eu nos acertamos, ele percebeu que somos somente amigos, que não podemos ser mais do que isto. Depois de muito choro, de ambas as partes nos abraçamos e pedimos desculpas e resolvemos voltar a ser como antes, nós três juntos como o trio de ouro de Hogwarts.

  - Estou indo para a biblioteca. – eu digo logo que acaba as aulas, Harry assentiu e deixo ele sozinho.

    Não queria pensar em nada, e o único jeito que eu conseguia fazer isso era lendo.Mal vi meu namorado hoje, mas já sinto saudades. Desde que ele me confirmou minha suspeita andamos mais felizes do que nunca. Observação hoje eu amo o quadribol por ter feito o corpo de Draco perfeito como era, mais aquele ego de Malfoy é o que da mais trabalho.

     Cheguei na biblioteca e comecei a ler um livro que era bem interessante, falava sobre os animagos, como iríamos aprofundar no assunto esse ano eu tinha que estar bem informada, se não, não seria Hermione Granger a sabe-tudo.

    Não sei quanto tempo devo ter ficado ali, pois estava perdida no livro.

    - Achei você. – era o Draco.

    - E estava me procurando por quê? – perguntei antes de ele me beijar.

    Coloquei minha mão em seu peito.

    - Já é a hora do jantar e você ainda não foi para o salão comunal.

    - Já é tão tarde assim? – perguntei, nem vi o tempo passar.

    Ele foi comigo deixar o livro num corredor que eu havia pegado. Lá Draco me ajudou a colocar ele lá em cima e isso deixou a manga dele cair um pouco e mostrar a tatuagem de comensal.

    - Draco. – eu disse, pegando seu braço e tapando a marca.

   Pov. Harry Potter.

   Depois que Hermione foi para a biblioteca de novo, encontrei com Rony e ele falou para mim que Hermione e ele haviam feito as pazes, e fiquei feliz por isso. Também me disse que agora mais do que nunca achava que Luna era doida, pois a viu falando com ela mesmo, e quando perguntou o que estava fazendo ela falou que estava falando com os zonzobulos. Claro que ele saiu correndo de perto dela.

   Ficamos um bom tempo conversamos e fomos jantar, percebi que Hermione não estava lá, enquanto Rony se enchia de comida resolvi procura-lá. O primeiro lugar que me veio a metne foi a biblioteca, mais fiquei com receio, ela não passaria a tarde toda lá ou passaria?No final acabei indo para lá.

   Ao chegar lá vejo Draco e Hermione num corredor.Ele estava colocando o livro dela numa estante bem alta.Nunca pensei que o que veria a seguir iria mudar meu futuro imediato.

   A manga de sua camisa caiu um pouco e consegui ver a marca de comensal cravada em seu braço, nenhum dos dois haviam me visto, quando eu ia até eles para tirar a minha amiga do lado dele ouço.

    - Draco. – ela gritou, pelo jeito percebeu também. Mas sua reação foi bem diferente da minha.

    - O que foi amor? – ele perguntou.

    - Você não usou o feitiço para esconder a marca?Está louco quer que alguém veja? – ela perguntava desesperada.

    Não consegui acreditar o que estava havendo ali, ele era um comensal e ela sabia?Como ela sabia e não tinha feito nada?Aquela era mesmo a Hermione que eu conhecia?

    Muitas perguntas ficaram presas em minha cabeça, resolvi me esconder e ver até onde eles falavam.

    - Desculpa Hermione, esqueci. – ele disse, ela fechou a cara, pegou sua varinha e sussurrou um feitiço que não consegui ouvir, eles estavam um pouco longe de mim.

    - Já pensou se o Harry estivesse aqui?E pior se estivesse o Dumbledore? Você estaria ferrado, e eu junto por te acobertar. – ela disse, como ela não me contou. – Que Merlin não permita.

    - Desculpa. – ela acaba sorrindo e ele a beija.

   Não fiquei ali para ver eles se pegando.Muitas coisas estavam na minha cabeça.

   Como a Hermione tinha feito aquilo comigo?Como ela não me confirmou que Malfoy era um comensal?Como? Eu tinha essa idéia no começo do ano mais com tudo que aconteceu achei que era  minha imaginação.

    Desde quando a Hermione mudou de lado. Como ela saber disso e não ter contado, como ela pode nos trair.

    Fui para o quarto de Hermione para conversarmos, ela iria me ouvir. Queria mesmo saber quando ela virou uma traidora.

  Pov. Draco Malfoy.

  Depois de sairmos da biblioteca eu disse que ia monitorar, pois hoje era a minha vez de novo. Ela foi para o quarto, disse que tinha muita coisa para fazer.

   Enquanto eu estava no terceiro andar do lado direito, sim eu sei que aquela parte é proibida, mas o que eu podia fazer até a minha namorada  já foi com os amiguinhos dela por que eu ainda não tinha ido.

   Senti uma dor terrível na cabeça a mesma dor que eu sentia quando o lorde das trevas queria falar comigo.Me sentei, não conseguia ficar de pé por causa da dor e comecei a usar a oclumencia, para ele não saber nada sobre a minha Granger.

   Garoto Malfoy, soube coisas que me deixaram muito zangado sobre você.

   Não podia ser, ele não podia saber.

  Soube que está namorando a sangue-ruim da Granger. Como pode?Trair-nos assim.

  - Não trai ninguém milorde- tentei me defender.

  Não? Como não? Mas como eu sou uma pessoa bondosa te darei mais uma chance, você terá que terminar tudo com ela, mais não de um jeito fácil eu quero que você a humilhe de ante a toda escola. Quero que a faça sofrer, e vendo o sofrimento da amiga o Potter irá sofrer junto.

   - E se eu não fizer? – eu só podia estar querendo morrer por dizer isso a ele.

   Você sofrerá e muito, primeiro a verá chorar pelos queridos pais.Engoli em seco.  Depois a verá morrer na sua frente. Quer que isso aconteça Malfoy quer? Te dou no Maximo vinte quatro horas. Não se esqueça eu tenho espiões ai em Hogwarts, saberei se fez ou não o que mandei.

   Logo a dor parou e eu voltei para o terceiro andar em Hogwarts, agora eu estava apavorado, não deixaria a Hermione sofrer por causa da morte dos pais, não deixaria ela morrer. Agora teria que cumprir o que eu prometi a mim mesmo, não deixaria que aquele sonho se tornasse verdade.

   Hoje mesmo eu acabaria com ela. Mesmo que isso acabasse com o meu coração a preferia viva mais longe de mim, do que perto e morta.

  Pov. Hermione Granger. De novo.

   Fui para o meu quarto e para a minha surpresa encontro Harry lá.

   - Harry? O que faz aqui? – eu disse sorrindo, indo até ele.

   - Vim falar com Você – olhei bem para ele e vi que seus olhos estavam escuros, e tinha alguma coisa errada.

    Deixei meu material na minha escrivaninha e perguntei:

   - Algo errado Harry?

   - Sim Hermione você.

   Não entendi o que ele dizia.

   - Porque não me contou que Malfoy era um comensal Hermione? – arregalei os olhos como ele soube.

   - Você bebeu alguma coisa Harry? – perguntei, quem sabe ele estivesse bêbado e estivesse  só brincando e não soubesse de nada.

   - Não Hermione, eu vi vocês dois hoje na biblioteca. – Droga!

   - Eu posso explicar Harry. – tentei mais ele não deixou.

   - Não quero suas explicações, desde quando você sabia. – eu não podia responder. – Deixa pra lá não quero saber. Só quero saber porque você não me contou.

   Ele já estava gritando.

     - Porque eu o amo Harry, o amo. – gritei.

    Em seus olhos demonstravam raiva, ódio e nojo. Tudo que eu nunca pensei que esse olhar podia ter para mim.

    - Sei ama, ama tanto a ponto de trair o seus amigos. – ele disse, indo em direção a porta.

   - Harry espera.

   - Não Hermione, não precisa mais olhar para minha cara ouviu. – ele disse me deixando sozinha.

    Entrei em desespero, não podia ser eu não podia ter perdido o meu melhor amigo, não mesmo.Desabei em minha cama e comecei a chorar, ele logo contaria para Dumbledore e Draco estaria encrencado. Me arrumei, enxuguei minhas lagrimas e fui atrás do meu namorado para contar o que havia ocorrido.

   O encontrei no salão comunal junto com o Zabini.

  - Draco precisamos conversar. – eu disse quando cheguei ao seu lado. Ele suspirou e virou para mim.

   - Não quero conversar Granger. – ele disse, me surpreendi com o tom de hostilidade em sua voz.

   - Draco é serio. – eu disse.

   - Melhor contar logo Draco. – Zabini disse. Contar oque?

   - Granger foi tudo uma aposta. Entendeu? Só fiquei com você por causa de uma aposta. Nunca que eu iria misturar meu sangue com uma trouxa.

     E eu ficava ali com o coração destroçada por causa de Harry e agora por culpa de Malfoy e ele falava que tudo que passamos juntos foi por causa de uma aposta que ele e Zabini fizeram para mostrar que ele era o pegador geral que conseguiu ficar até com a sangue-ruim da Granger.

     - Para de mentir. – eu gritei, agora já havia feito uma platéia para nosso “espetáculo” muitos murmuravam agora está entendido. Alguns só fazia exclamações de surpresa. Não conseguia ficar mais ali.

     - Não é mentira Granger, entenda. – ele quase gritou.

    - Te odeio Draco Malfoy. – eu disse e me virei para ir embora e vi Harry me olhando como se fosse bem feito.

   Fui para a torre de astronomia. Queria ficar sozinha. Tudo em mim doía, meu ego, meu corpo, e o principal meu coração. Como pude acreditar que Malfoy me amava, como?

   Naquela hora eu queria morrer, tudo que eu fiz por ele, agora eu estava sem ninguém. Ouvi um barulho e olhei e vi Harry parado ali.

   - sabe que isso é culpa sua não é?

   - Para, acha que eu não estou sofrendo Harry. – gritei.

   - Como pode... – ele não pode terminar a frase pois Gina entrou com tudo.

   - O que está acontecendo aqui? – ela perguntou desesperada.

   - A Hermione nos traiu Gina, ela sabia que Malfoy é um comensal e não nos contou. – Harry contou tudo para Gina que  quase teve um ataque do coração que soube.

    - É mentira não é Mione? – ela me perguntou. – Ele só está imaginado coisas né?

    - Quem dera fosse isso. – Harry diz quando percebeu que eu não conseguiria responder. – Eu vi os dois hoje na biblioteca falando sobre isso.

    Mal conseguia enxergar direito por causa das lagrimas em meus olhos, olhei para Gina para ver se ela entendesse que fiz aquilo tudo por amor, mas ela só me olhava com nojo, igual ao Harry. Meu coração estava despedaçado.

    - Traidora. – Gina gritou enquanto chorava e saiu correndo de lá. Harry me olhou por uma ultima vez e foi atrás dela.

     Minha vida estava acabada, meu coração tinha se quebrado mesmo, agora todos que eu amava me odiavam. Como pude ser tão ingênua?

    Não sabia oque faria, acho que não conseguiria continuar o resto do ano  com todos me odiando.

    Resolvi fazer, podem achar que foi por impulso, mas não. Nunca havia feito nada por impulso. Fui até a sala de Dumbledore.

   - Qual é a senha? – a estatua perguntou.

   - Suco de abobora. – respondi entre as lagrimas. Por sorte ninguém me viu indo até lá.

   - Senhorita Granger o que faz aqui? E neste estado? – Dumbledore me perguntou.

   - Eu queria pedir um  favor diretor. – eu já tinha parado de chorar, mais ainda estava com uma dor imensa no coração.

   - Peça. – ele disse.

   - Eu desejo fazer as provas amanhã e voltar para a minha casa. – Dumbledore arregala os olhos com o meu pedido.

   - Sei o que aconteceu senhorita, mais não acho que o motivo para tão drásticas atitudes.

    - Não professor. Eu sinto tanta magoa e raiva que eu poderia lançar um Avada Kedrava  em qualquer que passasse no meu caminho agora, e eu não quero virar uma assassina. – eu abaixei a cabeça, pelo visto Dumbledore só sabia um parte da história.

   - Mas a senhorita provavelmente repetiria de ano, pois não sabe toda a matéria. – ele insistiu.

    - Com quem você acha que está falando diretor. – eu disse. – Sei tudo, estudei antes. E meio a calhar.

   Tenho que confessar insisti muito para ele.

   - Ok senhorita Granger, eu aceito sua decisão. – ele finalmente se rendeu. – Amanhã em vez de ir as aulas vem aqui fazer as provas, e quando acabar pode   voltar para a sua casa.

    Dei um sorriso triste.

   - Obrigado senhor. Mas não se esqueça mesmo que eu não esteja aqui eu ainda sou da Ordem, e podem me chamar quando precisar. – eu disse me levantando.

    - Sei que sim senhorita. Então até amanhã. – antes de sair eu disse.

   - Pode me fazer mais um favor. – ele assentiu. – Não conte ainda a ninguém sobre a minha decisão, não quero que ninguém saiba antes que eu já esteja bem longe.

    Não queria ninguém fazendo uma festa por isso.

   - Claro senhorita. Mas pense direito, acho que esta fazendo um grande erro. – ele me disse.

    - Estou não professor.

   - Só mais uma coisa. – ele disse. – Voltara ano que vem para cursar o sétimo ano?

   - Verei professor, pode contar que eu venho, caso mude de idéia mando uma carta avisando. – eu disse e sai da sala.

    Meu coração doía demais.

   Não queria mais saber de todos daqui, só queria ir embora e me esquecer o quão humilhada eu fui.

   Entrei em silencio no dormitório para Malfoy não acordar. E fui para meu quarto. E resolvi fazer uma carta para Rony, ele merecia isso.  O único que não estava bravo comigo ainda, fui até a minha escrivaninha, peguei um pergaminho e uma pena. Escrevi:

  Querido Ron.

 

  Sei que provavelmente estará bravo comigo como Harry e Gina.Sei que a culpa não são deles, fiz besteira, mas eu o amava não podia contar a vocês.

   Quando você ler esta carta eu provavelmente não estarei mais em Hogwarts, pedi para o professor Dumbledore para fazer as provas mais cedo e voltar para minha casa, depois de muito insistir ele concordou.

   Lagrimas cai de meus olhos ao perceber que talvez nunca mais voltemos a ser amigos, mais não posso fazer mais nada,isso passou e tentarei seguir com a minha vida, mesmo que seja longe de vocês.

   Você pode pensar que Harry e Gina só estava estressados e falaram tudo no calor do momento, mais eu sei que não.E isso eu nunca vou perdoar, eles me magoaram me julgaram sem nem mesmo me deixar explicar, e isso me deixou com um ódio crescente em mim.Principalmente depois de eu sempre estar do lado de vocês, mesmo errando eu nunca os juguei..

    Sei que você não  vai querer manter contato comigo, mas se por algum milagre querer me mande uma carta em casa e prometo responder.

   Nunca se esqueça eu te amo muito.

   Hermione  Granger.

     Chorei muito escrevendo aquela carta, a guardei e percebi que eu não era digna de estar na Grifinória, pois agora não estava sendo forte como um verdadeiro Grifinório seria. Amanhã pedirei para que o professor Dumbledore entregar ao Ron. E iria embora, e esqueceria de tudo. Do castelo, dos meus amigos e dele. Do Malfoy que tanto me fez sofrer, mas quero que eles esperem, quando voltarmos a nos encontrar serei uma nova Hermione, melhorada e pronta para atacar.

    Essa Hermione morreu de aqui em diante, ela não existe mais. Posso errar uma vez, mas não erro duas. Com os meus erros aprendo.

   E agora percebo como eu não tinha amigos aqui, que por um errinho me viram as costas, amigos da onça isso sim.Fiquei um bom tempo estudando, as vezes eu ouvia barulho no quarto ao lado e meu coração voltava a doer, me lembrei que Malfoy estava bem no quarto ao lado e que agora todos em Hogwarts devem estar falando de mim. Mas eles iria ver, para a minha sorte mesmo é que faz alguns meses que fiz dezessete anos, logo entrei para a Ordem, em casa aprenderei muitos feitiços e quando eles me verem de novo iram se surpreender, anote o que eu digo, alias penso.

    Deitei em minha cama e fiquei pensando em como de agora em diante serei uma nova pessoa.Logo adormeci.

 Continua...   


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Notas finais do capítulo

Então me contem o que eu pedi.