Never gonna be alone escrita por


Capítulo 17
Minha vida foi uma grande mentira


Notas iniciais do capítulo

Hello my loves. ♥
Aqui temos mais um cap. com graandes revelações... hahaha.



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POV Thalia

-Como pode dizer isso?

-COMO? Simples. VOCÊ NUNCA ESTÁ EM CASA, SEMPRE ESTÁ OCUPADO COM SUAS EMPRESAS E EM PATROCINAR AQUELES TIMES DE FUTEBOL RIDÍCULOS!

-É, MAS SOU QUEM PAGA SUAS ROUPINHAS DE GRIFE E FRESCURAS.

-PARE DE GRITAR COMIGO!

-FOI VOCÊ QUEM COMEÇOU A GRITAR!

-PAREM VOCÊS DOIS! - gritei mais alto que eles.

Eles se viraram para mim desacreditados. Meu pau estava com os primeiros botões da camisa desabotouados, e a gravata azul escura frouxa. Minha mãe estava com a roupa perfeita, mas haviam lágrimas portoda a sua face e mais delas escorriam de suas olhos, seu cabelo estava em um coque desfeito com fios arrepiados.

-O que está acontecendo aqui? - perguntei tentando não alterar o tom de voz.

-Fique fora disso Thalia. - minha mãe, assim como eu tentava manter a voz calma.

-Fiue fora disso? Por que ela deveria ficar fora disso Hera? ELA é a causa disso.

-Como assim? - ok, agora eu estava confusa.

-Zeus, ela não precisa...

-SIM, ELA PRECISA SABER! VOCÊ DEVERIA TER CONTADO ISSO A ELA DESDE QUE ELA NASCEU, MAS VOCÊ PREFERIU FICAR QUIETA E USUFLUIR DO MEU DINHEIRO! ALIÁS, SAIBA QUE ESSE SEU PRIVILEGIO VAI ACABAR ASSIM QUE NOS SEPARARMOS!

-Mãe. Do que ele está falando? - Zeus nem deu chance dela falar:

-ESTOU FALANDO DE VOCÊ SER FILHA DAQUELE DESPRESÍVEL DO APOLO!

-Mãe, isso é verdade?

-Sim. - ela baixo a cabça em desculpas.

-Quem é Apolo?

-Um dos socios de uma das minhas impresas. - ele me olhou como se eu fosse um bicho no seu café. - Eu deveria saber que alguém como você não seria minha filha.

-Caramba! Qual o seu problema comigo? - gritei ja irritada com as grosserias dele.

Começamos a discutir gritando, falei tudo o que sempre quis dizer a ele. Disse que ele era um machista, que sempre tinha me despresado por causa disso, e que ele era uma pessoa despresível, que eu não deveria ficar nem mais um segundo na presença de alguém que não merece a minha. Ele também falou um monte de besteiras, mas o que ma atingiu foi apenas uma das coisas que ele falou, "estou feliz po não ter uma filha como você.". Depois disso não aguentei mas nada.

-QUE SE FODA! - gritei e sai correndo daquela casa, deixando que as lágrimas lavassem minha maquiagem.

Sai do meu bairro e continuei correndo até que me deparei com o centro comercial da cidade. Centenas de pessoas andavam de um lado para o outro, rindo e conversando, com uma porção de sacolas nas mãos.

Sentei na boca de um beco vazio, sem me importar se ia sujar minha roupa, ou se aquele lugar era perigoso durante a noite. Olhei para o céu, e para minha triteza não haviam estrelas nele, o que queria dizer que ia chover. Por ue eu fui pensar na chuva? Foi só eu perceber que ia chover que grossos pingos de água começaram a cair sobre minha cabeça. As pessoas se dispersaram rapidamente, deixando a rua calma, ou tão calma quanto o centro de Nova Iorque poderia ser.

Maravilha, agora minha maquiagem estava completamente borrada, me fazendo parecer uma zumbi, minha roupa estava enxarcada, e minha chapinha já era. Mas nada disso estava me importando agora, o que estava me importando era que toda a minha vida tinha sido uma mentira.

Como Zeus podia não ser meu pai? Nós eramos parecidos. Olhos azuis, gênio forte. E quem era Apolo? Se eu era sua filha, ele deveria ter me procurado antes. Espera, ele sabia ue eu era sua filha? Ah! Minha cabeça ta a mil!

Eu na minha, quando um jaguar preto para violentamente ao meu lado, e joga toda a água de uma possa em mim!

-Ah! Desgraçado, sem noção! Você jogou lama em mim! Vai toma no c*! - O motorista desceu do carro sorrindo marotamente. Não pude prestar muia atenção nos seus traços, pois ele usava um óculos aviador e um gorro preto, estes cobriam seu rosto de uma maneira esrilosa e maviosa ao mesmo tempo.

-Foi mal aí. - disse le rindo.

-Qual o seu problema? Sou palhaça pra ficar rindo sem motivo? - não me leve a mal. Se você visse seu mundo desmoronar, e depois um cara desconhecido viesse e jogasse lama em você, e depois ainda ficasse rindo da sua cara, não teria paciencia com ele.

Ignorei aquela pessoa medonha vestida de preto e voltei a me sentar raivosamente na calçada, como uma mendiga.

-Thalia, está com algum problema? - ele se sentou ao meu lado.

-Como sabe meu nome? - me virei para encará-lo, e me deparei com o cara sem o gorro e o óculos. O garoto tinha olhos e cabelos negros, e feições muito conhecidas. - Nico? O ue está fazendo aqui?

-O que você está fazendo aqui? Ta chovendo, e não é bom ficar andando por becos durante a noite. - ele me observou de uma maneira amigavel. - O que aconteceu Tha? - ele levantou meu queixo delicadamente, me fando encará-lo. - Tem alguma coisa a ver com você sair correndo da casa do Percy?

-Tem. - falei. As palavras de meus pais voltavam a minha cabeça me fazendo chorar. Nico me abraçou fortemente, me confortando. Quando finalmente consegui recuperar o fôlego ele falou:

-Se quiser pode me contar. - dei meu melhor sorriso.

-Quando cheguei em casameus pais estavam brigando, e acabei entrando nessa discussão. No meio deladescubri que eu era o motivo daquela briga, descobri que não sou filha de Zeus. - sia expressão foi de tal surpresa que ele nem precisou dizer nada. - Eu sei, é estranho. Minha vida toda acreditei numa mentira, minha mãe nunca teve coragem de me dizer a verdade. - suspirei pesadamente. Nico passou o braço pelos meus ombros me aconchegando em seu peito.

-Vai passar. - ele sussurrou.

A chuva caía cada vez mais forte, e Nico e eu ficamos lá sentados na calçada. Ambos estavamos completamente molhados pela chuva, mas parecia que ele não estava ligando pra isso.

***

As lojas fechavam, e agora toda aquela tempestade tinha virado apenas uma fina garoa. Nico e eu tinhamos conversado um pouco, e confesso que ele foi um grande amigo. Tinha ouvido todo o meu deabafo e depois me confortara de tal maneira que me fez sentir segura.

-Acho melhor irmos, as lojas ja eestão até fechando.

-Tem razão. - tentei sorrir sem muito sucesso. Ele se levantou estendendo amão para mim, e m seguida abrindo a porta do carro.

-Senhorita. - apontou para dentro do carro como aqueles caras de filmes antigos.

-Não se importa em sujar seu carro?

-Quando se trata de você, não.

-Você é um ótimo ator Nico di Ângelo.

-Obrigado. - ele deu a volta no carro e entrou no banco do motorista. - Onde te deixo?

-Não fasso ideia.

-Pode ficar na minha casa se quiser. - por incrível que pareça não tinha nenhum sinal de segundas intenções na sua voz, ou expressão. Ele falava sério O.o.

-Acho melhor não.

-Ah, qual é? Somos primos.

-Não mais. Esqueceu que eramos primos por parte de pai? Já que não sou filha de Zeus, não sou sua prima.

-Ok, se você não ta interessada na minha companhia... - ele fez cara de gatinho do Cherek abandonado. Oh meu Deus que coisa mais fofa! *-*

-Me deixa na casa do Percy de uma vez. - falei.

-Mas ele também não é seu primo, então.

-To indo lá por causa da Annabeth, não por causa do Percy. - revirei os olhos.

-Ta bom. - ele acelerou e poucos minutos depois estavamos na frente do grande portão de madeira.

-Obrigada. - ia descendo quando Nico segurou meu pulso.

-De nada, e... ligue se precisar.

-Claro, e valeu por me ouvir.

-Boa noite. - acenei, logo em seguida o carro preto sumiu ao longe.

Touei a campainha e Annie abriu logo depois. Entrei, me deparando com minha amiga me esperando na sala de estar.

-Thalia, o que aconteceu com você? - acho que ela estava se refirindo a roupas sujas e molhadas, rosto manchado de preto e cabelo cheirando cahorro molhado.

-É uma longa história, posso passar a noite aqui?

-Claro! Vamos subir, você toma um banho enqaunto eu arrumo roupas limpas.

-Obrigada.

***

Tinha contado tudo a Annabeth, e agora estava deitada no cochonete tentando dormir, o que ia ser uma missão difícil. A garota na cama já tinha dormido a um tempo, então, o jeito era fechar os olhos e deixar que meus pensamentos vagassem, apesar de eu saber onde eles iriam parar.

POV Perseu

Acordei umas dez da manhã, tomei um banho gelado rápido. Vesti uma calça jeans escura, camiseta azul-marinha e tênis. Peguei minha mochila e joguei algumas coisas la dentro. Desci as escadas rapidamente.

Na cozinha estavam Annabeth e Thalia, ignorei a presença das duas, peguei a caixinha de leite e bebi o que restava dele.

-Ai que nojo Perseu, para de bebe o leite direto da caixa. - Annabeth falou de seu lugar. Lancei-lhe um olhar que dizia "fica na tua", acho que ela entendeu porque ficou quieta.

Sai da cozinha indo em dreção da sala de jogos. Jogava sinuca sozinho enquanto pensava em meus últimos dias.

Dois dias atrás tinha sido a famosa festa de Annabeth, ou seja, hoje era uma quinta feira, e bom, quando saí da festa tinha ido para um dos cassinos da rede de meu pai. Tenho ue confessar ue perdi uma boa grana lá, mas depois meu pai oderia resolver isso. Tinha bebido um puco, dançado e ficado com algumas garotas que nem me lembro dos rostos. Quando cheguei em casa tinha um cara parado na porta carregando Annabeth nos braços.

Naquela hora eu tive uma vontade imensa de perguntar o que tinha acontecido com ela, mas consegui fingir que não estava nem aí. Depois meus amigos, Annie e esse cara sairam pra jantar e nem lembraram de mim. Vê se eu posso com isso, é só chegar um cara diferente que todo mundo te esquece.

Velho, vou ser sincero, eu odeio o mundo. Eu estava falando sério quando disse que estava apaixonado pela Annabeth, mas ela simplesmente estava brincando comigo pra se vingar da Rachel por motivos inúteis. Me surpreendo com a falta de consideração com os meus sentimentos.

Mas agora eu tinha decidido que não ia mais ouvir o ue eu sentia, e sim o que minha cabeça dizia. Ok, minha cabeça não diz coisas muito úteis, mas era melhor que meu coração. Resumindo, eu nunca mais ia amar ninguém, ia virar um cara frio, ia fazer o que bem entendesse. Acho que acabei de resumir meus últimos dois dias.

-Percy, posso falar com você? - Annabeth entrou na sala. Encarei a garota com uma expressão fria.

-Não estou afim de falar com você.

-É sobre a Thalia. - tentou ela.

-Não quero saber da vida dela.

-Ela está com problemas. - Annabeth fez uma cara preocupada.

-Annabeth ainda não percebeu que não quero mais ouvir a sua voz.

-Desculpa aí, não queria incomodar. - disse ela irritada.

Ela fechou a porta com uma força desnecessária. Joguei o taco no chão e soquei a mesa fazendo as bolinhas rolarem para as cestas e fazendo um estrondo.

-Annabeth. - falei para mim mesmo. - Além de me enganar na cara de pau, ainda quer que fique tudo bem. Que ótimo agora estou falando sozinho. - Acho que precisa de tratamento psicológico. Fica na tua consciencia, to com raiva de você também.

POV Annabeth

Fechei a porta da sala de jogos com uma força desnecessária e fui em direção a sala.

-Ele foi um grosso. - falei irritada me jogando no sofá.

-O que você foi falar com ele? - Thalia perguntou do sofá onde estava deitada.

-Fui falar do que aconteceu com você, achei que ele deveria saber, e também queria saber como ele estava depois do que aconteceu.

-Acho que ele ta meio bravo.

-Sério Thalia? - perguntei irônica.

Ficamos na sala conversando, e descobri que Thalia pretendia procurar por esse tal Apolo, o que eu apoiei. Porque, se fosse comigo eu gostaria de conhecê-lo. A campainha tocou e fui atender. Nico estava parado nela vestido todo de preto, como sempre.

-Oi Annie. - ele me deu um beijo na bochecha e entrou.

-Oi. - falei fechando a porta e voltando pro meu sofá.

-E aí Thalia? tudo bem? - ele me pareceu estranhamente doce com Thalia, coisa estranha.

-Estou bem sim. - ela sorriu. Ok, isso também foi estranho.

-Que bom. - ele sentou numa poltrona. - Sabem o que eu descobri?

-O quê? - perguntei.

-Que Apolo é um médico da rede pública. E posso levar vocês lá agora mesmo.

-Está falando sério Di Ângelo? - Thalia arregalou os olhos. - Mas meu pai disse que ele era um dos seus socios.

-Só porquê ele é médico não quer dizer que não possa ter ações nas empresas de seu pai.

-Também acho. - concordei.

-Então vamos. - Thalia pegou a mochila e se levantou do sofá disposta. - Você vem? - ele se virou para mim.

-Se você quiser.

-Claro que eu quero.

Fomos no carro de Nico até um grande hospital no lado norte da cidade. Não havia muitas pessoas, então logo podemos falar com a mocinha no balcão. Ela disse que o Dr. Apolo estava de plantão no pronto socorro, e que poderiamos esperar para nos consultar com ele.

Ok, nenhum de nós precisava de consulta, mas foi o que precisamos dizer pra poder falar com ele. Nos sentamos nas cadeiras de plástico da sala de espera, e uns vinte minutos depois a mocinha nos deixou entrar. Ela nos conduziu por um longo corredor e entramos em uma pequena sala. Nela tinha uma escrivaninha de madeira com uma poltrona branca, ao lado uma estante de aço com alguns aparelhos médicos.

Sentado na cadeira tinha um homem muito bonito. Ele aparentava certa de trinta anos, tinha cabelos cor de areia, olhos azuis, era alto e apresentava um largo e simpático sorriso.

-Bom dia crianças. - disse ele. A mocinha saiu fechando a porta e nos deixando sozinhos com o doutor/pai da Thalia.

-Bom dia senhor. - disse Nico estendendo a mão a ele. - Eu sou Nico, e essa são Thalia e Annabeth. - ele apontou para cada uma de nós.

-Muito prazer, eu sou Apolo. Qual de vocês está doente?

-Na verdade ninguém. - falei meio tímida. - É que precisavamos conversar com o senhor.

-Senten-se. - ele apontou para as cadeiras na frente da mesa. Nos sentamos e ele ficou nos encarando curiosamente. - Sobre o que exatamente querem falar?

 Continua...


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Notas finais do capítulo

O ue acharam? Acham legal a Thalia ser filha de Apolo?
Sei lá se vocês vão gostar, mas achei ela ja tinha sofrido de mais com aquele pai chatéeerrimo.
Preciso de uma opinião de você!!!
O que acham de Apolo ser pai do Brad??? Vai ficar muito enrolado???
Acho que logo vou ter que fazer uma árvore genealógica. Hahaha.
Até mais...