Never gonna be alone escrita por


Capítulo 18
Ele tá falando com você?!?!


Notas iniciais do capítulo

Hello pessoas lindosas!!!
Vou falar uma coisa, não duas.
1) To muuuito feliz com os revies!!! Amo vocês demais!!!
2)To de luto porque uma certa autora (JuliaDiÂngelo) vai excluir a fic PER-FEI-TA dela. Snif, snif. Eu vou superar... espero.
Agora vocês podem ler!!!



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POV Jason
Estava na escola. É, eu sei que estavamos de férias, mas a escola ainda estava aberta pra quem ficou de recuperação, e eu também sei que você deve estar se perguntando por quê eu não estava lá fazendo recuperação, simples, eu tinha boas fontes de cola.
Mas eu estava na escola porque precisava de um lugar calmo pra pensar. Ja era manhã de quinta-feira, e meus pais tinham brigado ontem por um bom tempo. Hoje de manhã Zeus saiu de casa apressado pra procurar um advogado pra se divorciar da minha mãe.
Estava sentado na arquibancada do campo de futebol. Tantas vezes meus pais estiveram ali para me ver jogar, e ver Thalia torcendo. Agora estava acontecedo o que nós sempre soubemos que ia acontecer, porque afinal, uma hora sempre a mascara cai. E agora nossa marcara de família perfeita estava caindo.
Fiquei observando alguns alunos passarem pelo pátio indo para a primeira aula, pois a sineta tinha tocado. Lógico que eu não ia entrar na aula, só queria ficar ali. Aquele lugar me fazia bem, me lembrava de tempos bons. Até da minha infancia, quando meu pai e trazia aqui e me dizia que um dia eu seria o jogador de futebol mais importante do time dessa escola, e isso aconteceu, mas agora meu pai não está mais aqui pra me ajudar a sonhar mais alto.
Uma garota de cabelos louros se sentou ao meu lado, e ficou me observando delicadamente. O vento batia em seu rosto fazendo seus cabelos dourados voarem.
-Oi. - falei.
-Oi. - ela sorriu levemente. - Por que está aqui sozinho?
-Precisava pensar nas coisas, esse lugar me ajuda nisso.
-Aposto que é jogador de futebol.
-Como sabe?
-Só pode ser, pro camo te ajudar a pensar.
-Tem razão, é estranho mesmo.
-Você é o Percy ou o Jason?
-O Jason. Por quê?
-Sabia que você era primo do Nico, só não sabia qual deles.
-Já ficou com ele? - eu sabia que sim.
-Infelizmente, mas não quero falar disso agora. A propósito, eu sou Calipso Kimbler. - ela estendeu a mão.
-Jason Grace.

POV Thalia
Estavamos na sala do Dr. Apolo, era muito estranho saber que estava frente a frente com meu "pai". Sei lá era estranha olhar para outro cara e dizer "esse é meu pai". Sério é muito estranho.
-Sentem-se. - ele ficou nos encarando curiosamente por um momento. - Então, do que querem falar comigo?
-Bom. - comecei. - Você conhece Zeus Grace? - perguntei cautelosa.
-Ah, sim. - ele pareceu meio desconfortável. - Tenho algumas ações em uma de suas empresas, mas tivemos uns desentendimentos e estou pensando em desfazer nossa sociedade.
-Então, eu sou filha de Hera, esposa dele. - falei ignorando o fato deles estarem se separando.
-A sim, você deve ser Thalia. - ele ficou um pouco mais nervoso. Olhei para Annabeth e Nico que permaneciam calados.
-Nico, vamos dar uma volta. - Annie pegou Nico pelo braço e arrastou ele pra fora.
-Então, ah, Thalia, o que quer falar comigo?
-Eu sei que Zeus não é meu pai.
-Eles te contaram? - ele abriu um sorriso enorme. - Finalmente te contaram?
-Você sabia?
-Sempre soube, apesar de Hera dizer que você era filha de Zeus, eu sempre me vi em você, só que numa versão feminina claro. - sorri ficando mais a vontade.
-Então, você sabe que sou sua filha? Por que nunca me disse nada?
-Hera me pediu para nunca falar nada. Ela é encantadora, apesar de ter uma vontade imensa de te conhecer, mesmo como um amigo, ela sempre quis que eu ficasse longo, pra não correr o risco de escapar alguma coisa.
-Você é tão diferente de Zeus. - falei sorrindo largamente.
Apolo se levantou de sua pomposa cadeira e foi até, me deu um abraço apertado e um beijo na testa.
-Eu moro nesse enderesso, me procure se quiser. Porque...sabe, agora estu atendendo os pacientes do pronto socorro. Me desculpe por não poder estar com você todos esse dezesseis anos. - ele me estendeu um cartãozinho.
-Eu vou rpocurar. - falei ainda sorrinso bobamente. - Tchau.
-Tchau... - acenei e sai da sala me sentindo muito mais leve.
Aquels duas criaturas estavam paradas ao lado da porta conversando, e quando cheguei se instalou um silêncio que queria dizer "vai conta o que aconteceu". Sorri largamente, e só isso já disse tudo. Annabeth deu um gritinho abafado e me abraçou. Nico sorriou satisfeitamente, seus olhos estavam estramente felizes. Quando Annie me largou ele me deu um breve abraço. Saimos do hospital enquanto eu contava tudo o que ele tinha falado.
 ***
Hoje, quinta-feira, eu ia a casa de Apolo a noite. De manhã tinha ido até o hospital conhecê-lo, e confesso que ele é um cara muito legal, ele sabia que eu era sua filha, só não me procurou, nem me contou porque Hera o pediu isso. Eu estava na casa de Annie agora, durante o dia aproveitei que meus pais não estavam em casa e peguei uma mala de roupas lá. Minha amiga me deixara ficar ali por um tempo, pelo menos até as coisas se ajeitarem. Tomei um banho na suíte do quarto de hóspedes, sequei meus cabelos e passei a prancha. Eram sete e meia, então já me troquei para estar as oito no apartamento de Apolo. http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo/set?id=39275435 Sai do quarto e desci para a sala de estar, Annie estava lá lendo um grosso livro de capa beje. -Já vai? - ela levantou os olhos para mim. -Já, combinei de estar lá as oito. -Boa sorte! - Annie cruzou os dedos. -Valeu. - Ajeitei meu casaco, peguei a chave do meu porche e saí. Estacionei em frente ao prédio indicado no cartão. No saguão havia um balcão de madeira escura, sofás com cores claras e um elevador panorâmico. Do elevador fui subindo até o décimo segundo andar, lá de cima eu via toda Nova Iorque. Ela estava iluminada pelas luzes dos postes já acesos. As portas abriram e procurei o apartamento 1046. Toquei a campainha. -Olá! - Apolo atendeu a porta sorridente. -Oi! - acenei meio desconcertada. -Vamos entrar. Arrumei uma coisa pra fazermos enquanto conversamos. O apartamento era bem amplo. Ao entrar havia uma sala de estar. Dois sofás preenchiam o centro, com uma raque rente a parede, esta tinha uma TV de tela plana e um aparelho de playstation (n/a não sei como escreve) ligado. Separado por um balcão estava a sala de jantar, dela saia uma porta que deveria levar a cozinha. Da sala saia um longo corredor com várias portas. -Então, sente-se. - ele estendeu a mão para um sofá branco aparentemente confortavel. -Obrigada. -Sabe jogar? - apontou para o vídeo game. -Claro, eu tive infância. -Então vamos jogar. Se prepara, eu sou o mestre supremo em... Mario Bros. -Hahaha, vou te deixar no chinelo. Pegamos os controles e começamos a jogar como duas verdadeiras crianças. Enquanto isso fomos conversando.  Descobri que Apolo tinha trinta e oito anos, era clínico geral, amava jogos, era separado de sua esposa e tinha mais dois filhos. -Perdeu play boy! - falei alegremente depois de massacrá-lo pela terceira vez. -Ok, você venceu o melhor de três. Eu reconheço, já era hora de eu ter um adversário a altura. Porque, vamos combinar, jogar contra meu filho é mais fácil que roubar doce de criança. -Quero conhecê-lo um dia. -Você vai. - ele deixou o controle sobre a mesinha de centro. - Quer pipoca com katchup? -Claro! -Então vamos preparar. - o segui até a cozinha, coloquei o pacite de pipoca que ele me entregou no microondas enquanto Apolo pegava o Katchup e uma tigela. Tim, dom, dom. Acho que isso foi a campainha. -Vou atender e volto já. Não queime nossa pipoca. - ele sorriu e foi abrir a porta. Poucos minutos depois a pipoca ficou pronta. Coloquei tudo na vazilha que estava sobre a mesa, peguei o molho e voltei para a sala. Apolo conversava com um cara muito parecido com ele, tinha cabelos cor de areia e olhos cor de mel, e suas feições eram extremamente conhecidas. Com ele havia uma garota, que eu reconheceria em qualquer lugar. Era Annabeth, e com ela Brad. O que eles estavam fazendo aqui? -Annabeth? Brad? - deixei a comida sobre a mesinha e me dirigi a eles. -Conhece eles? - Apolo franziu as sobrancelhas. -Thalia? - Brad estava confuso. - O que está fazendo na casa do meu pai? -Oh meu Deus! Vamos esclarecer tudo. - Annie piscou organizando os pensamentos. - Brad é filho de Apolo? -E eu também! - uma menina baixinha pulou nas costas de Brad. Ela tinha cabelos dourados, olhos azuis e feições brincalhonas. -Vamos entrar pessoal. - meu mais novo pai acomodou todos na sala de estar e começou a desenrolar aquela confusão. - Ah... Brad e Silena são meus filho com minha ex-mulher, Afrodite. Thalia é minha filha com Hera. Então vocês são meio-irmãos. E essa moça é... Aquela menina que foi com Thalia no hospital hoje de manhã. -Isso mesmo. Sou Annabeth Chase, miga do Brad e da Thalia. -Ah, muito prazer. -O prazer é todo meu. -Ah!!!! Tenho uma irmã!!!  ela usa roupas simplesmente IN-CRÍ-VEIS.! - a loura pulou no meu pescoço me abraçando. -É você tem. - me senti meio desconcertada com toda essa alegria. -Bom, acho que nossa humilde pipoca não vai dar pra todo mundo. O que acham de prepararmos alguma coisa? -Acho uma boa ideia. - Annabeth concordou com Apolo. -Também acho. Só deixe Thalia longe do fogão. Da última vez que ela foi cozinhar a cozinha da casa da Annie explodiu. -Engraçadinho, foi um acidente. - me defendi de meu novo irmãozão. *** POV Perseu If you are a 555 I'm 666... -Percy! - tirei os fones de ouvido para encarar a pessoa que balançava as mãos na minha cara. -Qual a tua? - perguntei meio irritado. -Ai, tá irritadinho? -É, eu acho que sim, porque não posso nem ouvir música em paz. -Foi mal, eu só queria bater um papo. -Não quero falar com você. - já ia voltando a colocar os fones. -Ei Percy, me desculpa. Eu deveria ter te contado o lance da Annie. -É, você deveria. -Me desculpa. -Ok. - batemos as mãos, como faziamos antes. - O que queria falar? -Ah, é sobre a Thalia. -Thalia? - boiei legal. -Você não ta sabendo do que aconteceu ontem? -Não. -Então eu conto. - ele sentou folgadamente num sofá da sala de estar e começou a contar. Fiquei chocado quando soube que Thalia não era filha de Zeus. Eu nunca ia imaginar, Hera parecia tão direita e fiél. Mas fiquei feliz por sber que seu pai era gente boa, ao contrário de Zeus. -Tá, e o que você tem a ver com essa história? -Percy, você ainda não saco? Agora eu e a Thalia não somos mais primos! -Você quer ficar com ela?! Exatamente, e você vai me ajudar. -Como? -Vai falar com ela. -Eu não falo mais com ela, então sugiro que peça ajuda a Annabeth. Por que não pensei nisso antes? Oh, você é um gênio. Mentira, você falo o óbvio. -Valeu por aumentar meu ego. - disse irônico. -Onde a Annie tá? - meu protesto foi totalmente ignorado. -Saiu com o policial. - falei com desgosto. -Então eu vou esperar. - Nico abriu um largo sorriso, apoiou a cabeça nas mãos entrelaçadas e esticou as pernas. -Ta bom. - *** POV Annabeth -Volte sempre! - Apolo acenou da porta de seu apartamento. Brad, Silena, Thalia e eu descemos pelo elevador e fomos para o carro preto de meu amigo. -Ai gente! To muito feliz! Tenho uma irmãzinha caçula! - Silena estava dando a loca no banco da frente. -Calma Silena, se controla. E Thalia... - Brad a olhou pelo espelho. - Não deixe ela brincar de boneca com você, ela vai te vestir de rosa, de saltos, e maquiagens... Ah! É tralmatizante. -Ai Bradm não fica assim, já faz bastante tempo. -Não acredito que você já fez isso com ele!!! - arregalei os olhos.
 -Acredite, ficou uma gracinha! - Silena apertou as bochechas do irmão.
O carro parou em frente ao portão de madeira da minha nova casa. Brad desceu e abriu a porta para nós como um perfeito cavalheiro. Thalia e eu descemos, e Silena também. -Onwt. Tchau diva! - a garota loura me abraçou apertado. - Tchau maninha punk! - dessa vez abraçou Thalia. -Tchau Si. - respondemos em unissono. -Tchau Tha. - Brad deu-lhe um abraço. - E Annie. - me deu um beijo estalado na bochecha. Os dois voltaram ao carro e se foram. Entrando em casa encontrei Nico e Percy comendo uma coisa estranha. Percy estava sorridente como antes, mas quando me viu fechou a cara. -O que estão comendo? - perguntei. -Não é obviu? - Nico colocou uma colher cheia daquela coisa suspeita na boca. - É nosso brigadeiro de microondas. -Hum! Dá um pouco pra mim. - Thalia roubou a colher de Nico e comeu um pouco daquele negócio. Pouco depois ela fez uma cara estranha. - Ah! Minha boca! Que coisa horrível, é uma ofensa aos brigadeiros! -Não reclama, não. Porque pelo menos nós cozinhamos alguma coisa sem colocar a vida dos outros em perigo. - o garoto pegou sua colher de volta e continuou comendo. Perseu revirou os olhos e subiu pro seu quarto com o iPOD. -Tchau Nico, a gente se vê outro dia. -Tchau Pers. - quando ouvimos uma porta fechando me apressei em perguntar: -Ele tá falando com você?!?! -É, fui desculpado antes que você, morra de inveja! - ele disse isso como uma criança. -Hum. - levantei uma sobrancelha. - Afinal, o que tá fazendo aqui? -An... Queria falar com você... - ele fez uma cara fofa. -Já entendi, to subindo. - Thalia subiua as escadas. -Pode falar agora. - me sentei no sofá o observando, porém, ele continuou em pé. -Bom, você já sabe que com toda essa história de Hera e Apolo eu não sou mais primo da Thalia. -Você quer ficar com ela? -Tá tão óbvio assim?!?! -Sempre ficou muito transparente que você é afim da Thalia, só ela que não ve isso. -Ok, então vamos direto ao ponto. Quero sua ajuda. -Por quê? Você nunca precisou de ajuda pra essas coisas. -Annie, estamos falando de Thalia Grace. -Ah entendi, mas você não vai só ficar com ela e se mandar né? -Claro que não. - senti que ele estava sendo sincero. -E o que eu ganho com isso? -Ja tem um Tablet? -Não. - estreitei os olhos interessada. -Eu te dou um. -Fechado. - dei uma piscadela. -Já vou indo então. Tchau Annie, obrigado. -De nada. - Nico me deu um beijo na bochecha e saiu. Subi as escadas saltitante, afinal eu ficaria super feliz com Nico e Thalia juntos, eles são uns fofos.

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Notas finais do capítulo

Hum... o que vocês acham?
Gostaram? Espero que sim!
Se estiver confuso as ligações parentescas aí, é me falar que eu esclaresso.
BeijOOOOoooo....
;p