Two Is Better Than One. escrita por dream5life


Capítulo 2
Chapter one - Back to the beginning.




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48 horas antes.  

- Nós achamos que você matou Debbie Marlin porque ela rejeitou você... E Michael Clark pagou o preço. – Falou Brass.
- Obrigado pelo seu tempo e suas teorias... Mas você mesmo disse vocês não tem um caso! Doutor... – Disse o advogado levantando-se da cadeira.

- É triste, não é, doutor? ... Caras como nós... – Falou Grissom. - Homens de meia idade que permitiram que o seu trabalho consumisse as suas vidas. A única hora que tocamos outras pessoas é quando estamos usando nossas luvas de látex. Acordamos um dia e nos damos conta de que para 50 anos não vivemos nada... Mas então, de repente... temos uma segunda chance. Alguém jovem e linda aparece. Alguém... que poderíamos nos importar! Ela nos oferece uma nova vida com ela... Mas nós temos uma grande decisão para fazer, certo?
Porque nós temos que arriscar tudo que trabalhamos para poder tê-la. Eu não poderia fazer isso! Mas você fez...  Você arriscou tudo! E ela te mostrou uma vida maravilhosa, não mostrou? Então, ela tirou isso e deu a outra pessoa... e você estava perdido! Então você tirou a vida dela... Você matou os dois e agora você não tem nada!

- Eu ainda estou aqui! – Falou o doutor incrivelmente transtornado.
- Está?

Grissom caminhava em direção ao estacionamento do laboratório apesar do ocorrido anteriormente era um dia normal e cansativo de trabalho, o turno havia acabado muito tarde, já era quase dezesseis horas.  Os olhos de Grissom estavam vermelhos as olheiras estavam marcantes no seu belo rosto, pois trabalhou três turnos seguidos, ele estava tão cansado que não havia espaço para tantos pensamentos confusos nos quais o perseguia tanto.

Porem algo lhe impediu que ele adentrasse no carro e seguir para sua casa, era o mesmo motivo no qual ele perdeu noites a mais noites de sono.

Sara Sidle sua subordinada, sua amante nos seus sonhos mais profundos e discretos, seu amor nos seus pensamentos mais singelos, mas Grissom viu que ela não estava em seus melhores dias, ela estava no sentada no chão, suas costas estavam encostadas no seu carro, estava com as mãos envoltas das suas pernas, sua cabeça estavam debruçadas nos seus joelhos.

- Hãm... Sara... – Grissom chegou discretamente para não assusta-la, mas foi em vão a perita se assusta e levanta a cabeça bruscamente.

- Griss... É você. – Disse Sara com o tom sereno e meio fraco.

- O que foi? – Perguntou Grissom preocupado.

- Hãm... Nada...  – Sara se levanta rapidamente e tenta abrir seu carro, porem se esqueceu que não apertou o alarme do carro com  fez um barulho irritante. – Droga... – Sara tentou procurar as chaves dentro dos bolsos e não encontrava de maneira nenhuma fazendo a morena ficar apavorada com o barulho do alarme.

- Esta aqui. – Grissom notou que chave estava no chão e logo apertou o alarme fazendo tudo ficar em silencio novamente.

- Obrigada. - Sara tentou pegar a chave na mão de Grissom porem ele se afastou. – Grissom o que você esta fazendo aqui? – Perguntou Sara aumentando o tom de voz.

- Estou preocupado com você Sara. – Falou Grissom serio.

- Não preciso das suas preocupações, me da à chave quero ir para casa.

- Não vou deixar você sair deste jeito, você estar fria, seu rosto estar tão....

- Eu estou cansada esse e o problema. – Sara consegue pegar a chave na mão de Grissom e logo entra no seu caro.

- Não vou deixar você ir embora assim. –  Na hora que Sara ia fechando a porta do carro Grissom não a permitiu.

- O que você quer ? – Perguntou Sara seria. – Não basta tudo o que você já fez?

- Sara...

- Estou preocupado.

- Já fez seu trabalho como chefe agora já pode ir.

- Não estou aqui como seu chefe.

- Suas palavras coroem, me machucam. – Disse Sara. - Temos que escolher o que e o melhor para nós, você escolheu. Eu estou cansada de insistir isso não depende só de mim. – Sara falou com pesar. - E como você enfiasse espinhos no meu coração.

- Eu sinto muito por tudo.

- Quando você disse aquelas palavras você sabia que eu estava lá ? – Perguntou Sara.

- Sim ou não. – Respondeu Grissom.

- Eu queria muito que tudo acabasse como um conto de feliz, mas infelizmente isso não é uma historia na qual podemos voltar atrás, isto se chama realidade que por mais dura e cruel que possa parecer agente tem que aceitar.

Grissom permaneceu calado, Sara ficava o encarando.

- E...Eu não posso mais viver assim. – Disse Sara entrando no carro e dando partida.

 (...)

Grissom foi para seu carro calado, não podia simplesmente ir atrás de Sara ou podia ?

Algo interrompeu o silencio, como sempre o celular de Grissom tocou.

- Grissom. – Atendeu.

Quero que cubra um caso fora de Vegas. – Falou Ecklie.

- Ecklie, mas eu não posso.  – Grissom falava ao telefone friamente.

- Vou ligar para Sidle avisando para ela ir sozinha então.

– Estou indo. – Desligou o telefone.

- Grissom? – Falava Sara ao telefone.

- Sim. – Respondeu Grissom com tom de cansado.

- Que horas nós vamos para cobrir o caso? – Perguntou  a  morena com a voz mais diferente.

- Daqui uma meia hora, pode ser? – Perguntou Gil.

- Estarei esperando.

(...)

- Acho que fui sevara demais. – Pensou Sara.

Aquelas palavras não saiam da minha cabeça, deste que nós nos conhecemos, pensei que algo podia dar certo, mas mesmo sendo pessimista a falar para ele que desistir eu ainda tinha alguma esperança.

- Vamos?- Chamou a morena mais animada, Grissom levou um susto, pois estava tão distraído que nem havia prestado atenção que Sara olhava para ele.  

- Vamos. – Sorriu Grissom meio distraído

- Qual é o caso?- Perguntou Sara que estava se adentrando no carro.

- Dois jovens mortos em um bar. – Disse Grissom.

- Não deve se tão difícil.

- Espero que não seja, mas é meio distante de Vegas. – Falou Grissom desanimado.

- Não tem problema, vamos acabar com isto logo? – Perguntou Sara dando um belo sorriso.

- Estaremos lá daqui umas três horas. – Disse Grissom - Melhorou? – Perguntou Grissom dando a partida no carro.

- Melhorei, minha pressão caiu, acho que desiquilibrei apenas isso. – Disse Sara um pouco mais animada.

- Fiquei preocupado. – Falou Grissom para o espanto da morena.

- Não fique. – Respondeu Sara.

O caminho seguiu tranquilo nas ultimas duas horas, ninguém pronunciava uma única palavra apenas trocavam alguns flertes.

- Grissom quer parar para tomar café? – Perguntou Sara vindo que Grissom estava quase dormindo ao volante.

- Seria formidável. – Deu um tímido sorriso.

Eles pararam em uma pequena lanchonete não tinha ao menos um carro.

- Dois cafés, por favor. – Disse Sara á balconista.

- Levo na mesa para vocês, só um momento.

(...)

- Aqui está. – Falou a balconista, que já se retirada.

- Obrigado.

- Grissom... Queria pedir desculpas por hoje mais cedo estava meio exaltada, - Falou Sara meio receosa.

- Hãm... Você não tem que me pedir desculpas, se a nossa situação chego até esse ponto a culpa é de nós dois. – Falou Grissom para a surpresa de Sara. 


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Notas finais do capítulo

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