Nathan Traveller e a Ilha dos Sonhos escrita por warick, AnandaArmstrong


Capítulo 30
Encontrando uma velha “amiga”.


Notas iniciais do capítulo

Como prometido antes do dia 20



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Capitulo 30 – encontrando uma velha “amiga”.

Depois de me levar para casa, Akalamina me explicou tudo sobre as transformações que eu podia fazer.

Tinha 3 estágios de transformação: humano, animal e intermediário.

Humano como já diz o nome sou eu com meu corpinho lindo e sexy.

Animal é eu travestido de Fenrir, esse que desapareceu e me deixou sozinho.

E intermediário tem duas formas, a primeira eu me transformo em um lobisomem, de uns 2,5 metros de altura, pelos cinzentos, garras e dentes afiados, a segunda é eu só ganhar algumas características lupinas, como caninos maiores, as minhas unhas ficam mais afiadas e meu cabelo fica cinza. Na forma lobisomem eu perco quase todos os meus poderes elementais, só controlo os raios e a tempestade por causa do meu totem conseguir controlar isso em compensação a minha força aumenta umas 10 vezes, na outra eu consigo controlar todos os elementos e fico mais rápido que o normal, mas isso custa muita energia.

Consegui convencer, depois de horas de conversa, que seria melhor para mim que a minha loba de estimação ficasse na terra natal dela.

Ninguém deu muita importância para o meu sumiço de 2 dias, isso porque estávamos livres para treinarmos do jeito que quisermos para a formatura, era normal alguém sumisse por mais tempo ainda.

Eu mais uma vez estava no meu sofá deitado da maneira mais estranha possível, estalando os dedos e pensando no que fazer para sair do tédio. Treinar estava cansativo demais, queria fazer outra coisa, o resto do pessoal estava tirando o atraso dos treinos que não tinham feito antes, os meus amigos das turmas mais novas estavam ocupados com alguma coisa.

Parecia até que o mundo estava conspirando para o tédio reinar, eu podia chamar a Akalamina para dar uma volta de moto, esse pensamento me deu uma ideia muito maluca que eu não tinha tentado até agora, dei um sorriso, isso iria ser muito legal ou eu iria ficar muito machucado.

Fui até a estrada que ficava na frente da nossa casa, e me preparei.

Dei um salto, no meio dele me transformei em lobo e comecei a correr, a velocidade era grande, uns 70 ou 80 km/h, era muito bom correr na forma lobo, o vento no rosto, sentir as patas impulsionando para frente, ouvir tudo ao redor.

Quando achei que estava rápido o suficiente pensei em minha moto, pulei e me destransformei, se o que eu pensei desse errado a minha cara beijaria o chão, mas como sempre eu pensei certo, quando a minha moto apareceu ela estava na mesma velocidade que eu e com isso eu cai em cima dela, ri era divertido fazer isso.

Acelerei a moto e empinei ela, fiquei brincando com ela por algum tempo até que bateu uma vontade de ir para a cidade comer alguma coisa, não que eu não conseguisse o que eu quisesse em casa, que a comida aparecia por magica, mas eu preferia comer em um lugar com mais pessoas, pelo menos algum barulho, falando em barulho eu realmente precisava escutar uma musica.

http://www.vagalume.com.br/swedish-house-mafia/dont-you-worry-child-feat-john-martin-traducao.html (não sou um cara de fazer isso, mas essa musica é muito legal e eu acho que tem a haver com o que vai acontecer com o Nathan daqui para frente).

Acelerei ainda mais a moto, não importava em qual velocidade eu estava, se eu precisava treinar, ou o quer que seja. Eu estava sentindo o vento passando por mim, as arvores que ficavam do lado da estrada viravam borrões quando eu passava por elas, nada podia me impedir, nada podia me parar.

A sensação de liberdade era muito boa, parecia até que eu poderia voar para qualquer lugar que eu quisesse, podia me aventurar a ir até o final do mundo, mas como sempre a liberdade acaba e voltamos para o mundo real, eu já estava quase chegando na cidade.

Eu ainda não tinha decidido ainda onde eu iria comer, mas isso não iria ser problema era só procurar um lugar nos subúrbios da cidade, um lugar barato e aconchegante.

Passei por vários lugares, mas algo me dizia para continuar procurando.

Parei em um restaurante simples e de comida caseira, não sabia o porque dele me chamar atenção, mas como sempre eu fazia as coisas por intuição não fiquei pensando muito tempo nisso.

Estacionei do lado de um Mustang preto, ele era muito bonito, o estofamento era de couro vermelho, o interior dele era totalmente modificado, claro que fiquei babando nele por alguns minutos.

Depois de me recompor, diga-se de passagem, muito tempo depois, entrei no estabelecimento, era como eu queria barato (o buffet livre era bem barato) e aconchegante (a decoração parecia uma casa da minha dimensão), eu estava admirando o lugar até escutar uma voz feminina atrás de mim.

- Nathan?

Me virei e vi uma loira de olhos verdes, esse olhos que eu sabia que enfeitiçaram muitos homens, que caíram no seu encanto e foram chutados longe quando tentaram dar cantadas.

- Érica? Nossa que coincidência... Aquele Mustang lá fora é teu?

Ela começou a rir.

- Não te disse que antes de qualquer coisa ele iria perguntar isso? – perguntou para uma garota que estava sentada na cadeira do lado.

A garota que eu não tinha visto antes era da minha idade, cabelos castanhos quase ruivos e estranhamente tinha os olhos quase na mesma tonalidade que a Érica.

- Nathan essa aqui é a Marin, a minha prima, Marin esse é o Nathan, aquele maluco que foi o primeiro recruta que eu trouxe.

- Maluco não, prefiro aquele cara muito bonito que não bate bem das ideias, você sabe que tem que amansar a fera antes de dar um esculacho. – falei brincando.

- Só ele mesmo para se chamar de idiota. – falou Éica rindo.

A Marin desde o começo da nossa conversa estava com uma cara emburrada, parecia que eu atrapalhei alguma coisa importante.

Estendi a mão para ela e ela apertou, quando as nossas mãos se tocaram aconteceu alguma coisa na minha mente, como se uma represa se quebrasse e o que a represa guardava eram memórias, a ultima coisa que eu consegui ver foi a Marin com os olhos arregalados.

Espadas, ondas gigantescas vindo na minha direção, fogo, explosões, arvores aparecendo de lugar nenhum, pessoas no chão, pessoas vestidas de preto.

Eu estava no ginásio do meu antigo colégio, todos que tinham a minha idade estavam jogados no chão, tinha varias pessoas vestidas de preto com armas de fogo e espadas, pela energia delas eram viajantes.

Eu estava no meio do ginásio lutando contra uma garota. Consegui irritar ela e com isso derrubei ela com uma rasteira.

Duas pessoas apareceram do meu lado falaram alguma coisa e uma delas me atravessou com uma espada.

Uma explosão aconteceu, comigo como o centro dela, as pessoas de preto começaram a lançar magias de agua em mim, mas elas não me atingiram por causa do calor do meu corpo e por inconscientemente refletir elas. Eles tentaram de novo, dessa vez eu não consegui devolver os ataques, a minha proteção de fogo deu conta das magias de agua, com isso o fogo que tinha ao meu redor diminuiu consideravelmente.

Vendo que a minha proteção estava muito baixa os viajantes se posicionaram ao meu redor e começaram a fazer uma magia de selamento. Meu corpo reagiu a essas magias aprisionando eles criando arvores ao redor deles.

- Criança, o seu poder é forte demais, você tem que sela-lo – disse uma voz.

- Mas é o meu poder, é parte de mim, eu não quero fazer isso. – respondi.

- Você quer machucar os seus amigos? – olhei ao meu redor e vi que as chamas que estavam ao meu redor estavam quase pegando nos meus amigos. – Você tem que fazer o selo dos sete pontos.

- Como eu faço isso?

- Você saberá o que fazer. – disse a voz ficando cada vez mais fraca e sumindo.

Meu corpo começou a se mexer sozinho, e comecei a falar algumas palavras em uma língua antiga.

ael (agua)

tareph (terra)

mawas (ar)

flar (fogo)

thoolam (energia)

glaeu (luz)

goriar (sombras)

A cada que eu dizia um símbolo aparecia no chão, quando eu terminei de falar a ultima palavra um circulo magico se formou, um pentagrama com cada ponta dele um elemento e um símbolo de yin-yang no meio dele exatamente embaixo de mim.

- Selamento dos sete pontos.

Senti uma dor enorme nas minhas costas e apaguei.

A Marin estava com os olhos arregalados olhando para mim, eu sabia o porque disso, ela era a garota com quem eu estava lutando.

- Eu sei que sou bonito, mas ficar tão impressionada com a minha beleza é novidade para mim.

Depois que eu falei isso ela tentou disfarçar e inventar uma desculpa.

Isso foi realmente estranho.


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Notas finais do capítulo

De novo se eu tiver 2 ou mais reviews eu posto até dia 30



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