Eliza No País Das Maravilhas escrita por Avril_Gomez_108


Capítulo 19
Nihil derrota os milhos sugadores de almas


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora, mas agora é presente de Natal! Se tiver um erro depois eu corrijo, to postando super rapido, nem era para eu estar no pc agora



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POV Julie

Antes de dizer o que estava atrás de nós e porque eu tinha medo, tenho que explicar um lindo trauma de infância que aparece quase todas as noites em meus piores pesadelos. Meu pai se chama Marcelo Kemmer, tem cabelos escuros às vezes meio cor de bronze, pele corada, uma barba rala, que em minha opinião é ridícula, e um olhar de alguém que quer ler a sua alma. Ele é um grande designer gráfico, por isso passa a maior parte do tempo fazendo projetos para apresentar á seu chefe, então praticamente toda a minha infância foi ao lado de minha baba de 18 anos, Matilda. Mas eu nem ligava para isso, tinha só cinco anos.

Só que Matilda era alcoólatra e não havia contado isso na ficha que deu á meu pai quando se apresentou para o emprego. No dia que meu pai precisou viajar á negócios e chamou Matilda para cuidar de mim era a folga dela, então a baba foi pega de surpresa em pleno domingo. Ela estava completamente bêbada, o que para uma criança de cinco anos é assustador. Matilda me arrastou para a cozinha e disse que teríamos milho para o jantar, em seguida contei que não gostava muito de milho, ela se irritou e me forçou a comer. No fim acabei vomitando a droga do milho e fui me esconder no banheiro, mas Matilda foi atrás segurando uma espiga berrando para eu engolir aquilo.

Enquanto meu pai viajava, todo o dia Matilda me forçava á comer milho no café da manhã, no almoço e no jantar. Uma grande maldade porque aquela desqualificada nem colocava sal. Depois desse pequeno incidente toda a vez que eu via milho vomitava ou gritava em pânico lembrando-se da baba. Mas agora tenho que contar mais uma coisa que fará todos aí duvidar se Lia é mesmo a mais maluca do grupo: esse trauma de infância desenvolveu uma voz na minha cabeça para me ajudar nas horas difíceis. Não devem ter entendido direito, não é? Então resumindo, eu ouço uma voz na minha cabeça que discute comigo, briga comigo, me culpa e ainda me insulta.

Imagine que sua mente é uma caverna e, do nada, surge uma voz em eco que conversa com você, mas nenhuma outra pessoa o ouve. Diz se não é uma maluquice horrível? No começo eu achei que era louca e, bem, eu sou só que com o passar do tempo entendi que podia ser efeito do trauma. Agora que já tenho treze anos a voz se tornou parte de minha rotina, dei até um nome: Nihil, que significa “O nada” em Latim. Quando se é filha de Atena você quer tudo, até os nomes, certos e com um significado pratico. Mas ninguém aí quer ouvir falar mais de Nihil, ela nem é tão importante... *Se eu não sou importante por que não me expulsa de sua mente?* #Se eu pudesse te expulsaria sua chata!#. Essas eram Nihil e eu discutindo (N/A: Quando Nihil resolver falar alguma coisa a frase dela fica entre * e em itálico. Quando Julie responder para ela fica entre # e em negrito), mas agora tenho que contar o que estava realmente atrás de nós.

Um exército de espigas de milho com pernas, olhos, bocas e lanças nos encarava assustadoramente. Detalhe que fará a pessoa que riu do comentário acima se calar: eram mais de cem mil soldados amarelos com presas do tamanho de bananas e olhos prateados, todos cobertos de um liquido vermelho que podia ser ketchup ou sangue, sem falar que eram do tamanho de filhotes de elefantes.

–¿qué eres?-perguntou novamente. Na escola eu era muito boa em espanhol, por tanto sabia que ele perguntou “O que são vocês?”, mas não entendi o porquê de um milharal falar aquela língua

-Somos humanos y no quieren pelear- respondeu Annabeth, ela disse “Somos humanos e não queremos lutar”.

-Pero están en nuestra tierra y pagará el precio- tradução: “Mas estão em nossas terras e terão de pagar o preço”.

-Se trata de un peaje?- perguntou Annabeth. Tradução: “É algum pedágio?”

-¡No! Nuestro pueblo es noble para exigir algo más. Nos chupan el alma que se acercó a su cuerpo hueco y dar maldita para los scooters!- respondeu um milho á frente ameaçador. Tradução: “Não! Nosso povo é nobre de mais para exigir algo. Vamos sugar suas almas por terem se aproximado e daremos seus corpos ocos para vespas malditas!”.

-El azúcar... ¿Qué eres?- perguntou Annie dando um passo para trás. Tradução: “Sugar nossas... O que vocês são?”

- Somos un ejército de gigantes chupa-almas de maíz y servir al rey Scary. Tenemos hambre y se llevará a todos ustedes en este momento a nuestro rey, entonces, debido a la conservación de sus almas podridas están listos para ser consumidos- disse outro milho. Tradução: “Somos um exercito de milhos gigantes sugadores de almas e servimos ao rei Scary. Estamos com fome e levaremos todos vocês neste momento para nosso rei, em seguida para a devida conservação até suas almas podres estarem prontas para serem consumidas”.

- LOS TENGO!- gritaram todos ao mesmo tempo. Tradução: “PEGUEM ELES!”

Os milhos do mal correram até nós balançando suas lanças. Pousei a mão rapidamente sobre meu colar com cordão azul e um pingente de folha prata. Apertei a pequenina folha e ela se metamorfoseou em uma adaga prateada reluzente com o cabo azul marinho, seu nome é Arian, que significa Prata em galês. Eu havia ganhado Arian um pouco antes da festa do Halloween, em uma caixinha do tamanho de minha mão enviada por Hermes, se eu pudesse trocaria Nihil por Arian sem demora, sempre gostei muito mais da arma do que da irritante voz. *Bom saber que você me odeia! Só de vingança vou te dar uma dor de cabeça horrorosa* senti uma pontada de dor martelando cada vez mais #É exatamente por isso que eu te odeio#.

Cortei a cabeça de um milho que agarrava meu braço, arranquei a mão de outro, mas eram muitos atacando ao mesmo tempo e logo várias mãozinhas me levantaram do chão. Eles andaram um pouco e me jogaram bruscamente no solo, senti meus amigos caindo ao meu lado e ouvi um sussurro de Lia dizendo que a culpa era minha. Levantei a cabeça devagar e vi algo que poderia muito ser o rei daquelas criaturas, um milho gigante da extensão e gordura de uma orca assassina sentado em um trono branco, ele era preto como as trevas, tinha olhos vermelhos cintilantes e usava vestes formais violeta. Mas no alto de sua anormal cabeça havia uma coroa com ossos provavelmente de que já deveria ter sugado a alma, uma coisa muito assustadora já que eu não queria virar peça de coroa de um milho antes dos 18 anos.

-Hemos traído la cena- disse um milho. Tradução: Trouxemos o jantar.

-Pode me dizer o que está havendo?- sussurrou Lia. Quase me esqueci que nem ela nem os outros sabiam espanhol como eu e Annabeth

-Esse milho na nossa frente se chama Scary, que é assustador em latim. Ele vai mandar os milhos nos conservar em algum lugar. Ah, quase me esqueci de falar, eles vão sugar nossas almas e jogar os corpos ocos em algum tipo de vespa- esclareci

Lia não gostou nem um pouco do que ouviu, ela pareceu bem irritada em descobrir que teria a alma sugada, mas acho que eu contei de um jeito muito rude. Se bem que não tínhamos chance, estávamos em desvantagem de numero, de armas já que eles as retiraram e com meu azar iríamos nos ferrar bonito. *Você é uma pessoa muito positiva* #Pelo menos eu existo#. Não leve á mal, mas ser filha de Atena nos faz perceber as melhores oportunidades e eu não via nenhuma, Annabeth muito menos se não já teria sussurrado á todos antes que algo acontecesse com um de nós.

-Ora, o cheiro de vocês não me é conhecido. Não são daqui, né?- perguntou Scary em uma voz grave

-Fala nossa língua?- perguntou Annie

-Como líder milho falo todos os idiomas possíveis e imaginados. Mas seu modo de falar não importa muito já que sua alma logo será sugada por meus súditos- disse Scary- Todos vocês serão mantidos em uma sala de resfriamento onde não terão chance de fugir, depois cantarão uma música.

-Como é o negocio?- perguntou Lia

-Meu povo aprecia mais as almas de boa voz. Então quem cantar melhor será a primeira refeição- explicou lambendo os beiços- Sacarlos de la vista- falou aos milhos. Tradução: Tire-os da minha vista.

Novamente meus pés foram tirados do chão e carregados por pequenas mãos, eles nos largaram em uma sala escura e fecharam a porta antes que reagíssemos. Olhei as paredes marrom chocolate, o chão cinza e o teto bege, todos com tubinhos saindo de todos os lados. Achei estranho e resolvi analisá-los, com cuidado mudei de posição no chão e coloquei a mão testando o material, que parecia aço. O cano era gelado, muito gelado, não entendi bem o significado disso.

-O que são esses canos e por que estamos aqui?- perguntou Afrodite- Sou uma linda deusa aprisionada em uma sala esburacada, não permito isso!

-Julie, descobriu o que são esses tubos?-perguntou Annabeth, que também se agachava para um e o examinava

-Não e você?- ela discordou com a cabeça

-Só sei que é aço, que é gelado e que Scary quer nos conservar aqui- disse ela- Mas sinto que é preciso, mais uma coisa para completar.

Eu sentia o mesmo que ela, quer dizer, o que aquele lugar poderia ser? Uma dispensa, talvez um frigorífico. Mas não havia água ali para ser transformada em gelo. Só fiquei com medo da possibilidade de sair dos tubos veneno ou traquilizantes, mas tinha uma chance muito pequena de isso acontecer. Minha cabeça zumbia de tanto pensar, o País das Maravilhas era tão ilógico que me estressava e me atrapalhava. Tudo que eu imaginava que seria não aconteceria, na verdade, rolaria o contrario e quando eu tentava ir ao contrario para fazer acontecer o que eu queria acabava dando errado. Definitivamente na se pode tentar acompanhar a lógica do País das Maravilhas, eu poderia acabar explodindo, só Lia conseguia fazer esta proeza. *É verdade, porque eu não sou da cabeça de Lia em vez da sua?* #Se quer tanto se livrar de mim, POR QUE NÃO ME POE NA RUA E ME TROCA POR UM COELHO?#

-Eu sinto que tem grande quantidade de água em volta de nós- disse Percy de repente- E essa água esta de algum jeito mudando de forma.

Eu e Annabeth nos olhamos. O que eu havia pensado de brincadeira era a verdade.

-O que? O que vocês duas entenderam?- perguntou Pâmela

-Isso é um frigorífico e os milhos vão nos manter aqui até resolverem nos fazer cantar- explicou Annie

-Eles sabem que podemos morrer congelados?- perguntou Nico, sentado ao lado de Lia

Fiz que não com a cabeça e todos gemeram com tristeza.

-Eles não conhecem nossa espécie, acham que como são facilmente conservados em um lugar frio nós também somos assim- falei- Provavelmente em poucos minutos a temperatura vai cair.

Quase instantaneamente depois de minha frase senti um pouco de ar frio sair de todos os tubos ao mesmo tempo. Levantei e me sentei em uma parede, me aconcheguei um pouco só esperando pelo pior. Nico abraçou Lia e esta apoiou a cabeça no peito dele, vendo aquilo revirei os olhos impaciente. Nunca fui muito fã de meninos, quer dizer, eles são bonitos, mas a maioria me zoava na escola e fiquei com algum tipo de preconceito permanente. Eu até me juntaria ás caçadoras de Artemis, mas elas matam criaturas com seus arcos e querem serem privadas de todo e qualquer homem, não gosto disso. Sou vegetariana, por tanto amo animais e não seria capaz de matá-los, sem falar que eu sou amiga de muitos meninos, só não quero namorar. Enfim, não sou fã e também não gosto de ver casaizinhos se abraçando e se beijando apaixonadamente como se quisessem fazer os outros se sentirem Forever Alone.

Olhei em volta e notei a quantidade de casais presentes. Pâni se aconchegava com Travis, Annabeth com Percy (sou demais, meu cunhado é Percy Jackson! Não é qualquer um que pode falar isso), Lia com Nico (embora ainda digam que já terminaram), Clarisse e Chris, só eu, Connor, Ane e Laís não estávamos assim. Afrodite havia agarrado Rafael usando-o como lenço de tanto chorar, a deusa achava que sua vida de mil anos acabaria ali, enquanto o pobrezinho implorava com os olhos que alguém o tirasse de perto dela. De repente senti algum ser me abraçando e me pus logo preparada para empurrá-lo, quando vi que era Ane tentando me fazer de ursinho de pelúcia.

O tempo foi passando, eu ainda era um ursinho de pelúcia e não conseguia fugir porque o aperto de filha de Afrodite parecia com uma chave de braço. A sala estava cada vez mais congelada, com as paredes e o teto de cristalizando em gelo, meus dentes batiam descontrolados e correntes geladas corriam por cada veia de meu corpo. Eu tinha a impressão de não estava usando roupa alguma, pois era impossível sentir tanto frio vestida, sentir calafrios e mais calafrios.

-Tem ideia de quanto tempo estamos aqui?- perguntou Lia com uma voz tão seca que preocupou á todos, até ela mesma

-Acho que uma ou duas horas. Talvez três- respondi com um pouco de fôlego, já que ainda estava sufocada

-Espera! O seu machucado, ainda esta doendo?- perguntou Nico á Lia

Lia abaixou os olhos para sua perna e á moveu um pouco.

-Não, nem um pouco- respondeu calmamente

Nico estreitou os olhos e chegou mais perto de Lia olhando diretamente seu rosto com atenção, em seguida bufou com indignação e levantou a sobrancelha, acusativo e com uma pontada de raiva.

-Está mentindo! Deve estar doendo tanto que você não quer falar e preocupar á todos- disse o filho de Hades

Ela não falou por alguns instantes.

-Esta bem! Sim, está até latejando de tanta dor. Feliz agora?- indagou enquanto Nico tentava colocar a mão em sua perna, Lia a afastou o mais rápido possível

Ouvimos barulhos na porta, alguém a abria bruscamente. Um milho surgiu e caminhou até Lia depois a arrastou para a porta, quando todos os meus amigos e eu levantamos para protestar mais milhos apareceram brandindo suas lanças. Eles fecharam a porta rapidamente e Nico a chutou com ódio, Percy ficou dando socos nela e berrando insultos muitos ruins aos milhos. O resto de nós estava chocado por terem levado Lia sem mais nem menos, ela podia ser a primeira a ter a alma sugada e não poderíamos fazer nada para ajudar.

No final, Nico e Percy desistiram de bater na porta e escorregaram para o chão, completamente desolados. Eu também estava muito abalada, então para esquecer tudo eu comecei a pensar nas únicas coisas que me distraiam sem precisar falar nada: curiosidades sobre o mundo. *Ah não! Lá vem você com essas curiosidades inúteis que me fazem ter vontade de estar em qualquer outra mente, pode até ser a de um suricate* #Minhas curiosidades não são inúteis!#. Olhei minhas mãos e fiquei brincando de batalha de dedões enquanto lembrava curiosidades.

As formigas são equipadas com cinco narizes diferentes, cada um com uma função específica. Imaginei uma formiga com cinco narizes, um monstro completo. Um atum pode nadar até 170 km num único dia. Pensei em um super-herói metade humano metade atum mais rápido que qualquer criatura na terra. O pica-pau pode dar cem bicadas por minuto numa árvore. Lembrei do Pica Pau do desenho e de como era um dos meus favoritos, parecendo um britadeira. *Por favor, pare de pensar coisas chatas* #Me obrigue!# (N/A: Quem tem Tumblr entendeu essa).

O tempo passava e eu já estava na décima nona curiosidade, quando a porta foi aberta e Lia foi jogada por ela como um saco de batatas. Todos se levantaram e foram ajudá-la, só que a filha de Poseidon ficou em pé sozinha.

 -Eles só curaram minha perna, eu estou bem- contou ela- Scary disse que para a alma ser mais gostosa o corpo deve estar em perfeito estado, então ele mandou os milho me curarem.

Nico suspirou aliviado.

-Deuses! Pensei que iam te matar- falou colocando a mão no peito e fechando os olhos

Foi só ele falar isso e a porta foi aberta novamente, vários milhos agarraram meu braços com força e foram me arrastando enquanto eu me debatia. Só parei de tentar lutar quanto minha cabeça bateu na parede e vi a famosa bolinha preta bem diante de meus olhos, a bolinha nunca é um bom sinal. Enfim, acabamos novamente de frente para Scary, o rei milho, sem armas e congelados. *Se vocês pelo menos pudessem fazer pipoca desses caras* #É isso! Você é um gênio!# *Sei disso*

Sussurrei o mais baixo possível meu plano para Annabeth e ela repassou aos outros, tínhamos uma pequena chance, mas eu faria de tudo para não virar alma enlatada para milho (uma coisa muito irônica já que eles deviam estar em uma lata).

- Muito bem! Agora que estão devidamente conservados cantem e veremos o melhor, mas nem adianta tentar esganiçar porque os milhos tem o dom de saber quando uma voz é boa ou não- falou, rindo maquiavélico- As meninas primeiro, depois a apresentação dos homens.

Mas nós sabíamos que não teria apresentação dos homens, de acordo com o meu plano os meninos estariam prontos quando à hora chegasse. As meninas e eu nos juntamos e decidimos a música que cantaríamos, eu e Lia na maior parte da letra e as outras só no refrão.

Give it up (Brilhante Victoria) (N/A: Imaginem a Lia com a Jade e a Julie como a Cat)

Some day I'II let you in treat you right
Drive you outta your mind

(Oh...)

You never met a chick like me
Burn so bright
I'm gonna make you blind

Always want what you can't have is it so bad
If you don't get what you wanted?
Make it fell good as I whip you into shape
Yeah boy let's get started

Give it up
You can't win cause I know
Where you've been such a shame
You don't put up a fight
That's a game that we play at the end of the night
It's the same old story but you never get it right
Give it up

Come a little closer
Baby Baby

Come a little closer
Come a little closer
Baby Baby

So stop trying to walk away
No, you won't ever leave behind

No, you better believe that I'm here to say
That's right
Cause you're the shade and I'm the sunshine

Look at me boy cause I got you
Where I want you isn't so exciting?
Will it shake you when I break you?
Take the back seat boy cause now I'm driving

Give it up
You can't win cause I know
Where you've been such a shame
You don't put up a fight
That's a game that we play at the end of the night
It's the same old story but you never get it right
Give it up

(Uh...)
(Oh...)
(Eieh...)

Come a little closer
Come a little closer
Baby Baby
Come a little closer
Come a little closer
Baby Baby

Come a little closer
Come a little closer
Baby
Yeah you are my baby
and I'll make you crazy tonight

Look at me boy cause I got you
Where I want you isn't so exciting?
Will it shake you when I break you?
Take the back seat boy cause now I'm driving

Give it up
You can't win cause I know
Where you've been such a shame
You don't put up a fight
That's a game that we play at the end of the night
It's the same old story but you never get it right
Give it up

(Oh...)

Assim que a música terminou todo o exército de milhos aplaudiu, o que seria uma coisa boa em outras circunstâncias se não quisesse dizer que seriamos as primeiras á ter a alma sugada.

-Esplêndido! Adorei a voz da baixinha com cabelo de palha dourada, é tão docinha- riu Scary gostosamente- Não entenderam?- perguntou aos milhos á sua volta- Eu gostei da voz doce dela, então a peguem!

 Os milhos concordaram e correram até mim, mas eu já estava em disparada á uns dez metros de distancia deles. Foi quando meu plano entrou em ação. Lia e Percy controlaram a água dos tanques que forneciam a sala frigorífico, eles fizeram um película aquática gigantes por cima de todos os milhos. Em seguida Pâmela e Rafael puxaram o maximo de luz do sol possível para a camada d’água, em poucos segundos tudo pegava fogo. É aquele velho truque do reflexo do espelho que faz uma fogueira, só que uma coisa tão lógica não aconteceria no País das Maravilhas, então talvez água corrente em vez de espelho resolvesse.

-Hora de fazer pipoca!-falei alto o bastante para todos ouvirem

No final tudo deu certo, nós fugimos do poço, dos milhos e Lia comia a pipoca, mesmo reclamando que ficaria melhor com sal e ketchup. Eu só me diverti enquanto chovia pipoca das explosões dos milhos, talvez naquele momento eu tenha superado o trauma. Mas só talvez...

*Por que você narrou o capitulo inteiro? Eu quero fazer um só pra mim!*


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Notas finais do capítulo

Feliz natal!!!!!!!!!Espero reviews e algumas recomendações de presente