POV Bella.

– Alice! – eu falei assim que adentrei o hospital e vi ela com Aly em seus braços – Como ela esta? – eu perguntei já pegando ela em meu colo.

– Ela agora esta bem, não tem mais febre mais ainda diz que sente um pouquinho de dor na barriga.

– Eu já estou bem mamãe, quero ir embora. Me leva daqui? – Pediu Aly com a voz manhosa, ela nunca gostou muito de hospitais.

– Não posso querida. Precisamos ver se você esta realmente bem, não vai demorar muito ok, eu prometo – eu falei e ela apenas assentiu

– Alyssa Swan – paralisei assim que eu ouvi a voz.

Não podia ser! Ou podia? Tantos lugares no mundo, e eu tinha que encontrá-lo logo aqui? Tantos lugares no mundo exercer a sua função como médico, mas por que aqui em NY? Por que nesse hospital?

– Mamãe, tem um moço nos chamando – a voz de Aly de fez desviar de meus pensamentos.

Assim que me virei eu o vi, o que me fez concluir que sim, era ele. Ele estava exatamente como eu me lembrava, parece que não havia mudado. Ele também estava com uma expressão surpresa, como de quem não acreditasse no que visse. Pois é, eu estava assim também.

– Bella – ele apenas sussurrou o meu nome, tão baixo que eu mal pude escutar – É você?

– Sim, sou eu Edward.

Era como se nós voltássemos a ser adolescentes. Tudo o que eu sentia antes, estava sentindo novamente só que... mais forte?

– Hã... o que faz aqui? – ele me perguntou, só então me lembrei do motivo de ter vindo ao hospital.

– Ah, minha filha, preciso que a examine.

– Claro... claro. Queira me acompanhar – ele disse e eu o segui – Pronto, o que houve com ela? – ele me perguntou, já dentro de sua sala.

– Minha amiga disse que ela estava com febre e com um pouco de dor de barriga... – eu falei, ele assentiu e se virou para Aly.

– Você deve ser Alyssa – Edward falou e Aly assentiu timidamente – Bem, o tio aqui vai precisar examiná-la ok? Posso te colocar ali? – ele falou apontando para a maca que havia na sala.

Aly apenas assentiu novamente, e ele a pegou no colo e a deitou lá. Ele começou a examiná-la calmamente... e logo se virou para mim.

– Bem, ela não tem nada de mais. Ela apenas deve ter comido algo que não a fez muito bem – ele disse naturalmente – Aqui – ele falou estendendo uma bala para Aly –, por você ter sido boazinha.

– Obrigada – Aly falou sorrindo, pela primeira vez, assim que pegou a bala.

– De nada – Edward falou sorrindo.

Os mesmos olhos, o mesmo tom de cabelos, o mesmo sorriso... eles eram incrivelmente parecidos. Me doeu o coração ao lembrar que eu o tirei o prazer de ser pai de uma garotinha tão linda que nem Aly. Como teria sido se ele soubesse a verdade... se ele soubesse da existência de Aly, se ele soubesse que ela era sua... filha.

Conhecendo ele como eu conheço, provavelmente ele ficaria bravo por eu ter escondido isso dele. Eu sabia que ele daria um ótimo pai, que ele saberia como cuidá-la, mas eu era apenas uma adolescente naquela época, não sabia o que realmente era o certo a se fazer.

– Bella! – fui tirada dos meus pensamentos pela voz de Edward me chamando.

– Ah, sim?

– Aqui, dê esse remédio assim que chegar em casa e ela estará melhor em questão de minutos – ele falou me estendendo um papel.

– Ok – eu falei pegando o papel – Acho que já terminamos aqui... vamos Aly? – eu falei e lhe estendi a mão que ela pegou prontamente.

– Tchau, tio Eddie! – Aly falou com um sorriso lindo no rosto.

– Tchau, Alyssa. Se cuide ok – ele disse, com o mesmo sorriso lindo, e passou a mão na cabeça de Aly que assentiu.

Eu estava abrindo a porta e uma Aly passa correndo e vai em direção de Alice, quando eu ia sair Edward me chama.

– Hã, Bella!

– Sim?

– Eu, ér... que tal sairmos um dia desses, para seilá, colocar o papo em dia e tals – ele falou passando a mão pelos cabelos - sinal de que esta nervoso....

Ele me chamou para sair? Sério mesmo?

– Claro! – quando eu percebi eu já tinha falado.

– Ok – ele falou sorrindo – hã, me passa seu numero?

– Claro – eu disse e ele me estendeu um papel e uma caneta e eu logo escrevi – Aqui está.

– A gente se fala então...

– É, a gente se fala – eu disse e sai.

Provavelmente eu estava com um sorriso bobo porque assim que sai da sala Alice já me veio falando como quem quer saber de tudo o que rolou.

– Conversamos em casa! – ela disse com Aly no colo e ela foi em direção a saída e foi embora com o seu carro.

Assim que entrei no meu dei a partida, andava pelas ruas de NY calmamente.

Não vou falar que eu não gosto mais de Edward, porque ai seria mentira absoluta. Assim que eu o vi hoje, é como se as sensações tivessem voltado, só que mais fortes sabe. É como se nós ainda nos amassemos... mas ai, claro que ele não me ama mais né, afinal, já se passaram tanto tempo.

Provavelmente agora ele deve estar namorando e quem sabe ate casado? Se bem que eu não vi nenhuma aliança em seu dedo mas mesmo assim... Talvez tivesse ate com filhos?

Me surpreendi quando ele me chamou para sair, mas como ele mesmo disse, é apenas para colocar o papo em dia e essas coisas, afinal, quando mais novos éramos bons amigos e já se fazem quase 7 anos que não nos vemos.

Quando vi já tinha chegado em meu prédio. Deixei o meu carro na garagem e subi para o meu apartamento.

Assim que abri a porta vi uma Alice sentada – impacientemente devo acrescentar – no sofá.

– Onde esta Aly? – eu perguntei tentando me esquivar das milhares de perguntas que viriam a seguir.

– A deixei no quarto – ela disse dando os ombros – Mas agora pode falar tudo! É ele não é? É o tal Edward? – direta? Nem um pouco!

– Sim, é ele Alice.

Alice deu um pulinho e soltou um gritinho.

– Ah! Finalmente, agora vocês podem conversar, se acertarem e quem sabe ate voltar a namorar e depois casar e ter mais filhos e...

– ALICE! – ei gritei e logo ela parou – Eu mal o vi e você já querendo o nosso casamento? E quem disse que nós vamos ficar juntos novamente?

– Eu simplesmente sei querida. Esqueceu que a maioria das coisas que eu digo acontece?

E realmente ela estava certa, e quantas vezes ela falou algo e realmente aconteceu? As vezes era ate assustador isso haha.

– Mas e ai, rolou clima? Ou aconteceu alguma outra coisa? – Alice perguntou desconfiada.

– Ele... ele me chamou para sair – eu falei baixinho rezando para que ela não ouvisse mas as minhas preces não foram atendida.

– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – ela gritou e começou a dar seus típicos pulinhos.