Um Acidente No Tempo escrita por MelanieSofie


Capítulo 7
Capítulo 7 - Almofadinhas


Notas iniciais do capítulo

ESTA HISTÓRIA TEM UM TRAILER, prontos já o tem á bastante tempo, mas eu esqueço-me sempre de avisar aqui -.-''. Basta clicar no "Clica aqui", e são directamente redirecionados para o trailer ;)
Bem, sobre a demora, eu não consegui mesmo durante as aulas fazer o capitulo, por isso agora que estou de férias, mexi os dedinhos e aqui está um capitulo assustadoramente grande...
E bem eu tenho que ademitir, que eu acho que este capitulo está uma porcaria, é que eu pela primeira vez, escrevi directamente no computador, e não passei primeiro á mão. Mas se estiver mau escrito, não tenham problema em dizer, pois assim eu nunca mais escrevo directamente e passo á mão primeiro okay?
Este capitulo tem os pormenores.
Boa Leitura



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TRAILER DE UM ACIDENTE NO TEMPO

Clica aqui...

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No Domingo seguinte, Harry, junto dos seus fiéis amigos Rony Weasley e Hermione Granger, permaneceram todo o dia no Salão Comunal, fazendo as lições que os garotos tinham deixado em atraso. Os marotos e a Ruiva, tinham descoberto esse pequeno fato ao interrogar alguns alunos da Grifinória, sobre o paradeiro de Harry.

Essas duas coisas, a lição novamente em atraso de Harry e o interrogamento por Tiago e Sirius, foram os maiores contribuintes para o grande para o mau humor da ruiva, durante o Domingo. Sendo esse o motivo para os dois marotos terem ficado todo o dia nos seus aposentos e quando saiam por breves momentos, tinham o cuidado de levar o mapa do maroto e a capa da invisibilidade.

Enquanto no Salão da Grifinória, algum tempo depois da meia-noite, os três jovens estavam ainda sentados em suas poltronas. Tinham acabado de ler a Carta que Pecy Weasley enviara, advertindo Rony a abandonar Harry. Mas o final da carta tinha sido a lareira do Salão, pelas mãos furiosas de Rony.

Depois dessa cena, Harry encarava a lareira, pensativo. Ele sentia-se como o seu padrinho, era a única pessoa naquele mundo, que compreendia o que ele estava sentido. Afinal ele passava pela mesma coisa. Quase todo o mundo da magia tinha uma ideia completamente errada dele.

Mas num movimento muito rápido, Harry vê algo estalar no fogo, e desaparecer logo em seguida. O garoto piscou os olhos. Podia jurar que acabara de ver a cabeça de seu padrinho ali mesmo.

- Ok, escreva isso aí embaixo. – Disse Hermione para Rony, empurrando a lição dele e uma folha coberta com a sua própria letra de volta para Rony. Após tantas horas vendo os garotos trabalhar desesperadamente, a garota tinha concordado em ajuda-los, com a condição de nunca mais deixarem a lição atrasar daquele jeito. -, então acrescente esta conclusão que escrevi para você.

- Hermione, você honestamente é a pessoa mais maravilhosa que eu já conheci - Disse Rony fracamente - e se eu algum dia for rude com você novamente...

- Eu saberei que você voltou ao normal - Disse Hermione. - Harry, a sua está boa, exceto por esse pedaço no final, acho que você escutou errado a professora Sinistra, a Europa é coberta de gelo, não pêlo... Harry?

O garoto tinha escorregado de sua cadeira, ficando de joelhos, mas logo se aproximou rapidamente da lareira e olhou para o fogo atentamente.

- Er... Harry? - Disse Rony em dúvida. - Por que você está aí embaixo?

- Porque eu acabei de ver a cabeça de Sirius no fogo - Disse Harry calmamente. Ele não tinha certeza absoluta de ser a cabeça do seu padrinho, pois desaparecera tão rapidamente… Mas ele lembrava-se de ter falado com Sirius daquele jeito no ano passado. Quando ele lhe ia dar uma dica para a primeira tarefa. Para além disso, correr um perigo daquele gênero, era bem o tipo do seu padrinho.

- A cabeça de Sirius? - Hermione repetiu. - Você quis dizer como quando ele quis conversar com você durante o Torneio Tribruxo? Mas ele não faria isso agora, poderia ser muito... Sirius!

Hermione arfou assustada, encarando a lareira, enquanto Rony derrubava a sua pena na lição. No meio das chamas e lenha queimada, estava a cabeça de Sirius, sorrindo animadamente para os três jovens.

- Eu estava começando a pensar que vocês tinham ido para a cama antes de todo o resto desaparecer – Disse ele, sem retirar o sorriso do rosto. - Tenho estado checando toda hora.

- Você vem estalando no fogo toda hora? - Harry disse, meio rindo.

- Apenas por poucos segundos para checar se o caminho estava limpo.

Hermione olhou para ele, ansiosa. A garota desaprova por completa a atitude de Sirius.

- Mas e se alguém te visse? – Interrogou ela.

- Bom, acho que uma garota... Do primeiro ano, pela sua aparência... Talvez teve um relampejo de mim cedo, mas não se preocupe - Sirius disse com pressa, assim que Hermione levou uma mão à boca -, eu já tinha ido no momento em que ela olhou de volta para mim e aposto que somente achou que eu era uma lenha de formato estranho ou algo parecido.

- Mas, Sirius, isto está sendo um risco terrível... – Começou Hermione, cada vez mais assustada com as atitudes do adulto maroto.

- Você fala como a Molly – Disse ele. - Esta foi a única maneira que eu poderia propor em responder a carta de Harry sem lançar mão de códigos... E códigos são quebráveis.

No momento que Sirius mencionou a carta de Harry, o garoto lembrou-se que não contara aos amigos. Os dois jovens olharam para ele.

- Você não disse que tinha escrito para o Sirius! - Disse Hermione de forma acusadora.

- Eu esqueci. –Disse Harry, sendo verdadeiro, em suas palavras. - Não me olhe desse jeito, Hermione, não tinha como ninguém tirar informações secretas de dentro dela, tinha, Sirius?

- Não, ela estava muito boa - Disse Sirius, sorrindo. - De qualquer forma, temos de ser rápidos, apenas no caso de sermos perturbados... Sua cicatriz.

- O que tem...? - Rony começou, mas Hermione o interrompeu.

- Nós lhe contamos mais tarde. Vá em frente, Sirius.

- Bem, eu sei que não pode ser divertido quando ela dói, mas não achamos que seja realmente uma coisa a se preocupar. Ela ficou doendo sempre no ano passado, não ficou?

- Sim, e Dumbledore disse que isso acontecia toda vez que Voldemort estava sentindo uma emoção poderosa - Disse Harry, ignorando, como de costume, os receios de Rony e de Hermione. - Então talvez ele estivesse, não sei, muito bravo ou algo assim na noite em que tive aquela detenção.

- Bom, agora que ele está de volta isso está destinado a acontecer mais frequentemente - Disse Sirius, de forma angustiada

- Então, você não acha que tem algo a ver com o fato da Umbridge me tocando quando eu estava em detenção com ela? – Perguntou Harry, mas Sirius encolheu os ombros.

- Eu duvido. Conheço sua reputação e tenho certeza de que ela não é uma Comensal da Morte...

- Ela é grosseira o bastante para ser uma. - Disse Harry ameaçadoramente e Rony e Hermione balançaram as cabeças completamente de acordo.

- Sim, mas o mundo não está dividido entre pessoas boas e Comensais da Morte - Disse Sirius sorrindo amargamente. - Eu sei que ela é um pedaço de trabalho fedorento, apesar disso... Vocês deveriam ouvir o Remo falar sobre ela.

- O Lupin a conhece? - Perguntou Harry rapidamente, relembrando-se dos comentários da Umbridge sobre mestiços perigosos durante sua primeira aula. E de como o Professor Ponter tinha o defendido ferozmente.

- Não, mas ela traçou algumas legislações antilobisomens dois anos atrás que tornou praticamente impossível para ele conseguir um emprego.

A antipatia de Harry por Umbridge se afundou mais. Ela sabia o quão desgastando Lupin tinha andado nesses dias. Desejou ainda mais poder azarar aquela coisinha cor de rosa, como o Prof. Ponter dizia.

- O que ela tem contra lobisomens? - Disse Hermione, claramente irritada.

- Medo deles, eu suponho - Concluiu Sirius, sorrindo da indignação da garota. - Aparentemente, ela odeia meio-humanos. Ela fez campanha para ter os sereianos recolhidos e tachados, no ano passado, também. Imaginem, perdendo tempo e energia perseguindo os sereianos quando há pequenos vagabundos como o Kreacher soltos por aí.

Rony riu, mas Hermione pareceu preocupada.

- Sirius! – Começou ela de forma repreendedora. - Honestamente, se você fizesse um pouco mais de esforço com o Kreacher tenho certeza de que ele reagiria. Afinal, você é o único membro da família dele que ainda resta, e o professor Dumbledore disse...

- Então, como são as aulas da Umbridge? - Sirius interrompeu, tentando mudar de assunto. - Ela está treinando vocês apenas para matar mestiços?

- Não - disse Harry, ignorando o olhar ofendido de Hermione por ter sido cortada em sua defesa ao Kreacher. - Ela não está nos deixando usar mágica de nenhuma maneira!

- Tudo o que fazemos é ler o livro escolar estúpido. - Disse Rony. – Até o Professor Ponter estava indignado com isso.

- Na verdade acho que essa foi a única vez que o Prof. Ponter disse alguma coisa que se preze… - Começou Hermione, mas Rony e principalmente Harry olharam indignados para ela.

- Pois, sobre isso. Harry, você falou sobre isso na carta…- Disse Sirius e os três olharam para ele. - Mas eu não me lembro, de nenhum Ponter, Blane nem Evanne, em Hogwarts. Especialmente nenhuns tão próximos a Tiago e Lily, como você referiu… Você tem a certeza absoluta que eles conheciam os seus pais? Eu me lembro de todas as pessoas que se davam com Tiago…

- Sim. Eles me contaram algumas histórias. Uma delas foi como os meus pais me conheceram… Pois sobre isso, Sirius é verdade que a minha mãe era a melhor amiga do Snape?

Rony e Hermione engasgaram-se ao ouvir aquelas palavras. Mas Sirius olhou preocupado para o afilhado.

- Eles contaram isso a você? Muito poucas pessoas se lembram disso. Foi á muitos, mas mesmo muitos anos, Harry. Talvez, mais de que vinte…

- Eles também me contaram como os meus pais se conheceram, que o meu pai ofendeu o Snape, e que lhe chamou de Ranhoso. – Rony começou a rir, enquanto Hermione se tentava conter. Mas o rosto de Sirius estava mais sério do que nunca. – Que se passa…?

- Só existem quatro pessoas que sabem o que aconteceu naquele dia, naquela carruagem, Harry. Eu, o Tiago, a Lily e o Snape. Como é que é possível, eles saberem isso e eu nem sequer me lembrar desses três… Está aqui alguma coisa mal…

- Eu tinha dito a vocês! – Disse Hermione bem alto. – Eu tinha dito que estava algo mal com aqueles três.

- Hermione, não volte com essa de eles serem Comensais… Isso não tem sentido nenhum… - Defendeu Rony, e Harry acenou com a cabeça.

- Eu não excluía essa hipótese… - Disse Sirius, pensando sobre o que a garota dissera. – Nada garante, que eles não estejam apenas contando isso para ganhar a vossa confiança… E nada garante que o Snape, não tivesse aberto a boca sobre isso… Embora não acredite completamente que ele fosse fazer isso…

- Sirius, você não percebe. Eles não podem ser Comensais! Se você visse as aulas deles, eles passam a vida a fazer peças… E a professora Evanne, não acredite que exista uma comensal capaz de me proteger de uma detenção… 

- E alguma vez viste alguns Comensais se tratarem por cachorro e veado? – Acrescentou Rony rindo.

O rosto de Sirius parecia ter ficado mais pálido e assustado do que nunca. Como se lhe tivessem dado um murro no estomago. Toda a compreensão parecia atravessar a sua mente. Só existiam duas pessoas no mundo se tratando desse jeito… Mas não era possível… Afinal, ele estava aqui…

- Sirius, você está bem? – Perguntou Harry, preocupado ao ver o padrinho naquele estado. – Padrinho!?

- Eu preciso de falar com o Remo… Isso é impossível…

- O que é impossível…? – Perguntou Harry, mas Sirius abanou a cabeça.

- Preciso de ir. Escreverei para vocês dizendo quando poderei voltar à lareira. Até breve.

Houve um pequeno estalo e no lugar em que a cabeça de Sirius tinha estado encontrava-se, novamente, apenas chamas e lenha queimada.

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Na Sede da Ordem da Fênix, tinha passado algumas horas desde que Sirius falara com os garotos, e Sirius continuava caminhando pela casa, tentando compreender toda aquela informação que os eles que tinham dado. Tudo aquilo parecia uma grande piada, em que os garotos estavam a tirar o saco dele. Mas Harry jamais brincaria com uma coisa como essa. Especialmente se inclui os seus pais… E aquela história, daquele dia na carruagem, ele não conseguia acreditar que o Snape fosse admitir para alguém o que acontecera. Era tantas peças para encaixar… E a única que parecia ligar todas era Tiago, ele e Lily estarem em Hogwarts. Isso era algo demasiado bom, e ao mesmo tempo irrealista.

Quando Sirius estava preste a entrar em desespero. Remo entrou pela porta de Sede. Ele aparentava estar extremamente cansado. Suas roupas estavam sujas e rasgadas. E o seu rosto tinha umas olheiras horrorosas e alguns arranhões. As últimas noites tinham sido as piores.

- Só pode vir agora. – Disse ele, sorrindo debilmente. – Qual é a urgência? – Sirius após ter falado com Harry, tinha enviado um Patronus a Remo a pedir que ele viesse logo que possível.

- Você lembra-se de algum Ponter e Blane ou alguma Evanne? – Perguntou Sirius.

- Ouvi que são novos professores em Hogwarts. O Ministério está a fazer todo o que pode para descobrir quem eles são. Pelos visto ninguém os conhece. Parecem vindos do nada… Mas você sabe alguma coisa?

O rosto de Sirius parecia mais pálido a cada palavra de Remo. Mais uma peça que encaixava.

- Eles se tratam por veado e cachorro… - Murmurou Sirius baixinho.

- O quê?

- Ponter e Blane, eles se tratam por veado e cachorro, Remo. Exatamente do mesmo jeito que eu e Tiago nos tratávamos quando ele era vivo.

O rosto de Remo surpreendeu-se com a revelação do amigo.

- Isso não é possível, Sirius. – Disse Remo, com alguma amargura na voz.

- Eu sei. Mas tudo aponta para isso. Eles contaram para Harry como os pais dele se conheceram. Só estavam quatro pessoas naquela carruagem. E Peças e Azarações parece bem algo vindo da cabeça de Tiago. E depois aquela Evanne…

- Você acha que pode ser a Lily…? – A voz de Remo soava algo retraída.

Aquela ideia soava totalmente impossível aos ouvidos de Remo, mas parecia que todo aquilo ligava todas as peças. Ele também ouvira que esses professores, não gostavam nada de Umbrigde, algo que ele não se espantaria se fosse vindo de Tiago…

- Foi o que eu pensei, o Harry disse que ela o protegeu numa detenção… Isso parece tanto algo que a Lily faria, especialmente se fosse o filho dela… Mas agora como isto é possível? Eu tinha esperanças que você tivesse alguma ideia, de como descobrir…

Uma pequena ideia surgiu na mente de Remo. Uma ideia que incluía um pequeno artefacto maroto. Seria perfeito. Apenas teriam que comunicar com Harry e pedir-lhe para ver.

- Sirius, tenho uma ideia de como podemos descobrir quem são na verdade esses três…

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Na manhã de segunda feira seguinte, os marotos e Lily, estavam sentados na mesa dos professores tomando o café da manhã. Lily encarava por vezes de esguelha o filho. Ele estava sentado na mesa da Grifinória, e como de costume junto do Sr. Weasley e da Srta. Granger. Os três pareciam bastante concentrados no jornal á sua frente. Na verdade por todo o Salão vários alunos pareciam estar lendo o jornal, sendo que a maioria quando terminava de ler olhava surpreendido ou zangado.

Severo, que se encontrava do outro lado de Lily, também lia o jornal, pelo que Lily pode ver, era o Profeta Diário. Mas foi o título da notícia, que o frio professor estava lendo que fez Lily arregalar os olhos.

"MINISTÉRIO VISA REFORMA EDUCACIONAL

DOLORES UMBRIDGE APROVADA COMO GRANDE INVESTIGADORA"

- Severo. - Ele olhou para Lily. – Me deixa ver esse jornal. – Ele não parecia muito surpreendido com o pedido da garota, e passou-lhe o jornal. – Obrigado.

Lily pegou no jornal, e começou a ler atentamente cada palavra.

"Num movimento surpreendente na noite passada o Ministério da Magia aprovou nova legislação dando a si um nível de controle sem precedentes sobre a Escola de Magia e Bruxaria Hogwarts.

“O Ministério está ficando preocupado com o que vem acontecendo em Hogwarts”, disse o Assistente Junior do Ministro, Percy Weasley. “Ele está agora respondendo à inquietação proclamada por pais ansiosos, que sentem que a escola esteja indo em uma direção que eles não aprovam”.

Essa não é a primeira vez nas últimas semanas que o Ministro, Cornélio Fudge, tem usado novas leis para executar melhoras na escola de Magia. Em 30 de agosto o Decreto Educacional número 22 foi aprovado para assegurar que, caso o atual diretor não possa colocar um candidato para o posto de professor, o Ministério deve selecionar uma pessoa apropriada. “Foi assim que Dolores Umbridge foi apontada para o corpo de professores de Hogwarts”, disse Weasley na noite passada. “Dumbledore não conseguiu encontrar alguém então o Ministério colocou Umbridge e, lógico, ela está sendo um sucesso imediato."

Lily parou e leu novamente o nome do garoto. Weasley, deveria ser irmão dequele amigo do seu filho, por isso filho da Molly. Mas a garoto não conseguia perceber o que levaria um filho da Molly, defender aquele verme horrível e as suas práticas. Lily continuou lendo.

"Revolucionou totalmente o ensino de Defesa contra Artes das Trevas e providencia ao Ministério um relatório completo sobre o que realmente acontece em Hogwarts.

“É a última função que o Ministro formalizou com a aprovação do Decreto Educacional número 23, que cria a nova posição de Grande Investigador de Hogwarts.”

“É uma excitante nova fase no plano do Ministro para identificar o que alguns chamam de decaimento moral em Hogwarts”, disse Weasley. “O Investigador terá poderes para investigar seus companheiros educadores e ter certeza ele correrá riscos. Foi oferecida essa posição a professora Umbridge em adição ao seu posto de educadora e estamos felizes de saber que ela aceitou.”

As palavras de “investigar seus companheiros educadores” fez Lily olhar repentinamente para Umbridge que se sentava na outra ponta da mesa, sorrindo triunfantemente. Então era isso que significava, Umbgridge passaria a investigar os professores, e dizer se eles estavam aptos ou não para ensinar, enquanto, segundo o que Tiago lhe contara, ela era a pior professora que se poderia imaginar.

A ruiva entou manter a calma e continuar a ler.

As últimas cartadas do Ministério receberam apoio entusiástico de pais de estudantes de Hogwarts

'Eu estou mais tranqüilo agora que eu sei que Dumbledore está sendo sujeito a uma avaliação justa e objetiva', disse Lúcio Malfoy, de sua mansão Wiltshire na noite passada. 'Muitos de nós, visando o melhor interesse de nossas crianças, estamos a par de algumas decisões excêntricas de Dumbledore nos últimos anos e estamos satisfeitos de saber que o Ministério está sendo mais vigilante.'

Junto a decisões excêntricas está sem dúvida alguma a indicação controversa de alguns professores previamente descritas nesse jornal, que inclui o emprego do lobisomem Remo Lupin, do meio-gigante Rúbeo Hagrid e do ex-Auror 'Olho-Tonto' Moody.

Rumores dizem, é claro, que Alvo Dumbledore, anteriormente Bruxo Chefe Cacique Supremo, Confederação Internacional de Bruxos, não é mais apto para dirigir a prestigiada escola de Hogwarts.”

Então era isto que Dumbledore se referia quando dissera no primeiro dia que o Ministerio estava tentando negrir a sua imagem. “Decisões excêntricas” e “não é mais apto para dirigir”. A garota não se lembrava de alguma vez ter lido o Profeta Diário dizer tamanhas besteiras. Mas houve outra coisa que chamou a atenção de Lily, “o emprego do lobisomem Remo Lupin, do meio-gigante Rúbeo Hagrid”, ela lembra-se de Dumbledore ter referido brevemente que Remo tinha sido professor, provavelmente um dos melhores, mas não sabia que Hagrid, o seu grande amigo que visitava frequentemente durante os seus últimos anos, continuava em Hogwarts. Na verdade ainda não o tinha visto, anotou mentalmente para depois perguntar a Dumbledore. Então leu o resto da noticia.

““Eu acho que a indicação do Investigador é o primeiro passo para assegurar que Hogwarts tenha um diretor em que possamos confiar”disse o Ministro noite passada.

Membros da Confederação Internacional de Bruxos, Griselda Marchbanks e Tibério Ogden renunciaram em protesto à introdução do posto de Investigador em Hogwarts.

“Hogwarts é uma escola, não um posto avançado do escritório de Cornélio Fudge”, disse Madame Marchbanks. “Isso é um absurdo, nojenta maneira de desacreditar Alvo Dumbledore.” (Para uma versão completa sobre a alegação de Madame Marchbanks sobre a subversão de grupos de duendes veja a página 17)"

Lily pousou o jornal, e tentou absorver toda aquela informação. Então viu que Tiago a olhava curioso. E ao ver o título da notícia retirou o jornal da frente de Lily, e os dois marotos começaram a ler. A garota podia ver a rosto dos dois de contorcendo a cada palavra, que liam. Como se estivessem a ver a coisa mais horrível que poderiam imaginar.

- AQUELA BRUXA VELHA! QUEM PENSA ELA QUE É PARA FAZER ISTO! – Gritou Tiago, chamando a atenção de todo o Salão. Lily retirou-lhe o jornal da mão e devolveu a Severo.

- Algum problema, Ponter? – Perguntou Minerva, olhando friamente para o maroto.

- Algum problema? Como aquilo, - Tiago apontou para Umbridge. – que nem sabe dar uma aula sequer, se atreve a vir vigiar os outros? Só pode ser uma brincadeira.

- Professor Ponter. “Ninguém” pediu a sua limitada opinião. Penso que alguém com o seu nível de inteligência, o melhor a fazer seria manter a boca fechada. – Disse ele, tomando o suco de laranja, como se Tiago não fosse importante o suficiente para ele parar o seu café da manha.

- O QUÊ É QUE VOCÊ… - Começou Tiago, mas Sirius interrompeu.

- Cara, calma. – Sussurrou ele. – Ela vai perceber com quem se está a meter quando for vigiar a nossa aula. Nem vai saber quem lhe mordeu.

Tiago continuava encarando Umbrigde com indignação, mas acabou por não continuar a fase. O cachorro tinha razão. Ela ia aprender a não se meter com marotos. Especialmente se esses marotos forem Pontas e o Almofadinhas.

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Depois do café da manha, Lily daria aula ao sétimo ano e logo em seguida ao quinto ano, a turma do seu filho. Durante o curto intervalo antes dessa aula, Lily pode ver o dever de casa que Severo corrigira. Ele tinha feito tudo sozinho, algo que Lily desaprovou, mas decidiu não dizer nada. Pode ver tanto o Sr. Weasley como o seu filho tinham tido um Excedente de Expetativas (EE). A garota achou prudente não referir o detalhe que os tinha ajudado. Mas as notas em geral da turma era miseráveis. Existia mais dois ou três Excedentes de Expetativas, alguns Aceitáveis (A), mas a maioria da turma tirara um Pobre (P) ou até alguns Horríveis (H). Severo tinha sido muito rigoroso.

- Que poção, você esta pensando pedir para eles fazerem? – Perguntou Lily ainda com os papéis na mão.

- Poção da Força. – Respondeu ele retirando alguns ingredientes das prateleiras.

Lily lembrava-se de ter feito essa poção. Não era muito complexa, mas precisa de permanecer alguns dias amadurecendo. O que significava que teria que ser divida em duas partes. Interrompendo esses pensamentos, vários alunos entraram na sala e se sentaram em seus lugares. Lily sorriu, enquanto Severo a seu lado continuava frio como uma pedra. O sorriso da garota alargou-se mais ao ver o filho. E podia jurar que ele também lhe devolveu o sorriso.

Quando todos os alunos, se encontravam na sala, Lily pegou então nos deveres e começou a distribui-los. Assim que terminou de o fazer, viu que Severo se tinha sentado. A jovem garota também se dirigiu para a sua mesa, então Severo começou a falar, no seu normal tom duro.

- Eu lhes dei as notas que vocês teriam recebido se tivessem apresentado esse trabalho em seus N.O.M’s. Isso deve dar a vocês uma ideia realista do que esperar em seus exames. O rendimento geral dessa tarefa foi horroroso. A maioria de vocês teria falhado se isso fosse seu exame. Espero que haja um maior esforço para a redação dessa semana sobre a grande variedade de antídotos contra venenos, ou eu terei que começar a dar detenções para os idiotas que tiraram H.

Lily queria defender os alunos, mas não sabia o que dizer. Severo em algumas partes tinha razão, um Horrível (H), era uma nota muito baixa.

Mas então um garoto da Sonserina de cabelo loiro, que Lily lembrava-se de tratar-se de uma Malfoy riu.

- Alguém tirou H? Ha! – Embora ele tivesse sussurrado baixo, Lily pode ouvir.

- Cinco pontos da Sonserina. Não é bonito zombar dos colegas, Sr. Malfoy. – Todos os alunos da Sonserina, assim como Severo olharam indignados para Lily. – Nem se atreva a me olhar assim Severo. Não deixar de tirar pontos por ele ser da Sonserina. Era só o que faltava. Sou professora nesta escola também.

Severo não retorquiu, desviando a sua atenção da garota. Mas a raiva era percetível em seu rosto. Lily se lembrou de que ele também era assim quando eram jovens. Não gostava em um pouco que a sua casa perdesse pontos. Era algo reconfortante saber que pelo menos ele não estava assim tão diferente.

O resto da aula, continuou naturalmente, a maioria dos alunos não teve muita dificuldade na execução da poção, sendo que no final quase todas as poções estavam pelo menos azuis. E Severo não tinha feito nada mais do que lançar alguns olhares ameaçadores. A única coisa que Lily conseguia pensar, era que pelo menos era um progresso.

Assim que Severo deu a aula por terminada, dizendo o que seria o dever de casa, todos os alunos abandonaram a sala. Lily poderia então descansar um pouco, antes de se dirigir ao Salão Principal para almoçar.

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Tiago e Sirius pouco depois da hora de almoço tinham acabado de receber uma pequena carta protegida com um selo mágico, garantindo assim que o aluno que a carregava não a poderia abrir. Tinha escrita na parte exterior com uma letra formal e elegante.

“Professor Thomas Ponter e Professor Simon Blane”

Os dois marotos curiosos abriram a carta e depararam-se com poucas linhas, escritas à mão com a mesma letra.

“ Caros Professores Ponter e Blane.

A inspeção à sua aula será realizada no presente dia, no último tempo da tarde.

Dolores Jane Umbrigde, A Grande Investigadora de Hogwarts”

- Acho que nunca tive tão ansioso por dar uma aula. – Disse Sirius marotamente, e enquanto Tiago acenava com a cabeça, sorrindo. – Isto vai ser muito divertido.

Sirius então guardou a carta e olhou para Tiago.

- Que fazemos agora?

- Esta quase na aula de Harry. – Disse Tiago sorrindo. – Que parece a você irmos assistir à aula dele com Umbridge?

- Vamos então. – Acenou Sirius. Os dois marotos então começaram a andar em direção à sala de Defesa Contra as Artes das Trevas, que se encontrava na outra ponta escola. Demoraram bastante tempo, pois assim que chegaram puderam ouvir que a aula já se tinha iniciado.

 Sem qualquer cerimônia, os dois marotos entraram na sala e se sentaram na única mesa vazia.

- Penso que não dei autorização aos senhores para assistir à minha aula. – Disse Umbridge encarando os dois professores, sem se importar de esconder o seu ódio e cólera pela atitude.

- Nós também não precisamos da sua autorização. – Respondeu Tiago, sorrindo marotamente e encolhendo os ombros. – Você não nos pode controlar, coisinha cor de rosa, não somos alunos.

- Veremos isso quando eu inspecionar a sua aula. – Umbridge sorriu sombriamente. Mas assim que virou costas não pode ver a cara dos dois marotos que começavam a pensar no melhor jeito de tornar a sua aula inesquecível para aquele verme.

- Como eu estava dizendo. Srta. Granger quer alguma coisa? – A cabeça de Sirius e Tiago, logo se viraram para a garota de volumosos cabelos castanhos, que tinham a mão no ar.

- Eu já li o Capítulo 2 – Disse a garota. Pelos visto a coisa continuava fazendo-os ler o livro, concluiu Tiago indignado.

- Bom, então proceda ao Capítulo 3.

- Já o li também. – Disse ela naturalmente. - Aliás, já li o livro inteiro. - Os olhos de Tiago e Sirius se arregalaram, como alguém conseguia ler tantas mentiras e disparates, que apareciam naquele livro.

Umbridge parecia também ter sido apanhada de surpresa, mas logo recuperou a sua posse.

- Muito bem. Então você é capaz de me dizer o que Slinkhard diz sobre contra-azarações no capítulo 15. – Pediu ela, sorrindo falsamente.

Tiago percebeu que Umbridge estava tentando humilhar a garota mostrando que ela não era tão inteligente assim, pois ninguém se lembraria do que um idiota, como esse tal Slinkhard, dissera sobre contra-azarações, principalmente pois a opinião desse moleque não deveria ser nada de jeito.

- Ele diz que contra-azarações são impropriamente nomeadas – Começou ela segura do que estava dizendo.- Que contra-azaração é só um nome que as pessoas dão para suas azarações quando querem fazer com que soem mais aceitáveis.

Tiago tentou não mostrar o seu espanto, o mesmo aconteceu com Umbridge que ergueu discretamente as sobrancelhas, claramente impressionada com o que a garota mostrara saber.

Mas numa coisa Tiago tivera razão aquilo que Slinkhard dissera sobre contra-azarações era um verdadeiro disparate.

- Mas eu discordo - Continuou a garota.

Após a garota dizer isso um sorriso se alargou no rosto dos dois marotos. Eles tinham começado a gostar dessa garota. Estava bastante claro qual era o motivo pelo qual Harry a tinha sempre junto. A garota era brilhante. Mas Umbridge não parecia partilha a mesma opinião, erguendo mais as sobrancelhas e olhando friamente para Granger.

- Você discorda? – Repetiu o verme, apenas num sussurro

- Sim, eu discordo - Disse ela que, ao contrário de Umbridge, não sussurrava, mas dizia em voz alta, atraindo atenção de toda a sala. - O Sr. Slinkhard não gosta de azarações, não é? Mas eu acho que elas podem ser bem úteis quando usadas defensivamente.

- Concordo plenamente. – Disse Tiago, também voz alta e o garoto poderia jurar que Granger lhe sorrira por isso. - E também podem ser bastante uteis quando utilizadas para dar uma lição em algum moleque, ou algum professor bem ruim, se é que me entende Umbridge…

O rosto de Umbridge manteve-se impenetrável durante o comentário de Tiago.

- Bem, vocês acham, não é? – Umbridge desta vez não sussurrou, mas falou bem alto, se levantando de sua cadeira... - Mas eu acho que a opinião do Sr. Slinkhard, e não de vocês os dois, é a que conta para a classe, Srta. Granger e Sr. Ponter. – Tiago percebeu que Umbridge o tratara por Sr. Ponter propositadamente, como se ele fosse um dos seus alunos insignificantes e não um professor.

- Mas... - Começou ela, mas Umbridge não permitiu.

- Já chega - Umbridge voltou para a frente da sala e ficou de frente para todos, sem qualquer expressão no rosto. - Srta. Granger, eu vou tirar cinco pontos da Grifinória.

- E eu vou dar vinte pontos à Grifinória, por a Granger ter apresentado uma opinião inteligente.

- Professor Ponter, eu estou o avisando. Não aceito mais contradições na minha aula! – Gritou ela. – Menos trinta pontos da Grifinória. – Tiago murmurou baixinho para si próprio que depois trataria de dar mais pontos de volta à Grifinória.

- Porquê? – Exigiu Harry, claramente com raiva.

- E vai começar o espetáculo… - Sussurrou Tiago, ao amigo, de maneira a mais ninguém ouvir.

- Não se envolva! – Sussurrou a garota Granger a Harry, mas todos naquela sala puderam ouvir..

- Por perturbar minha aula com interrupções bobas – Disse o verme suavemente. - Estou aqui para ensinar vocês usando um método aprovado pelo Ministério que não inclui convidar os alunos nem professores exteriores para darem suas opiniões em assuntos que entendem pouco. Seus últimos professores nessa matéria podem ter sido mais displicentes mas nenhum deles, com a possível exceção do Professor Quirrell, que ao menos aparentava restringir as lições devido à idade, teria passado por uma inspeção ministerial...

- Ah, claro, Quirrell era um excelente professor - Disse Harry em voz alta. - mas ele tinha o problema de ter Lord Voldemort grudado na parte de trás da cabeça!

Tiago e Sirius recordavam-se vagamente de Dumbledore ter falado disso, mas pelo silêncio instantâneo, os dois marotos puderam perceber que isso não era um assunto propriamente discutido.

- Acho que mais uma semana de detenção fará bem para você, Sr. Potter - Disse Umbridge novamente suavemente.

Mas Tiago tinha que intervir, não ia deixar seu filho passar por aquilo novamente. Nem por cima do seu cadáver maroto. Logo uma ideia surgiu na sua mente.

- Acho que não vai, coisinha rosa. – Disse Tiago bem alto. – O Harry… digo, o Sr. Potter está em detenção comigo toda a semana. Você veio tarde… Sabe é que o Sr. Potter é muito concorrido no que toca a receber detenção…

O maroto podia ver o olhar confuso do filho, que não estava a entender nada.

- Penso que ele arranjará algum tempo fora da sua detenção. – Disse Umbridge, com a voz ligeiramente tremendo de irritação.

- Não. Ele está vinte e quatro horas de cada dia, e toda semana de detenção comigo. Fazendo tudo aquilo que eu mandar. – Harry olhava totalmente assustado para o professor. – Harry, pode vir comigo. Preciso de você para um assunto. – Tiago levantou-se e foi na direção da porta. – Você não vem?

Harry que continuava confuso, levantou-se do seu lugar e ao sair pela porta, a fechou por trás de si.

- Eu estou de detenção?

- Depende, foi a única maneira que me lembrei de livrar você da detenção da coisinha cor de rosa. – Disse Tiago sorridente, e os dois começaram a andar.

- Hmmm… Obrigado, acho eu. – Disse ele, um pouco incerto, mas então os dois ouvem passos severos atrás de si, e se viram para quem os seguia.

- Harry, porque você não está em aula? – Interrogou Minerva, olhando duramente para os dois. - E porque está com o Prof. Ponter? Me diga que não apanhou novamente detenção!

- Sim, ele apanhou. - Respondeu Tiago naturalmente. – Ele está de detenção comigo.

O rosto de Minerva tornou-se surpreso. Como assim o Tiago tina colocado o seu próprio filho de detenção?

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Assim que o toque para a entrada do último tempo da tarde soou, Tiago e Sirius quase correram pelos corredores para chegarem à sala. Pois, assim que Sirius também sairá sala de Umbridge, apenas alguns minutos depois Tiago e Harry, os dois marotos tinham começado a planear a aula, como nunca tinham feito antes. Eles iam humilhar de tal forma o verme, que ela desejaria não ter sequer nascido.

Umbridge se encontrava perto da porta esperando pelos professores. Tiago e Sirius aproximaram-se, e puderam ver o sorriso sombrio no rosto dela.

- Pronta? Você ainda vai a tempo de voltar atrás… - Desafiou Tiago, abrindo a porta.

- Prof. Ponter, você não poderá fazer nada contra mim, sem sofre represálias piores. Eu irei garantir pessoalmente que vocês os dois serão expulsos este estabelecimento o mais rápido que for possível.

- Logo veremos, coisinha cor de rosa. – Os três entraram na sala, e Umbridge dirigiu-se a uma das pontas do sofá. Enquanto os marotos se sentaram nas mesas, que estavam encolhidas no canto.

Não demorou muito até os alunos começarem entrando, alguns ficaram surpresos vendo Umbridge ali, mas a maioria das Grifinórios sorriu ao vê-la, todos sabiam que os professores iam garantir que Umbridge se arrependeria de ter sequer entrado ali.

Assim que todos estavam dentro da sala, Tiago pegou num pedaço de giz e começou a escrever no quadro. Ele poderia ter utilizado a varinha, mas assim mostraria que aquelas eram exatamente as palavras que ele desejava que os alunos vissem.

Tema da Aula

As dez melhores maneiras de escapar às garras cor de rosa de Umbridge

Ou outras autoridades igualmente inúteis

Tiago  e Sirius puderam ver o rosto de Umbridge tornar-se extremamente vermelho, e ela começar a escrever furiosamente num bloco que tinha á frente.

- Bem, comecemos. Quem têm proposta de fugas? – Perguntou Sirius animado.

O silêncio parecia reinar em toda a sala, nenhum aluno parecia se atrever a sequer respirar. Os dois marotos perceberam que eles iam precisar de um incentivo.

- Dou 50 pontos à casa do aluno que propor uma boa fuga. – Disse Tiago, e logo quase todos os alunos ergueram a mão. Tiago não tencionava dar nem um ponto à Sonserina, logo apontou para o Grifinório ao lado de seu filho, que na verdade um Weasley. – A sua proposta.

- Lançar o Feitiço Estupefaça na Umbr… digo na autoridade e… fugir para um lugar seguro. – Disse o Weasley, ele sabia quais eram as punições de Umbridge, pois Harry lhe contara o que a horrível mulher que fizera, então embora lhe apetecesse terminar a frase, se conteve.

- Se você tivesse completado a frase para lançar o feitiço na Umbridge teria a pontuação total… Mas como você não completou… Vinte e cinco pontos para a Grifinória. – Disse Sirius, sorrindo marotamente. E apontou para uma garota morena da Corvinal – Você, agora.

- Fazer o teto por debaixo de Umb… Umbridge – Disse ela tentando não olhar para a professora que continuava escrevendo avidamente no bloco. - desabar e depois esconder no Salão Comunal.

- Brilhante! Principalmente porque você matou o verme! Sessenta pontos para a Corvinal. – Disse Sirius bem alto, fazendo a garoto sorrir. – Umbridge? – O verme desviou os seus olhos do bloco e olhou para o professor com puro desprezo. – Você têm alguma proposta de como fugir a uma autoridade patética como você?

Os dois marotos, poderia jurar que nem o silencio da aula que eles assistiram de Defesa Contra as Artes das Trevas, era tão audível como o de agora.

- Não considero essa pergunta apropriada para uma aula. Não vejo qualquer elemento… educativo nisso. Temo que o ministério será informado destas práticas irregulares.

- Então você quer passar para ação. Bem nós tínhamos planeado mostrar azarações em duelos, apenas no segundo trimestre, mas podemos antecipar esses planos. – Começou Tiago, sorrindo desafiadoramente. - Apenas precisávamos de um adversário. Aceita um duelo, Umbridge? Ou é demasiado fraca e covarde?

Aquilo era o plano final, Tiago a desafiaria para um duele demostrativo, e se ela não aceita-se seria humilhada e vista como covarde, mas se aceita-se Tiago ia mostrar-lhe o poder de um maroto. Em qual quer uma duas situações, o verme seria humilhado.

Umbridge parecia que ia recusar, e acovardar-se, mas a cólera e a raiva pareciam a ter dominado. Ela tinha sido demasiadas vezes, humilhada e provocada por aqueles professores, coisa que não admitia sendo um membro importante do Ministerio. Então Umbridge ergueu a sua pequena varinha, em sinal que aceitava o desafio.

- Frente a frente feiticeiros. – Tiago e Umbridge se colocaram de frente um para o outro, com as varinhas em riste. – Como sabem não é permitido a utilização de maldições imperdoáveis, nem contar nada disto À Professora Evanne. – Alguns risos foram ouvido. – Cumprimentem-se. – Os dois se cumprimentaram, mas nenhum deles se abaixou mais do que alguns centímetros. Deixando de forma bem claro o odio e desprezo existente entre ambos. Os dois então viraram costas e andaram alguns passos até se voltarem de varinha erguida. – Que comece o duelo.

- Everte Statum – Gritou Tiago apontando a varinha para o peito de Umbridge, que conseguiu afastar o feitiço de Tiago, com um feitiço defensivo não-verbal. – Você quer brincar com os não-verbais?

Umbrigde apenas sorriu, e novamente com um feitiço não-verbal tenta atingir o maroto, que habilmente se desvia, fazendo o feitiço atingir uma das paredes da sala, provocando um barulho endurecedor e deixando uma enorme racha da branca parede.

O maroto aproveitou então essa distração e conjugou novamente o mesmo feitiço, Everte Statum, mas desta vez de forma não-verbal, não dando tempo a Umbridge de se defender nem sair da trajetória do feitiço. Assim que o poderoso feitiço atinge a sua barriga, Umbridge é empurrada violentamente, dado algumas piruetas no ar até ser atingida brutalmente na outra parede da sala e cair no chão.

 Tiago então sorriu vitorioso, mas repara que Umbridge ainda não parecia se dar por derrotada, e ainda caída no chão eleva a varinha.

- Expelliarmus. – E um novo feitiço sai da varinha de Tiago, fazendo a varinha do verme voar para as mãos do maroto. – Você ainda não se dá por vencida? Levicorpus. – Umbridge então começa a flutuar no ar, completamente desarmada, e apenas pará quando se encontrava completamente de cabaça para baixo, como se estivesse presa pelo tornozelo. – Agora vamos ver o que você escreveu de nós.

- Me coloquem imediatamente no chão! – Gritou ela, olhando para os dois marotos, se dirigirem ao seu bloco de notas. – NÃO TEM QUALQUER AUTORIZAÇÃO PARA MEXER EM DOCUMENTOS OFICIAS DO MINISTÉRIO!

Os marotos ignoram por completo Umbridge e abriram o bloco de notas, com quase todas as folhas rosas preenchidas pela letra de Umbridge. Abriram então da primeira página escrita, sobre eles.

Professores: Thomas Ponter (33 anos) e Simon Blane (34 anos)

Lecionando “Peças e Azarações” (Nova disciplina, Experiencia 1º ano)

-> Não possuem as competências mínimas, aprovadas pelo ministério, para educadores responsáveis, de qualquer disciplina;

-> Total desrespeito e desprezo pelas autoridades e regras; Utilização de práticas inadequadas e fora do programa criado pelo Ministério;

-> Incentivantes ao desrespeito às regras e a práticas ilegais;

-> Utilização de métodos desaprovados pelo ministério;

Tiago e Sirius viram, para além dos quatro primeiros que leram, mais uns vinte pontos dizendo o quão eles era péssimos professores no ponto de vista no ministério, mas houve um é particular que se encontrava num dos últimos pontos, que chamou a atenção dos dois marotos.

-> Apoiantes e defensores das ideias excêntricas de Alvo Dumbledore;

- Bem, nisso você tem razão, nós apoiamos Dumbledore. Liberacorpus. – Disse Tiago, fazendo Umbridge cair no chão. Mas esta logo se levantou, dirigiu-se a Sirius retirando o seu bloco de notas das mãos do maroto e sem mais nenhuma palavra saiu da sala. – Pronto ela finalmente saiu. Poderemos agora continuar a aula normalmente. Onde íamos? – Tiago olhou para o quadro. – Ainda falta proporem mais oito maneiras de fugir.

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Notas finais do capítulo

Agora os Pormenores:
Capitulo passado:
- Ao contrario daquilo que pareceu, quando ele viu as memorias da nossa Liana, ele não pensou que ela fosse a Lily. Embora essa fosse a explicação mais razoável, ele pensou milhares de coisas, que ela tenha mostrado aquilo para o confundir, que ela soubesse que ele gostava da Lily, que ela tivesse roubado memórias da Lily, e mais alguns disparates. Mas ele não penso que é a Lily, porque bem isso é basicamente impossível, e porque isso o faria ter esperanças de ela estar viva.
- Sobre a Lily conseguir expulsa-lo da mente. É preciso entender uma coisa, eu depois de ter lido tanta vez o Hp e ter pensado muito sobre isso, tenho uma forte opinião que a Lily era uma bruxa excecional e simplesmente brilhante. E eu sempre imaginei que ela por volta do seu sexto ano, pedisse ao Horacio Slughorn (professor de poções do seu tempo), para lhe ensinar Oclumância, e que ela com a ajuda desse professor e de livros, tenta-se aprender mais um pouco. E embora ela não consiga perfeitamente executar o feitiço, sempre consegue um pouco.
- A notícia sobre a morte de Pettigrew, que o Sirius leu, foi da minha autoria, e eu tentei fazer algo idêntico ao que o Profeta Diario publica, basicamente mentiras e muita especulação.
- O garoto que Gina estava a dar uma lição, chama-se Benson Monn (criado por mim) e frequenta o segundo ano da Sonserina.
- A poção anestesiante é da minha total autoria, e como a Lily disse, anula a dor por 12 anos se estiver bem-feita.
- Claro que a Minerva se passou completamente quando os marotos propuseram criar um time de professores, porque bem isso é uma ideia totalmente retardada.
- Eu sempre imaginei os marotos se darem bem com o pai da Luna, pois o pai dele é meio marado da cabeça, e era capaz de falar alguns objetos bem engraçados, e assim os marotos aproveitavam e descobriam novo material para contrabandear para as suas brincadeiras.
- É claro que eles (Tiago e Sirius) ganharam a taça no seu ultimo ano, eles são excelentes jogares. E sempre os imaginei trabalhando em equipa, protegendo as costas um dos outro. Como irmãos.
- A rapariga com cara de Buldogue e a Pancy Parkinson, a namoradinha do Draco Malfoy. A do buldogue não é da minha autoria, pois surge bastantes vezes nos livros. Mas a piada de ela ser prima do Sirius -.- já é minha, daí ser tão retardada.
- Eu sempre, mas mesmo sempre imaginei eles fazerem uma partida, em que arremansam balanços para as bancadas para expulsar os Sonserinos. Eu adoro como essa cena fica na minha cabeça. E claro eles são marotos, e como o Tiago diz, no tempo deles os Sonserinos não era melhores
Capitulo Actual:
- Sim, o Sirius adulto, percebeu quem eram na realidade aqueles três, e com a ajuda do Remo e um artefacto maroto, vai poder ter a certeza. Claro que toda a gente percebeu que artefacto é esse não é?
- A noticia a dizer que a Umbridge é a nova grande investigadora, foi retirada sem qualquer alteração do livro original.
- A carta a avisar os marotos da inspeção é da minha autoria, e foi bastante difícil de fazer, pois tinha que ser curta e informal. Não sei se ficou grande coisa, mas foi o melhor que pude.
- A corvinal que respondeu para desabar o teto sobre a Umbridge é Padma Patil, a garota que foi ao baile do quinto ano com o Ronald Weasley, é a irmã gêmea de Parvati Patil.
- O feitiço Everte Statum, existe na obra original, e o seu efeito é o que aconteceu com a Umbridge.
- Umbridge sabe as idades (falsas) dos marotos, porque pediu essa informação ao Dumbledore, que não teve outro remedio senão lhe dar. Pois Umbridge recusava-se a falar com os marotos.
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Espero sinceramente que tenham gostado. E por favor deixem uma opinião sobre o trailer.
NOTA LEIAM POR FAVOR.
Eu tenho uma Fic nova, é original e tem se não me engano três capitulos postados, por favor vá lá e veja se é algo que gosta. O nome é Perfect Violet.
https://www.fanfiction.com.br/historia/207874/Perfect_Violet
Muito obrigado. Bjs, Mel