Um Acidente No Tempo escrita por MelanieSofie


Capítulo 6
Capítulo 6 - Balanços


Notas iniciais do capítulo

Eu JURO que não me apercebi do tamanho, monstruoso, que o Capitulo estava ficando, a sério que não...
Eu sei que disse que poderia ficar 2 ou 3 meses, sem escrever, mas para vossa sorte e meu azar, a alturas que tenho examas e supostamente deveria estar a estudar e não a escrever, são as alturas que estou mas inspirada... Resultado em um mês e pouco vocês ganharam um novo capitulo..
Queria avisar, uma coisa, este capitulo tem alguns partes divertidas, mas a maioria dele não é uma comedia (lê-se pervoice pegada), mas eu sinceramente amo mt este cap, sendo até agora o meu preferido.
Uma coisa não se percisam de preocupar se os dois da semana estão certos, nem se coiecide com o Hp ou não. Eu cuidei desses pormenores com todo o cuidade e organizei a semana toda em papel, por isso está tudo direinho. Para além que devo ter lido nos ultimos dias, umas 3 vezes essa semana do Hp original.
Existe uma nota especial, pois este capitulo, têm feitiço inventados por mim, e está todo explicadinho no Fim.
Os pormenores virão no proximo cap.
NOTA, VEJA O FINAL DO CAPITULO.
****
NOTA DOIS, OLHEM UM PUBLIQUEI ESTA FIC, TAMBÉM NO FANFICTION.NET, NO POTTERISH E NO ANIMESPIRIT, OKAY? SE VC VIREM LÁ UMA MELANIESOFIE, COM ESTA FIC, NÃO É PLAGIO
Bjs, E Boa Leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/164523/chapter/6

Lily sabia que não deveria ter deixado Severo sozinho a dar as aulas da manhã. Mas depois de Harry, na noite passada, ter voltado para o Salão da Grifinória, ela tinha corrido toda a sala de Poções, em busca de uma poção anestesiante.

Mas infelizmente, o stock não possuía nenhuma, então o único jeito, era ela mesma preparar a poção. Mesmo que isso demorasse todo o dia.

– Você está a pensar em também não dar as aulas da tarde? – Perguntou Severo, de forma rude ao abrir a porta.

– Ainda não terminei. Isto precisa de ficar em lume médio, mais quatro horas. Me desculpe.

– Mas porque a Srta precisa tanto dessa poção? – Inquiriu ele, olhando para a garota, desconfiado.

Lily não disse nada. Harry antes de ir embora lhe tinha pedido para não contar a ninguém. E mesmo não concordando, a garota acabou prometendo.

Mas o que Severo fez a seguir, apanhou Lily despercebida. Ela tinha em algumas das suas visitas à biblioteca lido, sobre Legilimens, mas nunca pensou alguma vez sentir os seus efeitos.

Várias memórias surgiam-lhe na cabeça, sua irmã gritando palavras incompreensíveis, um tarde que ela e Severo estavam deitados debaixo de uma arvore conversando, a primeira vez que entrou em Hogwarts, a sua primeira aula de poções… mas antes que mais memórias surgissem na sua cabeça, a garota forçou a sua mente, a expulsar Severo das suas memória.

Mas a força do poder de Lily não apenas o expulsou da sua mente, como também ergueu uma barreira de magia, em sua volta, que ao se alargar, empurrou Severo contra a parede da sala, derrubando vários materiais.

– NUNCA MAIS VOLTE A ENTRAR NA MINHA MENTE! – Gritou Lily e e forçou a sua magia e desaparecer.

– Como você conhece essas memórias? – Exigiu ele, levando-se. – COMO?! – Ele segurava a sua varinha, e apontava na direção de Lily.

– Não devia se meter na cabeça dos outros. Pode ver coisas que não lhe agradem! Saia imediatamente desta sala, e nunca mais se atreva a entrar na minha cabeça!

– Esta sala me pertence! Mas diga agora como as conhece!? – Gritou Severo novamente, com o rosto num misto de raiva e dor, devido às memórias antigas.

Lily tinha que pensar numa desculpa, para possuir aquelas memórias. E apenas uma coisa lhe ocorria na cabeça. Mas Severo jamais iria acreditar.

– Ela deu-mas antes de morrer! Agora sai-a! – Lily sabia que ele não acreditara, mas sem lhe dar hipótese de protestar, pegou na varinha, e antes de Severo prever o que ela ia fazer, ele foi puxado para fora da sala e as portas se fecharam.

– Maldição! – Disse ele, batendo com os punhos na porta.

**********************+.+**********************

Enquanto isso, dois marotos caminhavam, num dos corredores do quarto andar, calmamente.

– Cara sabe, eu tenho andado a pensar… o Dumbledore disse que eu fui preso injustamente, mas, o que será que esta gente pensa que eu fiz…?

– Eu sei tanto, quanto você! – Disse Tiago encolhendo os ombros.

– É… eu acho que vou ver se encontro algo na biblioteca…

Tiago olhou para o amigo como se ele tivesse endoidecido de vez.

– O que é que você andou a beber? Ou melhor, que é você? De certeza que não é aquele cachorro que passa a vida a encher-me o saco!?

– Que gracinha… O que você quer…? Não existe muito para fazer… e não posso chegar e interrogar um garoto do primeiro ano, para obter informações, cara. Isso ia comprometer a minha identidade. Olha, antes da hora de almoço vem ter comigo, está bem?

Tiago acentiu com a cabeça emburrado e Sirius desapareceu na direcção contrária.

Já era a segunda vez naquela semana que Tiago, ficava sozinho no corredor, sem nada para fazer. Embora isso sempre fosse bem melhor que passar a manhã enfiado na biblioteca, como o cachorro.

As influências do Aluado e da Ruiva, deviam estar a fazer-lhe curte-circuito no cérebro canino dele.

**********************+.+**********************

Era quase meio dia, quando Tiago se dirigiu para a biblioteca, para ir encntrar Sirius.

O garoto estava num canto escondido da biblioteca, com diversos jornais e outros papéis em volta. Mas o que chamou a atenção do maroto foi o ar de enojado do garoto.

– Então cara, encontrou alguma coisa? – Perguntou Tiago sentando-se na cadeira ao lado do amigo.

O garoto não lhe respondeu, apenas entregou-lhe um jornal com um aspecto antigo.

“Sirius Black, assassino brutal de trouxas”

Tiago leu o título da notícia, diversas vezes até ter a certeza do que os seus olhos viam.

“ Apenas 5 dias após o episódio do Menino-Que-Sobreviveu, e a morte de Aquele-Cujo-O-Nome-Não-Deve-Ser-Pronunciado, um novo assassinato brutal veio manchar a história no nosso mundo.

Sirius Black, o herdeiro direto da antiga e nobre família Black, que sempre apoiou as ideias de Você-Sabe-Quem, numa explosão assassinou junto de 12 trouxas, um dos seus melhores amigos, segundo fontes próximas, Pedro Pettigrew.

«O meu… filho! Aquele monstro do Black… levou-me o meu filho… Espero que ele apodreça em Azkaban...» Disse a chorosa mãe de Peter, segurando uma caixa com o que restou do corpo do corajoso filho. Apenas um pedaço do dedo do bruxo.

Novas informações, de fortes confiáveis, apontam Black, conhecido por todos como amigo íntimo de Tiago e Lily Potter (Pais do Menino-Que-Sobreviveu), os entregou a Você-Sabe-Quem, sendo, segundo muitos, um dos principais aliados e apoiantes de Aquele-Cujo-O-Nome-Não-Deve-Ser-Pronunciado.

Outro indício que comprova a culpa e a insanidade de Black, foi segundo testemunhas, após a explosão este soltou uma gargalhada gelada e cruel, «Foi horrível… e a forma como se riu… foi terrível, como se tivesse gostado de matar…», informou uma das testemunhas, que morava na redondeza.

Neste momento os Obliviantes do Ministério estão apagando a mente dos trouxas que testemunharam o trágico assassinato e segundo membros do Ministério, Black já foi capturado e aguarda o seu julgamento.”

O maroto afastou o jornal da frente e olhou confuso para o melhor amigo.

– Eu entreguei você e Lily a Voldemort e matei o Pedro. – Disse Sirius friamente, e Tiago percebeu que ele estava a esforçar-se para não chorar.

– Cara… Você sabe que isso não é verdade! Você lembra o que o Dumbledore disse? Que você foi preso injustamente!

– Pois, e ele também disse que o Pedro estava desaparecido, mas na verdade está morto, por mim. – Sirius olhou sarcasticamente para o amigo, mas logo o seu olhar tornou-se gélido.

– Vamos falar com ele. Temos que deixar esta história a limpo.

Sirius olhou para o lado, ele aparentava estar num conflito interno. Pois uma parte dele desejava saber mesmo a verdade, mas outra parte temia que Dumbledore confirma-se que ele tinha matado dois dos seus melhores amigos e Lily, deixando o seu afilhado órfão.

– Vamos lá. – Tiago pegou no jornal e puxou-o para fora da biblioteca.

Não passaram mais do que alguns minutos, até os dois marotos, chegarem é entrado do gabinete do diretor. O nervosismo de ambos eram quase perceptível no ar… agora até mesmo, Tiago estava com algum medo das palavras de Dumbledore.

– Diretor? – Perguntou Tiago, sentindo-se um retardado falando com uma porta. – Poderia abrir-nos a porta? Por favor?

Logo a porta de abriu mostrando o diretor que sorria amigavelmente para os dois jovens.

– Bom dia, meus… - Começou o diretor, mas Sirius violentamente arrancou o jornal da mão de Tiago e colocou-o na frente de Dumbledore, que olhou curioso através dos seus óculos em forma de meia-lua.

– Deveria ter adivinhado, que o senhor ia investigar sobre isso. – Com um movimento da mão direita, o diretor faz a porta se fechar. – Se a sua dúvida é se matou o Sr. Pettigrew, a resposta é não.

– Como não? Aqui diz que apenas encontraram um pedaço do dedo… - Sirius calou-se e pareceu compreender tudo. – AQUELE DESGRAÇADO… Ele tem vivido sob a forma de rato todos estes anos…

– Não exatamente. O que nos leva a outra coisa importante… aqui diz que você traiu Tiago e Lily Potter, estou certo? – Sirius assentiu com a cabeça. – Na verdade, quem entregou a Voldemort o segredo da localização dos Potter, foi o Sr. Pettigrew. Você convence-os no último minuto, a confiar nele. Mas infelizmente o Sr. Pettigrew era um espião.

– O Pedro é um traidor?! – Disse Tiago esbugalhando os olhos.

– Sim, embora todos pensem ser o Sr. Black. Quando o senhor percebeu a traição tentou matá-lo, mas o Sr. Pettigrew tinha um plano bastante engenhoso e fingiu a sua morte, fazendo o senhor ser preso. Neste momento Pettigrew é um dos aliados de Voldemort, e ninguém sabe exatamente onde se encontra. Daí eu ter dito a vocês que ele se encontra desaparecido.

– Eu vou matar aquele rato… - Disse Sirius e Tiago colocou as mãos nos ombros do amigo.

– Não considero isso sensato, neste momento. Como viu, da última vez, o senhor acabou doze anos preso em Azkaban…

Duas batidas ouvem-se então pela sala, vindas da porta.

– Entre, Severo. Penso que se não tiverem mais nada a discutir comigo, que podem retirar-se. – Dumbledore abriu a porta e escondeu o jornal numa gaveta.

Os dois marotos saíram então do gabinete, sem olhar para a Snape e logo a porta por trás dos dois se fechou.

**********************+.+**********************

– Então Severo. Algum problema?

Dumbledore olhou curioso para Severo, que parecia ter acabado de se deparar com memorias extremamente dolorosas, que era o que se passava, na verdade.

– Sim, é aquela mulher.

– Que mulher? – Perguntou Dumbledore, embora tivesse um pressentimento da mulher a que Severo se referia.

– Evanne.

– Existe algum problema com a Prof.ª Evanne? – O rosto de Dumbledore não parecia surpreendido. Ele sabia que haveria um momento que Severo iria descobrir a verdade. Severo era demasiado astuto para aquele disfarce durar muito tempo.

Mesmo assim, Dumbledore achava que ainda era demasiado cedo para contar a verdade.

– Ela possui memórias de Lily Evans…

– Você leu a mente dela? – Dumbledore olhou duramente para o professor. – O que o levou a fazer isso?

– Ela guarda demasiados segredos. Sempre se esquiva a explicações, e eu não me recordo de nenhuma Evanne em Hogwarts, muito menos uma tão talentosa em Poções…

– Severo, eu posso lhe a minha palavra como a Senhorita estudou em Hogwarts. – Dumbledore tinha perfeita noção, do que o que dissera era a mais verdadeira das verdades. Lily Potter realmente estudara em Hogwarts. – Mas calculo que a Srta. Evanne não tenha reagido muito bem, à sua invasão.

– Não, não reagiu. Mas ela esconde algo… Ela não me contou como possuía essas memórias, apenas disse que Lily as dera antes de morrer… Isso é impossível… Ela esconde algo…. Tenho a certeza…

– Severo não subestime a Srta. Evanne.

Severo olhou para Dumbledore, sem entender o que este queria dizer com não subestimar Lily.

– A Srta. Evanne é uma bruxa poderosa e inteligente. Não é sensato invadir a mente dela assim. Não pensou que ela pudesse ter mostrado a você essas cenas, apenas para desorientar você…

**********************+.+**********************

Tiago e Sirius continuaram a andar pelo corredor, ouviram a voz de um garoto pedindo ajuda, e ao virarem num dos corredores, puderam ver o que se estava a passar.

Uma garota de longos cabelos ruivos, apontava a sua varinha, na direção do rosto de um garoto de vestes verdes, um Sonserino. O garoto aparentava estar completamente assustado, devido à pequena ruiva.

– Você não vai voltar a falar dos meus irmãos, ouviu? Se não eu vou garantir que você vai passar as próximas duas semanas deitado na cama da enfermaria, entendeu?

O garoto acenou com a cabeça cada vez mais assustado, até o seu olhar se deparar com os dois professores que assistiam ao espetáculo A expressão de o garoto logo se alterou, como se ele fosse a vítima de todo a situação.

– Professores. Ela me tentou a atacar. – Disse ele apontando para a ruiva. A garota o encarou como se estivesse a poucos segundos de o reduzir apenas a pó.

Naquele momento a única coisa que ocorria a Tiago, era que estes problemas de temperamento, deveriam estar mesmo relacionados com o cabelo ruivo.

– O quê? – Gritou Sirius, fingindo estar chocado. – Não nos meta nisso, cara. Se existe coisa que eu e o veado aprendemos, foi a não nos metermos com ruivas! E esta parece bastante perigooosa!

A ruiva começou a rir-se o comentário de Sirius, dando assim chance ao garoto de fugir dali para fora.

– Maldição, que covarde. – Murmurou a garota, vendo o garoto a virar a esquina para bem longe dela.

– Por algum motivo, ele foi para a Sonserina e não para a Grifinória. Sonserina é casa dos covardes…

– E maus jogadores de quadribol. – Acrescentou Tiago, sorrindo.

– Sim, é verdade. Mas nós nunca te vimos em nenhuma aula, ruiva perigooosa! Não nos diga que matou a uma nossa aula… Não que, eu e o veado achemos que matar a aula seja algo mau… Mas…

– Não, sou do quarto ano. Apenas tenho a vossa aula sexta. – Respondeu a garota, guardano a varinha no bolso da capa.

– Bem, então nos vemos em breve, Perigooosa! É uma boa alcunha para você.

A garota sorriu mais uma vez e seguiu para o Salão da Grifinória, enquanto Tiago e Sirius continuaram a andar.

– Ei, cara! – Tiago não respondeu, ele parecia estar pensando em algo importante. – Ei, veado! – Tiago continuava distraído. – Ei, chinfrundo!

– Não me chame isso, seu pulguento! – Disse ele olhando para Sirius zangando.

– Ahh, você acordou! No que é que estava tão concentrado, que até me ignorou completamente?

– Estava pensando no quanto aquela garota me lembra a Lily...

– TINHA QUE SER! Para você estar naquele estado tinha de estar a pensar na ruivinha… Cara, qualquer dia alguém vai internar você no St. Mungus… Você é doente pela ruiva…

– Não diga besteiras. Eu apenas a amo.

**********************+.+**********************

Harry andava pelos corredores de Hogwarts, junto de Tiago. Os dois se dirigiam para a terceira detenção do garoto com Umbridge. Mas antes de cruzarem o corredor que os levaria ao horrível gabinete de Umbrigde, uma mulher ruiva aproxima-se dos dois garotos, extremamente ofegante e com um frasco na mão.

– Liana? – Perguntou Tiago, encarando a ruiva surpreso Ela não esperava que ela viesse outra vez, embora tivesse percebido nos últimos dias o quanto Lily era protetora em relação ao filho. – Você não vem matar a coisa, pois não?

– Não. – Lily pegou na mão de Harry e deu-lhe o frasco. – Beba até ao fim, Harry.

Harry olhou curioso para o frasco, em sua mão.

– O que é?

– Poção Anestesiante. Estive o dia inteiro trabalhando nela. Agora, beba.

O garoto fez o que Lily mandara, e sentiu todo o seu corpo relaxar, como se estivesse deitado numa cama de penas.

– Dura aproximadamente doze horas. Mas oiça Harry, se algo correr mal e a poção deixar se surtir efeito antes do tempo, invente uma desculpa qualquer para ela, e saia da sala. Não vou permitir, você passar por aquilo novamente! – Disse Lily, e olhando nos olhos do filho e tentando controlar-se para não chorar novamente.

– Claro, professora. Obrigado.

Harry entregou o frasco vazio a Lily, e virou costas entrando no gabinete de Umbridge.

As horas que passaram, enquanto Harry se encontrava no gabinete, foram como tortura para Lily. Todos os cortes que ela sabia que aquele monstro estava fazendo no seu filho, eram como cortes no seu coração. O seu único desejo naquele momento era puder entrar naquele gabinete e amaldiçoar aquele verme nojento até à sua última geração. Mas cada vez que Lily se preparava para o fazer, Tiago a impedia, puxando-a para o seu colo e murmurando palavras doces ao seu ouvido.

Mas isso apenas acalmava a sua dor, por alguns momentos. Logo em seguida ela voltava.

Assim que a porta, finalmente, se abriu. Lily pulou dos braços de Tiago e correu na direção do filho.

– Então? – Murmurou ela, puxando o filho para longe do gabinete.

– Funciona na perfeição. Não sei como lhe agradecer, professora.

Lily sorriu novamente. Saber que o filho estava bem, era umas das sensações mais agradáveis que alguma vez experimentara. Aquele era o seu filho, e mesmo que ela ainda não o tivesse tido, ela o amava por completo.

– Mas se não se importarem… eu vou voltar para o Salão. Estou cansado…

– Claro. Pode ir. – Disse Lily e o garoto sorriu mais uma vez e foi pelo corredor em direção ao Salão da Grifinória.

(N/a: Segundo o livro, o Harry a caminho do Salão, encontra Rony e lhe conta o que a Umbridge lhe faz fazer realmente na detenção, e Rony conta a este que anda a praticar para se tornar o goleiro do Time de Quadribol, essa cena não é alterada, acontecendo realmente, mas Harry conta também que Lily lhe deu uma poção que neutraliza a dor.)

**********************+.+**********************

No dia seguinte, depois de almoçarem, os dois marotos caminhavam elos corredores. Mais uma vez sem nada para fazer. A única aula que teriam nesse dia, era no último período da tarde, com o quarto ano. A turma da pequena ruiva que conheceram ontem e que recentemente descobriram se tratar de uma Weasley.

Continuaram a andar, até ao olharem através de uma das janelas, com vista para o Campa de Qudribol. Uma equipa, extremamente desastrada, estava praticando no campo, todos eles vestiam um equipamento amarelo.

Todos pareciam muito desnorteados, sem saber bem o que fazer, deixavam constantemente a goles escorregar e não conseguiam afastar os balaços com facilidade, passado ao lado dos jogadores por uma questão de milímetros.

– Pelos vistos, o time a Lufa-Lufa não melhorou muito com os anos. – Disse Tiago olhando para uma artilheira atirar a goles, que passou a uns vinte metros do arco. – Não mesmo.

– Me apetece jogar quadribol, cara. Já faz tempo desde que não pego numa goles.

– Pois, mas somos professores, lembra? Não podemos…

– Cara, tive uma ideia! - Gritou Sirius, sorrindo de forma perigosamente marota. – Precisamos de falar com a Minerva.

**********************+.+**********************

–VOCÊ É IDIOTA, BLACK?! Eu nunca ouvi tamanha besteira em toda a minha vida! – Gritou Minerva, com os olhos esbugalhados.

Ela não podia acreditar no que aqueles dois lhe tinham acabado de pedir.

– Minerva, não é uma ideia assim tão má! – Defendeu Tiago, e a professora olhou furiosa também para este. – Já passou tanto tempo desde que nós jogamos… Você sabe que nós precisamos de treinar…

– E para isso, precisam de criar um Time de Professores? – Perguntou ela, como se estivesse interrogando sobre a sanidade dos dois marotos.

Sirius olhou para ela, como um cachorrinho abandonado, mas Minerva nunca se comovera com essa cara, e não o iria fazer agora.

– Me diga, Black. Mesmo que eu concorda-se nessa loucura. Quem faria parte desse Time? Vocês iam precisar de jogadores… Faziam o quê, colocavam o Dumbledore como Goleiro?

– Minerva, isso até não era uma ideia muito má. – Disse Sirius sorrindo, enquanto Minerva o encarava incrédula. – Ele podia defender os arcos, com um movimento de barba.

Minerva e Tiago calaram-se e encaram o maroto como se este como se não acredita-se na tamanha besteira que o garoto tinha acabado de dizer.

– A ideia é assim tão má? – Interrogou ele, vendo a reação dos dois.

– É cara. Depois eu é que digo besteira.

– Você também diz muita porcaria, Potter! Mas e você, Black, da próxima vez que vir fazer perder o meu tempo, com besteiras dessas, escusa de vir, ouviu? Agora, vocês os dois, saiam daqui para fora. Tenho ainda aulas para dar! – Disse Minerva, abrindo a porta do gabinete para os dois saíram.

Os dois marotos olharam para a professora, mas não saíram do lugar.

– Minerva, arranje lá um jeito de nós pudermos jogar Quadribol!

A professora olhou duramente para os dois, mas depois suspirou e sorriu levemente.

– Experimentem falar com a Johnson, para treinarem junto do Time da Grifinória. – Propôs ela e os olhos dos dois marotos brilharam.

– A Johnson é aquela garota no sétimo ano? – Perguntou Sirius.

Minerva acenou com a cabeça.

– O treino da Grifinória é amanha de tarde, falem com ela nessa altura. – Os dois marotos preparavam-se para sair. – Potter. – Tiago olhou para a professora. – Seu filho é o apanhador.

O sorriso de Tiago alargou-se ao ouvir aquilo, e os dois abandonaram a sala, mais uma vez sorrindo marotamente.

**********************+.+**********************

Tiago e Sirius chegaram à sala antes de qualquer aluno, o fato de andarem sem nada para fazer, estava a os tornar pontuais. Algo estranho vindo de dois marotos.

–Veado, do que vamos falar? – Perguntou Sirius, se sentando numa das mesas.

– É o quarto ano, por isso talvez o básico. Os melhores materiais para peças e marotagens. Depois podíamos falar de alguma material em específico. – Propôs Tiago, ele tinha começado a levar mais a sério o fato de estarem a dar aulas. Sirius acenou com a cabeça e retirou a varinha. Com um feitiço não verbal, o maroto faz surgir letras bem grandes, no quadro flutuante.

“Os melhores amigos de um bagunceiro”

Logo em seguida vários alunos do quarto ano, foram entrando na sala olhando curiosos para os dois professores e para o quadro. Nesses alunos também estava a pequena ruiva Weasley, que sorriu para os professores.

– Quais são os melhores amigos de um bagunceiro? – Perguntou uma garota da Lufa-Lufa, assim que todos os alunos estavam dentro da sala. Ela tinha um sorriso amável no rosto redondo e longos cabelos num tom de caramelo.

– São três. – Respondeu Tiago. – A cabeça, a varinha e os pés.

Todos os alunos olharam confusos para os dois marotos, que logo se explicaram.

– A cabeça, que escolhe e pensa namelhor maneira de pregar a peça. A varinha, que executa, na maioria das vezes, as peças. E os pés, pois é o único jeito de fugir quando a Prof.ª McGonagall nos apanha. – Esclareceu Tiago, com um sorriso maroto.

Alguns alunos riram, mas a maioria apenas olhou divertido para os dois professores bagunceiros.

– Mas existem mais amigos de um bagunceiro. Nesta aula vamos fala de um em partícula… a… água! Sim, a água.

Tiago olhou para o amigo e ergueu uma sobrancelha, mas o maroto apenas encolheu os ombros. Então Tiago continuou.

– Pois, as melhores peças, muitas vezes incluem água. Quer seja para acordar um amigo de um jeito bem agradável e molhado, dando um banho logo pela manha, como pode ser para dar uma lição ao moleque da casa rival. O que importa é que a água é um instrumento bastante útil a qualquer bagunceiro…

– Mas então, agora falando mais na parte… da ação Alguma vez alguém pregou uma peça com água? – Perguntou Sirius, e vários braços se ergueram, incluindo o da ruiva.

– Perigooosa, conta então… O que é que você fez?

A ruiva sorriu, e os dois garotos podiam jurar, que aquilo era um sorriso ligeiramente maroto. Provavelmente puxou aos irmãos, concluíram os dois marotos.

– Há alguns anos, com magia acidental despejei água na cara dos meus irmãos mais velhos… - Era possível ver o divertimento e até um certo orgulho no rosto da garota…

– Os gêmeos? – Perguntou Tiago e a garota acenou. – Cara, isso não deve ter sido fácil. Pregar peças a bagunceiros é uma tarefa perigooosa e difícil. Pois então, 20 pontos para a Grifinória. Por uma marotagem bem executada. Mas estou indeciso de deve ficar orgulhoso ou assustado com você… Acho que fico na segunda. Gora a loirinha ao seu lado. – Tiago apontou para uma garota de vestes da Corvinal e com cabelos loiros, que lembrava alguém aos dois marotos.

– Eu nunca preguei uma peça com água. - Admitiu ela olhando para os dois professores com uma expressão algo inocente e sorridente.

– E qual é seu nome, loirinha? – Intrometeu-se Sirius, olhando curioso.

– Luna Lovegood.

– Ahhh! É por isso que sua cara não é estranha. Você é filha do Lovegood. Um grande homem, sim um pouco louco, mas grande homem. Nos falou de alguns objetos bem interessantes. Mas claro, ele não sabia que a gente ia os usar para marotagens… - Disse Tiago sorrindo abertamente para a garota, que o encarava supressa e curiosa.

Tiago então se vira para um garoto Soncerino, que acabara de levantar o braço.

– Você é …?

– Earnest Honson. – Respondei ele. – Porque que estamos tendo esta disciplina. Nunca antes, esta escola tivera algo deste gênero Porquê este ano?

– Porquê é que todo o mundo faz essa pergunta. – Tiago olhou indignidade para o garoto. – Será que ainda ninguém percebeu que é porque a Minerva não nos deixou dar aula junto dela. Pois a agente acabaria destruindo a escalo, coisa que vamos fazer de qualquer jeito, claro.

O garoto olhou confuso para Tiago, mas logo revirou os olhos e olhou para o garoto, também Sonserino, ao seu lado.

– Continuando, nós agora faremos uma pequena demonstração – Tiago ergue a varinha e aponto-a para Sirius. – Levicorpus. – Sirius começou a flutuar, por cima das mesas e quando se preparava para protestar, Tiago lançou outro feitiço. – Liberacorpus. . Sirius caiu na mesa e olhou zangado para o maroto, que o ignorou e apontou a varinha novamente. – Capticorpus. – O corpo de Sirius se imobilizou na mesa, como se estivesse locada a esta. – Bem agora vocês vão ver um dos melhores feitiços, para se dar um banho a alguém. – Aqus Summissus.

Uma espécie de nascente de água, surgiu da varinha de Tiago, molhando a cara de Sirius e logo em seguida todo o corpo.

Assim que o maroto se encontrava totalmente encharcado, o toque que anunciava o final da aula, soou.

– Estão todos dispensados. O dever é experimentarem o feitiço em alguém. – Disse Tiago e em seguida saiu da sala rapidamente, deixando os alunos e um Sirius furioso na sala.

Tiago continuou a andar, agora procurando pelo filho, para mais uma vez o acompanhar até à detenção.

O garoto estava saindo de uma sala de aula, quando Tiago o avistou no meio de vários alunos e o chamou.

– A Liana já deu a você outra poção…? – Perguntou Tiago quando Harry se aproximou, mas Lily logo surgiu por trás do maroto, com um frasco na mão.

– Tome, Harry. – O garoto pegou o frasco da mão de Lily e bebeu a poção até ao fim.

– Obrigado professora. – Agradeceu ele, e Tiago e Lily colocaram-se ao seu lado, prontos a acompanha-lo. – Não precisam de me acompanhar.

– Porquê? Você não gosta da nossa companhia? – Brincou Tiago, fazendo o garoto corar envergonhado.

– Não é isso. Apenas não precisam de se incomodar por minha causa…

– Não se preocupe com isso, Harry. – Lily sorriu amavelmente para o filho. – Vamos?

O garoto acabou acenando com a cabeça e os três começaram a andar em direção ao gabinete de Umbridge.

**********************+.+**********************

Mais uma vez, assim que Harry entrou naquela sala, Lily entrou em desespero, como se estivesse sendo dilacerado por dentro. Era completamente desumano o que aquele verme, estava fazendo com o seu filho, e a única coisa que ela podia fazer eu ficar aqui fora esperando. Mais uma vez a ruiva desejou amaldiçoar a coisa até ela perder os sentidos.

As horas foram passando lentamente, até Harry sair do gabinete.

Um sorriso logo surgiu no rosto do garoto ao ver os dois professores. Ele não conseguia entender bem, o motivo que o levava a confiar nos dois professores, que na verdade apenas conhecia a alguns dias, era algo estranho. Algo que ele nunca tinha sentido ou vivido antes. Era a sensação de ter uma família e ser amado verdadeiramente.

– Então? – Perguntou Tiago, se aproximando do garoto, junto de Lily.

– Não senti nada, novamente.

O coração da ruiva pareceu então se acalmar com essas palavras. Então ela abraçou o filho, que pela primeira vez não ficou constrangido nem surpreso, apenas abraçou a mãe de volta.

Assim que Lily soltou o filho, ele despediu-se dos dois, e partiu em direção ao Salão da Grifinória.

– Hum, Hum. – Tossiu alguém surgindo da parte mais escura do corredor. Por um momento Tiago e Lily pensaram tratar-se de Umbridge, mas assim que a luz se abateu sobre o sujeito, os dois suspiraram aliviados. Era apenas Sirius.

– Então é para aqui que vocês os dois e o Pontas Júnior, têm vindo as últimas noites… E eu ainda não me esqueci do que você fez, seu veado!

Tiago sorriu sonoramente, fazendo Lily o encarar desconfiada.

– Mas o que se passou? O que é que o meu afilhado não sentiu?

– Ele esteve em detenção com… Umbridge. – Respondeu Lily, contorcendo ligeiramente o rosto ao pronunciar o nome da coisa.

– E para isso vocês ficam aqui a noite toda? – Um sorriso maroto surgiu nos lábios de Sirius. – Eu acho que sei muito bem o que vocês andam a fazer, na verdade…

Lily corou, de tal maneira, que o seu rosto ficou mais vermelho que os seus cabelos.

– Não viaje, pulguento. Estamos aqui por causo do que a coisinha cor-de-rosa, está fazendo ao Pontas Junior.

– E o que ela está fazendo? - O rosto de Sirius tornou-se sério por momentos.

–Andou o torturando.

**********************+.+**********************

Na manhã seguinte de sábado, Harry estava sentando das velhas poltronas, perto na lareira do Salão comunal. Ainda muito cedo, e o resto dos alunos ainda todo estavam nas suas camas, dando a Harry a privacidade que precisava

O garoto abriu sua mala e retirou uma pena e pergaminho. Ele estava tentando escrever a Sirius, contando as novidades, mas teria que arranjar uma maneira de que possíveis ladrões que interceptassem a carta, não conseguissem retirar as informações.

Harru continuou encarando o pergaminho em branco, até a ideia do que escrever surgiu. Pegou no tinteiro, molhando a pena e a pousou no pergaminho.

"Caro Snuffles,

Espero que esteja bem, a primeira semana de volta aqui tem sido terrível e boa em alguns aspectos, mesmo assim estou muito contente que é o fim de semana

Temos uma nova disciplina, Peças e Azarações, você e o seu melhor amigo iam adorar. Os dois professores são tal e qual você e o seu grupo quando jovens. Você deve lembrar-se deles, professores Ponter e Blane e a professora Evanne que está dando Poções junto do Snape, eles me falaram muito sobre o seu melhor amigo e a mulher dele, até contaram algumas histórias engraçadas de quando eram jovens. Você ia gostar deles.

Também uma nova professora de Defesa Contra as Artes das Trevas, professora Umbridge. Ela é quase tão gentil como sua mãe. Estou escrevendo porque aquilo que eu lhe escrevi no verão passado aconteceu de novo a noite passada, quando estava cumprindo uma detenção com a Umbridge.

Todos nós sentimos falta do nosso maior amigo, esperamos que ele esteja de volta logo.

Por favor, me responda rapidamente.

Do seu querido,

Harry"

Harry releu a carta diversas vezes, tentando vê-la do ponto de vista de um desconhecido. O garoto não conseguia ver como conseguiram descodificar o que estava ali escrito. Mas Sirius ia perceber.

(N/a: O maior amigo é o Hagrid, como se devem lembrar, ele está junto da Madame Maxime numa missão de Dumbledore para buscar aliança com os Gigantes.

A carta foi alterada, da original, que eu vou colocar no final do capítulo.)

**********************+.+**********************

Depois de almoço, os dois marotos saíram a correr do Salão Principal, deixando Lily sozinha, em direção ao Campo de Quadribol.

Lá estava uma garota, Angelina Jonhson reconheceram os dois garotos. Ela estava de costas, mas os dois marotos poderiam ver, que ela encarava um grupo de Sonserinos se dirigindo às arquibancadas do campo.

Então, ela endireitou mais os ombros e começou a andar, em direção ao gabinete do capitão do time, que ficava ao lado dos balneários Sirius e Tiago então seguiram-na e quando estava estava quase a chegar, os dois colocaram os braços, um por cada lado da garota, e se apoiando nela.

Angelina assustou-se com esse toque, mas logo suspirou ao ver os dois professores e os olhou desconfiada. Eles eram muito parecidos aos gêmeos Eles também lhe passavam a vida, fazendo isso, e normalmente significava que queriam algo.

– Jonhson, minha cara Jonhson… Eu e o cachorro viemos aqui, saber se…

– Se… - Continuou a garota, sorrindo. Os bagunceiros eram todos muito previsíveis, mesmo os bagunceiros adultos.

– Se a senhorita nos deixa jogar quadribol com o time da Grifinória.

Aquela proposta tinha apanhado a garota de surpresa, esperava muita coisa daqueles professores, mas jogar quadribol… Nunca tinha visto realmente um professor pedir isso, mas a garota também nunca tinha visto professores, se tratarem por alcunhas, apoiarem os alunos a fazerem peças e a explodir o castelo.

– Então podemos ou não? – Perguntou Sirius, vendo a garoto os encarar calada.

– Bem… Eu penso que podem. Venham comigo, vou ver se lhes posso arranjar equipamento e vassouras.

Tiago e Sirius sorriram marotamente e tiram os braços dos ombros de Jonhson.

– Que posições costumavam jogar?

– Batedor. – Responderam os dois exatamente ao mesmo tempo.

– Bem, nós já temos dois batedores, o Jorge e o Fred, mas eles não devem se importar de jogar com vocês. – Disse Jonhson, e logo os três andaram até chegar ao gabinete do Time de Quadribol.

A garota, então abriu a porta do gabinete, ele estava exatamente como Tiago se lembrava quando era o capitão do Time, a mesma mesa desarrumada, os sofás no canto da sala, vários troféus e fotos, o garoto aproximou-se de uma delas, onde estava a sua fotografia em mais velho.

“1978, O Melhor Ano De Sempre”

Ele estava lá junto se Sirius e o resto do Time, segurando a Taça. Eles tinham ganho no seu último ano. Sirius também se aproximara e encarou a fotografia surpreso

– Cara, o Aluado está a dever-me dois galerões, eu apostei com ele, como íamos ganhar a taça no último ano. – Sussurrou Sirius, ao ouvido do amigo.

– Professores. – Chamou Angelina que acabara de surgir atrás deles com dois equipamentos usados e duas vassouras Cleanweep 7, com uma aspecto velho e gasto.

– Obrigado. – Agradeceram os dois, pegando no equipamento. Um Cleanweep 7, no seu tempo, era uma ótima vassoura, mas claro que já tinha passado vinte anos. Deveria haver vassouras bem melhores no mercado.

Logo em seguida, os dois garotos se foram trocar e quando voltaram, viram que Angelina os esperava na porta, que ligava o gabinete ao balneário time.

Lá estava Harry, o garoto Weasley que sempre o acompanhava, os gêmeos Weasley, uma garota do sétimo ano, que Tiago e Sirius lembravam-se de se chamar Alicia e outra garota do sexto ano, a Katie Bell.

– Ok, todo o mundo. – Disse Angelina, chamando a atenção de todos, que olhavam para os professores de equipamento. – O Professor Ponter e Blane, pediram para treinar conosco e eu concordei, é por isso que estão aqui; Alicia e Fred, peço a vocês, junto dos professores, apenas lacem a bola no cesto para nós. Ah, e tem um monte de gente lá fora assistindo, mas eu quero que vocês os ignorem, certo?

Tiago e Sirius, perceberam que o monte de gente, era os Sonserinos.

E os dois marotos estavam certos, quando deixaram o balneário, vários insulto e zombarias vindas dos Sonserinos, se ouviram por todo o campo.

– O que aquele Weasley está montando? - O moleque do Malfoy chamou, com uma voz cheia de desprezo e veneno. - Por que ninguém põe um feitiço de vôo numa lenha velha e mofada como aquela?

Vários outros Sonserinos riram do que o moleque dissera, até uma garota com uma cara que lembrava muito a Tiago um buldogue, apontou para eles.

– Eles não são os professores de Peças e Azarações? – Perguntou ela, apontou eles, fazendo vários Sonserinos encarar os dois mais atentamente.

– Aquela deve ser sua prima… - Sussurrou Tiago ao ouvido de Sirius, que o encarou sem perceber. – Ela tem cara de Buldogue, então só pode mesmo ser sua prima…

– Que engraçadinho, seu veado. Pois ela não é nenhuma prima, eu já tenho primas horríveis suficientes!

– Ahahah, Os Grifinórios jogam tão mal, que até precisam que os professores os ajudem… - Zombou Malfoy, e as orelhas de Tiago ficaram ligeiramente vermelhas de irritação.

– Aquele moleque, vai se arrepender do dia em que nasceu, se continuar a insultar o time da Grifinória, eu já foi capitão dele, e vou dar um pontapé se ele não cala a boca. – Disse Tiago, baixinho para o amigo.

– Você podia…

Todo o Time subiu para suas vassouras, e vendo

– Professores, venham! – Todo o Time tinha subido para as suas vassouras e já estava no ar. Tiago e Sirius, então posicionaram-se nas vassouras e subiram rapidamente até ao nível do time.

– Jonhson, em jogo, me chame simplesmente de Ponter e a ele de Blane, é muito mais fácil. – Pediu Tiago.

– Esta bem, mas agora, todo mundo, vamos começar com alguns passes apenas para aquecer, o time inteiro, por favor... – Disse ela, de frente para o Time e com a goles, debaixo do seu braço.

– Hey, Johnson, o que é este corte de cabelo, de qualquer forma? - Gritou a cara de Buldogue lá embaixo. - Por que alguém ia querer parecer que tem vermes saindo da cabeça?

Angelina ignorou o comentário e empurrou os cabelos castanhos para trás. Então Tiago aproximou-se dela o suficiente para ela o ouvir.

– Eu trato disto, Jonhson.

A garota olhou para o professor, curiosa. E Tiago desceu o suficiente para continuar pairando a cabeça dos Sonserinos, mas eles o conseguissem ouvir.

– Ei, cara e Buldogue. – A garota olhou extremamente ofendida para ela. – Menos 30 pontos da Sonserina, e se você volta a abrir a boca, verá o que são mesmo vermes, pois estes estarão saindo pelo mesmo sitio que saiu essas palavras. E eu conheço uma azaração que prolonga o efeito por bastantes dias, entendeu?

Tiago não deu tempo à garota para responder, subindo logo para perto do Time, a Angelina o olhava agradecida, embora tenta-se não desviar os olhos do jogo. Harry então passou a goles para o garoto Weasley, que desajeitadamente a deixou cair.

Os gritos e zombarias voltaram, mas Tiago percebeu que não eram tão tantos, como anteriormente. Mesmo assim a ameaça parecia não ter feito totalmente efeito.

O garoto Weasley mergulhou para apanhar a goles, mas quando retornou para cima, quase se desiquilibrou da vassoura. O único pensamento de Tiago, era que isto estava a torna-se quase como o Time da Lufa-Lufa.

– Passe para frente, Rony - chamou Angelina, como se nada tivesse acontecido.

O ruivo passou a bola para Alicia, que a devolveu ao Harry, que jogou para uns dos Weasley…

– Hey, Potter, como vai sua cicatriz? – Gritou o moleque. - Certeza de que você não precisa descansar? Deveria, afinal, uma semana inteira sem visitar a ala do hospital, é um recorde para você, não é?

Tiago levou a piada dirigida ao filho, como uma ofensa a si próprio, então virou-se para Angelina.

– Posso livrar-me deles, Jonhson? – Gritou Tiago e a garota olhou para ele.

– Você pode?

Tiago sorriu de forma perigosamente marota.

– Você vai fazer, aquilo que eu estou pensando? – Perguntou Sirius, encarando o amigo também a marotamente.

– Depende do que você estiver pensando. – Com isso, Tiago desceu até os seus pés tocarem do chão e saiu da vassoura. Em passadas rápidas, aproximou-se do baú que continha as restantes bolas, e abriu-o.

Pegou também num dos tacos e retirou a varinha. Aproximando-a, de uma dos balanços, que tentava se soltar, Tiago aponta a varinha da direção da violenta bola.

– Vitae Vincere. – A bola acalmou-se repentinamente e Tiago soltou-a. – Flutua. – A bola, obedecendo ao que Tiago mandara, logo se elevou, mantendo-se ao nível dos ombros do garoto. – Vai até onde eu te mandar. – Tiago então pegou no taco, e com a força que adquiria ao rebater balanços, bate na bola com toda a força, e esta se lançou na direção dos Sonserinos.

Nenhum deles se apercebera do balanço na sua direção, até ele bater na arquibancada, falhando por centímetros de um garoto do quinto ano da Sonserina. Logo todos se assustaram com o balanço vindo do nada, pois estes estavam enfeitiçados para não atingir as bancadas.

No momento que os Sonserinos procuravam pelo culpado, Tiago enfeitiçou a outra bola e mais uma vez lançou-a fortemente na direção da arquibancada. Os Sonserinos então gritaram, e correram da bancada para fora, fugindo de medo dos balanços. Mas pelo olhar que alguns lhe lançaram, que eles tinham percebido que tinha sido ele a lançar os balanços.

Tiago então deixou o taco no chão e voltou lá para cima, onde todos o olhavam estupefactos.

– Isso foi… - Começou um dos gêmeos

– … GENIAL. – Completou o outro. – Você tem que nós ensinar isso. – Eles estavam dando uma espécie de pastilha violeta Katie, que sangrava do nariz.

– Ela esta bem. Mas já agora, obrigado professores - Agradeceu Angelina. - Fred, Jorge, vão pegar seus tacos e os balanços que estão nas bancadas, o Ponter e Blane vão jogar com vocês, como batedores. Rony, apresse-se até os postes de gol. Harry, solte o pomo quando eu disser. Temos como objetivo o gol de Rony, obviamente.

– Cara, eles dois tem um objetos bem interessantes… - Disse Sirius apontando para os dois Weasleys que agora desciam em direção ao baú. – Foram boas tacadas. Mas na próxima faço eu.

Enquanto os Gêmeos e Harry ainda estavam lá em baixo, Alicia se aproximou deles.

– Onde apredeu isso, Professore? – Perguntou a garota olhando curiosa.

– Eu também já fiz parte do Time da Grifinória. E acredite, eles não melhoram com o tempo.

Angelina então assobiou, e então Harry soltou a pequena Pomo de Ouro e os gêmeos retiraram o feitiço dos balanços e os lançaram para o campo.

– Cara, vou buscar um taco, proteja as minhas costas. – Pediu Sirius, e Tiago começou a rebater os dois balanços para longe do maroto, até este pegar o taco dos Weasley.

– Agora vejam, o que são verdadeiros batedores. – Provocou Sirius, e voltou para junto de Tiago. Quando jogavam Quadribol, enquanto Batedores, era como se o resto pouco interessasse, os dois funcionavam como uma verdadeira dupla, rebatendo os balanços em equipa, e protegendo as costas um do outro.

Os únicos momentos em que Tiago se distraia, por alguns segundos, eram para ver o filho, voando a uma velocidade alucinante e procurando pela Pomo. Ele ficava orgulhoso de saber que o seu filho tinha herdado o seu jeito.

– Parem. Parem. PAREM! – Gritou Angelina. Tiago lançou o balanço para o outro lado do campo e logo olhou para a garota. – Rony, você não está cobrindo o poste do meio!

– Oh... Desculpa...

– Mantenha se deslocando em volta enquanto observa os artilheiros! - Disse Angelina. - Também não fique parado no centro até que tenha de se mover para defender um aro, pelo contrário, circule os aros, mas não se mova vagamente para um lado, é assim que você estreita os três gols!

– Desculpa... – O garoto Weasley repetiu, seu rosto estava totalmente vermelho.

– E Katie, você não pode fazer algo para parar essa hemorragia nasal?

– Está só piorando! – Respondeu a garota rudemente, tentando parar o sangue que saia de seu nariz.

Então um dos Weasleys, começou a procurar algo dos seus bolsos, e retirou algo violeta e ao olha-lo com mais atenção, o garoto olha horrorizado para a garota.

–Bom, vamos tentar de novo. – Disse Angelina duramente.

Tiago e Sirius continuaram a afastar os balanços, mas passado pouco mais que dois minutos, Angelina voltou a assobiar.

Todos se aproximaram então, de Katie, que estava tão branca como um fantasma e estava coberta de sangue.

– Ela precisa ir para a ala do hospital - Concluiu Angelina.

– Nós a levaremos - disse Fred. - Ela... Er... Pode ter engolido uma Pastilha de Hemorragia Nasal por engano...

– Não. – Disse Tiago e todos olharam para ele. – Eu e o Blane, levamos ela para a ala do hospital. Vocês precisam de treinar. E agora pelo menos não tem os Sonserinos a encher o saco.

Tiago e Sirius pegaram na garota, um de cada lado e a levaram para fora do campo de Quadribol, em direção à Ala do Hospital.

**********************+.+**********************

–------- Capitulo acabado, mas leiam

–- Eu fiz uma capa, diga-mos diferente da actual e quero saber qual vocês gostam mais, eu gosto das duas, as que tiver mais, digamos votos, será a que fica, okay?

Veja e respondam no capitulos (e não se esqueçam de deixar a vossa opinião do capitulo também!!!!!)

Vejam aqui:

http://4.bp.blogspot.com/-e2gkIzsDB8A/T0azE141zcI/AAAAAAAAALY/RdQluy8bsSg/s1600/Sem+T%C3%ADtulo.png

–---------************______________



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E mais um capitulo acabou, agora é esperar pelo setimo.. né?
E agora os feitiços novos e criados por mim:
*Capticorpus - Em Latim Corpo Preso - Os seus efeitos é prender um corpo/objeto a uma superficie, neste caso, o Tiago (*-*) usou-o para prender o Sirius á mesa, e assim poder fazer a brincadeirinha, mas o efeito do feitiço dura apenas poucos minutos.
*Aqua Summissus - Em Latim Cascata de Água - E como o nome diz, é como uma cascata de agua surgi-se na varinha. É quase como a AquaMenti, mas o fluxo de agua é mais intenso.
*Vitae Vincere - Em Latim Ganhar Vida Propria - O objeto em que se lança o feitiço (animado ou inanimado), torna-se como uma boneco de fantoche da pessoa que lançou o feitiço. Sobrepondo-se a qualquer feitiço lançado anteriormente. Por isso é que os balanços, mesmo tendo sido enfeitiçados para não antingir as bancadas nem "adeptos", o feitiço lançado por Tiago fez efeito, sendo que a bola fazia todo o que o maroto ordenasse.
Bem, comojá tinha dito os pormenores vêm no proximo capitulo.
Bjs MelanieSofie