Princesa Miku cançada de reclamar sobre estar presa e ser a princesa, senta-se na cama e fica olhando para o teto.

– E agora... Mikan-san está lá fora, talvez esteja me procurando... talvez...

A correria na base militar real de Wiitsu está desesperadora, Shiru fica revisando papéis e mais papéis atrás de uma resposta que firme a dúvida de todos.

– Os mensageiros já deram alguma notícia?

– Nenhuma líder Shiru, nem eles e nem as águias-correio! – Responde um dos guardas.

– Não podemos simplesmente sair deste vilarejo, estamos completamente isolados sem saber o que realmente está acontecendo...

– Líder Shiru, permita-me ir até a Cidade Principal.

– Hishura, é muito perigoso deixar nosso vilarejo nessas condições, não temos homens o suficiente para uma operação dessas.

– Não se preocupe, eu irei apenas verificar, não entrarei em nenhuma batalha ou algo assim, três homens são o suficiente.

– Mas...

– Quando eu voltar, todos aqui saberão a verdade.

– Entendo... Certo, você, Karii, Toruno e Hakui irão daqui a duas horas para uma missão de verificação. – Afirma Shiru assinando um papel.

– Obrigado Líder! – Agradece Hishura se retirando.

– Nunca pensei que um dia isso aconteceria...

– Líder Shiru! Recebemos notícia do vilarejo Matsuni! – Um guarda entra com alguns papéis.

– Então leia logo! – Shiru ansioso.

– “Caro Shiru Nobunaga, estamos tão surpresos quanto vocês, um exército de Sabara invadiu nosso vilarejo e derrotou metade de nossa base, apesar de sairmos vitoriosos, os prejuízos foram altos, também não temos nenhuma notícia da Cidade Principal. Iremos dividir informações, esperamos o mesmo do vilarejo de Wiitsu.” – Termina o guarda.

– Responda apropriadamente.

– Sim senhor! – Se retira o guarda

– Eu acho que todos os vilarejos estão na mesma situação que nós, todos dependemos da Cidade Principal para várias coisas, domina-la é o passo mais fácil de bagunçar a comunicação e desequilibrar todo o reino, se ela foi realmente tomada por Sabara... estamos muito encrencados.

Naquele instante no Castelo Principal, o rei de Sabara e o conselheiro estavam tomando café.

– Como está a situação de nossa tomada, conselheiro Furgh?

– Nosso exército já tomou completamente esta Cidade e estamos agora nos preparando para invadir os vilarejos. – Responde calmamente o conselheiro.

– Entendo, assim que dominarmos todos os vilarejos, iremos unificar os dois reinos e seremos os mais poderosos! – Gargalha o rei Sabara

– Sim meu rei, porém Hatsune é conhecido como o reino com a defesa mais poderosa, não será fácil derrubar os vilarejos desta terra.

– Derrubamos a Cidade Principal, então o resto é fácil! – Gargalha novamente o rei.

Kaito entra na sala.

– Meu rei, estamos preparados para o próximo passo. – Inclina-se Kaito.

– Você tem carta-branca Kaito! Só me der resultados que não sejam caros demais!

– Sim senhor meu rei... – Kaito se retira deixando o rei Sabara e Furgh terminando o café.

De volta a base real de Wiitsu, Hishura se despede para sua missão.

– Líder Shiru, irei voltar nos primeiros raios de amanhã.

– Cuidado meu amigo. Não faça nada que não deva fazer.

– Já conheço esta frase desde nossa infância – Hishura rir e sai com seus acompanhantes.

– Como está nossa comunicação com a subdivisão leste? – Pergunta Shiru.

– Não recebemos notícias das águias-correio e nem dos mensageiros, tentamos contato com outros vilarejos, porém todos estão na mesma situação, não temos mais águias para mandar para os demais.

– Não temos notícia da Cidade Principal e nem das subdivisões regionais... Só resta nos preparar para ataques surpresas, aumentem o número de sentinelas envolta dos portões norte e sul.

– Entendido! – Um dos guardas sai correndo.

Estava um caos, aquelas tarde demorou uma eternidade para passar, mas ao cair da noite, em um dos postos-sentinela de Wiitsu.

– Cara, tudo está uma bagunça! Ainda bem que o Líder Shiru está sabendo manter todos calmos. – Indaga um dos guardas. - Kiruo, não durma cara!

– Calado! Não durmo desde o ataque de ontem...

– Eu também estou meio cansado, mas não podemos relaxar!

– Então que tal eu dar um descanso para vocês? – Uma voz ecoa.

– Quem falou isso?! – Os dois guardas se alertam, quando um homem coberto por uma capa preta aparece do nada atrás de um deles.

– O que é isso?! – A aparição perfura o corpo de um deles com uma espada estilo samurai.

Kiruo ficou pasmado, mas ao correr para o sino foi cortado fatalmente.

– Que suas almas encontrem o descanso que merecem. – O homem tira a capa da cabeça e mostra seus longos cabelos roxos e com sua face fina mostra um olhar de pena ao ver o sangue dos guardas em sua espada.

Numa colina distante de Wiitsu, Kaito e Gumi observam o vilarejo.

– Então é aqui que está minha preciosa Black Rock Shooter?! – Pergunta Gumi com um sorriso inocente.

– Sim Gumi-sama, você terá a chance de encontra-la novamente e agora ela não poderá recusar sua oferta como na última vez.

– Sério?! Estou tão feliz.

– Sim Gumi-sama, Gakupo já está terminando seu serviço e já nos avisará!

Um vulto aparece atrás dos dois.

– Então Gakupo, terminou? – Pergunta Kaito dando um passo a frente.

– Sim Kaito, infelizmente matei todos os sentinelas que estavam em volta, só temos mais cinco minutos antes que sintam a falta das almas deles. – Gakupo fala sério.

– Tudo bem, só precisamos de dois para destruirmos esse mísero vilarejo. Ah, desculpe por pedir algo tão ruim para você.

– Está tudo bem, é necessário para concluirmos nossos objetivos. – Responde Gakupo fechando os olhos.

– Sim... mas temos que ter a Black Rock Shooter do nosso lado para podermos completa-los, então foca nisso. Ouviu... Gumi-sama?

– Claro! – Gumi dá um sorriso simples – Não precisamos matar mais que o necessário... – dessa vez solta um sorriso intimidador.