A Filha De Éolo escrita por Angel-Fenix


Capítulo 18
A Viagem




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-O que ouve mestre? 

-Eu tenho que te ensinar uma última coisa ante de você ir. - Ele disse seriamente. - Há um jeito de você "guardar" suas asas.

-Sério? - Perguntei receosa.

-Mas é obvio! - Disse ele. - Você acha que nas minhas excursões no mundo humano, eu saio por aí com as asas abertas? Mesmo com a névoa, se eu fosse para um lugar quente? As pessoas estranhariam eu estar de sobretudo, pois é isso que elas enxergam. - Ele disse me fazendo sentir burra.

-Ahn, tá.

-Então vamos começar. Primeiro esvazie sua mente de tudo. - Eu fiz o que ele disse, e esvaziei minha mente de todo e qualquer pensamneto, e em dias me sentindo mais leve. - Agora relembre da sua melhor lembrança, a mais feliz que você tiver.

Eu fui fundo nos confins da minha alma,  achei uma memória que eu nem sabia que tinha, era uma canção de ninar, um pouco incomum, ela era cantada em um rítimo medieval, simplemente linda.

A vida nunca é facíl

Especialmente para pessoas como nós,

Pequeno ser encantado,

Seu conto terá um fim,

Mas com o brilho das estrelas,

Você nos protegerá

E assim você nunca esteve morto...

A voz que cantava era extremamente familiar, leve mas profunda, ela entrava nos confins da minha alma e agarrava o que eu tinha de mais sentimental, como se de alguma forma ela fizesse parte de mim.

Eu senti uma enorme felicidade com essa sensação.

-Agora. - Disse Boréas, parecendo vir de muito longe. - Imagine o vento batendo em suas asas e as empurrando para o seu corpo, deseje que ninguém as veja, nem você mesma. - Fiz exatamente o que ele mandou e do nada me senti muito mais leve, tanto que eu quase caí para trás.

E a surpresa. Realmente funcionou! Eu realmente quase saí dando pulinhos de alegria. Não me entendão mal, eu amo voar e amo minhas asas, mas as pessoas sempre me olham torto por isso.

-Obrigado mestre! Muito obrigado! - Eu disse realmente agradeçida.

-Bom era isso, - Ele disse e bem no fundo do seus olhos eu pude distinguir um brilho de orgulho. - Boa sorte semideusa, não desperdiçe meus ensinamentos.

-É claro mestre. - E então ele sorriu e sumiu, deixando um rastro gelado diante mim.

Eu vesti o casaco que peguei de Sky, e puxei a mochila que estava no chão sobre meus ombros, e saí correndo em direção a Jason, Piper, Annabeth, Leo e Sky, que conversavam com Quíron, que tinha uma expressão preocupada no rosto, eu saí tropeçando em tudo claramente desacostumanda com a falta do peso.

Tanto que cheguei lá tropeçei mais uma vez e acabei derrubando um surpreso Leo. Eles deram um pulo de susto e nos ajudaram a levantar.

-Plumis onde estão suas asas? - Perguntou Leo.

-O mestre me ensinou a guarda-lás. - Eu disse claramente feliz.

-Esse casaco é meu? - Perguntou Sky indignado.

-Não é mais. - Eu disse.

-Ok, ok entendemos, agora temos que ir. - Disse Annabeth. 

-Obrigado Quíron, por tudo. - Disse Jason, agradecido.

-Boa sorte crianças. Que os deuses estejam com vocês. - Disse ele.

Seguimos para a praia onde o navio de bronze foi contruído, eu já o havia visto outras vezes, mas nunca deixava de me impressionar, especialmente com aquela cabeça de dragão na proa.

Adentramos ao barco, eu estava cansada então nem senti a decolagem pois logo fui dormir. A última coisa que eu escutei foram gritos de apoio do acampamento antes de cair no sono.

***

-Plumis, acorda precisamos da sua ajuda! - Disse Leo me balançando.

-Anh? - Eu disse meio grogue. - Ah, claro, o que precisam?

Ele me levou lá para fora e me explicou o que eu devia fazer.

-Você só precisa ver se aquele túnel está livre de monstros, nós vamos sair do navio e esperar em uma clareira, com a Stargazer e o Snow.

-Ok, faço isso. - Esperei eles saírem do navio que estava parado em uma colina. E libertei minhas asas, pulei da borada do navio estabilizando o rasante que eu dava até o túnel. Eu pousei na entrada não parecia ter ninguém vigiando, mas no momento em que eu fui conferir, duas fúrias apareceram. Eu levantei voô raipidamente.

Eu voava a toda velocidade, batendo minhas asas furiosamente, fugindo das fúrias, eu achei o que procurava, eu estava sendo seguida mas, precisava achar meus amigos e levá-los até o lugar.

Planei mais rápido, até que avistei uma clarira onde Jason, Leo, Piper e Sky, estavam, eles pareciam acabados e cansados.

Eu tomei um grande fôlego e gritei estridentemente.

–Pessoal! Vamos temos fúrias nos seguindo! - Gritei e eles me viraram para mim.

Jason correu até um pégaso, pera não era um pégaso era uma versão maior e com chifre de Snow. Ele e Piper montaram em Snow e incitaram o animal a voar, ele deu um relinchou e saltou em direção ao céu estrelado, Piper tinha o rosto colado nas costas de Jason e apertava sua cintura fervorosamente como se sua vida dependesse disso.

Sky correu na mesma direção e montou em uma raposa branca gigante quase do tamanho de um cavalo, a raposa parecia prateada no escuro. Ele segurou o pelo do animal e pediu baixo alguma coisa para ele. A raposa virou sua cabeça ao céu e soltou um grande uivo e saiu trotando ao céu deixando um rastro de pó pratedo por onde voava/trotava.

Leo esperava alguma coisa, a eu do sonho pousou em sua frente.

–Me deve essa Valdez. - Falei entre dentes então arqueei as costas ouvindos os estalos enquanto minha coluna esticava, meus braços ficaram maiores e mais finos e meus dedos pretos, minhas pernas ficaram musculosas na parte de trás e uma cauda de cavalo desceu por entre as minhas pernas, caí em quatro patas enquanto meu corpo se cobria de pelo branco, meu pescoço cresceu e meu rosto se esticou virando um focinho a crina desceu sobre meu pescoço grande e peludo, e minhas orelhas ficavam pontudas e subiam por minha cabeça, só minhas asas se manteram imóveis, e logo eu tinha a forma de um pégaso branco.

Leo soltou uma risada e mintou em meu flanco equino. Toda a transformação durou menos de 10 segundos e as fúrias já estavam perto.

Soltei um relincho de terror e subi ao céu liderando o caminho com Leo em minha costas.

Cavalguei no chão inexistente do céu, enquanto escutava os uivos da raposa, e os relinchos agudos de Snow.

Logo cheguei na casa, não, não não era uma casa e sim um túnel, que parecia ser em minha memória algum túnel de São Francisco que eu via na teve do orfanato.

Logo Jason, Piper, Sky e suas montarias adentraram o túnel, a eu do sonho deve ter planejado alguma coisa por que Leo ficou de pé no meu flanco e pulou nas costas da raposa gigante, que reclamou com um latido.

Eu fiz uma parede expessa de vento para nos proteger, quando eu estava na boca do túnel...BUM!

O que aconteceu foi que eu perdi o controle dos vento e eles meio que explodiram matando as fúrias.

-Oh, Tyson! - Annabeth depois que eu voltei ao normal. - Precisamos que você entregue isso para o Percy. - Disse ela muito feliz.

-Por que você não vai ver ele agora? - Perguntou o CICLOPE. Vou fingir que isso não me atinge apesar de eu estar me cagando.

-Eu só posso entrar de dia Tyson, se não os amigos do Percy pensaram que estamos atacando. - Disse ela e entregou um pergaminho para ele.

Ela ficou um tempinho conversando com ele e depois subimos de volta para o navio. Resolvi dormir mais um pouco, mas antes disso guadei minhas asas.

Algumas horas depois eles me acordaram, e a nós já sobrevoávamos o acampamento, onde vários pontinhos roxos olhavam e apontavam.

E era isso, chegamos.

É hora de encarar, o Júpiter.


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Notas finais do capítulo

Haha já vou postar o próximo não se preocupem!