A Filha De Éolo escrita por Angel-Fenix


Capítulo 14
A Queda Dos Reis


Notas iniciais do capítulo

AEH POVO NUM MORRI NÃO EIN!
OBG PELOS REVIEWS!



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-Você canta bem. - Elogiou-me Apolo.

Só para constar eu cantei a música para faze-lo se sentir melhor, para dizer que nem tudo é culpa dele, que nem tudo é para sempre.

A questão é que Apolo se enchia de 'descendentes' para esconder o quão frágil ele ficou por causa dos amores que perdeu.

-Obrigada. - Eu disse estalando as juntas das mãos.

-Eu... - Ele suspirou como se inalasse o ar pela primeira vez em anos. - Eu quero fazer uma coisa para te agradecer.

-Não precisa Senhor Apolo. - Eu disse calmamente.

-Claro que precisa. - Ele disse sorrindo.

-M-mas eu s-só te mostrei a verdade. - Eu dise gaguejando.

-Eu nunca descobriria isso sem você. - Ele disse olhando com gratidão para mim.

-Sinseramente não precisa Senhor. - Eu disse olhando para seus olhos. - Todos merecem saber a verdade.

-Eu realmente quero te agradecer. - Ele disse e olhou para mim.

Ele colocou a mão sobre minha cabeça, enquanto seu perfil ia mudando um pouco, sua roupa normal sumiu sendo subistitúida por uma capa vermelha presa em seus ombros e uma armadura de couro, nos seus cabelos apareceram uma coroa de louros e seu físico se tornou mais forte e imponente.

Ele fechou os olhos e disse.

-Eu Apollo deus do Sol, da medicina, do arco e flecha entre outras coisas, abençôo Plumis Pretium com o poder de transfiguração, com ele ela poderá se transformar em qualque animal que quiser, sendo ele mitólogico ou não. Estarei a observando sempre. Essa benção não acabará até sua morte. Aim eu digo e assim será. - Assim que ele disse isso uma auréa sutil quase imperceptível tomou conta do meu corpo. Apollo se curvou e beijou abaixo do meu maxilar, e no ponto eu senti uma pequena onda de calor. - Plumis Pretium nos encontraremos novamente um dia. - E com essas palavras ele sumiu em pó dourado.

Passei a mão no ponto onde ele beijou mas nada parecia errado.

Parte boa da noite: Eu ganhei poderes super legais de Apolo.

Parte ruim da noite: A harpias provavelmente iriam querer me comer.

Hora de testar poderes legais de transfiguração.

Tava escuro, então talvez um animal noturno. Gato? Talvez eles não correm tão rápido. Raposa? Sim, elas são rápidas, pequenas e muito fofas.

Eu me imaginei como uma pequena raposa branca como Stargazer.

A sensação de se transformar em algo menor que você não é muito confortável.

Primeiro meu cabelo começou a diminuir e pelo branco se espalhava pelo meu corpo, uma calda felpuda de raposa cresceu, e minhas asas sumiram de algum modo, eu senti meu rosto se alongar em um focinho, enquando caia em quatro patas e diminuia até se uma pequena raposinha com orelhas pontudas.

No meu pescoço de raposa pendia meu colar prateado de asas.

Olhei para a praia e vi as fúrias longe do chalé de Nix, então com a foto da minha mãe entre os desntes sai em disparada para o chalé.

Cheguei sem que as fúrias me vissem.

A porta estava entre-aberta então só empurrei com o focinho. E fechei ela empurrando com minhas patas.

Eu pulei na cadeira da escrivaninha e coloquei a foto da minha mãe perto das caixinhas brancas que Éolo me deu.

Ótimo agora eu só preciso me transformar de volta em humana. Me imaginei voltando a ser humana então fechei os olhos, abri esperando ter meu corpo de volta. Estava errada eu continuava uma raposa. Eu tentei de novo. Nada. Eu tentei várias vezes até que desisti.

Eu pulei na cama de Sky, e deitei sobre o seu peito esperando odia chegar.

Acordei na minha forma normal, mas ainda dormindo no peito de Sky. Constrangedor.

Levantei rápidamente o que me fez cair da cama e acorda-lo.

-O que aconteceu? - Perguntou ele sonolento.

-Hm, nada eu tropeçei só isso. - Ele me olhou com sono, e murmurou um 'tudo bem'.

Eu levantei e tomei meu banho, ainda no banheiro eu me vesti com uma legg preta e a blusa furada do acampamento.

Eu sai do benheiro e Sky estava ainda sem camisa esperando para tomar seu banho.

Quando eu sai ele entrou fechando a porta atrás de si.

-Arof! - Uma coisa latiu atrás de mim. Eu me virei e vi Stargazer e Snow me encarando. Não pude deixar de perceber que a raposa branca estava o dobro do tamanho que estava ontem quase do tamanho de um pastor alemão, nada normal para uma raposa. Snow cresceu também ele já estava quase do tamanho de um cavalo normal, e com um chifre espiralado saindo de sua testa. Ele me olhava com olhos azuis brilhantes e sua longa crina perolada caia sobre seu pescoço, asssim como sua calda também perolada. Suas patas eu não havia percebido que havia uma camada de pelo cobrindo seus cascos, como aqueles cavalos de ricos. Além de suas enormes  asas brancas.

Olhe Plumis eu ganhei um chifre!

Snow disse alegre em minha mente.

-Parabéns Snow. - Eu disse enquando corria os dedos por sua crina longa e perolada.

Não percebi quanto tempo se passou até Sky sair do banheiro.

-Vamos ao refeitório? - Me perguntou.

-Claro. - Respondi sorrindo.

Eu ia me direcionado a porta quando sua voz me parou.

-Ei, o que é isso em seu pescoço? - Perguntou ele com uma careta estranha.

-Hã? - Disse inteligentemente. Me virei para o espelho, e olhei o local onde Aplo havia me beijado. Havia uma pequena tatuagem de sol dourada não era estravagante, mas se eu olhasse  para baixo ela nem aperecia. - Huh, hã depois eu te conto. - Eu disse.

-Ok. - Ele disse dando de ombros.

Saimos em direção ao refeitório seguidos por Stargazer e Snow. Por onde passávamos atraíamos a atenção dos campistas, talvez pela tatuagem de sol abaixo do meu maxilar ou pelos animais não-muito-normais nos seguindo.

Até que uma coisa muito estranha aconteceu.

Um garoto de aproximadamente 17 anos, cabelos castanhos claros e olhos violetas e com orelhas extremamente longas e pontudas se projetavam para fora de sua cabeça. Ele usava uma calça verde uma blusa tambem verde com um colete de couro marrom, um cinto tabém de couro, assim como seus sapatos de couro, preso nas costas estava um alfroje cheio de flechas, e em sua mão um arco de madeira.

Ele olhou para mim e andou em minha direção, Sky não pareceu perceber sua aproximação, assim como Snow e Stargazer, que estavam distraídos com algo.

Na minha frente ele se curvou em sinal de respeito, e murmurou em uma voz alta e clara:

-Minha Princesa. - E saiu andando, e ninguém pareceu notar ele, como se ele fosse ínvisivel.

Sky deve ter percebido minha cara de 'santa mãe de Deus' por que me olhou e perguntou:

-Algum problema?

-Hãã, não. - Menti, e ele deu de ombros.

Eu fui para o refeitório, fiz minhas oferendas a Nyx, Apolo e Éolo, e aconteceu o mesmo várias vezes, os homenzinhos de orelhas pontudas e olhos coloridos me saudando como princesa.

Alucinações.

Eu sai do refeitório e fui falar com Quíron.

Eu bati na porta da Casa Grande e um homem gorducho com uma camiseta estampada de leopardo, com cabelos cacheados e olhos roxos.

-O que quer pirralha? - Perguntou ele rudemente. Franzi o cenho para seu comportamento.

-Sou Plumis Pretium e queria falar com Quíron. - Falei.

-Ah, sim Patrícia, vou chama-lo.

-É Plumis! - Falei.

-Tanto faz. - Falou ele indiferente.

Derrepente Quíron aperece em sua forma de centauro, homem da cintura para cima e um garanhão branco da cintura para baixo.

-Vejo que conheceu Sr. D. Plumis. - Assenti afirmativamente enquanto Sr. D. deixava o cômodo. - Queria falar comigo?

-Ah, sim. - Falei estalando as juntas das mãos.

-Pode entrar. - Dizendo isso ele abriu espaço para mim entrar, e entrei.

Eu sentei no sofá da sala, e Quíron saiu voltando segundos depois em sua forma humana.

-Pode falar criança.

-Hã Quíron, tem alguma criatura ínvisivel no acampamento? - Perguntei nervosamente.

-Descreva-as. - Ele pediu.

-Olhos coloridos, e orelhas pontudas como um élfo, carregam arcos de madeira por onde vão. - Falei.

Quíron ficou branco feito papel, e começou a murmurar alguma coisa.

-Não pode ser, você não deveria esar viva, é por... - Eu interrompi ele.

-Como assim eu não deveria estar viva? E é por que o que? - Pergunte um pouco nervosa.

-Plumis... - Ele suspirou. - Sabe quem foi sua mãe?

-Anne Elizabeth Pretium. - Respondi sem exitar.

-Pretium. - Apenas pretium era o nome da sua mãe.

-Como assim? - Perguntei confusa.

-Isso pode ser um choque, mas, Plumis, sua mãe era uma fada. - Santa mãe de Deus. Isso só pode ser um sonho, antes que eu pudesse abrir a boca Quíron continuou. - Teve uma época entre o começo do Imério da Grécia Antiga e o fim do Império Romano, que ficou conhecido só entre os deuses como A Queda Dos Reis.

-Por que? - Perguntei atordoada.

-Pretium sua mãe, era uma fada, o mundo das fadas é ínvisivel para o resto do mundo, elas são criaturas meio físicas e meio espirituais. No começo da grécia antiga, a grande maioria dos reis que morriam, não morriam como contam as história. - Ele olhou para mim. - Sua mãe os matava.

-Hã, e porque? - Perguntei.

-Ninguém sabia, talvez vingança, ou alguma missão recebida dos mundo Fey, o mundo ínvisivel dela. A questão é que sua mãe era uma princesa do mundo Fey, mas ela era a segunda na linha de sucessão, e as segundas eram sempre mandadas em missões, por que fadas e os élfos, os maridos das fadas, eram imortais. - Ele olhou para mim.

-Sé ela é imortal, por que morreu?

-Eles são imortais, só se não são mortos, assim os monstros mataram sua mãe. Ela foi pega de surpresa provavelmente, ela não lidava com os seres greco-romanos a séculos.

-É por isso que os élfos de olhos colridos me chamam de princesa? - Perguntei.

-É. - Ele me fitou. - Plumis você já se perguntou por que tem asas?

-Não. Por que?

-Fadas realmente tem asas de libélulas ou borboletas, se fosse qualquer outro filho de Éolo, só poderia controlar os ventos, mas você tem a genética a seu favor, mas você tem asas de pássaros, por quem quem usam os ventos são na mairia das vezes os pássaros. - Ele explicou. - Agora que os deuses sabeem disso, eles vão querer te matar.

Beleeza de vida Plumis, já é filha de Éolo, tem asas, um unicórnio alado, uma benção de um deus, e o ódio dos deusespor ser meio fada.

Em um espelho que tinha em umas das paredes, vi meu reflexo, olhos leitosos, cabelo branco chocante, asas, e orelhas pontudas projetando-se para fora de sua cabeça.

Nada pode piorar.


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Notas finais do capítulo

Cap atrasado mas ta aê.
Espero que gostem.