Cidade Maldita escrita por Duuuuds


Capítulo 6
- 1888 Pt.2


Notas iniciais do capítulo

Espero que Gostem.



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A mulher caiu no chão, deixando a câmera cair. O garoto não viu o homem que correu para se esconder. Erick ficou olhando a mulher se contorcer no chão frio, logo aquilo passaria. 

O homem correu o mais rapido que pode, tentando não fazer barulho e chamar a atenção do garoto para si. Entrou num quarto e fechou a porta, sentando no chão.

- Erick. - O homem disse. - Por que isso teve que acontecer com você?

O homem se perguntava desde aquele dia em que viu seu filho matar a propria mãe. Sim, Hector presenciou aquela horrivel cena. Decidido a proteger o filho do que quer que fosse, enterrou sua mulher no quintal de sua casa, e colocou seu filho numa clinica psiquiatra.

Agora, estava sendo atormentado e seguido pelo seu filho e sua sede inssaciavel de vingança. 

- Deus, se é que você existe, me ajude a sair daqui. - O homem suplicou. Então, viu uma luz emergir de uma janela escondida atras de uma estante. Correu até ela, jogou-a de lado e pulou a janela.

Já na rua, viu um carro no final da rua, perto da rota que levava para outra cidade. Olhou em volta, não notando mais ninguém - vivo.

Dentro da casa, o garoto havia se sentado no chão, olhava para a mulher deitada a sua frente. Clarisse, a reporter, estava parada com os olhos fechados.

- Levante-se ! - O garoto disse.

A mulher, então, abriu os olhos, e respirou fundo. Seu coração não batia mais, seu rosto estava palido, com horriveis olheiras. Ela se levantou, meio cambaleante. Erick fez o mesmo.

- Como se sente?

- Estou bem.

- Hmm, ok. Preciso que cuide do homem ai fora.

- Sim, cuidarei.

Ela começou a andar, abriu a porta, olhou em volta mais o homem não estava mais lá.

No final da rua, o carro parou de repente. Três jovens sairam, fumando um cigarro barato e bebendo cerveja.

- Cara, que placa mais idiota. - Um deles falou.

A enorme placa que dizia " Bem vindos a Cleep City " já estava enferrujada.

- Que tal "nois" mudar essa placa? 

- Como assim?

- Você não viu o que aconteceu com essa cidade? Foi uma bagunça total. Vamos escrever algo como " Mistery Bloody City". O que aconteceu de verdade ainda é um misterio.

- Pode crêr - O outro falou, chapado.

Um deles pegou um spray no carro, começou a mudar a placa.

O Sr. Hector havia ido a sua mansão, entrou em seu escritorio, procurando algo nas gavetas de sua escrivaninha. Quando achou o que procurava, sentou-se e começou a ler os papeis.

" Altamente Confidencial - R.O.

A pesquisa está sendo aprofundada, corremos risco a todo momento. As primeiras cobaias estão morrendo, não sabemos o motivo ainda. Estamos mutando as celulas antigas, tentando torna-las mais fortes. A pesquisa que começou em 1801 mostrou um grande avanço durante todos esses anos. A vacina que estamos desenvolvendo está mostrando seu potencial, ou seja, esta dando resultado. 

A vacina G3 que consiste em que os doentes - pessoas com cnacer, aids, leucemia, etc. - possam ter mais tempo de vida atraves da cura. Bom, no começo, quando desenvolviamos a vacina G1, houve muitos mortos, mais o mais estranho, é que não ficavam mortos por muito tempo. Retornavam a vida, procurando algo que não conseguimos identificar. Decidimos "matar" os mortos, e isso só piorou. Muita gente esta dizendo que viu algum fantasma, ou que foi atacado por um cadaver.

Sr. Hector, precisamos de seu concentimento. Precisamos de seu filho. Atenciosamente: Resistance Organization. "

Ao terminar de ler, sentiu raiva de si por ter deixado que fizessem aquilo com seu filho. Decidiu procurar uma cura para Erick, mais isso só seria possivel, se vivesse mais que o possivel. Foi o que fez ao tomar a vacina.

Primeiro foi até a casa onde a reporter foi atacada, pegando sua câmera, depois correu até a Fazenda da Organização, um lugar que servia de fachada para as pesquisas, e procurou a vacina.

Achou-a e injetou em si mesmo.

______

______

" Dentro da sala, perto da janela, uma silhueta se espreitava na luz da lua. Um velho segurando um grande bastão, não olhava fixamente pra nada, era cego.

-Saiam daqui enquanto podem. Ou um a um irá morrer. "

Hector viveu mais do que imaginou, estava em plena viva no ano de 2011. Não conseguiu criar uma cura, não conseguiu salvar seu filho.

O pior, é que todos os que tomaram a vacina, que morreram atacados por Erick, ainda estavam vivos, só esperando a noite cair para fazer mais vitimas.

Pena que os nossos cinco jovens não sabiam disso.


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