Cidade Maldita escrita por Duuuuds
Notas iniciais do capítulo
Aos meus leitores, mais um capitulo. Abraços e Beijos :*
"Em caso de pânico interior, feche os olhos, respire fundo, e pense em alguma coisa bem diferente daquilo que está vivendo." (Paulo Baleki)
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- Bom dia, Cleep City. Temos boas noticias para o clima hoje, e veremos daqui a alguns instantes. Agora, tenho uma noticia um tanto perturbadora para os moradores da cidade.
A ruiva dizia, andando no cenario e olhando para a camera a sua frente.
- Na região sul da cidade, mais especificamente nos arredores da fazenda que pertence a Resistance Organization, a tão falada organização que foi descoberta a pouco tempo. Bem, uma mulher que passava por perto, diz ter visto uma luz que saia de algum lugar na fazenda. A luz era forte, acompanhada de um som enssurdecedor, e apos alguns segundos, a mulher disse que sentiu um forte impacto e gritos. Logo após isso, desmaiou. O que será que esta acontecendo nessa cidade? Isso é o que vamos descobrir. Canal 7.
Os comerciais vieram, a mulher correu até seu camarim, havia recebido algumas fotos mais cedo e foi analisa-las.
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Dentro da grande sala, encontrava-se uma mesa e uma cama, e um garoto sentado no canto. Ele repetia as mesmas palavras:
-Fim do mundo. Fim do mundo...
A porta foi aberta e a enfermeira entrou devagar.
-Como esta hoje, Erick? - Sorriu para o garoto.
-Fim do mundo. - Respondeu baixo.
Outra mulher entrou, carregando uma bandeija com comida. Colocou em cima da mesa, deixando a porta aberta.
-Ele disse mais alguma coisa? - Falou.
-Não. Só repete a mesma coisa. - Respondeu.
Erick levantou a cabeça, e pela primeira vez em dois meses, disse algo diferente.
-Saiam, ele esta aqui.
As mulheres ficaram impressionadas.
-Erick, quem esta aqui?
-Saiam, ele esta aqui.
De repente, a porta fechou-se num estrondo. A comida voou nas paredes, a mesa levitou por alguns instantes, e depois voou em direção a enfermeira. A mulher se chocou contra a parede, caindo desmaiada.
A outra gritava, Erick continuava dizendo: - Saiam, ele esta aqui.
Foi então que as luzes se apagaram. A mulher calou-se, Erick levantou e começou a andar em direção a porta, que havia sido aberta.
- Tenho que sair. - Disse.
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Atrás de sua mesa, o Sr. Hector estudava as folhas a sua frente. Mas não podia parar de pensar em seu filho.
- Erick. - Disse.
Pegou o telefone, discando um numero qualquer. Logo foi atendido.
-Como ele esta? - Perguntou. - Como assim fugiu?
Levantou as pressas, pegando a chave do seu carro.
Sr. Hector sabia o que Erick era capaz de fazer.
-- 3 meses depois --
Pouca gente pode sair da cidade a tempo, a tempo de que?
Vai descobrir com o tempo. Tempo, era tudo o que ele precisava.
Erick, coitado não? Aprisionado naquele lugar por tanto tempo. Graças a Deus conseguiu fugir.
A mulher segurava a pequena camera na mão, filmava a rua da janela de sua casa.
-Sera se ele nos viu? - Perguntou com medo.
Lá fora, a neve caia. Ninguem ousava sair quando a noite caia. Apenas o garoto vagava pelas ruas, procurando sua proxima vitima.
A ex reporter filmava tudo o que podia, não queria sair da cidade como muitos fizeram. Todos medrosos, pensava, com medo de uma criança. Ela virou a camera para seu rosto e disse:
- Se alguem ver essa fita, saiba o que aconteceu aqui. Volte o tape e veja com seus proprios olhos, alerte a todos para que não voltem aqui. Ele esta a solta e ... - Não conseguiu terminar a frase, o vidro da janela despedaçou-se e o garoto entrou gritando. A mulher tentou correr, mais ja era tarde. Ele a havia deixado a marca, a marca que todos temiam.
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O que acharam?