A Deusa Com Asas De Anjo escrita por veraozao


Capítulo 16
Apanhados


Notas iniciais do capítulo

Desculpem se estou a atualizar um pouco tarde! Aqui vai mais um capítulo! Kiss



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Chegaram à Soul Sociaty em poucos minutos. O festival localizava-se na mansão Kuchiki. O que causou grande surpresa no grupo, já que o líder é um dos shinigamis mais frios da Soul Sociaty. Assim que chegaram à mansão foram recebidos pelos amigos. Renji, Rukia, Rangiku, Ikaku, Yumichica, Yachiru, e muitos outros. Após alguns minutos de conversa, o capitão Kuchiki falou para quebrar tanta alegria.

Byakuya – Detesto ter de atrapalhar o vosso reencontro mas preciso que a Inoue Orihime me acompanhe. Os capitães e o comandante desejam falar consigo antes de se divertirem aqui no festival! Disse atraindo a atenção de todos.

Inoue – Falar comigo?

Ishida – Decerto que não é nada de mal!

Ichigo – Então eu contigo!

Byakuya – É apenas necessária a presença de Inoue Orihime! Não precisamos de mais alguém. Virou-se e começou a andar para o lugar onde estavam os capitães. Antes que a Inoue pudesse dizer algo, o Byakuya apenas virou a cabeça para trás, olhou por cima do ombro e falou-lhe rispidamente. – Sugiro que me sigas, irei levar-te até ao comandante!

Inoue – Sim! Andou rapidamente até ao poderoso shinigami. Quando saíram da vista dos outros o Ichigo começou a falar disparates por causa do comportamento do Byakuya.

Rukia – O que foi Ichigo? Perguntou confusa com o seu comportamento.

Ishida – Ele está apenas chateado por não ter ido com a Inoue-san!

Renji – Com que então vocês entenderam-se! Fico feliz pelos dois.

Rangiku – Isso quer dizer que tu a Orihima-chan estão a namorar?

Ichigo – Não estamos a namorar! Eu não sei do que estão a falar!Disse corado.

Começaram-se todos a rir do ruivo, deixando-o ainda mais constrangido. Passado alguns minutos os capitães saíram da mansão e chamaram a atenção dos restantes shinigamis. O porta-voz, obviamente era o líder Kuchiki.

Byakuya – Peço atenção por favor! Todos os presentes viraram-se para o homem. – Como todos sabem, tem havido rumores de que habita na cidade de Karakura, um humano bastante poderoso capaz de superar até o próprio comandante! Deixem-me dizer-vos que é verdade. Antes que comecem a perguntar quem é, eu apresento-vos. Inoue Orihime! Saiu do seu lugar para dar passagem à ruiva que vinha acompanhada pelo comandante, que para surpresa de todos, estava com a mão em cima da do velho. Aquela cena mais parecia o rei a apresentar a princesa ao reino. Os shinigamis que não a conheciam ficaram em silêncio e abobalhados pela beleza da rapariga. Após se recuperarem do choque, correram na direção da ruiva que estava agora com os amigos. Assim que lá chegaram abordaram-na hesitantemente. A primeira a falar foi uma mulher que apenas disse um “com licença” baixinho.

Inoue – O que foi? Disse com um sorriso.

Shinigami – Desculpa, apenas queria ver por mim mesma a beleza de um Anjo! Disse corada. – Parece que estavam certos quando disseram que não há nada que iguale a beleza de um Anjo! … Podes dar-me um autógrafo?

Inoue – Não! O seu não deixou toda a gente surpresa e a pequena shinigami dececionada. – Posso dar-te algo melhor! Uma amiga, o que achas? A mulher apenas assentiu com a cabeça e com um sorriso. – Então, qual é o teu nome?

Shinigami – Matsuri!

Inoue – Prazer em conhecer-te Matsuri. O meu nome é Inoue Orihime! Mas acho que já sabias isso! Bom, vou apresentar-te o resto da malta!

Apresentou-lhe os amigos e logo a seguir os restantes shinigamis, que antes acompanhavam a Matsuri, começaram a meter conversa para a conhecer. No meio de tantos shinigamis curiosos, não viu o Ichigo e a Rukia a afastarem-se discretamente do grupo.

Assim que conseguiu satisfazer os curiosos, voltou a sua atenção para os amigos que conversavam animadamente ali perto.

Rangiku – Orihime-chan! Demoraste tanto tempo ali, anda, vem beber um copo de saké comigo!

Inoue – Eu não posso! Não tenho idade para isso.

Kira – Não lhe ligues Inoue-san, ela já bebeu uma garrafa de saké!

Rangiku – Apenas bebi um copo! Disse com as maças do rosto vermelhas, não por estar corada, mas sim pela bebida.

Toushirou – Espero bem que não bebas demais Matsumoto, amanhã trabalhamos. Espero que não te tenhas esquecido disso! Disse calmamente.

A loura lançou-se ao pequeno capitão e abraçou-o. Pondo a cabeça do rapaz entre os seus grandes peitos. Os que viam apenas se riam. A Inoue tentava encontrar o Ichigo ali no grupo mas não o encontrava. Decidiu afastar-se e procurar noutro lugar. Foi então que se lembrou de não ter visto a Rukia também. A primeira coisa que lhe passou pela cabeça foi que os dois deviam estar juntos. Obviamente que as dúvidas que a ruiva tinha aumentaram com isto. Então decidiu fazer da maneira mais fácil. Fechou os olhos e concentrou-se para encontrar a energia espiritual do ruivo. Assim que o fez, arrependeu-se. A Rukia estava com ele também. Começou a andar na direção onde os dois estavam. Há medida que se ia aproximando, notou que estavam num sítio escondido e escuro. Aproximou-se devagar e escondeu a sua presença e reiatsu para não a notarem. Como o local era escuro podia muito bem passar despercebida sem ninguém notar a sua presença. Assim que se escondeu, observou os dois atentamente. O ruivo mudava de expressões rapidamente. Choque, surpresa, culpa, confusão. A pequena mulher à sua frente estava com um olhar estranho, como se pedisse com os olhos em vez de falar.

Inoue – “Certamente ela pediu que ele me deixasse para ficar com ela.” Disse em pensamento.

Continuou a observá-los e percebeu que os dois estavam a discutir. Parecia ser grave pois o Ichigo estava com um olhar de fúria. De seguida viu o ruivo acalmar-se e encarar a pequena Kuchiki. Foi aproximando o seu rosto do dela até colarem os lábios. A Inoue assim que viu aquilo ficou em choque, paralisada como se o seu corpo tivesse parado de respirar. Como se lhe tivessem tirado a vida. Para não a descobrirem saiu dali rapidamente e dirigiu-se para os amigos. Estranhamente nenhuma lágrima se soltou e o sorriso continuava lá. Mas não tinha significado, era vazio tal como o coração dela estava.

Inoue – “ Eu não posso perder o controlo. Se isso acontecer o mais provável é vir a matar todos os que aqui estão! A marca está a doer-me bastante. Se eu não fizer nada em relação a isto, irei tornar-me num demónio!” A Inoue estava agora sentada com os amigos, ouvindo e sorrindo, mas perdida em pensamentos. O Ulquiorra que estava perto dela notou uma mudança na sua reiatsu. Algo que costuma acontecer quando a marca que tem no pescoço dói. Levantou-se e pôs-se à sua frente.

– Orihime, vem comigo! Deu-lhe a mão e um sorriso que respondia às suas perguntas. Os dois, mesmo conhecendo-se em pouco tempo, já sabiam tudo um do outro. E naquele momento a mensagem que o antigo arrancar lhe mandava era que sei o que está a acontecer. Precisas de mim ao teu lado.

– Sim! Agarrou a mão dele e avisou os outros que iria dar um passeio. Quando estavam afastados o suficiente finalmente quebrou o silêncio que se tinha instalado. – Obrigada Ulqui-kun!

− O teu pescoço está a doer, não está?

− Parece que não vou conseguir aguentar por muito mais tempo. Eu estou a tentar o máximo para não perder o controlo mas está a ser complicado. Não depois do que vi! Disse a última frase baixinho mas o moreno ouviu.

− O que aconteceu Orihime?

− Eu… Eu vi… O Kurosaki-kun e a Kuchiki-san a beijarem-se!

− Aquele canalha! Vou matá-lo agora mesmo. Disse furioso.

− Não faças nada Ulqui-kun! Eu tinha dúvidas, e o que eu vi apenas
esclareceu o que eu sabia! Não vale a pena sujar as mãos por algo tão banal! Posso muito bem ser feliz com outra pessoa… talvez se me derem outra vida! Disse rindo pela ironia do destino. “Afinal de contas, parece mesmo que o meu destino é ser infeliz!”

− Como é que consegues rir dessa maneira? Tens noção que se não mantiveres o controlo estarás perdida? Eu consigo sentir na tua reiatsu a quantidade de energia maligna que se misturou com a tua! Eu não quero ter de cumprir a promessa que te fiz.

− Não será preciso! Quando eu falei mais cedo com o comandante, foi por causa da minha situação! Eles sabiam do que me estava a acontecer porque o Urahara-san mandou um relatório para eles. Se eu perder o controlo, eles próprios irão encarregar-se de me selar e colocar num sítio onde ninguém me possa encontrar!

− Eu não vou permitir que isso aconteça! Eu não vou deixar a pessoa que me deu uma segunda vida morrer, sem fazer nada! O usualmente frio e inexpressivo Ulquiorra, encontrava-se agora com uma expressão de preocupação pela sua amiga, medo por perdê-la, deceção por não conseguir livrá-la do fardo que carrega.

Antes que pudessem continuar a conversa, uma imensa energia espiritual foi sentida em toda a Seireitei. Duas Gargantas abriram-se para revelar um grupo de Arrancares, bastantes poderosos. Ao que pareciam eram Vasto Lordes.


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