Platonic Love escrita por Hoshiko


Capítulo 21
A noite vai ser longa


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas!
Bom, eu disse que o hentai ficaria para esse capitulo, mas eu vou deixar para o próximo.
Motivo? VOCÊS NÃO DEIXAREM REVIEWs -QQ
é, você em matéria de review tão me decepcionando!!!
OLHA QUE EU NÃO POSTO O HENTAI E VOU DIRETO PARA A OUTRA PARTE HEIM!!! RUN
Ok, não é bem por isso. É porque o hentai eu vou fazer em povs autor, então demora mais pro tico e teco pensar!
Mas eu acho que na próxima semana eu já posto...
São 5:30 da manha e eu ainda não dormi .-. kkkkkk´
Eu vou postar uma nova fic, mas acho que pra semana que vem!
Então é isso!
Xoxoxo



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POVS SANDRA

–Sandra, tem visita pra ti aqui em baixo – Ouvi um grito abafado da minha mae

–Já to descendo

Voltei a minha atenção ao espelho e senti a minha perna tremer um pouco, nem eu sabia ao exato o motivo de tanta empolgação com aquilo. Eu não sabia porque estava com uma saia, por mais que fosse de caveiras era uma saia, com uma camisa que eu normalmente não usaria e sem contar o salto alto, sim meu amado povo, salto alto.

Ai deus, o que esta acontecendo com a minha pessoa?

–Sandra o Max tá lá em baixo e você ta lindamente feminina – Minha mãe entrou no quarto sem nem fazer a cerimonia de bater na porta

–Mãe, não tem mais educação? – Falei rindo

–Agora são duas questões que tu vai me explicar – Começou ela, porque será que eu já sabia qual seriam elas?

–Porque o Max tá lá em baixo e porque ele ta lá em baixo, e também desde quando tu começou a usar o salto alto e a saia que eu te dei? – Continuou

–Eu e o Max vamos sair hoje e ele tá lá em baixo porque nos vamos sair

–Não tenta dar uma de engraçadinha, ta acontecendo alguma coisa aqui e eu quero saber o que e agora

–Ai mãe, eu só vou sair com ele e ai não tem mais o que explicar – Falei ficando nervosa

–E as roupas?

–Sei lá, deu vontade de vestir - Baixei a cabeça – Tá tão ruim assim?

–Sabe – Ela deu um sorriso meio nasal – Faz muito tempo que eu não te vejo assim, tão feliz... Eu sinto falta disso, sabe, desse teu antigo jeito de falar, sem ser grossa ou tentar se passar de durona

Ela deu a volta no quarto e foi pra perto da bateria

–Eu me lembro de quando o teu pai te deu a bateria, acho que no fundo ele sempre quis um garoto, não que eu não quisesse, mas ele sempre falou que quando tu nasce-se ele ia te instruir no rock, o trabalho foi bem feito. – Ela me olhou – Eu nunca te repreendi, nunca quis que tu fosse outra coisa por um motivo: Tu sempre me falou a verdade, e quero que continue assim

Parei um pouco pra pensar

–O que tu quer dizer com isso?

–Eu não boba, eu sei que tu pegou algumas laminas minhas e eu

–Sandra, eu quero ir de uma vez – Ouvi a voz do Max vinda da sala, aquela não seria a primeira vez que ele me salvava de uma.

–Mãe eu tenho que ir – Peguei o celular e a carteira – Depois a gente conversa

Sai do quarto como se o diabo estivesse de prontidão a me esperar

–Sandra tu ta, uau, faz tempo que eu não te vejo assim tão gostosa, quer dizer tão linda

–Não te faz de bobo, agora vamos que eu tenho que encher a cara – Disse irônica.

–Sua bebum, só vai pra beber. – Debochou fazendo careta

–E pra que mais eu iria? – Dei uma gargalhada – Tem bolço?

–Da calça, por quê?

–Guarda as minhas coisas – Entreguei o celular e o dinheiro – Já to indo, te vejo mais tarde mãe – Gritei em quanto saia de casa puxando o Max pelo braço

–Que foi? Pra que tanta pressa?

–Minha mãe vai me matar – Dei um grito quando percebi que já estava longe o bastante de casa

–Porque ela iria fazer isso?

–Eu peguei umas coisas dela, já faz um tempo, mas ela descobriu – Falei em quanto tentava, repito, tentava não dar um escândalo do meio da rua

–O que tu pegou?

–Umas... Hm... Umas laminas – Falei com o rosto para o outro lado da rua

–Tava se cortando – Ele riu sarcástico – E eu que achava que tu era mais madura que isso

–Cala boca, que se eu não falasse ninguém teria percebido, e também nem marcas ficaram – Falei em quanto olhava os meus pulsos

O caminho até a boate não era dos mais longos, mas dava pra cansar um pouco. Chegamos à mesma em menos de 20 minutos.

Senti algo no meu estomago, nervosismo. Eu tinha algum pressentimento de que a noite não seria da melhores, mas mesmo assim eu queria entrar, eu queria ver o que era. Olhei em volta e peguei na mão do Max que estava um tanto perdido com a situação

–A gente não tem que pagar? – Riu ele

–Não, só se paga na saída. Eles dão um bilhete pra se tu quiser entrar de novo

–Ah, bom saber.

Entrei na boate seguida pelo Max, o ambiente já estava bem cheio pra hora. A musica era bem animada, conhecia de algum lugar mais não me recordava da onde. As paredes vermelhas e pretas da boate já nem conseguiam ser vistas direita com a iluminação escura.

Olhei em volta e vi um par de olhos me encarando, olhos azuis. Sim era ele. E o pior é que ele estava com a Gabrielle. Olhei pra baixo e comecei a rir. Então é essa a vingança dele? Pegar a Gabrielle na minha frente?

Quanta criatividade. Eu esperava mais de você Biersack!

POVS MAX

Realmente eu não estava acostumado com o ambiente, vamos dizer que garotas se beijando de um lado e garotos quase transando de outro não fazia muito o meu feitio.

Fui até o bar com a Sandra e me sentei em um dos bancos vazios que ainda restavam, pedi uma vodka e voltei a minha atenção a boate. Avistei umas 20 portas vermelhas do lado esquerdo da boate, provavelmente quartos, a minha frente ficava o DJ e do outro lado os banheiros. Em parte a boate não tinha nada de muito especial, se não fosse pelos gays, lésbicas e bissexuais que quase se comiam em cima.

Peguei o copo com o liquido quase que transparente, que já estava em cima do longo balcão preto de mármore, e tomei um gole, minha garganta ardeu de primeira, mas depois se acostumou com o gosto acido do álcool.

Olhei para o lado e via Sandra distante a fitar algo mais para o meio da pista. Percorri os olhos por todas as mesas até avistar uma garota de cabelos brancos a primeira vista juntamente agarrada com um garoto de cabelos negros, me concentrei na imagem e reconheci os dois, era a Gabrielle e o Andrew. Eu realmente senti um lixo ali, sendo ignorado no meio dos dois.

Então essa era a pressa dela? Ver o Andrew?

Senti a raiva me invadir e sai do bar indo em direção a pista, eu não tinha a mínima vontade de dançar, mas talvez aquilo me acalmasse ou simplesmente tirasse a imagem da minha cabeça.

Senti meu braço ser puxado e me virei.

–O que foi? – Perguntou a Sandra

–Ah, agora tu notou a minha presença, né? – Falei irônico – Porque não vai lá encara o Andy – Falei com raiva as ultimas palavras – Eu não preciso ver isso, eu não vou servir de palhacinho pra ti de novo. Eu cansei de...

–Eu tava encarando ele porque ele teve a cara de pau de me beijar e fazer a maior ceninha de apaixonado depois vim pra cá pra ficar se agarrando com a Gabrielle. Eu to encarando ele porque eu não acredito que ele teve a cara de pau de fazer isso, e por cima na minha frente! – Gritou toda estressada.

–Te beijar? Como assim? – Perguntei confuso

–É, ele me beijou, foi na noite em que eu machuquei a minha mão. Depois que ele foi no hospital me levar, ele voltou e bem, ele me beijou – Confessou meio apreensiva com a minha reação. Então sorrio meio torto e passou a mão nos cabelos arrumando a franja que caia nos olhos – Vamos sai daqui, ta horrível de cheio, e sem contar que tu deixou um copo de vodka dando sopa lá.

Para o bar e conseguimos nos sentar no mesmo lugar. Voltei minha atenção para o copo em quanto ela voltou atenção para o Andrew.

–Sandra – Chamei desviando a sua atenção para mim – Porque tu fica encarando ele? Tu mesma disse que ele não presta, não fica se magoando.

Ela deu um sorriso meio forçado e simplesmente disse:

–As vezes eu queria poder sumir – Então baixou a cabeça e voltou a olhar logo em seguida a me olhar – Olha lá – Disse apontando com os olhos para a mesa dos dois que agora estava vazia, olhei em volta e avistei os dois dançando na pista e se beijando de forma voraz.

–Quer ir embora? – Perguntei

–Não. – Disse seria com o rosto de quem queria arrumar briga - Eu quero ver até onde isso vai dar.

–Você que sabe – Peguei o copo que estava na minha mão e passei para ela – Toma que a noite vai ser longa.



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