POVS SANDRA

Mas algo me fez sair daquela cama e correr escada a baixo ao encontro do... Meu futuro destino

Desci as escadas o mais rápido que pude pra conseguir alcançar ele

-O que foi? Porque tanta pressa? – Ele riu da cara que eu fiz quando cheguei a ele

-Olha, eu não estou dizendo que to apaixonada por ti nem nada do tipo, até porque se eu disse-se isso, eu estaria mentindo. Mas eu confio em ti, eu sei que o que tu me disse la em cima é verdade, e que eu posso ser feliz com você por que eu já fui. Então eu quero te propor um trato!

-Que trato? – Ele perguntou meio curioso, mas a malicia estava estampada em seu rosto.

-A gente... Tenta ficar pra ver se da certo... Nada oficial... Nada de namoro e muito menos ficar se pegando na frente dos outros. Pras pessoas da escola, nos ainda não nos falamos! Mas...

-Mas o que?

-Tu vai ter que me fazer um favor

-Favor. E que tipo de favor seria?

-Mais tarde eu te conto. – Olhei pra ele com certa malicia - Agora vem comigo – Peguei a mão dele e subi escada a cima

POVS ANDY

You were wrong, you blamed me

Just take it back, take it back

I was blind, whoa, you were wrong

You blamed me

Just take it back, take it back

I was blind, you were wrong

( Você estava errada, você me culpou

Apenas pegue isso de volta, pegue de volta.

Eu estava cego, você estava errada.

Você me culpou

Apenas pegue isso de volta, pegue de volta.

Eu estava cego, você estava errada )

A musica expandia nos meus ouvidos, fazendo com que as lembranças da noite anterior viessem à mente.

Eu já avia jurado a mim mesmo não chorar; não se rebaixar novamente;  não se deixar levar por nada, mas a memorias já eram muito fortes.

Como de uma hora pra outra uma pessoa entra na sua vida e muda tudo?

Muda o seu jeito de pensar, agir e de falar.

Como é que uma pessoa faz seu dia de feliz a deprimente só com algumas palavras?

Só de aparecer faz o dia ficar lindo, você consegue ver até os pôneis malditos em volta de si!

Mas é só faltar que faz disso tudo um pesadelo mortal.

Por ela, tudo isso só por ela...

Eu simplesmente perdi o controle da minha vida (se é que eu tenho uma). Na verdade nem perdi, eu dei pra ela o controle dessa minha vida fudida.

Sai do carro e entrei em casa sem nem me prestar a olhar pros lado, provavelmente meu pai viu a cena e de deve estar se perguntando ´´ O que esse tapado injetou agora? ``, mas isso já é a ultima coisa na qual eu to me importando.

Entrei no quarto, bati a porta com mais força que o habitual, e fui direto pro banheiro tirando a roupa em quanto entrava no mesmo. Liguei o chuveiro e me sentei no chão,  a agua fria escoria não minhas costas fazendo com que eu me arrepiasse, encostei a cabeça de leve na parede e fechei os olhos. Fiquei parado lá por uns 15 minutos até me tocar que as minhas mãos estavam murchinhas. Levantei-me do chão frio e terminei o banho. Peguei uma toalha e a enrolei na cintura saindo do banheiro ainda molhado, fui até o roupeiro e peguei um pijama qualquer, coloquei o pijama e me sentei na cama, olhei em volta do quarto e comecei a pensar no que fazer em relação a tudo em si.

Talvez isso que eu sinta não seja amor, eu nunca fiquei apaixonado pra saber como ele é, talvez eu só queira ficar perto dela porque por um lado ela me intende como ninguém.

Talvez eu queira ficar com ela por causa do Max, pode ser que eu só queira vingança e nada mais.

Talvez eu seja um idiota que não consegue admitir a verdade

Talvez eu tenha eu parar de pensar nisso antes que os poucos neurônios que ainda existem na minha cabeça explodam e virem pudim de cérebro burro!

POVS MAX

Senti algo se mexer em cima de mim...

Algo ou alguém?

Abri os olhos e me deparei com um pôster do Craig Mabbitt sem roupa colado no teto...

OK, ESSE REALMENTE NÃO É O MEU QUARTO.

Tomei um pouco de coragem e comecei a tatear a cama até chegar no ´´algo ou alguém`` que estava em cima de mim

-Vamos, não pode ser tão ruim – Falei a mim mesmo

Olhei pra baixo e vi a... DROGA, O QUE EU FIZ?

Olhei pra baixo e vi a Sandra Ivette Alvarenga deitada em cima de mim. Apertei um pouco os olhos e tentei me lembrar do que exatamente avia acontecido pra eu estar deitado em baixo dela e por cima se camisaaaaa AI QUE DROGA!

Tá, ok... Deixa eu ver

Agente tava na escada e depois ela me puxou pro quarto dela, agente começou a se beijar e dai eu

-Que horas são isso? – Uma voz meio sonolenta atrapalhou meus pensamentos

-Acho que umas cinco ou seis da tarde

-Que merda, eu dormi a tarde inteira – Ela riu

-Sandra, sem querer ser chato, mas... o que exatamente agente fez pra estarmos quase sem roupa, ou melhor, você estar quase sem roupa – Senti a minha voz tremer um pouco em quando observava o pouco de roupa que ela vestia

-Se eu te falar que eu não sei tu vai achar muito estranho? – Vish, deu merda!

-VOU SIM! AGENTE PODE TER TRANSADO E EU NEM ME LEMBRO! –Gritei nervoso– Tu não te importa com isso? TU PODE TER PERDIDO A VIRGINDADE COMIGO, E EU NÃO ME LEMBRO.

-Se eu tivesse perdido eu teria me lembrado... Mas agente não fez nada não. Acho que não funcionou – Ela deu uma gargalhada como se aquilo fosse normal pra ela

-Nossa, que tranquilidade, tu ai quase pelada e rindo da situação

-Não que seja muito normal, mas eu não to nem me importando muito. Ta, agora sai daqui que eu tenho que tomar banho. A gente vai sair hoje – Falou em quanto se levantava da cama e vestia a blusa de ovelhas

-Vamos sair?

-Sim

-Onde exatamente?

-Em um lugar conhecido meu

-Hm... que tipo de lugar?

-Ah, não enche o saco, nos vamos em um lugar e pronto! Agora vai pra casa e se arruma… Pega dinheiro e avisa pra tua mãe que tu vai dormir na minha casa

-Haha como se fosse fácil ´´ Mão, eu vou sair com a Sandra e eu não sei onde nos vamos, ah é, eu não vou dormir em casa. Beijo te amo`` Ela me mata se eu fizer isso!

-A tua mãe me ama, ela vai deixar quando souber que eu vou contigo

-E como ela vai saber mesmo que eu vou contigo, senhorita esperteza?

-Da o numero da minha mãe, inteligência

-E desde quando a tua mãe te deixa sair assim?

-Não importa desde quando, o que importa é que ela deixa.

-Ai deus, isso vai dar merda

 -Eu sei que vai, sempre da merda, mas agora vai embora

-Tá, tá eu já to saindo.  – Me dei por vencido - Até de noite

-Até

Desci as escadas e sai da casa, andei um pouco até chegar na minha casa que por sinal estava vazia, que milagre! Eu preciso de um banho... Vai ver até lá eu me lembro o que aconteceu

POVS GABRIELLE

´´Away from you, I will sleep alone at night. Away from you, you can be my lullaby``

Acordei com o meu celular berrando nos meus ouvidos. Olhei no visor do aparelho preto, e... Andy?

-Alo? – Falou a voz do outro lado, reconheci a voz já familiar e não pude deixar de sorrir

-Oi Andy – Falei ainda com voz de sono

-Te acordei né? Desculpa

-Não foi nada não – Me sentei a cama – Então, porque a ligação?

-Bem, eu queria saber se você tinha alguma coisa pra fazer hoje de noite.

-Na verdade eu não tenho – RESPIRA, NÃO GRITA, RESPIRA, NÃO GRITA.

-Então você quer sair comigo hoje?

-Ah, claro. – Uma felicidade totalmente estranha me invadiu. Era como se eu tivesse oito anos e acabasse de ganhar um brinquedo novo – Vamos aonde então?

-Vai ser uma surpresa. Posso te pegar as dez?

-Ta, pode ser.

-Agente se vê de noite

-É, agente se vê

Desliguei o celular e comecei a gritar feito uma doida... Mas para ai, eu sou uma doida. Uma doida que tem que pintar o cabelo. Olhei pro lado a procura do relógio... 18:48 que lindo, dormi a tarde inteira.

Desci as escadas a procura da minha mãe que estava sentada na sala fazendo alguma coisa que eu não me prestei a ver o que era

-Mãeee, eu posso sair hoje?

-Pode – Nossa que fácil... fácil demais

-Não vai dar nenhum sermão? Nada? Nenhum discurso? Nadinha mesmo?

-Eu até ia pedir pra tu sair de casa – Vish, qual foi a bomba?

-Porque? – Perguntei temendo a resposta

-É que hoje é aniversario de casamento meu e do teu pai, e eu queria fazer uma surpresa inadequada pra menos de dezoito ano -

-NÃO SE ATREVA A TERMINAR ESSA FRAZE. EU JÁ ENTENDI! – Porras eu não quero saber quando os meus pais vão ou não transar -DEZ HORAS JÁ TO FORA DE CASA- Berrei em quanto subia as escadas tentando ainda me esquecer das benditas palavras

Que mãe faz isso? Heim, quem e a mãe que tem tantos pouco miolos na cabeça que avisa quando isso vai acontecer?

Entrei novamente no meu quarto e liguei o radio que estava com o CD do Escape The Fate

Situations, é disso que eu preciso no momento! Situations e deveres de casa que eu nunca vou conseguir terminar sozinha

Me sentei na cama e comecei a fazer os meus benditos temas de casa, pra que essa ignorância professor? Pra que passar 3 paginas pra ler e mais duas de exercícios? Acha que nos não temos vida?

Terminei o maldito tema, que levou quase um ano, peguei uma toalha e entrei no banheiro e tomei um longo banho, mais longo do que eu esperava na ocasião.

Voltei para o quarto roxo e peguei uma saia, uma camisa do Nirvana e as minhas tão amadas botas! Fiz a maquiagem o mais decente que pude e depois comecei a arrumar o cabelo, uma chapinha bem feita resolve tudo.

Me sentei na cama e olhei para o relógio da Alice no pais das maravilhas, e por alguma macumba feita a minha pessoa já eram 21:59.

Ouvi um buzina um tanto irritante vinda do quintal... Deus dê-me forças para não cair em mais tentação que eu já estou!

Desci as escadas o mais rápido que pude e por fim me encontrei na frente da porta, abri a mesma um pouco receosa e me deparei uma silhueta magricela porem intrigante a ponto de te fazer sair de casa. Fechei a porta e comecei a andar até o Uno preto.

Respira, não faz bobagem!

-Oi – Falou ele todo simpático

-Oi Andy

-Então, vamos?

-Claro – Entrei no carro, e em quanto ele fechava a porta fui obrigada a perguntar – Onde nos vamos exatamente?

-Calipyso – Murmurou – Conhece?

Ai droga, a Calipyso não

-Errn... Eu já ouvi falar – Tentei mentir, tomara que ele não note a camada de nervosismo que me cercava.

-Algum problema? – Fudeu – Você parece meio incomodada?

-Não, eu to bem – Sorri e voltei a olhar o caminho que tínhamos que percorrer até a Calipyso.

Porra, eu tinha prometido nunca mais voltar lá! Andy é bom que essa noite valha muito a pena.