Platonic Love escrita por Hoshiko


Capítulo 14
Filme de Terror


Notas iniciais do capítulo

Sem musica hoje
Foi muito mal a demora. Muito mesmo



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POVS SANDRA

Sai de perto do Andy sem olhar pra trás, aposto que o filho da mãe ta rindo de mim. Só me lembrei da Gabrielle quando vi ela sentada no chão do lado dos armários.

-Tá, era pra me deixar aqui mofando. – ela riu enquanto falava – Você e o Andy estavam se comendo por acaso? – Imaginem como eu fiquei

-Que isso! Tá doida? Mas bem capas que eu vo me presta a pegar ele – Tentei parecer o mais natural possível – É... Onde você mora?

-Uma quadra daqui da escola...

-Então agente vai juntas, já que um puto decidiu ter aula de musica – Eu tava praguejando pelo ar. Andamos até uma casa verde a mais ou menos uma quadra da escola.

-Bom, é aqui. - Disse ela abrindo um sorriso simpático – Não quer entrar?

-Er... Não, valeu. Eu tenho que ir pra casa.

-Ah então tá – Ele fez uma carinha que deu vontade de pegar ela e apertar – A gente se vê amanha então

-É. A gente se vê - Disse e sai andando em direção da minha casa, pensando em tudo. Ultimamente ando pensando em muitas coisas. Coisas demais.

 Entrei em casa e fui direto para o meu quarto. Não estava com fome. Pra variar o Andy me entupiu de comida, ele é um bom amigo.

Me deitei na cama e comecei a cantar bem alto, que nem uma retardada, só não sei o que eu tava cantando.

 Me lembrei da minha, já abandonada, bateria. Eu realmente amo aquele monstro que fica no canto do quarto, tão branquinha, tão fofa. Aquilo é a única coisa que eu amo de verdade.

 Me sentei no banco e comecei a tocar a primeira coisa que veio na cabeça, e pra a minha raiva era a mesma melodia da musica que eu tava cantando. Comecei a cantar enquanto tocava. Fazia sentido às duas coisas, eu so não sabia que musica era.

Fui até a cômoda e peguei o meu Notebook e abri a pasta de arquivos musicais, e uma pasta onde eu guardo as musicas sem o som da bateria. Pensa na musica sem as batidas da bateria. É isso. É muito usado por bateristas e tal.

Comecei a abrir um monte de musicas, mas nenhuma se encaixava de verdade, até que achei a Darkside of the Sun. Não curto o Tokio Hotel. É, seus Aliens, mas a musica combinava perfeitamente e era o que eu tava cantando mesmo.

 Já não ouvia o raio dessa musica a uns dois meses. Comecei a tocar de verdade e uma agonia começou a bater no meu coração Uma agonia estranha.

Olhei no relógio já eram 16h03mim, como eu vou dizer?... Quase derrubei a bateria, sai correndo até o armário e peguei uma roupa qualquer, mais especificamente um pijama.

Entrei em baixo do chuveiro e comecei a minha tour musical. Demorei um pouco, tipo uma meia hora mesmo. Sai do banheiro já com o cabelo seco e fui pra minha cama. Me deitei nela e peguei o meu MP4 coloquei na ordem aleatória e começou a dar a Killer do The Ready Set. Aquela musica sou eu.

-Eu sou uma matadora do amor mesmo. – Falei pra mim mesma.

Sabe por que eu dei o fora no Max?

Eu sempre tive medo de me apaixonar de verdade por alguém, quando ele me contou aquilo eu fiquei com medo. Eu nunca quis me distanciar dele, mas foi o que aconteceu. Depois que eu contei pra ele a escola inteira ficou sabendo, todos passaram a me odiar. Desde que isso aconteceu e amadureci demais e ele tambem. Ele é loirinho por si só, mas depois que nos brigamos ele pintou algumas partes de preto. Resumindo: sabe o cabelo do Bryan Monte do Escape? É ele. Ficou mais amargo também, colocou piercing na boca e subiu o ego a um patamar nunca imaginado.

Ele sempre foi o tipo de garoto que pega todas, mas ele guardava pra si só. Hoje em dia ele diz pra Deus e o mundo.

Eu mudei tambem. Comecei a ignorar o que pensavam de mim, porque eu sei que todos sempre vão pensar o pior sobre a minha pessoa. Eu fique amarga e perdi a inocência que eu tinha. Parei de pensar que o mundo é um conto de fadas. Eu não saí do armário, eu caí de cara no chão. Fui traída pela pessoa em que eu mais confiava. Ele nem parece mais àquela criança que eu conheci na primeira série.

[FLASHBACK ON]

-Meu nome é Max, e o seu? – Um garotinho de cabelos loiros quase brancos de olhos verdes disse em quanto sentava do meu lado na saída da escola

-Sandra – Falei abrindo um sorriso de canto

-Você gosta de bolinho de chocolate?

-Amo bolinho de chocolate!  - Falei abrindo outro sorriso

-Você quer ser minha amiga?

-Aham

-Sandy, arrumou um amigo? – Perguntou meu pai em quanto vinha até nós

-Aham. Esse é o Max, meu amigo.

-Melhor amigo – Disse ele me dando um abraço em quanto passava mão pelo meu cabelo liso

-Melhor amigo – Abri mais um sorriso quando disse isso

[FLASHBACK OFF]

 Fácil assim que nossa amizade começou. Depois disso nos dois viramos os melhores amigos, um ia à casa do outro, fazíamos trabalhos juntos, dormíamos um na casa do outro.

Quando ele tinha 14 anos eu incentivei ele a fazer o teste para o time de futebol, e ele conseguiu o título de capitão do time. Acredite, nem isso nos separou. Todos na escola achavam que nós namorávamos. Aquela mesma coisa de sempre.

Depois que ele me falou que gostava de mim nos nunca mais nos falamos. Eu nunca pedi uma explicação nem nada. Tinha medo do que ele podia me dizer.

 Sempre fui à típica garota que guarda as coisas pra si. Posso até ser durona por fora, mas eu ainda sou uma garotinha de 10 anos, assustada porque o pai deixou ela sozinha num parque de diversões.

As coisas sempre deram errado pra mim, quando meu pai morreu eu perdi o meu chão. Ele sempre foi o meu apoio. Quando ele morreu o Max me ajudou demais, dormia na minha casa, me ouvia chorar, nunca se importava se eu ligava pra ele no meio da noite pedindo pra ele vir na minha casa por que eu tava com medo de que algo de mal acontecesse comigo.

 Eu nunca deixei de acreditar nele por causa disso, eu sei que ainda tem aquela criança que eu amava de algum jeito dentro dele. Comecei a chorar só de me lembrar disso. Sempre fui uma chorona compulsiva, mas eu sempre choro de noite. Sempre fui uma fraca no fundo.

Meu celular começou a tocar

-Alô – falei em quanto limpava as lagrimas que teimavam em escorrer do meu rosto

-Sandra é o Andy

-Ah, que foi?

-Eu to na frente da tua casa, abre aqui faz favor! – Ele riu de alguma coisa

-A porta ta aberta, eu to no meu quarto, é subindo às escadas a segunda porta

-Tá bom.

Desliguei o celular e comecei o processo melhora a cara de choro.

Vi a minha porta abrindo é o Andy ensopado. Deu até peninha dele.

-Nossa Deus, o que aconteceu diabo?

-Ta chovendo né? Não viu a puta chuva que ta lá fora?

- Nossa pior que não – Falei rindo dele – Cê ta ensopado. Chega a dar pena de você

- Brigado, isso aumento muito a minha auto-estima. E a Gabrielle?

-Ah, ela ficou na casa dela.

-Achei que ela ai vir também.

-Não – Me levantei da cama é peguei uma toalha pra ele – Toma. Se seca antes que pegue uma gripe

-Valeu – Ele tirou a jaqueta e começou a secar o cabelo – É impressão minha ou você não foi muito com a cara dela?

-Cara de quem?

-Gabrielle

-Ela, não. Pra falar a verdade eu até gostei mesmo dela, até demais!

Ele ficou um pouco em silencio

-Você ta afim dela? – Ele se sentou na cama com a toalha na mão

-Acho que to – Comecei há pensar um pouco e percebi que eu tava com ciúme dela quando o Andy chegou perto

-Ela é lesbica também?

-Não, é bi

-Será que não tem a hipótese de você tambem ser? – Ele me olhou nos olhos. Me olhou como se tentasse ver a minha alma

-Não, eu realmente sou lesbica. Por que cê ta perguntando isso?

-Nada não – Ele ficou calado e meio triste como se eu tivesse dito algo ou feito algo errado. Eu não entendi aquilo.

POVS ANDY (aconselho a ler ouvindo a musica Damned If I Do Ya)

Então é isso. Ela gosta da Gabi. Perdi pra ela, e isso é frustrante. Eu nunca me apaixonei, quando me apaixono é por uma garota que gosta de outra garota. Isso é horrível. A sensação de não poder fazer nada é horrível. Eu nem penso em falar isso pra ela, o ultimo que fez isso foi o Max, e veja como acabou.

-Onde fica o banheiro?

- Ali – Ela me apontou uma porta azul – Tem tudo se quiser tomar banho

-Ah ta bom!

Entrei no banheiro e tomei um banho rápido, só pra eu não ficar doente mesmo. Queria sair daquela casa o mais rápido possível não é fácil ouvir a pessoa que você ama dizer que gosta de outro. Me sequei com a toalha que ela tinha me dado mesmo, coloquei a roupa que eu tava e sai do banheiro. So ai que eu percebi que ela tava com um pijama de ovelhinhas.

-Ovelhas. Você ta com um pijama de ovelhas ou é impressão minha?

-Deixe as ovelhas em paz – Ela riu e me olhou – O que você quer fazer? – Ela abriu um sorriso

-Não sei você, mas eu vou pra minha casa mesmo – Abri um sorriso de canto – Acho melhor eu ir, não to me sentindo muito bem.

-Eu sabia. O que foi que eu disse? – Ela me olhou com uma cara de agonia como se ela tivesse feito alguma coisa – Vai fala.

´´-Você so disse que ama outra pessoa – Pensei realmente em dizer isso, mas que diferença faria?``

 – Nada eu só to mal mesmo – Foi o que eu disse

-Então fica aqui, por favor – Ele me olhou como se precisasse de mim, quando era bem ao contrario. Eu é que preciso dela.

-Você não vai fazer isso mesmo né?

-Fazer o que?

-Essa carinha ai

-Então, você fica? – Ela abriu um sorriso meio sugestivo

-Tudo bem. Eu só to mal mesmo

-Aham, vamos ver um filme então?

-Ta bom, que filme?

-Sei lá, que tal Evocando Espíritos?

-Ta bom.

Ela foi colocou o filme no DVD e ligou a TV pegou os controles e se sentou na cama. O filme começou a passar, pelo jeito era de terror. Ela se deitou e me puxou junto.

-Você já viu esse filme?

-Não, é por isso que eu to vendo com você!

-Tem medo de fantasma?

-Não tenho medo deles. Eu tenho medo é do que eles podem fazer – Ela riu – E você tem?

-Já vi coisas demais pra ter medo agora.

-Como assim?

-Ah, como eu vou dizer... Quando a minha mãe morreu, eu vi ela no meu quarto, ela conversava comigo sobre... Ai ela falava pra mim pra eu tomar conta de uma garota que ia aparecer na minha vida. Por um tempo eu realmente achei que tava doido com tudo isso, não seria nenhuma novidade pra mim isso. Depois disso eu nunca mais tive medo de fantasma, zumbi, vampiros e homens com cabeça de abóbora.

-Tu quer mesmo que eu acredite que você viu a sua mãe, e ela disse pra você cuidar de uma garota? – Ela me olhou com uma sobrancelha levantada

-É, quero mesmo porque é a verdade.

-Nossa você é muito estranho sabia?

-Me diz alguma coisa que eu não saiba, por favor!

-Você já encontrou a tal garota que era pra você cuidar? – Ela voltou à atenção para o filme que já tava com 15 minutos de duração

-Já

-Quem é?

-Vou dar duas dicas: Ela tá na minha frente e tá quase morrendo de medo do filme.

-Bobo.

-Agente vai começar aquela briguinha de um chamar o outro de alguma coisa? – Fiz uma cara de tédio em quanto falava

-Se você quiser...

-Não, valeu. To dispensando a briguinha da tarde.

-Hum.

-Você já sonhou com coisas estranhas?

-Que tipo de coisas?

-Coisas que você sabe que não existem

-Como assim? Se você sonha é porque existe!

-Não é bem assim

-Explica então

-Ah você não vai querer saber – Um raio pegou uma arvore que derrubou os fios de eletricidade na mesma hora

-Puta que pariu! Só o que me falta mesmo.

-Nossa, só faltou luz Sandra, se acalma

-Eu odeio escuro

-Eu fico aqui com você ta bom, até a sua mãe chegar ou a luz

-É mais fácil a luz chegar primeiro

-Ela não para muito em casa?

-Não, eu mal vejo ela

-Ela é o que?

-Enfermeira chefe no hospital

-Isso explica a casa

-Não é tão grande assim

-Perto da minha é

-Nada a ver, eu amei a sua casa

-Você pode morar lá – Falei baixinho, mas ela ouviu

-Como assim?

-Nada, esquece.  – Tentei mudar de assunto - Sandra, o que e aquela coisa enorme ali no canto do seu quarto? – Vocês não tão entendendo, tinha um monstro no canto do quarto dela, parecia uma aranha gigantesca

-É a minha bateria idiota. Você ficou com medo não é? – Eu podia não ver ela, mas juro que ela tava de trolação comigo

-Claro. Eu achei que era uma aranha – Ri um pouco – Precisa ser tão grande assim?

-Não. É que a minha é profissional mesmo

-Nossa, mas se toca bem?

-Andy vai toma no cu se não tem quem trolar

-Já ficou revoltadinha comigo, que novidade mesmo.

-Se eu fico braba com você é por que você me dá nos nervos.

-Sei bem.

-Tá, mas você vai ou não me dizer qual e a do teu sonho?

-Ta eu digo, mas eu me lembro do que eu escrevi quando eu acordei tá?

-Tá vai conta

-Em um dia claro no meio da noite, dois meninos mortos se levantaram para lutar. De costas um pro outro eles se encararam, puxaram suas espadas e atiraram um no outro. Um policial surdo ouviu o barulho, foi lá e matou os dois meninos mortos. – Outro maldito raio ecoou de longe – A mãe morta de um dos meninos mortos, viu a cena e matou o policial surdo. Não agüentando a dor, a mãe morta morreu de agonia por não agüentar ver o filho novamente morto.

-Você ta me deixando assustada

-Bem vinda ao clube

-Quando você teve esse sonho?

-Um dia antes da minha mãe morrer. E quer saber de mais uma coisa?

-Na verdade não, mas fala

-Um dos meninos mortos era eu, a mãe era a minha e o outro garoto morto eu não sei quem era.

-Tá, para Andy! Isso já tá estranho demais.

-Calma, não vai acontecer nada .

-Foi o que o meu pai disse antes de morrer.

-Hey me olha, mesmo no escuro – Peguei o rosto dela e coloquei diante do meu – Nada vai acontecer comigo, se acalma. Agente não vai brigar se distanciar nem nada do tipo. Sempre vai ser nos dois. Sempre. Entendeu?

-Ta bom – Ela me abraçou o mais forte que podia, senti alguma lagrimas dela escorrendo na minha blusa, mas não perguntei o por que

-Sandra?!

-Oi

-Me diz uma coisa: O que aconteceu no teu sonho?

-Agente tava lá na escola abandonada, a que você me levou. Daí um anjo veio e te matou, e depois me matou – Acho que ela não quis me contar tudo.

-Agora eu entendi por que você ta tão paranóica com isso

-Eu não quero que nada te aconteça.

-É não vai acontecer, não te preocupa garota.

-Ta bom! Acho que eu to um pouquinho paranóica mesmo.

-É, só um pouquinho – Ri da nossa situação, nos dois parecíamos duas criança com medo da morte.

Meu celular começou a tocar, peguei ele que estava no criado mudo do lado da cama dela.

-Alô?

-Andy onde você tá?

-Oi pai, eu to na casa da Sandra

-Na casa de quem?

-Lembra aquela garota que tava ai em casa segunda?

-Sim eu lembro, mas o que vocês tão fazendo ai?

- Nada. Eu só to aqui por que faltou luz.

-Tá, mas você vem hoje né?

-Infelizmente sim

-Depois não ta apaixonado

-O que você disse?

-Nada não, mas faz favor de vir pra casa antes da meia noite

-Ta bom, ta bom. Tchau

-Tchau, Andy

Desliguei o celular e coloquei no mesmo lugar que ele estava.

-Quem era? – Perguntou a Sandra com um pouco de preguiça

-Meu pai

-Ah, você já vai ir?

-Não, fico ate a luz voltar. Desde que seja antes da meia noite.

-Acho que vem antes

-Tomara que não – Vi a merda que eu falei - Quer dizer antes que a tua mãe chegue

-É. Só que eu to com fome aqui – Ela levantou a cabeça um pouco

-Não eu tambem to com um pouco! – Confesso, eu sou magro de ruim mesmo, eu era pra ser obeso. Ou melhor, era pra voltar a ser.

-Ah, então espera um pouco – Ela se levantou e saiu do quarto.

Eu fiquei ali sozinho naquele puta quarto. Enorme mesmo, por mais que estivesse escuro dava pra ver que era enorme, assim como a casa. Tinha um puta armário em uma parede, a bateria no outro canto, a cômoda com a TV e o DVD, uma escrivaninha com o que parecia ser um Notebook em um canto, a porta do banheiro, um tapete preto e vermelho no meio do quarto, um pufh do lado da cama e uns pôsteres que não deu pra ver de quem eram nas paredes. Peguei o MP4 dela que estava do lado do meu celular e coloquei pra ver as musica que ela tinha.

A primeira era ´´ More Than Alive ``de um carinha que eu não faço a mínima idéia de quem era, depois dessa veio a ´´ Guys Like You Make Us Look Bad `` do Blessthefall, depois tinha a ´´ Someone, Somewhere `` da Asking Alexandria, a ´´ Planetary (Go!) `` do My Chemical Romance. Daí veio umas 15 musicas do Paramore e a ultima que eu decidi parar foi a ´´ City Of Sin `` do Escape the Fate. Já tava com medo de que aparecesse outra do Paramore. Só daí percebi que a Sandra não tinha voltado, e já fazia tipo quase uns 20 minutos que ela tinha decido.

Desci as escadas com cuidado pra não tropeçar e cair de cara no chão. Cheguei na sala e fui à procura da cozinha o que não era muito difícil de achar por que afinal era a única porta que tinha ali em baixo, entrei na cozinha e dei de cara com a Sandra agachada no chão.


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Notas finais do capítulo

Já tem mais um. As 22:00 eu posto
Xoxoxo