Bem Vindos À Imortalidade, Rapazes... escrita por kslittlebear


Capítulo 3
Novas Descobertas.


Notas iniciais do capítulo

Nada temam pessoal... Os três não vao ficar abandonados, nem vão cair nas garras dos Volturi. A Calisto não vai permitir...
Enjoy... ^^



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Kn Pov

Ks decidiu se amuar no seu canto não tão feliz, cogitando possibilidades e quanto mais quieto ele ficava, mais sua mente fervilhava. Era como se eu pudesse ver as engrenagens rodando em sua mente.

- Irmãozinho, o que quer que você esteja pensando, esquece... Não vai dar certo. - Comentei com um suspiro.

- É, Little, você dificilmente conseguiria colocar eu e Kn a nocaute. - Falou Kl rindo.

- A idéia era tão aparente assim? - Questionou Ks com sua cara de cão sem dono.

- Er... Quase... - Dissemos eu e Kl ao mesmo tempo desconversando.

- Que tal se testássemos a teoria de sangue animal de Calisto? - Falou Kl bruscamente.

- Essa é uma boa. - Concordei logo, pois quanto mais o Ks pensasse, mais difícil seria conter ele. O melhor seria ocupar a mente dele com outras coisas.

- Vamos lá então... – Disse ele ainda amuado.

Respirei. Foi uma sensação interessante, pois eu já sabia que não precisava do oxigênio para nenhuma função vital, mas nunca tinha “usado” meu olfato realmente. E no momento em que eu respirei fundo, a combinação de cheiros que me invadiu foi atordoante. Estranhamente percebi Ks e Kl meio desconcertados, como se tivessem passado pela mesma experiência, mas eu sentia dúvida emanando deles. Para eles a sensação era desconhecida e de origem desconhecida. Relevei o momento.

Respirei fundo novamente, desta vez fechando os olhos e me concentrando nos cheiros que senti. Carvalhos. Grama úmida de chuva. E dois aromas adocicados. Semelhantes, porém com nuances que os distinguiam. Um tinha mais presença. Outro era mais reservado. Virei a cabeça para a direita e o cheiro mais reservado meio que predominou. Abrindo os olhos me deparei com Kl me encarando. Aquele cheiro talvez fosse o dele.

De repente senti um cheiro que fez minha boca encher de veneno. Porém, de acordo com as minhas lembranças, aquele não era um cheiro humano. Eu sabia por que quando acordei estava ainda naquele quarto de hotel onde Ks havia feito sua “chacina”. O cheiro era semelhante, mas era mais... Selvagem. Isso. Era essa a palavra que eu queria... Selvagem. Era carvalho combinado com sangue... De mamífero. Dei asas aos meus instintos. Não pensei mais. Apenas agi. Quando dei por mim, não estava de todo saciado, mas a queimação em minha garganta me dera uma pequena trégua. Em minhas mãos, um esquilo ofegava. Em seu pescoço, uma grande mancha de sangue. Torci seu pescoço. A alternativa não me agradou. Mas nada poderíamos fazer. Éramos predadores naturais. Ou humanos, ou animais... Eu não queria ser um assassino. Mas aquilo era diferente de ser caçador esportivo. Nós apenas usávamos dardos com entorpecentes. Isso deixava nossas presas desnorteadas, mas apenas por tempo suficiente para uma foto e uma saída estratégica pela direita.

- Kn? Está tudo bem? – Ouvi a voz de Ks vindo de baixo. Percebi que estava bem acima do chão, em um galho de carvalho.

- Acho que sim, Little. O que houve? – Perguntei em dúvida.

- Foi estranho, pois em um momento eu estava confuso por causa de um bolo de informações que veio do nada e no outro você estava escalando a árvore e mordendo esse esquilo.

- Faço minhas as palavras do Little. Eu ainda estou tentando entender de onde vieram as informações surgidas do além. – Kl disse olhando em meus olhos. – E seus olhos estão diferentes. Um pouco mais claros. O que você fez?

- Dei asas ao instinto... Foi... Instrutivo... – Disse de forma vaga.

- Estranho... O que me diz, Little? – Ks estava estático. – Little?

- Venham comigo! – Rápido como um raio Ks foi mais ao leste da floresta. Agradeci que não foi na direção de onde viemos. Kl já embalou na corrida logo atrás do pirralho e eu desci da árvore em um salto e corri atrás deles. Eu senti um cheiro diferente dos outros. Mas não vinha diretamente dos meus terminais neurais olfativos. Nossa... Isso soou tão... Nerd. Culpa do Little. De qualquer maneira. O cheiro vinha meio que de meu subconsciente. Era água doce, calêndula; me perguntei que raio de cheiro teria uma calêndula e também o que era uma calêndula afinal de contas; e sangue. Mas era diferente do cheiro do sangue do esquilo que eu bebi.

Uma palavra veio na minha mente: Ursos. Como eu sabia que esse era o cheiro deles?

Na verdade eu não sabia.


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Notas finais do capítulo

Quem descobrir o que tá pegando aqui ganha Spoilerrrr!!! kkkkkkkk
Até o próximo capítulo!



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