Bem Vindos À Imortalidade, Rapazes... escrita por kslittlebear


Capítulo 2
Novidades...


Notas iniciais do capítulo

N/A: Pois é galera... Depois de um bloqueio mental que eu não desejo nem para o pior do autores eu melhorei... A Bem Vindos à Imortalidade já vem logo pelo finzinho... Ela é uma fic curta mesmo. Mas é só o intervalo que eu precisava entre Sempre Irmãos e o próximo projeto que vai consumir meu tempo na frente do pc...
Quanto à fic do Godric... Não é que eu abandonei ela, mas é que eu fiquei com uma vontade louca de ler "A Câmara Secreta" e "A Ordem da Fênix" de novo... E meu dia precisa de 35 horas pra eu dar conta de tudo que eu preciso. As fics estão engatinhando... Mas eu não abandonei nenhuma delas...
E é isso pessoas... O primeiro Capítulo de Bem Vindos à Imortalidade, Rapazes...
Enjoy... ^^



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Ks Pov:

- Vocês parecem encarar bem o fato de serem vampiros, mas não conseguem aceitar uma ninfa? - E depois disso ela riu. Um riso suave, caloroso. Ironicamente, ouvi-la rir me trouxe a sensação de conforto de uma lareira.
- Você era uma ninfa do fogo! - A idéia era plausível, em teoria. Mas ainda assim difícil de aceitar.
- Bravo! Bravo, Sam... Custo a entender porque você desistiu do curso de história da arte...
- Eu... Espera! Como você sabe?
- É meio que... Um "Dom". Se acontece um incêndio em algum lugar que possui uma história, o fogo me mostra as lembranças que se queimaram.
- Isso explica como você conseguiu sair com o Sam no colo em meio às chamas. - Interveio Kl se interpondo entre mim e...
- Acabei de perceber que não sei seu nome... - Murmurei sem jeito, sabendo que ela ouviria. E em resposta recebi outro sorriso.
- Sou Calisto. E vocês... Desculpe... Eu vi tantas lembranças no incêndio da casa que sinto como se conhecesse vocês a vida inteira... - E ela sorriu constrangida
- Mas o fogo realmente não te queima? - Minha mente fervilhava de perguntas. Eu ouvira falar que o fogo era uma das pouquíssimas coisas letais à nossa espécie.
- Eu... Não sou tão... Inflamável... Como o resto de nós, mas ainda assim se eu demorasse um pouco mais...
- Entendi... - Afirmou Kl vendo onde a linha de raciocínio de Calisto levava. Pude ver um lampejo de dor passar por seus olhos antes que ele limpasse a expressão de seu rosto.
- Vejo olhos escuros... – Comentou ela vagamente. Em resposta senti minha garganta arder e minha boca se encher de veneno.
- Nós não bebemos há 6 semanas... – Comentou Kn rabugento e vi Kl reprimir uma careta. Imaginei que Kl e Kn pensassem que o contato com o sangue humano voltaria a me deixar daquela forma... inumana... e temiam que eles mesmo ficassem dessa forma. Sendo assim, depois de nossa transformação saímos daquele motel, deixando-o queimar por um incêndio “acidental” e passamos a vagar pelas florestas. Havíamos nos encontrado com outros da nossa espécie, mas estavam sempre em duplas, por isso quando nos viam mudavam o rumo e iam à direção contraria. Esse fenômeno era interessante por um lado, porém frustrante por outro. Não tínhamos contato com nossos iguais e por isso não tínhamos idéia de como agir, ou algum outro “protocolo vampiresco” e se isso já soava clichê na minha mente, fiz uma anotação mental para nunca verbalizar essa expressão.
- Imagino que deve ter havido alguma... Er... Experiência traumatizante para fazer com que vocês, ainda recém-nascidos não bebessem sangue humano. - Por mais que evitássemos tocar no assunto, eu sabia que a cara de decepção de Kl ao me ver pouco depois que despertou nunca mais sairia da minha mente. - Mas ainda há a possibilidade do sangue animal, sabiam?
Eu e meus irmãos nada respondemos. A possibilidade de saciar nossa sede e ainda preservar a vida humana parecia impossível, e agora nos era entregue de bandeja. Havia algo naquela vampira ninfa que ela não estava nos contando.
- Sangue animal? - Perguntou Kn ainda surpreso.
- Sangue animal. - Confirmou. - Dificilmente nos sacia como o sangue humano, mas é a nossa rota alternativa.
- Você parece saber mais do que nos conta. - Observou Kl.
- Infelizmente meu tempo é pouco, pois alguns dos nossos procuram por mim e eu não gostaria de expô-los. Mas eu os aconselho a não sair no sol à pino, vocês provavelmente saibam o porquê... - Retrucou apontando para os fachos de luz refletidos por mim. - Evitem chamar muita atenção quando caçarem e tentem não deixar esses olhos rubros expostos. Somos vampiros e nos destacamos muito entre os humanos. Estar entre eles é um risco constante, mas expor nossa existência é um risco para nossa imortalidade por conta da tecnologia bélica atual. Mas afirmo que acabar nas mãos dos que estão atrás de mim faz com que perecer por armas humanas seja quase suportável. Sinto a singularidade da ligação entre vocês três. Ela é latente e aparente para quem souber enxergar. E para eles, isso pode acabar sendo valioso. E eles costumam tomar tudo que lhes atrai. Poucos escapam de suas garras.
- É por isso que estão atrás de você? – Perguntei incerto. Aquela descrição me soava familiar... Acho que era de alguma família de algum livro que eu tenha lido... Me lembro de uma capa preta com uma rainha branca. – Você tem algo de valioso...
- Eles querem minha habilidade de ver o fogo e de perambular por ele. – De repente ela parou para ouvir e o que quer que tenha ouvido, fez sua adrenalina correr e suas pupilas dilatarem. – Estão vindo. Vão! Eles não poderão sentir a presença passada de vocês aqui. Eu não permitirei. Vão!
- Mas... Somos novos em toda essa coisa de imortalidade. - Retruquei sem querer ir embora. Estar perto dela era como estar em casa de novo.
- Simbora irmãozinho. Você vai ficar bem? - Perguntou Kl colocando uma mão em meu ombro.
- Dependendo de quem foi mandado atrás de mim, sim.
- Então, espero que possamos nos encontrar novamente em uma próxima oportunidade.
- Aguardarei ansiosamente por isso. Agora vão! - Disse Calisto com um sorriso nos dando as costas.
- Vamos Ks, Kn. - Disse Kl apertando meu ombro. Eu esperava, sinceramente, que pudéssemos encontrar Calisto em uma outra oportunidade.
-x-
- Eu ainda acho que deveríamos ter ficado por lá. - Comecei a falar quando já estávamos meio longe da clareira onde encontramos Calisto.
- E então o que? Sermos destruidos? Pois provavelmente arrumariamos briga com as figuras que aparecessem. E pelo que ela falou, eles não ficariam nada contentes com a nossa presença nesse duelo. - Retrucou Kn irritado.
- Mas...
- Ks, escuta o Kn. Se tudo der certo nós vamos encontrar Calisto de novo.
Eu nada mais disse.


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Notas finais do capítulo

N/A: Pooooois é... Eu acho que o Ks emburrou...
Até o próximo capítulo!



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