Vilivu Sertsya escrita por Anabbey


Capítulo 3
Capítulo III - New Order.


Notas iniciais do capítulo

Bem... isso foi uma coisa que me veio à mente ouo É... a história tomou um rumo bem diferente ^-^'' E desculpem-me ter demorado tanto pra escrever o terceiro capítulo. u-u Enfim, espero que gostem!
Só avisando:
Estonia: Eduard
Denmark: Mathias
Russia: Ivan
Ukraine: Yekaterina
É... já está chegando ao final ^-^
Os trechos em negrito pertencem à música "This is War" de 30 Seconds to Mars. ~
Enjoy!



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  A ucraniana caminhava apressadamente pelo novo congresso da Ucrânia, um tanto quanto frustrada. Olhava seguidas vezes para o relógio, até que constatara a chegada de Eduard. Correu em sua direção, com os seios fazendo os barulhos que tanto a incomodavam.

- Eduuuuard! Você está atrasado! – indaguei, apontando para o meu relógio de pulso. Olhei-o, reprovando sua atitude, até finalmente voltar a sorrir. – Perdeu a hora novamente? Sabe que sua chefa não vai mais tolerar tal atitude!

- S-Sim... Minhas desculpas. – ele sorriu, levemente sem graça. – Já que eu cheguei, poderíamos começar a reunião, não é? Os outros já chegaram?

- Sim, estão todos aqui! A reunião é muito importante! Ainda mais quando nós sofremos tamanha pressão por parte da URSS... –suspirei, puxando-o pelo braço, até chegar à sala da suposta reunião, onde lá já estavam os países nórdicos e o polonês. Yekaterina dirigiu-se ao extremo da mesa, sorrindo- Então, vamos discutir hoje sobre a questão da declaração de guerra da URSS contra nós. Como todos sabem graças à crise de 2011, as potências mundiais enfraqueceram, deixando uma brecha para a URSS reativar! – ela fez uma pequena pausa, tendo certeza se estavam todos prestando atenção. Pigarreou, retomando a fala:

- E como somos, agora, as maiores potências capitalistas, é nosso dever proteger os mais fracos das ameaças soviéticas! E eu queria saber a opinião de vocês. – ela aguardou alguns minutos, na espera que alguém se manifestasse. Até que viu o dinamarquês erguer uma mão- Ah! Mathias! Pode falar. – ela sorriu, encorajando-o.

- Tenho notícias de que os soviéticos avançaram pelo território das Américas, invadindo-os pelo Norte, e dizimando grande parte da população estadunidense. – o sorriso da ucraniana se foi, este sendo substituído por uma expressão vaga. Então Ivan finalmente completara sua vingança? O dinamarquês recomeçou- Recebi um e-mail do Luciano, avisando que as tropas brasileiras estão prontas para intervir. Afinal, o motivo todo dessa guerra é por causa da água do país dele, não é? Ele queria saber se posso enviar a verba para armas que funcionam à base de Urânion. Está permitido?

- Ah... Claro! Devemos apoiar nossos aliados. – ela forçou um sorriso, voltando a si. - Será... Que vocês podiam me dar licença um minuto? N-Não estou me sentindo muito b-bem... – ela caminhou veemente até a porta, correndo logo em seguida pelo extenso corredor. Apoiou as costas em uma das paredes, ela arfava muito. Sentiu o coração doer quando ouviu falar do irmão. Já fazia tanto tempo que não o via! Desde aquela tarde de inverno, em que seus caminhos mudaram completamente o rumo. E agora, ambos eram as potências mundiais, líderes dos blocos econômicos que os separavam. Ela não podia deixá-lo vencer! Não podia deixar com que o que ocorreu-lhe no passado acontecesse com outros de seus amigos, que foram dominados durante um tempo de crise pela URSS. Muitos foram dizimados, sendo que não aguentaram a pressão que a crise exercia, e ainda mais os ataques surpresas de Ivan. Foram tantos os que foram... Ainda lembra-se de Arthur, de Kiku, de Herácles, e de tantos outros. Tantos outros que foram brutalmente assassinados por Ivan. E agora, pelo que pareceu, chegara à vez de Alfred. Quando deu-se por si, as lágrimas escorriam apressadamente por seu rosto.

  Sentiu braços envolverem o seu corpo, e ao levantar o olhar, constatou a presença de Eduard. Como ele poderia ser tão bonzinho?

- Não precisa chorar sozinha, Yekaterina. Eu estou aqui com você, lembra? Para tudo o que precisar... – beijou carinhosamente minha cabeça, e eu, cedi ao seu abraço. – Conte-me... Por que estava chorando? É por causa daquele russo? –ele sussurrou próximo ao meu ouvido. Nada respondi, apenas assenti com a cabeça. E ficamos assim, por um longo período, sem dizer nada. Apenas aproveitei as carícias e a bondade de Eduard, e chorei como nunca fizera na vida.

-------------A warning to the people    

-------------The good and the evil     

-------------This is war

  Os dias passaram-se rapidamente, se tornando meses, e eu só observava Ivan ficar cada vez mais forte. Ele controlava todas as riquezas do mundo, assim como a maior parte dos países, sendo estes seus aliados e outros seus escravos.  Os capitalistas lutavam para manterem-se firmes, e devo dizer que foram meses estressantes. Mas isso finalmente iria acabar. Fora isso o que eu pensei, até chegar o dia da invasão à URSS.

  Permaneci firme, ao lado de meus companheiros no campo de batalha. Marchávamos rumo a São Petersburgo. Nosso armamento era pesado, e possuíamos grande quantidade de Urânion, um novo tipo de energia em massa, capaz de dizimar cidades inteiras, com apenas um grama de seu conteúdo.  Avançamos sem muitos obstáculos, o que achei um tanto quanto estranho no começo. A URSS não poderia ser tão vulnerável assim! E eu estava certa. Era tudo uma emboscada, e nós, caímos nas garras de Ivan, mais uma vez.

  Paramos com nossa marcha, ao ver ao horizonte o enorme exército da URSS, com é claro, Ivan ao centro, sorrindo em minha direção.

- Ora, ora... Se não é a minha irmãzinha traidora! Fico impressionado em ver que crescera tanto! Pena que não chegou aos meus pés ainda. – ele dizia palavras tão cruéis através daquele megafone. Ele queria me intimidar? Achava que eu era uma covarde? Entretanto, permaneci estática, pegando o meu próprio aparelho, e respondendo, um tanto rude:

- Eu apenas cresci para que pudesse dar um fim à sua loucura! Você não percebe o tanto de pessoas que já exterminou? O Arthur, o Antônio... Todos eles! Você os matou! – precisava segurar as lágrimas. Deveria ser forte, por todos os meus companheiros, pelos que estavam ao meu lado, e por aqueles que já se foram. Senti a mão quente de Eduard em meu ombro, encorajando-me. Por fim, prossegui. – Eu tenho nojo de uma pessoa como você, Ivan!  Não me sinto honrada em guerrear com um sujeito como você! Mas eu preciso fazê-lo... Eu preciso pará-lo com esta loucura, antes que afunde este mundo ainda mais!   

Ele bateu palmas, o que me fez cerrar os punhos ainda mais. Por costume, abaixaria minha cabeça a ele, mas não o fiz. Continuei encarando-o por um longo tempo, até o russo finalmente pronunciar algo:

- Obrigado pelos elogios, mana. – murmurou, sarcasticamente. Deu-nos as costas, anunciando o ataque logo em seguida. Olhei para os lados, observando os meus companheiros. Eles sorriram, tentando me confortar, ou dar-me confiança. Olhei demoradamente para o rosto de Eduard, que sorriu para mim. - Você é uma ótima líder, Yekaterina. Lutaremos até a morte, para proteger os nossos  direitos, como países e como humanos.

Fora a última coisa que eu ouvi, antes de vê-los correrem rumo à batalha que se estendia, e eu, dando o alarme para que atacássemos também. O destino estava em minhas mãos, e de qualquer jeito...

-... Eu irei Pará-lo, Ivan.

--------It's the moment of truth and the moment to lie

--------The moment to live and the moment to die

--------The moment to fight, the moment to fight, to fight, to fight, to fight.


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Notas finais do capítulo

E continua no próximo capítulo :3 Espero que tenham gostado ^-^
Notas:
Urânion: novo tipo de energia, capaz de destruir cidades inteiras se em contato com o oxigênio. ( isso é da minha cabeça... digamos que é uma nova arma que foi desenvolvida!~).
Então, até a próxima!~



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