Stefano Mitchel e o Cajado Ômega. escrita por Butterfly
–Agora uma noticia urgente aqui no Egito, parece que aqui está mais quente do que de costume e os termometros continuam subindo e mal os habitantes aguentam aqui...
Os habitantes realmente corriam, mas não pelo forte calor e sim pelos gorgons que invadiam o lugar... Martin lutava com Euriale, uma das górgonas, um bicho feio, gordo e gigante... A medusa tentou pular em cima de Martin, mas ele rolou pro lado e a defender com seu escudo, sorte dele que o protegia contra o olhar da medusa, com sua calda gigantesca ela tentou o afundar no chão, mas consegui segurar e com sua lança perfurou e arrancou um pedaço da cauda da medusa.
–Olhe pra mim Martin...
–Nem pensar. -Sorriu o ruivo.
Martin desviou de um soco da medusa e se escondi entre os latões de lixo olhando o reflexo da medusa através da ponta de sua lança, ela o procurava de um lado pro outro, Martin estava com uma das mãos tapando a minha boca pra medusa não ouvir sua respiração, olhei pela sua arma e não refletia mais nada, mas se ela não está lá então onde... Estava atrás dele quebrando tudo que tinha no caminho, e Martin seria o próximo, com os olhos fechados Martin continuou a lutar, mas ela tirou o escudo de sua mão e não se atreveria de jeito nenhum abrir os olhos Martin senti seu hálito horroroso e seus dentes se aproximando de seu rosto.
–Martin pra que ficar sofrendo?Eu odiaria ter que esmagar esse rostinho lindo, seria ótimo o manter preservado. -Sussurrou Euriale. -Basta apenas abrir os olhos!
O que a Medusa havia esquecido é que Martin ainda estava armado com sua lança e com ela perfurou o coração da Medusa que foi obrigada a soltá-lo e então ele abriu os olhos e viu que a criatura estava sofrendo, tirou sua lança do coração da Medusa, ela tentou o atacar, mas ele perfurou seu pescoço e num golpe bem forte a sua cabeça foi arrancada.
–Nunca baixe sua guarda!-O garoto falou enquanto limpava a sujeira de sangue do rosto e da roupa e continuou seguindo seu caminho.
–Finalmente. -Tâmara estava perto da esfinge. -O que aconteceu.
–Ah nada não. -Sorriu Martin. -E o Stefano?-Tâmara apontou pra cima onde o garoto escalava a esfinge para pegar o cristal que brilhava em sua testa. -Você deixou ele ir sozinho?
–Ele quem quis...
–E se ele quisesse pular da ponte você ia deixar?-Tâmara encarou Martin e sorriu. -E eu ainda pergunto...
Stefano chegou a testa da esfinge, escalando e cravando a espada se segurando nela para não cair, o cristal era de cor laranja e tinha entalhado as letras Απόλλων(Apolo) e brilhava tanto quanto a luz do sol e também por causa de um dos raios que o cristal atraia...
–Aí pessoal é de Apolo. -Gritou Stefano.
O garoto cravou a espada tentando remover o cristal enquanto se segurava na imagem de serpente, do nada o lugar começou a tremer... Stefano se desiquilibrou, mas se não se segurasse bem.
–O que é isso?-Perguntou Martin.
O tremor começou de novo e os olhos da esfinge começaram a brilhar laranja, como aquele cristal... De repente a esfinge começou a se mover saindo do lugar onde estava presa, Stefano tentou se segurar, mas não conseguiu e caiu... Ia se esborrachar no chão, se não fosse Tâmara atirar uma flecha prendendo o garoto pelo uniforme numa pilastra.
–Ketsueki no Tsuka (Lâmina de sangue)
Martin tentou lançar o ataque na esfinge que só de encostar foi repelido para longe.
–Não funcionou, corre. -Martin puxou Tâmara pela mão correndo junto com ela para longe alcance da esfinge.
–Cara se eu estivesse com a minha Ken Yami... -Stefano tentava se soltar.
–Martin me dá cobertura. -Tâmara saltou por cima de Martin que se preparou com seu escudo. -Nagareboshi (Estrela cadente)
Tâmara atirou a flecha no peito da esfinge que rebateu como o ataque de Martin.
–Ferrou.
–Não tem jeito de derrota-lá?-Perguntou Martin.
–Se tivesse ela agora estava em mil pedaços. -Respondeu a garota de cabelos prata. -Nagareboshi(Estrela cadente). -Tentou lançar mais outro ataque que provavelmente teve o mesmo efeito.
–Tâmara só tá gastando Daylight. -Martin recuava protegendo os dois com o escudo.
–Como vamos saber se tem um jeito se não tentarmos?-Tâmara tirou a coleira spike que usava no pescoço tomando a forma de uma espada prateada.
–Você vai usar a espada...?-Martin perguntou enquanto defendia as investidas.
Não poderia fazer muita coisa agora a não ser proteger Tâmara que segurou nas costas de Martin enquanto o ruivo saltou protegendo-os com o escudo, pegou Tâmara pela jaqueta e em direção a imensa criatura. A garota de cabelos prateados foi repelida por um raio que fora lançado da boca do gigante e só o impacto foi suficiente para derrubar os dois na areia, mas o que não se esperava é que a esfinge recuou urrando de dor, Tâmara tinha atingindo a esfinge afinal.
–Tâmara pode fazer de novo?
–Não dá, minha espada tá quebrada. -Tâmara soltou a espada. -Mas posso lançar um último ataque. -Atirou a flecha que cravou na testa da esfinge...
–Não posso atacar e proteger ao mesmo tempo. -Martin segurou Tâmara com o outro braço que já estava cansada. -Mas o Stefano pode... Stefano, ali... -Martin apontou pro ponto brilhante. -Ataca... -Martin defendia os golpes do gigante com o escudo.
–Mas se eu destruir o cristal?
–Não vai saber se tentar... -Estava cada vez mais dificil defender os ataques e os escudos estava já rachando. -Agora, senão eu vou te atormentar a noite toda.
Stefano mirou bem o lugar no qual tinha que atacar, concetrando-se bem a bola de fogo na palma da mão, abriu os olhos e com um ar determinado atacou.
–Adesu no Honoo (Chamas de Hades)
Atacou o ponto onde estava cravada a flecha conseguindo soltar apenas a espada a fazendo voltar para sua mão, o cristal caiu da testa, mas a esfinge ainda estava de pé, só que bem fraca.
–Vai me pagar por ter me feito ficar com cara de idiota. -Stefano preparou a sua espada e a girou. -Oni Seinshi (Espiritos demoníacos)
Um monte de espiritos surgiu da espada de Stefano atacando a esfinge por dentro a fazendo derreter, Stefano caminhou até a gigante poça e pegou o cristal de Apolo.
–Vocês estão bem?-Perguntou Stefano.
–Pegou o cristal?-Perguntou Tâmara.
–Peguei... Não mereço pelo menos um agradecimento?
–Não abusa. -Tâmara transformou de volta o arco em bracelete.
–Fizeramos um grande estrago. -O garoto de olhos vermelhos olhava a imensa poça. -Como vamos fazer pra explicar que destruimos a esfinge egípcia.
–Que destruimos o que?
Stefano assustou-se quando viu que a esfinge estava ali imóvel como tinha que estar e a poça que ela foi derretida sumiu e que os habitantes do local voltavam pouco a pouco juntamente a turistas tirando uma foto.
–Mas eles nem... Mas como?
–Kezu Kaze (Vento apagador). -Sorriu Tâmara de braços cruzados.
–Isso não explica a esfinge ter voltado pra lá. -Stefano apontou. -E que história é essa de Kezu Kaze.
–Tem muito que aprender ainda seu amador. -Tâmara apertou um símbolo de ômega na pata da esfinge que abriu uma porta revelando um portal, o mesmo na estátua de Hachiko.
–Ela não tem senso de humor?-Perguntou Stefano.
–Aí, o último que chegar em Rodes é a mulher do Padre. -Tâmara entrou no portal deixando os dois para trás.
–Ei espere pela gente. -Stefano e Martin correram também entraram em seguida tentando alcançar Tâmara que já era puxada numa velocidade que parecia um cometa.
–Esperaí saimos do Egito pelo portal e isso não é perigoso na frente de toda aquele gente?
–Tá de zoa?-Perguntou Tâmara e Martin. -Kezu Kaze.
–É um amador mesmo. -Resmungou Tâmara.
–Convencida.
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