Stefano Mitchel e o Cajado Ômega. escrita por Butterfly


Capítulo 24
Capítulo 23: Vale da morte.




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Tânatos observava os herdeiros através de seu abutre seguindo cada passo deles, monitorando seus movimentos.

–Stefano. –Tânatos sorriu.

–Nem pense nisso, teve sua chance Tânatos.

–Você é uma chata mesmo, acha que seu guerreiro vai dar conta daquelas crianças?-O Deus menor falou seriamente.

–Dessa vez você vai ficar aqui com sua bunda sentada aí. –Nêmesis falou de braços cruzados. –Teve sua chance e falhou agora é tarde.

–Nunca deixa eu fazer nada. –O Deus menor resmungou num tom baixo.

–Eu ouvi hein.

Em Death Valley surgiu um portal, quando os garotos se viraram Tâmara havia atravessado fechando o vórtice atrás de si automaticamente.

–Tâmara o que...?

–Estamos falando do Martin. –A morena de olhos prateados falou enquanto começou a andar com os herdeiros. –E também Artemis achou melhor eu vir com vocês.

–Você está preocupada né?-Mandy perguntou, conhecia Tâmara melhor que qualquer um.

–Saberia se eu estivesse mentindo né?-Tâmara respondeu. –Não é normal do Martin sumir desse jeito, só se esse cristal estiver bem, mas bem longe mesmo.

–O que faremos agora?-Stefano perguntou olhando em volta. –Está começando a esfriar.

–Primeiro é bom sairmos daqui, depois nos separamos. -Aléxia comentou.

–Não sei não, acho que o melhor a fazer é acamparmos e esperarmos. –A herdeira de Héstia pôs o dedo no queixo com uma expressão de dúvida. –O frio é insuportável e melhor sair quando o Sol estiver nascendo.

–É exatamente por isso acho melhor sairmos agora. –A alemã discordou de Mandy. –Se sairmos enquanto o sol estiver nascendo vamos ficar cansados e o calor ficará insuportável.

–A Mandy está certa. –Tâmara falou. –Se sairmos agora nossas pernas ficarão cansadas e não conseguiremos descansar de dia quando o sol estiver no céu.

–É bom acharmos um lugar pra acampar, sendo nós quem somos até o deserto é perigoso. –Stefano entrou na conversa. –Bem, e que seja logo.

–Mas... –Quando Aléxia se deu conta os três começaram a andar pra longe. –Deixa pra lá, ei... Esperem por mim. –Seguiu os três correndo para alcançá-los.

Ficaram andando sobre a densa areia que começava a subir com o vento que chegava trazendo o frio do deserto que ficava cada vez mais alto, as estrelas iluminavam o céu então Tâmara não tinha o menor problema com o frio, acharam um lugar com poucas rochas.

–Melhor ficarmos aqui. –Stefano comentou. –A gente acende uma fogueira e reveza pra ficar de vigia, quem vai acender a fogueira?-O garoto de olhos vermelhos perguntou e na mesma hora foi cercado pelos olhares das três meninas. –Tá já entendi.

–Eu posso ficar de vigia, vocês acho que é melhor descansarem. –A ruiva se ofereceu.

–Não Mandy vocês descansam. –Tâmara falou. –Pra mim é tranqüilo já que está de noite mesmo.

–Melhor eu também acompanhar a Tâmara, pelo menos assim dois ficam de vigia e será mais fácil evitar um ataque. –O rapaz de cabelos negros falou.

–É mais porque o Stefano é difícil de acordar, nem água fria resolve.

–Ei vocês, porque não deixam o Stefano e eu de vigias, eu sinto que sou a única aqui que não tá fazendo alguma coisa. –Aléxia interferiu na conversa.

–Um segundo. –Mandy apontou o dedo pra Aléxia pedindo pra esperar enquanto discutia com os outros dois.

–Eu fui totalmente ignorada. –Pensou a Alemã não gostando nada daquilo.

–Então estamos entendidos?-Stefano perguntou.

–Tá que seja.

–Por mim beleza. –A ruiva se sentou em uma das rochas, Stefano acendia a fogueira e Tâmara sentou-se em outra rocha.

–Vocês realmente não pedem minha opnião. –Aléxia resmungou.

–Desculpe falou alguma coisa aí?-Mandy perguntou.

–Eu sabia. –Murmurou pra si mesma.

Depois de toda aquela “conversa”, se é que aquilo poderia ser chamado mesmo de conversa, os três no caso os dois, Tâmara e Stefano foram fazer o que lhe fora designado enquanto Mandy descansava juntamente a Aléxia, que em parte ao acordo poderiam revezar a vigia noturna.

–Nem tá tão frio assim. –O garoto de olhos vermelhos falou. –Até que está fresco.

–Você que é fresco. –Tâmara levantou a sobrancelha. –Amador.

–Como é que é?

–Sinceramente, nossos uniformes são feitos pra se adaptar a temperatura em qualquer ambiente, calor ou frio. –A morena de olhos prateados deu uma risada arrogante. –Mas nem isso você sabe, é um amador mesmo.

–Só não respondo como lhe deve só por um motivo. –O garoto apontou o dedo na cara de Tâmara.

–Que não tem um insulto melhor.

–É. –Abaixou o dedo.

–Porque aqueles dois tem que sempre estar brigando hein?-A alemã observava enquanto estava sentada sobre uma rocha Mandy está dormindo?Mandy?

–O que foi?-A garota ruiva abriu os olhos.

–Estava dormindo?

–Não, que isso. –A herdeira de Héstia responder sarcástica.

–Mandy, você me acha fraca?-Aléxia perguntou.

–Só uma chata. –Mandy bocejou. –Honestamente, Aléxia se continuar fazendo a essa pergunta a cada um que passa na sua frente um dia vão se encher e vão falar que “não” só pra você parar de fazer essas perguntas idiotas e em que isso vai ajudar?-Mandy falava em um tom sério como o olhar que encarava a Alemã. –Se acha fraca, lute, se acha que não presta pra nada faça alguma coisa pra mudar, em toda essa luta Christopher perdeu o irmão e Kaede perdeu a mãe, mas os dois ergueram-se e continuaram a lutar.

–Está me dizendo pra eu ser como os dois?-Respondeu com outra pergunta.

–Você só pode ser você mesma. –A ruiva prendeu o cabelo em seu clássico rabo de cavalo. –Não está satisfeita consigo mesma, mude. Estamos numa batalha pelas nossas vidas, e não precisamos de qualquer dúvida agora.

–Acho que entendi. –A Alemã resmungou pra si mesma.

–Ah Aléxia, mais uma coisa.

–O que?

–Boa noite. –Mandy deitou a cabeça na rocha voltando a dormir.

Do alto de uma das árvores secas o abutre de Tânatos ainda vigiava os quatro herdeiros, atento a cada movimento, a cada passo que eles dariam.

–Ela dorme mesmo em qualquer lugar. –Stefano observava Mandy, impressionado e ao mesmo tempo assustado com a facilidade que a ruiva dormia toda esparramada com uma perna levantada e apoiada em cima de uma rocha enquanto um filete de saliva escorria pelo canto a boca.

–Tenho inveja. –Tâmara observava Mandy rindo baixo com aquela cena. –Mesmo com tudo que está acontecendo ela ainda continua tranqüila e não deixa que nada atrapalhe isso, não é Haxixe?Haxixe, ei maconheiro... Dormiu. –Olhava o garoto de cabelos negros dormindo sentado e sereno, caiu um pouco pro lado repousando a cabeça no ombro da garota. –O-O que está fazendo, pare com isso chega pra lá, Stefano. –Empurrava o rapaz de que nada adiantaria, ele a abraçou ainda dormindo. –Ora essa parece que não é só a Mandy que dorme em qualquer lugar.

–Alguém, alguém está me ouvindo. –A voz de Martin surgiu da Arachne de Tâmara. –Tâmara?Kaede?

–Martin?-A garota respondeu. –Sou eu, estamos no Vale da Morte, mas...

–Consegui sair por sorte, mas, os Deuses menores eles tem uma arma poderosa. –Explicou através da arachne. –Tome cuidado, estarei esperando vocês no Monumento a Lincoln.

–Está com o Cristal?-Perguntou a morena.

–Ainda não, deve ter algum problema com os portais ele deveria ter me jogado diretamente onde está o maldito cristal. –Martin continuou a explicar. –Se fez o mesmo com vocês então tem mutreta aí.

–Obrigado pelo aviso Martin, você está onde agora?

–Num hotel por enquanto, o caminho para o lugar combinado ainda está longe e pode levar alguns dias, irei desligar. –Se despediu. –Ah e mais uma coisa, avise ao Orfeu sobre esses portais. –Desligou a arachne e a garota fez o mesmo. –É mesmo muito estranho, não é mesmo?-Stefano escondeu o rosto no peito de Tâmara ainda dormindo. –Agora me admira eu falando com um dorminhoco.

No dia seguinte, o horizonte estava clareando e os herdeiros já se levantavam seguindo o plano de seguirem o curso, o tempo estava fresco, nem todo aquele calor nem todo aquele frio da noite e o que seriam horas perfeitas para saírem do deserto.

–Detesto não escovar os dentes. –Mandy engolia pastilhas de menta.

–Não tem escova de dente em sua mochila?-Aléxia perguntou enquanto ajeitava seu cabelo terminando-o de prender.

–Tenho, só não tenho encanamento, pia e o mais importante água. –A ruiva deu de ombros. –Que falta faz o Kaede, sabia?

–Deixa de dizer besteiras, Mandy.

–Arg não chegue tão perto assim Aléxia. –Deu o tubo de pastilha de menta para Alemã. –Aproveita e fique com ela toda pra você, tenho outra.

–Ah, palhaça.

–Senhoras levantaram com o pé esquerdo hoje?-Stefano acordava aos poucos por causa do falatório das duas garotas, percebeu que Tâmara estava dormindo serena com a cabeça apoiada em seu peito. –Tâmara, ei... –O garoto estava tentando acordar a garota que dormia serena e profundamente, pôs a garota nas costas se levantando com ela. –Deve ter ficado acordada a noite toda.

–O que houve com a Tâmara?-A ruiva perguntou meio enciumada vendo a garota apoiada nas costas de Stefano.

–Só está dormindo, quer carregar?Ela é pesada. –Ajeitou a garota em suas costas. –Tá precisando fazer um regime.

–Ela não é gorda.

–Não, que isso. –O garoto de olhos vermelhos falou sarcasticamente e imediatamente levou um tapa na cabeça.

–Pare com isso e não vamos perder tempo aqui. –A garota de Héstia saiu andando. –Ah Stefano, vê se engole uma pastilha de menta.

–Olha quem fala. –Seguiu as duas herdeiras com Tâmara nas costas.

Os herdeiros caminharam pelo deserto aproveitando o tempo fresco que sumia aos poucos, pois o céu estava clareando e o Sol nascendo dando lugar ao calor que aumentava e subia.

–Quanto tempo mais pra chegar?-Mandy reclamou fazendo drama andando com as costas curvadas.

–Tá reclamando do que?Só estamos andando faz quinze minutos. –Stefano levantou a sobrancelha. –Sou eu quem está na pior, to me sentindo caminhão de entrega carregando um trambolho na caçamba.

–Como é que é?Trambolho?-Tâmara acordou percebendo que estava nas costas de Stefano. –Ei trate de me soltar.

–Você manda. –Imediatamente o garoto soltou a morena que foi ao chão. -Se eu soubesse que é assim que você acordava eu teria o feito, e outra, para de comer doces você pesa tanto quanto um bujão de gás.

–Está me chamando de gorda?Prefiro ser gorda do que parecer um pau de sebo.

–Você é tão gorda que intala quando passa num corredor polonês. –O garoto de olhos vermelhos falava entre risos.

–E você é tão magro que foi o primeiro a ser chamado no para fazer o clipe A Little Piece Of A Heaven. –A morena falou impaciente.

–Hufff... –Mandy prendia uma risada, mas tomou uma cotovelada de Aléxia. –Ai, quié?É engraçado.

–Tem moral pra falar de quem?Você é tão gorda que se jogarem sua calcinha na atmosfera salva a camada de ozônio.

–Olha só quem fala você é tão seco que fez o duble do Seu Madruga. –Tâmara cruzou os braços. –Qual é?Vai encarar?

–Só se for...

–Chega vocês dois. –A alemã se intrometeu no meio dando um cascudo em cada um. –Estamos perdendo tempo aqui, precisamos achar o Martin e vocês fazendo piadinhas idiotas?

–Ai. –Os dois esfregaram a cabeça no local da dor.

–Agora, será que podemos ir ou vocês preferem ficar aqui parados perdendo tempo ou vamos seguir em frente?

–Eu quero ficar parado. –Stefano falou.

–E eu perdendo tempo. –A morena concluiu fitando Aléxia que levantou a sobrancelha. –Ora essa não quer resposta então não pergunte.

–Vou colocar desse jeito. –A herdeira de Deméter pôs uma mecha de cabelo atrás da orelha. –Se ficarem aqui parados perdendo tempo vão ter que beijar na boca.

–Arg. –Os dois se entreolharam virando a cara. –Que nojo.

–Foi o que pensei, vamos. –A alemã saiu andando seguida por Mandy que ficou ali com aquela cara de desentendida e achou melhor nem se meter.

–Vamos bola.

–Okay. –Tâmara saiu andando na frente. –Erva do capeta.

–Eu ouvi isso. –Stefano levantou a sobrancelha.

–Se a carapuça serve.

–Pelo visto não adiantou nada. –Mandy apontou pra trás com o polegar mostrando os dois discutindo.

Em God Academy.

Kaede recebeu o recado de Tâmara que imediatamente foi procurar Lucius, sendo ele o herdeiro de Hefesto poderia muito bem ver o que havia de errado com os portais, sentado sobre o pé do imenso colosso de Rodes reparando o defeito, isso é se tivesse algum... Pegou um pano limpando o suor do rosto.

–Kaede, água, por favor. –No mesmo instante Kaede estendeu a mão pro mar jorrando uma boa quantidade de água em Lucius. –Do mar não, cof cof.

–Desculpe. –O garoto de cabelo azul prendia uma risada.

–Aquela água que eu quero, aquela ali. –Apontou pra uma garrafa térmica perto da caixa de ferramentas. –Deixa isso pra lá, bem, sobre o portal parece que não tem nada.

–Como é?

–Está tudo normal com o portal. –Lucius explicou. –Talvez seja o limite de distância pra onde ele leva.

–Se fosse isso mesmo ele não nos levaria para outro país não acha?-Kaede cruzou os braços. –A verdade é que você não presta pra nada.

–O que?Você é um garoto muito arrogante sabia?-O herdeiro de Hefesto ficou de pé ficando cara a cara com Kaede que ainda mantinha os braços cruzados.

–E daí?Não tenho culpa se você não consegue verificar um portal. –O japonês sorriu arrogantemente como sua atitude. –E ainda se diz herdeiro de Hefesto.

–Então mande o herdeiro daquele cachaceiro do Dionísio consertar, ou conserta você se acha que pode fazer melhor...

–Cale essa boca, olhe.

O furo na perna da estátua brilhou escaneando o pingente da corrente do cinto de Kaede imediatamente abrindo um vórtice criando o portal.

–Você acionou essa coisa?-Kaede perguntou.

–Não. –Lucius cruzou o braço. –Espere um momento.

Pulou do pé do colosso pegando uma pedra ente as rochas ali na praia e a jogando dentro do portal o fitando vendo que ele diminuía aos poucos até se fechar completamente e o pequeno furo parou de brilhar.

“Escaneamento concluído, herdeiro mandado para o Vale da Morte.”

–Ouviu isso?-O ferreiro perguntou assustado. –Acha que é fantasma?

–Que fantasmas o que?Vai me dizer que tem medo de fantasma?Essa coisa não existe.

–Já viu as criaturas que enfrentamos?Fantasma é o de menos.

–Deve ser um problema no mecanismo, vai lá examinar. –O japonês empurrou Lucius com o pé que bateu o peito nos dedos do Colosso.

–Ai... V-Valeu. –Subiu no pé examinando o pequeno buraco olhando bem de perto com uma lupa viu um pequeno ponto vermelho ali dentro. –Estranho, tem mesmo alguma coisa aqui, me empresta um fio. –Arrancou um fio de cabelo de Kaede.

–Ai seu. –Kaede não gostava que mexessem no seu cabelo, e arrancar um fio, muito menos.

–Caramba seu cabelo é duro hein.

–É pomada e fixador. –Deu de ombros.

Lucius concentrou um pouco da sua Daylight no fio de cabelo enrolado no dedo indicador, ele começou a brilhar num tom bem cinza cor de aço, o fio por vontade própria desenrolando a ponta seguindo entrando no pequeno buraco e foi crescendo de comprimento mais e mais, pois a outra ponta ainda continuava enrolado no dedo indicador dele.

–Mesmo que o cabelo seja meu isso não é bonito de ver. –O garoto de cabelo azul levantou a sobrancelha surpreso por toda aquela cena. –É feio e nojento.

–Se acha isso nojento espera só pra ver o que o fio achou. –Lucius deu uma risada e o fio brilhante retornava ao seu dedo trazendo uma pequena formiga em cor negra, com a força que aquele fio segurava-a ela estava morta.

–Uma formiga, tão pequenina e faz um estrago desses.

–É os animais pequenos fazem um grande estrago. –Olhou fixamente o japonês. –São os piores.

–Ei. –Kaede não gostou do comentário, ser chamado de baixinho já era uma coisa, mas de animal pequeno?Lucius realmente estava o provocando. –Mais importante como isso foi parar aí?

–Christopher.

Lucius se lembrou daquela vez que viu Christopher na enfermaria, ninguém tinha percebido, mas ele percebeu uma pequena formiga que saiu das mangas dele quando seu uniforme foi retirado deitando o loiro para ser tratado, o ferreiro não deu muita importância sendo uma formiga tão pequena.

–Acha que pode dar um jeito?-Perguntou o garoto de cabelo azul. –Agora que descobrimos o que realmente era o problema?

–Descobrimos?-Mal pode falar e já recebeu um jato de água. –Para com isso. –Falou todo encharcado começando a examinar o portal.

Em Death Valley, Norte da América.

Um som surgiu do nada, como se alguma coisa tivesse apitando, os herdeiros se viraram e viram que não era nada. Continuaram a andar e aquele som veio novamente, seguido um atrás do outro.

–Stefano, acho que vem de você. –Aléxia o fitou com a sobrancelha levantada.

O garoto percebeu que as pedras vermelhas nos olhos da caveira de seu anel brilhavam, um olograma surgiu a sua frente tomando a forma de Hades.

–Seu moleque não me ouviu chamar?-Hades mantinha um tom irritado assim como seu rosto. –Da próxima vez não demore pra me atender.

–Sim senhora.

–Seu... Ah deixa pra lá. –O Deus do Submundo deu de ombros. –Nós sentimos uma energia forte, não parece ser de Cristal, é baixa, mas é uma coisa poderosa. O olho de oráculo.

–O olho?Pensei que...

Um tremor foi sentido, tão forte que os quatro herdeiros foram ao chão se segurando pra não caírem. O chão começou a se abrir fazendo surgir espinhos ali no chão que foram aumentando até surgir uma coisa negra que foi se revelando um verme com uma enorme boca e imensos dentes, imensos espinhos de metal estavam espalhados por todo o corpo. Mais e mais deles foram surgindo, um verdadeiro grupo daqueles vermes cercando os herdeiros.

–Tratem de encontrar o olho. –Hades ordenou.

–Eu to meio ocupado agora velho. –Stefano desligou o holograma se armando com sua espada.





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Notas finais do capítulo

O Lincoln Memorial é um monumento localizado em Washington D.C., Estados Unidos, em homenagem ao ex-presidente estadunidense Abraham Lincoln. O monumento foi concluído em 1922 e arquitetado por Henry Bacon, o esculpista foi Daniel Chester French e o pintor dos murais internos foi Jules Guerin.



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