Eternal Love escrita por Miss Carter


Capítulo 8
Capítulo 8




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Os raios de sol invadiram meu quarto através da cortina que estava
entre aberta. Sentei na cama deixando as lembranças da noite anterior tomar
conta daminha mente. Pedro e eu havíamos nos beijado, ainda podia sentir seu
gosto em minha boca. Ele havia dito que ainda me amava, eu senti a sinceridade
em suas palavras, eu acreditei nele. Talvez esse casamento não seja apenas por
interesse, talvez ele seja o que faltava para nós nos acertarmos de uma vez por
todas. Fui tirada dos meus pensamentos por batidas na porta.



–Entre- respondi. Era Pedro, ele ainda estava de pijama e carregava
uma bandeja de comida. Ela veio na minha direção e se sentou na cama, bem a
minha frente, colocando a bandeja no nosso meio. Sorri e bati palmas para ele,
me sentando sobre as pernas e me inclinando sobre a bandeja.



— Espero que esteja com fome. — ele sorriu.



Olhei a bandeja com desejo. Ela estava cheia. Um prato com
panquecas com calda de chocolate, um copo de suco de laranja, torradas com
manteiga, biscoitos, uvas, mamão e maçã.



— Estou faminta. — sorri para ele- O que os seus irmãos estão
fazendo?- perguntei enquanto comia as panquecas.



– Ed está cuidando de algumas coisas do reino antes do casamento,
Susana está dormindo e Lucia está cuidando para que tudo saia certo hoje. Ela
disse para você dormi se mais um pouco, mas eu quis vir trazer seu café da
manhã e ficar um pouco com você por que eu sei que não vou poder vê-la mais
tarde.- respondeu.



– Não deveria me mimar, por se não eu vou ficar mal
acostumada.-comentei.



– Não me importo, eu quero mimar a mulher que daqui a algumas
horas será minha esposa.-ele riu.



Um sorriso bobo e apaixonado se abriu em meus lábios. O meu café
se passou entre conversas e risadas. Finalmente levantei da cama, e fui fazer a
minha higiene pessoal. Uma olhada no espelho me mostrou que minha cara estava
pavorosa. Houve uma batida animada na porta. Suspirei e fui atender á porta
para minha melhor amiga e futura cunhada. Já passava do meio dia e eu ainda não estava
pronta, ainda faltava o cabelo e o vestido e os sapatos. Lucia não tinha me
deixado me olhar no espelho. O casamento
seria as quinze para as seis. Lucia
tinha feito um elaborado coque em meus cabelos que segundo ela com o arco ficaria
divino. Faltava poucos minutos para o
casamento, Susana entrou no quarto como meu vestido e depois saiu a procura de Caspian.
Eu já podia ouvir as vozes dos convidados no jardim Lucia me faz ficar de pé ,
para que pudesse deslizar o vestido sobre o cabelo e a maquiagem. Meus joelhos
tremiam tanto que enquanto ela fechava a longa fila de botões de perola nas
costas que o cetim com renda sobre posta tremia em pequenas ondas até o chão.



–Respire fundo, Any- disse Lucia.- E procure se acalmar. Você vi
desmanchar todo o meu trabalho.



– Tudo bem.- murmurei tentando me acalmar.



– Agora tenho de me vestir. Pode se manter sozinha por dois
minutos?



–Hmmm...quem sabe?



Ela revirou os olhos antes de sair.



Concentrei-me na respiração. Eu tinha medo de olhar no espelho-
medo de que minha imagem de noiva me deixasse a beira de uma crise de pânico.



– Muito bem, está quase na hora, só falta uma coisa.- disse Lucia
quando retornou ao quarto. Ela estava linda com um vestido prateado. Lucia me
estendeu uma liga fina e branca. Eu corei. Edmundo entrou no quarto avisando
que já estava quase na hora. Rapidamente Lucia pegou a liga das minhas mãos e
se enfiou debaixo da minha saia. Ela segurou meu tornozelo e colocou a liga no
lugar. Ela estava novamente de pé antes
que Edmundo voltasse com os buquês. O
cheiro de jasmins, flores de laranjeiras e frésias me envolveram. A marcha
nupcial começou a ser tocada. Eu ofeguei.



– Calma, Any- disse Ed. Ele se virou para Lucia, nervoso- Ela
parece um pouco enjoada. Acha que vai conseguir?



A voz dele parecia distante. Eu mal sentia as pernas.



– É melhor que consiga.



Ela se colocou a miha frente e me olhou nos olhos.



– Foco Any. Pedro está lá em baixo te esperando.



Respirei fundo, tentando me recompor. Deixei que ela me
puxasse com Ed segurando meu cotovelo. A musica estava alta quando chegamos as
portas da sala dos tronos. O cheiro das flores inundava meus sentidos.
Concentrei-me em Pedro me esperando depois daquela porta.



– Conte até cinco e depois me siga.- disse Lucia. A musica vibrou
e eu reconheci minha deixa.



– Não me deixe tropeçar, Ed.- cochichei. Ele passou sua mão por
meu braço e apertou a minha.



Um passo
de cada vez
, disse a mim mesma enquanto as portas se abriam. Assim que
passei pelas portas eu procurei por ele, por um breve segundo minha atenção foi
desviada para profusão de flores que pendiam com longas fitas diáfanas e
brancas. Desviei os olhos do dossel
frondoso de flores e procurei pelas filas de cadeiras forradas de cetim-
reconhecendo a multiplicidade de rostos conhecidos, todos concentrados em mim.-
até que eu o encontrei. Parado embaixo de um arco de flores e fitas. Tudo o que eu via era o rosto de Pedro. Ele
enchia minha visão dominava minha mente. Seus olhos azuis intensos e ardentes.
O rosto jovem e ao mesmo tempo velho. Os cabelos dourados a luz do sol. Ele
estava ali, esperando por mim com um sorriso lindo. Só percebi que já estávamos
no altar que Ed pegou a minha mão e colocou na de Pedro. Nossos votos foram as
palavras simples e tradicionais. Naquele momento, enquanto Aslam pronunciava as
palavras, meu mundo que algum tempo estava de pernas para pó ar, pareceu se
acomodar em sua posição correta. Naquele momento eu percebi que tudo que
tínhamos passado tinha valido apena. Por eu estava com ele, estava feliz, eu
estava em casa. Só percebi que estava chorando quando chegou a hora das
palavras definitivas.



– Sim.- consegui dizer num sussurro.



–Sim. – disse ele em claro e bom som.



Em fim éramos marido e mulher.
Ele estendeu as mãos e afagou meu rosto, delicadamente. Seus lábios
encontraram os meus cheios de ternura e adoração. Seus olhos estavam cheios de vitória e
felicidade. A multidão explodiu em aplausos.
Fomos passados pela multidão, de braço em braço recebendo os
parabéns. O casamento prosseguiu, com
suavidade, para festa de recepção. A cerimônia durou o tempo suficiente para que o sol se pusesse no horizonte,
fazendo-o se tornar mais mágico durante o crepúsculo. As lanternas nas arvores
conferiam um brilho suave e prateado no ambiente, fazendo as flores brancas
cintilarem. Os acontecimentos
desaceleraram, relaxaram a medida que a noite transcorria. Os convidados se espalharam pelo local. Todas as tradições foram seguidas, o bolo foi
cortado, o buquê foi jogado, corei enquanto Pedro tirava com os dentes a liga.
E depois dançamos a costumeira valsa dos noivos.



– Apreciando a festa, Sra. Pevensie.- sussurrou em meu ouvido.



– Vai levar tempo para me acostumar.



– Temos tempo. – ele se inclinou para e beijar em quanto
dançávamos. Dancei com Ed e Caspian também.




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Notas finais do capítulo

Genteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee respostas por favor???



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