Eternal Love escrita por Miss Carter


Capítulo 9
Capítulo 9




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PDV Annika.



A festa já estava acabando quando Lucia me arrastou para o
quarto. Ela tirou meu vestido, desfez meu penteado, fazendo meus cabelos caírem
em minhas costas. Ela tirou a maquiagem e depois me mandou me banhar. A água
cheirava a sais de banho, massageei meu corpo com óleos aromáticos enquanto
Lucia deixava uma camisola e um hobby para me vestir. Então o nervosismo mais
uma vez tomou conta de mim. Respirei fundo e me olhei no espelho da longa
bancada de mármore branco. Penteei os cabelos e escovei os dentes meticulosamente,
depilei o corpo. Minha respiração começou a se acelerar, ao que parecia uma
crise de pânico estava a caminho. Eu estava em pânico por que eu não tinha
idéia de como fazer aquilo, eu sabia
que ainda não estava pronta para isso.
Mas era Pedro, e eu o amava incondicionalmente e irrevogavelmente, com
seus defeitos e qualidades, eu sabia que eu o amava com cada célula do meu
corpo. Foi isso que me fez continuar a me arrumar. Eu já pertencia a ele de
todas as formas, essa seria o que me faria pertencer a ele de corpo e
alma. A camisola que Lucia havia
escolhido era de cor de marfim, feita de cetim na parte dos seios e seda do
busto pra baixo, ela batia a meio palmo acima do joelho. O hobby era de seda da
mesma cor que a camisola sobre posto de renda negra. Este ia até o chão. Vesti
a calcinha que fazia parte do conjunto, depois a camisola e por ultimo o hobby.
Caminhei até a varanda do quarto, para observar a noite estrelada e a lua
enquanto Pedro não chegava.



PDV Pedro.



Eu estava ansioso, aquele era o dia mais importante da minha
vida, eu iria me unir aos laços do matrimonio a mulher que eu sempre amei. À
medida que à hora chegava eu ficava mais nervoso, só consegui relaxar quando a
vi, entrando nos braços de Ed. O casamento foi relativamente calmo, devo
confessar que estava exultante, de felicidade. Tinha certeza que todos podiam
ver a alegria nos meus olhos. Então Lucia apareceu e a arrancou dos meus
braços. Pela primeira vez em todo tempo que estamos em nárnia eu me senti em
casa. Depois de me despedir de todos os
convidados eu subi para o quarto, para o nosso
quarto. Ela estava lá com seus cabelos negros que brilhavam as luz da lua e das
estrelas, e sua pele macia e cremosa, observando o céu da varanda do quarto. Eu
a amava e a desejava, só Aslam sabia o quanto.



PDV Annika.



Eu não vi o momento em que ele entrou no quarto, só percebi
quando senti seus braços musculosos e definidos contra mim, eles envolveram
minha cintura e acariciou meu corpo, seus lábios beijaram minha nuca traçando
uma linha, seu cheiro mexeu com os meus sentidos e suas mãos acariciavam minha
cintura, suspirei baixinho. Interrompi
suas caricias e me virei de frente para ele. Pedro me olhava fixamente, como
uma caça. Seus olhos azuis estavam escuros. E eu sabia o que era aquilo era
desejo.
Eu lhe sorri docemente e disse:



– Eu te amo Pedro, mais do que tudo.- logo senti
seus lábios colarem nos meus, seu gosto invadir a minha boca e seu cheiro ficar
em mim.



Pedro me abraçou mais forte, eu não mostrei
resistência, mas ainda estava tensa. Senti a pressão de seus lábios sobre os
meus, o quente de seu corpo, suas mãos suaves me tocarem e relaxei. Senti sua
mão em minhas costas me levando a ele, seu gosto invadindo minha boca, seu
corpo colado ao meu me esquentar. Minhas mãos apoiadas no peito dele. O peito
dele era forte e quente, assim como as vestes de veludos eram macias e
confortáveis.



A mão que me envolvia se tornou mais forte e o
abraço ficou mais apertado. Os lábios aumentaram a pressão sobre os meus e a
língua aprofundou-se mais na minha boca enquanto tornava a carícia mais forte e
mais íntima. A mão em meu rosto desceu suave pelo meu corpo, me envolvendo
também e em um instante ele interrompeu o beijo e deixou que os lábios
deslizassem devagar para a curva de meu pescoço. Podia sentir o quente de sua
boca percorrendo minha pele, suas mãos me envolverem, meu corpo colado ao dele.
Num instante, ele me soltou e deu um passo atrás, fazendo-me sentir
desprotegida.



Ele levou uma das mãos aos botões da própria roupa
enquanto com a outra voltou a tocar meu rosto. Quando falou sua voz parecia um
pouco rouca.



–Eu te amo também. ele sussurrou baixinho enquanto
me enchia de beijinhos.



Quando ele finalmente desabotoou o último botão e
num gesto rápido tirou a camisa jogando-a despreocupadamente no chão. Mais uma
vez ele se aproximou e me envolveu pela cintura voltando ao ponto em que tinha
parado. Apesar da camiseta fina me deixar praticamente em contato com sua pele,
deixei que ele me envolvesse como da vez anterior e não fique tão tensa quanto
antes. Agora, podia sentir seu calor mais forte, o contorno de seus músculos, o
pescoço ao alcance de meus lábios. Ele me deu um beijo intenso me puxando para
si de uma forma que me permitiu sentir até mesmo partes de seu corpo que eu
realmente não queria sentir. Lábios colados, ele explorava minha boca cada vez
com mais desejo, enquanto sua mão deslizava pelos lados de meu corpo e subia
ousadamente para os seios.



Apesar de correspondendo ao beijo e estar
confortavelmente quieta nos braços dele, o mais leve toque em meus seios me
levou a gemer baixinho. Seu rosto agora me parecia diferente, seus olhos azuis
com um brilho forte de desejo me encaravam. Me dando um rápido beijo nos lábios
voltou a dedicar sua atenção a mordiscar o meu pescoço. Podia sentir a língua e
os dentes dele na minha pele delicada. Ele não estava me apertando contra ele
dessa vez, mas eu podia sentir seu corpo reagir ao meu. Seu coração acelerava
mais sob minhas mãos devidamente encostadas na camiseta fina. Colocando sua mão
sobre a minha, ele a ergueu do lugar onde repousava em seu peito e a levou até
seu ombro, na curva do pescoço, onde minha mão tinha contato direto com sua
pele. A delicadeza de seus gestos me encantava, me fazia relaxar. O braço que
me envolvia não mais me apertava; os lábios que agora beijavam meu ombro nu depois
de tirar o hobby e afastar as alças da camisola, eram suaves; mesmo seu membro
rijo de encontro a meu corpo não fazia pressão, ele soltou minha mão e voltou a
me acariciar. Curiosa, senti melhor a textura da pele dele sob meus dedos. Fiz
uma pequena carícia, ele continuou me beijando indiferente a isso, subi um
pouco a mão para envolver seu pescoço e ele intensificou o beijo em meu ombro,
voltando ao meu pescoço. Parecia ter gostado. Envolvi minha mão em seus cabelos
loiros e sedosos, envolvi sua nuca. Ele me pegou mais forte e voltou a beijar
minha boca com ardor, minha outra mão saindo de seu peito e envolvendo seus
ombros como se quisesse o trazer para mais perto.



Por alguns segundos o tempo parou enquanto nos
beijávamos.



Aí que me dei conta do que fazia. Estava agarrada a
ele, por vontade própria, trazendo-o para mim, desejando aquele beijo,
desejando aquele calor.



E como era bom.



Pedro interrompeu o beijo, afastou minhas mãos e se
afastou um pouco me soltando. Num gesto rápido ele se afastou de mim, arrancou
a camiseta e voltou a me agarrar. Agora ele estava nu da cintura para cima: seu
corpo definido, algumas cicatrizes e um colar de ouro com um leão vermelho.



Minhas mãos deslizavam pelo tórax dele e ele parecia
gostar, o que me incentivava a continuar minha exploração de toques. E nisso,
ele começou a abrir o botão da calça e em um instante estava se desvencilhando
dela. Ele havia tirado a calça, mas continuava de cueca, uma boxer branca.
Podia sentir seu coração no compasso do meu. Ele me acariciou por alguns segundos
tentando me acalmar antes de me afastar um pouco, me olhar nos olhos com um
brilho tão profundo nos olhos azuis me quase me apaixonei por ele novamente
naquele momento. E quando ele soltou minhas mãos e deslizou a camisola me
deixando completamente nua diante dele. Mais uma vez ele me puxou, e agora,
completamente nus a não ser pela cueca que ele ainda usava, nos abraçamos. Mais
uma vez deixei meus braços o envolverem e correspondi ao beijo com ardor. O
beijo estava quente e bom, quando o senti me tomar nos braços e me agarrei a
ele enquanto era carregada no colo para ser delicadamente depositada sobre os
finos lençóis da grande cama imaculada. Ele se afastou e eu me senti muito sozinha
abandonada naquela cama fria. Num gesto rápido ele tirou a última peça de roupa
que lhe sobrava e subiu na cama ficando por cima de mim, uma perna de cada lado
de meu corpo, mãos apoiadas no meu lado e me olhando com um sorriso. Eu desviei
o olhar.



– Any? – ele
me chamou baixinho, sua voz parecendo divertida.



– Humm? - Eu não ia olhar, mas eu podia sentir
ele
encostando em mim. Por todas as estrelas do céu, que loucura.



– Você não vai olhar para mim? – ele perguntou
maroto.



– Não – respondi.



– Quero que olhe para mim – sua voz era tão suave
que me dava uma vontade imensa de olhar.



Ele encheu meu rosto de beijos leves e fofos que me
faziam desejar que fossem na boca. Ele sorria e tinha aquele brilho nos olhos
que estava me fazendo delirar. Pedro devia mesmo ser um dos protegido de Aslam,
porque um homem normal não podia ter uma áurea tão envolvente assim. Só de
olhar para ele meu sangue fervia. Ele sorriu pra mim.



E que sorriso.



Pela juba do leão, e que homem!



Ergui a mão livre e a deslizei por seu cabelo, o
puxando para um beijo. Tirei a minha mão de seus cabelos e passei a acariciar
suas costas, seus braços, tudo que pudesse tocar. Queria conhecer e gravar cada
momento e cada detalhe do corpo dele.



Suas mãos alcançaram meus seios e logo na primeira
carícia mais intensa pensei que fosse desmaiar. Gemi forte ao ouvido dele e
quando me acariciou de novo meu corpo sentiu um prazer elétrico tão grande que
acabei apertando-o mais forte com a outra mão. Ele abafou um gemido no travesseiro
e se ergueu um pouco, me soltando e mudando de posição, se colocando entre
minhas pernas. . Apesar do calor (e que calor)uma súbita tensão se apossou de
mim e logo ele estava sobre mim de novo, confortavelmente colocado entre minhas
pernas. Seu membro forçando a entrada em meu ventre e meu corpo ficando mais e
mais tenso sob ele.



–Pedro...- chamei baixinho. Ele pareceu notar minha
tensão.



–Relaxe meu amor.



– Mas agora estou tensa... – continuei.



– Eu te faço relaxar! - Ele exclamou com um sorriso
malicioso que chegou a me assustar por um momento, enquanto o via descer os
lábios ao longo de meu corpo, por meus seios, minha barriga, até chegar a meu
ventre.



O que veio a seguir é indescritível.



O prazer que se apossou de meu corpo quando os
lábios dele tocaram minha parte mais intima não só me relaxou, mas me tirou de
mim por alguns segundos. Tudo que existia no mundo era eu e ele. Meu
Rei. Revirei os olhos, agarrei-me com os finos lençóis da cama, soltei o mais
longo gemido de prazer que consegui e delirei com ele. Pedro voltou a subir os
lábios pelo meu corpo, parando demoradamente em meus seios o que me fez delirar
ainda mais. Minhas mãos se perderam em seus cabelos enquanto ele ocupava a boca
com os bicos de meus seios e eu morria aos poucos de tanto prazer.



Ele voltou a se encaixar melhor entre minhas pernas
e mais uma vez senti a pressão. Ele beijou meu ombro, meu pescoço, mordiscou
minha orelha e sussurrou para mim, "confia em mim".



Então veio a dor.



Agarrei-me a ele como se fosse a última coisa que
me restasse e enterrei meu rosto na curva de seu pescoço. Ele forçou mais um
pouco, a dor aumentou. Choraminguei – Hum... está doendo...



– Vai passar, Amor, vai passar – ele estava quieto
sobre mim, suas mãos segurando meu corpo como se me impedindo de reagir. –
Calma, minha linda, vai passar.



Com um grunhido, me agarrei ainda mais a ele
enterrando minhas unhas em seus ombros. Doía. Doía muito. E dessa vez ele foi
até o fim. Chorei, enfiei as unhas nas costas dele, quase o mordi num impulso,
acabei mordendo meu próprio lábio até sentir dor e gosto de sangue na boca. Ele
parou me deixando me acostumar. Então se
moveu dentro de mim e foi incômodo. Incômodo, não doloroso ou torturante. Só
incômodo.



As mãos dele deslizaram por entre nossos corpos até
encontrar meus seios em uma nova carícia maravilhosa e aquilo me esquentava. O
rosto banhado em lágrimas, lábio machucado, agarrada a ele, gemendo de prazer
daquele toque. Logo ele começou a se mover para dentro de mim e já não me
parecia tão ruim assim.



Minhas mãos voltaram a explorar seu corpo, suas
costas. Voltei a me perder no loiro de seus cabelos, no gosto salgado de seu
suor enquanto eu o beijava. O vai e vem de seu corpo aumentava o ritmo e eu já
não reclamava mais. Era quente e era bom. A pressão, a fricção, o fogo. Oh,
sim, estávamos pegando fogo.



Num gesto rápido ele ergueu mais minhas pernas,
passando o braço por baixo de uma delas me fazendo me expor mais a mercê dele.
Estranhamente, não me pareceu humilhante, na verdade me pareceu muito bom. A
força das investidas aumentou e ele me beijou e as estrelas bem sabem o quanto
fico louca quando ele me beija forte daquela forma. O vai e vem, o beijo dele, nossos
corações no mesmo compasso e nossas intimidades no mesmo ritmo e o prazer me
dominou.



Pela segunda vez na noite, enterrei minhas unhas em
suas costas e gemi forte, tão forte quanto o prazer que me dominava. Meu corpo
não era mais meu naquele momento: era dele. Ele estava se marcando, me marcando
como sua em minhas entranhas a cada investida.



Pedro era meu homem, meu rei.



E num último vislumbre de lucidez, gemi alto e
transformei em palavras o que meu corpo gritava a cada investida de prazer.



– Ah, meu Pedro... meu rei... –
gritei em êxtase quando atingi o orgasmo em seus braços – meu...



E meus dedos diminuíram a pressão, aliviando minhas
unhas que o arranhavam. Minhas pernas que tentavam se fechar e se abrir ao
mesmo tempo, relaxou. O cabelo colado no suor de nossos rostos enquanto sentia
Pedro aumentar o ritmo dentro de mim.



Meu corpo relaxava rápido e senti sono. Senti
também as mãos dele pressionarem fortes meus quadris, chegando a me machucar,
mas estava cansada demais para reclamar. E ele segurou ainda mais forte e
investiu para dentro de mim com mais força, até soltar um gemido abafado em
meus cabelos e atingir o clímax . Seu
corpo também foi relaxando e seu peso aumentou sobre o meu. Ele ficou alguns
segundos parado, respirando pesado e se deixando descansar.



Com um suspiro, fez um esforço e saiu de dentro de
mim, de cima de mim, e deitou-se a meu lado, ainda bem junto a mim. Eu olhava o
teto, lutando contra o sono. Eu me aconcheguei em seu peito, e deixei o sono me
levar.






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Notas finais do capítulo

Jah tenho o primeiro capitulo da primeira temporada, e ai vão querer?



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