Eternal Love escrita por Miss Carter


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

PDV



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PDV Anika...



Senti raios de sol em meu rosto me fizeram acordar.



– Bom dia flor do dia – disse Lucia enquanto terminava de
abrir as cortinas do meu quarto para que o sol entrasse.



–Ai, Lu o que você quer?-resmunguei enquanto tentava me
esconder em baixo das cobertas



–Como assim o que eu quero esqueceu que dia é hoje?-
reclamou ela puxando as minhas cobertas me impedindo de me esconder.



– Não sei, segunda- feira?- reclamei me sentando na cama.



– Não. Hoje é o dia da sua coroação a rainha, e véspera do
seu casamento com o meu irmão.- disse ela animada. De repente antes que eu
pudesse impedir, meu coração se encheu de alegria, por mais que eu não quisesse
sentir a felicidade de que eu iria me casar com o homem que eu sempre amei, não
consegui evitar. Eu tentei me convencer de que eu estava feliz por que hoje era
o dia da minha coroação, mas eu não podia mentir pra mim mesma, a real razão da
minha felicidade e que é véspera do meu casamento com o Pedro, a verdade é que
ele foi, é e sempre será o grande amor da minha vida. Levantei, fiz a minha
higiene pessoal e vesti um vestido amarelo clarinho com detalhe de brilhantes
na cintura.



–Vamos, vamos nós temos que tomar café e depois dar os
últimos retoques no casamento e finalmente começar a prepara - lá para a
coroação. – me arrastando pelos corredores do castelo.



Lucia estava tão animada que acabou empurrando as portas do
salão de banquete com força de mais, fazendo com que as portas fizessem um alto
ruído.



– Bom dia- cumprimentei Pedro, Susana e Edmundo, enquanto me
sentava ao lado esquerdo de Pedro. Lucia
sentou ao meu lado e começou a jogar uma chuva de perguntas sobre o casamento.



– Any que flores você quer?- Lucia perguntou.



–Hum...Flores de laranjeira,Jasmins,Lilases, Frésias e
Rosas. – Lucia anotou tudo em uma folha.



–Sabe eu tinha pensado em prender as flores em guirlandas
com fitas diáfanas e brancas.- Sugeriu Lu. O café da manhã se passou com Lucia
me perguntando sobre os meus gostos para o casamento.



As horas se passaram rápido, e quando eu vi já era fim da
tarde e Lucia já estava me aprontando para a cerimônia. Meu vestido era de cor
pêssego de um ombro só com uma fita de cetim cor de salmão na cintura. Pontualmente
no inicio do pôr-do-sol, todos os nobres e os soldados estavam no palácio,
devidamente acomodados. Então eu entrei no salão, imediatamente os soldados formaram
duas filas a minha frente, e ergueram as espadas, e eu passei por elas em
direção aos quatro tronos (onde os reis e as rainhas estavam em pé, e Aslam
permanecia ao lado deles).



Quando
eu parei de andar, Aslam declarou:



–Ajoelhe-se
Filha de Eva. Pela graça concedida a mim, por sua graça, força e bravura eu te
nomeio Rainha Anika, a Sábia. E que vossa sabedoria nos ilumine para todo o
sempre. –Então Pedro se postou ao lado de Aslam com um lindo diadema com o
formato de uma Águia. Foi com um grande choque que eu o reconheci como Diadema
de Luthien Tinuviel uma de minhas antepassadas. Ele era feito de mirthiril um
metal mais belo que o ouro e maleável como o cobre, seu brilho nunca se apaga.
A pedra no centro do diadema era a silmaril.



E
em seguida Pedro colocou o diadema em meus cabelos, e estendeu a mão para que eu ficasse em pé. Então todos bradaram:



–Viva
a Rainha Anika!





Pedro me olhava deu um modo diferente, ele me olhava... orgulhoso. Depois seguimos para o baile. Como de costume
os reis e as rainhas abriram o baile. Susana estava linda em um vestido azul
celeste ela dançava com Caspian que como se fosse combinado usava vestes azuis
marinho com detalhes em prata. Lucia estava graciosa em um vestido rosa – claro
enquanto Ed que era seu par vestia uma roupa verde musgo, quase negra com
detalhes também em prata. Pedro bem... ele estava magnífico como sempre. Depois
de dançar uma ou duas musicas decidi me sentar em uma mesa, Pedro conversava
com um dos Lordes e sua filha, que reconheci como uma das amigas de Camila,
pois já havia visto as duas juntas. A filha do Lorde se insinuava descaradamente
para Pedro, o champanhe que eu bebia não me parecia mais agradável, ele parecia
ácido quando descia pela minha garganta. Minha vontade era de desmanchar aquela
perua na frente de todos e humilha – lá da pior maneira na frente de todos. Se
eu estava com ciúmes? Sim estava. Mas eu não iria dar esse gostinho ao grande
rei Pedro, então eu o observava em silêncio. Eu me
peguei observando seu corpo, suas vestes, seus modos. Pedro era um homem
bonito, sim, muito bonito. Seus cabelos louros e macios, seus olhos azuis e
profundos que fazia qual quer mulher se perder neles, a pele clara, os lábios
grossos e carnudos. Ele possuía, uma postura imponente e tinha um olhar dez
anos mais velho que o resto do corpo.



Seus movimentos eram calmos, suas vestes belas
mesmo sem serem pomposas. Pedro era um bravo guerreiro e faria tudo pelo
seu povo. Ele tinha algumas cicatrizes (muito discretas que só se percebia se
olhasse bem de perto) no queixo e pescoço. Ele era alto e seus músculos eram definidos.
Avistei Royce Gaston vindo em minha direção, há algum tempo ele vinha me
cortejando só que eu já havia lhe dado um fora de todas as mais educadas
maneiras. Aquela pirralha que estava dando encima do Pedro já havia me deixado
com ciúme, irritada e sem paciência o suficiente por hoje, e não estava nem um
pouco a fim de suportá-lo agora.



-Oi..- disse ele passando a mão levemente em
minha bunda e parando na minha cintura. Eu o empurrei e disse:



– Olha, hoje eu não estou com humor pra agüentar você dando
encima de mim e outra coisa eu estou noiva e ele esta na festa.- falei grossa e
mal educada. Tratei de sair dali, mas
ele segurou meu pulso com força, provavelmente ficaria marcado por uns dias
pois minha pele era muito branca. Eu fiz uma careta de dor.



– Está tudo bem aqui?- disse alguém, Pedro havia
praticamente se materializado ali, Ed estava a alguns passos dele. A expressão
dos dois não era nada boa.



– Está.- respondeu Royce se retirando dali.



– Hum... acho que eu vou tomar um ar no jardim.- disse
tentando me esquivar das perguntas que Pedro provavelmente faria.



–Eu vou com você.- disse ele.



– Não precisa.- recusei.



– Eu vou com você.- repetiu.



Suspirei vendo que não tinha escolha e segui para o
Jardim...



Os
jardins do castelo estavam calmos, andei devagar tentando me acalmar, Pedro
andava silenciosamente ao meu lado. Eu conhecia muito bem para saber que ele
ficaria furioso quando eu contasse. Sentei em um banco e ele sentou ao eu lado.
Ficamos em silêncio por alguns segundos.



– Quem era ele?- perguntou sombriamente.



–Royce Gaston, ele é filho de um dos Lordes da corte.



– Já o conhecia?- continuou.



– Sim, dês de que retornei, ele vem me cortejando, já dei um
fora nele de todas as mais educadas maneiras possíveis.- meus olhos estavam com
lágrimas, Royce já forçara a barra comigo. Ele já havia tentado me agarrar.



– Ele já forçou algo com você?



–...- não respondi.



–Any...- chamou ele colocando a mão no meu queixo e
levantando meu rosto delicadamente.



– Eu te conheço Pedro, sei que você vai ficar furioso.-
falei desviando o olhar.



– Aquele canalha tentou fazer algo com você?- a essa altura
as lágrimas escorriam pelo meu rosto.



– Ele me agarrou a força. – sussurrei, mas foi o suficiente
para Pedro ouvir.



– Eu vou matá-lo- rosnou Pedro. Seu corpo estava tenso de
raiva, mas logo relaxou. Pedro me envolveu em um abraço, encostei meu rosto em
seu peito. Seu cheiro era inebriante e me deixa fora de mim. Seus dedos secaram
minhas lágrimas, eu estremeci quando ele me tocou, havia esquecido como seu
toque era delicioso, era quente, macio e forte.- Talvez não agora, mas se ele
tentar algo de novo você promete que vai me contar?- perguntou me olhando nos
olhos profundamente.




Sim, eu prometo- Eu me perdi em seus lindos olhos azul, só voltei à realidade
quando senti seus lábios roçarem nos meus. Uma corrente elétrica passou pelo
meu corpo. Meu coração acelerou, minhas mãos suavam e meu estomago se encheu de
borboletas sentir seus lábios carnudos e macios contra os meus. Sua língua não
precisou imprimir força alguma contra meus lábios fracos para que os mesmos se
abrissem ao toque . O beijo começou doce e lento, depois se tornou selvagem e
sensual.



Nós nos separamos em busca de ar.



– Any eu nunca deixei de ama - lá, você é e sempre será o amor da
minha vida.- ele sussurrou e então desapareceu para dentro do castelo.


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Notas finais do capítulo

Segunda temporada ou não??me digam se querem.



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