Eternal Love escrita por Miss Carter


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Desculpem os erros, tô tentando achar uma beta pra revisar por que eu tenho estado cheia de problemas e sem tempo em tão me perdoem. Sei que fique muito tempo sem atualizar então postarei dois.



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Os unicos que sabiam do meu regresso a Cair Paravel era Aslan e
Lia uma das minhas melhores amigas e minha aia. Assim que cheguei fui recebida
por Lia.



- Alteza.

-Lia , senti saudades. – falei abraçando-a .- E sem formalidade.



- Perdoe-me - ela fez uma reverência sorrindo suavemente - Recebemos ordens para
banhá-la e vesti-la, para o jantar.



- Oh! Claro.



A segui para fora do aposento e mais duas criadas se juntaram a nós. Será que
precisava de tantas assim para apenas me banhar e me trocar?



Subíamos algumas escadas e atravessamos corredores maravilhosamente decorados,
com pinturas e tudo mais. Fizemos um pequeno passeio por Cair Paravel até
chegarmos a uma sala de banhos. O lugar não tinha janelas, então era
completamente iluminado com velas. Possuía uma banheira espaçosa, que já estava
cheia de água fumaçenta, e uns frascos numa mesa ao lado.



- Bom... acho que agora vocês...



- Com licença majestade. - disse uma das meninas.



As três se aproximaram de mim e começaram a desamarrar os laços do meu vestido.
Depois que o vestido foi ao chão, uma se encarregou de tirar o espartilho, a
outra a saia, e a terceira enfiou as mãos debaixo do que sobrou das minhas
vestes e retirou minha roupa íntima.



Em um minuto estava nua na frente de Lia e das duas criadas. Abracei os meus
seios para cobri-los, sentia frio, e com isso algo estranho acontecia com eles.



- Navalha. – pediu lia.



Entregaram-lhe um abjeto de metal pontiagudo e afiado como uma espada. Recuei
um passo com medo do que elas iriam fazer comigo.



- O que farão? - perguntei.



- Iremos limpa-la, com sua permissão. – respondeu lia.



- Limpar o quê?



- Nos livraremos dos pelos de sua pele, assim ela ficará mais bonita e macia. -
respondeu lia .



- Tomaremos cuidado com a navalha. - disse outra.



Assenti e permiti que se aproximassem. Passaram cuidadosamente a navalha pelo
meu corpo, retirando pelos das minhas pernas, dos meus braços e do meu vale
virginal. Assim que terminaram, me colocaram na banheira e despejaram líquidos,
de aromas deliciosos, dentro dela. Pegaram outro objeto macio e o esfregaram
pelo meu corpo. Lavaram meus cabelos e massagearam minhas costas.



Quando terminaram, me enrolaram em um lençol branco e me guiaram para uma porta
no fundo da sala. Entramos em um quarto imenso, fabuloso. Os móveis eram
dourados e seda enfeitava as paredes. Ali sim havia janelas, que deixavam
entrar o lindo sol de Nárnia.



Lia se dirigiu para um armário, que ocupava quase uma parede, e tirou um
vestido lá de dentro. As outras duas terminaram de me secar e depois começaram
a me vestir, sempre em silêncio. Depois pentearam meus cabelos e os prenderam
no topo da minha cabeça com alguns cachos saindo do coque. Achei estranho, pois
sempre os usei soltos.



Por fim, me enfeitaram com lindas jóias, espirraram perfume em mim e calçaram
os meus sapatos. As três se postaram à minha frente, fizeram uma reverência e
saíram. Levantei-me, tentando me equilibrar nos sapatos novos, e fui procurar
um espelho maior para me ver. Tinha um ao lado da penteadeira. Parei em frente
a ele e encarei a dama refletida. Ela definitivamente não podia ser eu.



A pessoa que via no espelho era completamente diferente de mim. Estava
trajada com um vestido que escondia o seu pescoço e braços, a saia era longa e
volumosa e os cabelos negros estavam totalmente presos. Eu me sentia
desconfortável assim. Resolvi eu mesma me arrumar. Fui até o armário e olhei um por um os vestidos até achar algo que me agradasse. Escolhi
um vestido verde-água com espartilho bordado em fios pratas com pequenas pedrinhas
brancas. Troquei os sapatos por um branco que amarrava no tornozelo, peguei uma
bolsinha que eu trouxe e de lá retirei uma máscara de cílios e lápis. Soltei
meus cabelos, deixando-os cair em cachos largos até a minha cintura e coloquei
uma delicada tiara. Novamente me olhei no espelho, minha beleza era descomunal,
meu rosto é eterno nem velho nem jovem ,embora
nele se inscreva a memória de muitas coisa tristes e alegres ;em minha
fronte  se aloja sabedoria . Meus cabelos
negros como a noite nunca foram tocados pela neve,os braços brancos e o rosto
claro são perfeitos e suaves ,a luz das estrelas está em meus olhos azuis como
uma noite de céu limpo,meu olhar é cheio de sabedoria e ponderação como o olhar
de alguém que conhece muitas coisas que os anos trazem,mesmo assim meu olhar é
agudo como lanças sob a luz das estrelas e profundos .



Bela e fria como uma manhã pálida de
primavera que ainda não atingiu a plenitude de uma mulher. Uma flor branca
erguendo-se ereta e altiva ,esbelta como um lírio e mesmo assim rígida como se
esculpida em aço por artesões élficos , assim eu me erguia doce e amarga ,ainda
bela de se olhar. E foi assim, com esses pensamentos que eu deixei o quarto.



O salto do meu sapato fazia barulho enquanto eu caminhava em
direção ao salão de banquete. Parei em frente às portas, seguirei a maçaneta
delas e as empurrei. O rosto de todos ali presentes se viraram em minha
direção. Pedro se sentava na ponta da mesa ao seu lado direito estava Susana,
ao lado esquerdo estava uma garota de cabelos castanhos e olhos negros que eu
não conhecia, ao lado dela estava Edmundo e na frente deste estava Caspian e ao
lado dele Lucia. Então notei a presença de um enorme leão sentado a poucos
metros da mesa, ele me olhava profundamente.



-Olá Anika! Bem-vinda de volta.- disse Aslan.



-Obrigada Aslan, por tudo e por me deixar retornar.- disse com um
sorriso doce nos lábios.



-Eu sempre soube que você retornaria quando estivesse pronta para
assumir o que é seu por direto. Estou muito orgulhoso de você, todas suas
façanhas chegaram aos meus ouvidos, vejo que você usou meu presente com
sabedoria. Mas você deve estar com fome depois desta longa viagem. Sente-se à mesa
e jante enquanto conversamos.



Caminhei graciosamente até o lugar indicado por Aslan.



- Então Anika, vejo que aprendeu tudo o que precisava para ser uma
rainha.- comentou Pedro displicentemente.



- Eu fiz uma promessa, prometi não desapontá-los, disse que teriam
orgulho de mim e foi o que fiz.




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Notas finais do capítulo

Peço desculpas novamente.. comentem reviewes para fazer uma autora feliz..



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