Capitulo VII

Recuperação e Destruição.

Parte Um – Recuperação.

Anoitecia devagar, enquanto TK, Kari, Will e Rachel iam caminhando pela praia o sol ia se escondendo iluminando novos lugares, para novas pessoas, mas poucas eram as estrelas que começavam a brilhar e a lua crescente ao longe, subia lentamente o céu de Odaiaba iluminando muito pouco.

— Me desculpa Will. — Disse TK, — eu achei que...

— Você achou que eu estivesse fingindo e que estava fazendo aquilo só para chocar Kari não é? — O garoto não tinha mais raiva nos olhos, e sim ódio, muito ódio. — Você é que é na verdade um incompetente um incapaz, deveria ter salvado o Mar das Trevas!

— Will, não se exalte, nós fizemos o possível. — Disse Rachel. — Sabe o que eu acho na verdade...

— O que você tem que achar? — Perguntou o primo da garota cortando-lhe a fala. — Você nem ajudou em nada, o que é que você faz, hein? Qual é o seu poder? — Perguntou Will dando uma risada debochada.

— Isso... — Mas Rachel não conseguiu falar, e saiu correndo ao longe, um chuva fina começava a cair, o sol cada vez mais distante, a escuridão se adensando, cada vez mais.

— Kari, fale com ele, tente fazer alguma coisa você é a única a quem ele ouve. — Disse TK, a chuva batia em seus cabelos fazendo grudar na testa e tampar o seu olho de um modo engraçado, Kari riu, o beijou e disse:

— Certo. — TK saiu correndo enquanto Will fazia cara de nojo.

Kari olhou para Will sentindo pena por ele, ele a olhou, aquele amor platônico que de onde viera ele não sabia, era inexplicável, era como se Kari fosse o ar que ele respirasse, como se tudo dependesse dela, embora ele soubesse que não poderia, tentava lutar, mas o sentimento era mais forte que ele, abraçou-a.

Kari retribuiu o abraço dizendo:

— Como Angemon e Devimon, a Esperança precisa de situações ruins, péssimas, pois senão jamais teremos esperança, ela não serviria para mim, nem para você, mas Will, você é um garoto a quem eu tenho tanto afeto, um grande amigo. Como a Luz e a Escuridão, um precisa do outro, eu preciso de você, Tailmon precisa de BlackTailmon e o Yin precisa do Yang, mas não é a você que eu amo. — A garota o olhava, ele tentou apertar mais o abraço, mas ela ia devagar cedendo até apenas segurar a mão dele.

— Kari, foi tudo tão repentino, que eu dentro desses três meses era obrigado a te espiar na aula de Educação Física, você me atrai como nada antes me atraiu e você sabe que eu sou cheio de garotas. É que, você parece que...

— Will, deixe isso para trás, mas eu prometo uma coisa. — Disse sabendo que ele se alegria com a perspectiva. — Lhe darei um beijo no rosto em prova da nossa amizade, e olha que eu só beijo a face do Cody e do Ken! Se você pedir desculpas a Rachel.

— É verdade, ela é minha prima, e eu acabei retribuindo com ingratidão, Kari, eu...

— Eu também, Will, agora vamos por que TK é bem ciumento.

Will não riu do comentário, aceitaria a amizade de Kari, pelo menos por enquanto, sabia o quanto sua prima gostava de TK e Catherine também, ele só não entendia o por que. Esse garoto tem mel ou o quê?

Ele me chamou de imprestável, mas por mais que eu não queira aceitar, essa é a verdade, por que eu sou uma escolhida, se eu não faço nada para merecer esse titulo, eu sou uma simples... Garota.

Rachel corria chorando, seus cabelos cor de fogo emaranhados em um bolo lisos pela chuva que caia, de repente, não viu o seu cadarço desamarrado e infelizmente caiu, levando um bom tombo.

Chorou mais então, pela dor agora, pela dor que sentia por ser impotente, por não poder falar que amava TK e que aquela situação era impossível, que só queria o bem dele, no início, isso era verdade, mas agora, agora sentia-se presa a ele, e foi a mão dele que a ajudou a se levantar.

— Ér... Rachel não fique assim, por favor, William estava alterado, eu acho que é tudo uma questão de tempo, até que ele compreenda que...

— Não TK, o pior é que ele está certo, o que é que eu posso fazer sem um digimon? De que é que eu vou ajudar você. — A garota soluçava enquanto falava as palavras. TK a abraçou devagar, mas ela não retribuiu.

— Rachel, você é muito importante para todos nós, — disse. — Nem eu sei o que estou fazendo ali, sei que nós precisamos de você.

— TK, eu não vou lhe mentir, mas hoje o meu futuro apareceu para mim, eu sei o que eu devo fazer, mas só eu e você devemos saber. — A garota cochichou-lhe algo no ouvido.

— Não, mas você não pode...

— Nosso segredo TK, eu sei que sou importante e agora você sabe o por que, mas até o momento, eu não sei como devo ajudar.

TK abaixou a cabeça, não sabia se seria a pessoa mais confiável para guardar aquele segredo parecera tão especial, olhou para a garota sério, viu que mais atrás vinha Kari e Will conversando animadamente, por isso a convidou para seguir o seu caminho.

Parte Dois – Alegria.

TK entrou com Rachel no hospital para a surpresa de todos, olhou para Tai e foi falar com ele:

— Como foi e o que aconteceu? — Perguntou.

Tai pôs-se a explicar a TK com havia acontecido, mas sempre pedindo a ajuda de Izzy que parecia guardar mais detalhes do que Tai. E então perguntou a TK o que havia acontecido.

— Não conseguimos nem nos aproximar. — Disse TK por fim.

— Mas SkullGreymon deve ser extremamente poderoso, pois que eu saiba Dragomon é capaz de destruir vários digimons do nível mega. — Disse Izzy.

— Não seria o mais certo, todos vermos Wizardmon? — Perguntou Mimi.

— Vamos ao Digimundo assim que a Sora melhorar, então. — Disse Ken.

A porta se abriu e Kari e William chegaram encharcados, a chuva lá fora caia sem parar e em uma velocidade intensa, qualquer um que estivesse em Odaiaba Center seria capaz de tomar mais do que um banho se ficasse um minuto na rua.

— Como a Sora vai? — Perguntou Kari.

— Agora bem, só estou com o braço quebrado, por incrível que pareça. — Disse a garota sorrindo aparecendo por atrás da porta com Matt ao seu lado.

— Da próxima vez eu fiz ela prometer que seria mais cuidadosa, afinal, não é qualquer pessoa que consegue fazer isso. — Disse Matt. — Mas e aí maninho, como andam as coisas? — Perguntou. — E o que aconteceu.

Dessa vez foi Kari que narrou para Matt e Sora o acontecido, ficaram cerca de trinta minutos dentro do hospital, quando por fim a chuva parou, Sora já havia sido medicada e deveria voltar ao hospital dali a cinco dias, repouso absoluto.

Ao despedirem-se Cody seguiu com TK, para o lado esquerdo da rua. Matt levou Sora, Mimi e Izzy. Joe e Tobb ficaram no hospital e Catherine, Tai, Kari, Will, Rachel e Anne seguiam para o outro lado.

Só restavam Ken e Yolei sentados na praça, Yolei olhava para Ken que a fitava quieto, por um demorado minuto ficaram só assim até que Ken disse:

— Acho que já está na hora de admitirmos. — Sorriu para ela e tirou uma mexa do cabelo dela colocando para trás da orelha. — Que nós nos amamos muito, Yolei. — A garota enrubesceu.

— Ah Ken, você não sabe a quanto tempo eu esperava que você disse isso, sabe...

— Mas, — fez o garoto surpreso, esperava que ela lhe dissesse que não havia nada, que tudo passava de uma ilusão de sua cabeça e que ela gostava mesmo era de Izzy — mas você não gosta do Izzy?

— Ah Ken! Aquilo era pra fazer você sentir ciúme, a verdade é que é você que eu amor, aonde você sempre for, eu sempre estarei Ken, eu te amo.

O garoto a beijou devagar, sentiu os lábios dela nos seus e devagar foi dando a abertura, começou a explorar cada canto da boca de sua amada, o turbilhão de sensações, a abraçou apertando para perto de si.

— Eu também te amo Yolei.

Parte Três – Tristeza.

O dia seguinte amanheceu chuvoso, Tai ainda estava coberto quando Kari o chamou para acordar, na qual ele respondeu com um nervoso susto.

— Ah Kari, o que aconteceu? — Perguntou.

— Hm... Bem, na verdade eu vim chamar você, você me pediu isso ontem, para mim chamar você quando eu fosse para a escola, se esqueceu? Mas eu sei lá, senti que hoje o dia não seria nada agradável, na verdade estou com um aperto no meu coração.

— Ah, bem, obrigado Kari, é hoje que nós vamos ao Digimundo, não é?

— Sim, as duas horas, não se esqueça. — Disse Kari fechando a porta do quarto de seu irmão.

Se olhou mais uma vez no espelho, só depois de muito tempo é que percebera que cortara a perna em algum lugar e este agora ardia, mas deixou passar, pegou a sua mochila e saiu de casa em direção a escola.

Não sabia o que pensar, se por um lado amava TK, o seu amor infantil de grande aparência, mas que só se revelava agora, aquele cuja os olhos a faziam tremer por qualquer coisa, mas por um lado Will a havia feito sentir alguma coisa totalmente diferente do que TK a provocava.

Enquanto um era a esperança, a ânsia, a vitória, o seu amor para toda a vida, o outro era o desespero, a convivência, a derrota, algo que era valioso demais e que passava quase sempre despercebido.

Enquanto caminhava pelo seu cinzento de Odaiaba, com vento ligeiramente forte, não percebeu quando Davis surgiu por trás de si lhe dando um susto.

— Ah! — Fez a garota se virando e olhando Davis, lançou-lhe um sorriso e disse: — Seu bobo, por que me assustasse?

— Hã... Sei lá, mas Kari, você sabia que eu sempre achei você muito forte. — Davis lançou-lhe um olhar que dizia estar sendo sincero, — não só você, mas TK também, pois, vocês tinham apenas sete anos quando enfrentaram uma série de desafios, e bem, eu e os outros, nós não temos muito tempo, vocês foram fortes, se expor a um grande problema e lutar por aquela causa, eu queria lhe dar os parabéns. — Disse sorrindo.

— Ah, obrigada, mas por que você está fazendo isso? — Perguntou a garota.

— Quando eu estava em Tókio, bem eu contava os dias e percebi que hoje, seria o mesmo dia em que nós vencemos Malomyotismon e ontem nós fizemos isso novamente, isso não é maravilhoso?

— É verdade Davis, nossa, eu nunca achei que você fosse tão inteligente assim. — Disse, então eles voltaram-se para caminhar falando e se lembrando, mas a frente, Rachel, Anne e Will esperavam por eles com um sorriso no rosto.

— Oi pessoal! — Disse Rachel animada, mesmo que o pessoal fosse só Kari e Davis.

— Oi, olha só, sabe o que o Davis me fez lembrar? — Perguntou Kari.

— Eu e o Will já sacamos, hoje foi o dia em que todos os Digiescolhidos de todo o mundo se reuniram para destruir Malomyotismon, nós ainda estávamos nos Estados Unidos, mas nos lembramos. — Disse Anne.

Então eles voltaram-se a caminhar falando animadamente, mas quando chegaram na frente da escola, encontraram um tumultuo, havia um cara parado com um cigarro na boca, passava as mãos no cabelo nervosamente, Matt apareceu de repente e deu-lhe um soco na boca.

— Escuta aqui seu filho da mãe, você acha que isso vai ficar impune? Se você o matou você vai ver, eu juro que mato você. — Matt parecia desesperado, Sora então correu para o seu lado dizendo:

— Acalme-se Matt, eu já liguei e a ambulância já esta vindo.

— Não fique tão desesperado senhor, acho que não bateu muito, mas como eu ia saber, ele atravessou correndo para o lado de lá, eu não tive culpa...

— Mas estava em cima da faixa, ele estava esperando para passar! — Gritou Cody.

Naquele momento Kari sentiu um medo terrível, sabia qual era a pessoa já caída naquele chão, correu então junto dos outros e viu TK parado caído no chão, uma mancha de sangue saia pela parte de trás de seu crânio.

Anne e Rachel levantaram a mão para a boca quando viram a situação, o garoto estava pálido, mas respirava lentamente, Catherine estava abaixado ao lado dele, sussurrava alguma coisa ao seu ouvido.

— Yolei, — disse Kari se aproximando da garota que tinha a mão na cabeça, estava abraçada a Ken. — O que foi que aconteceu? Yolei pelo amor de Deus! — Agora era Kari que estava começando a ficar nervosa.

— O... O T... O TK caminhava comigo e com o... E com o Cody e... Também tinha... Tinha também o Matt, ele... Ele foi contra... Contratado para dar... Aula de música, mas... TK... O TK viu... Ele disse que viu... Alguma coisa no mar... Ele correu Kari... O esperou a faixa... Mas, mas a faixa estava ali... Ele esperou, o... O motorista veio do nada e... E...

Kari começou a cair no choro, Yolei também, Will se aproximou de Kari e disse:

— Se acalme, vai ficar tudo bem com o TK, eu tenho certeza, mas... Mas um dia no hospital, vamos Kari ele vai se recuperar, ele é forte. — Disse Will para a garota com sinceridade.

— Eu... Eu sei. — Disse Kari com a cabeça baixa, havia vários amigos e amigas do garoto que falavam com Matt desejando melhora, Kari então se abaixou ao lado de Catherine e disse: — Ele vai ficar bem.

— Eu sei, — Catherine tinha os olhos roxos, ela havia visto aquilo acontecer como se fosse câmera lenta, TK a olhava sorrindo, mas olhava para a frente novamente, tinha os olhos concentrados, viu que não havia nenhum carro, começou a correr, mas um cara tresloucado havia passado em alta velocidade, o impacto e TK caindo no chão ainda havia ficado na sua memória.

O trabalho da ambulância foi rápido, pegaram TK em uma maca, aplicaram algumas injeções e o que parecia ser chefe se aproximou de Matt, que também estava muito chocado.

— Meu irmão vai ficar bom doutor? Meu irmão vai ficar bom? — Perguntava o garoto desesperadamente.

— Primeiramente eu não sou o doutor e olha senhor... Yamato Ishida, prometemos fazer tudo quanto o possível, quem vai na ambulância, você vai poder levar apenas dois. — Disse o enfermeiro olhando para todos os digiescolhidos reunidos.

— Ér... Eu e...

— Eu! — Disse Kari levantando a mão rápida.

— Não é por nada Kari, mas concordamos que você está com os seus nervos abalados, não sabemos como vai ser daqui para frente, eu prefiro que Izzy você venha comigo. — Matt apenas havia virado a cara e visto o garoto chegar com Mimi.

— Mas eu sou a namorada dele! — Disse Kari, agora chorando mais do que nunca, Sora a abraçou e a puxou para um lado, Matt subiu na ambulância junto de Izzy enquanto a garota ficava. — Não! — Disse em meio aos soluços.

— Kari, vai ficar tudo bem, vai ficar tudo bem, eu prometo para você. — Disse Sora a abraçando mais forte, Mimi se aproximou e olhou para ela dizendo:

— Entre agora na sala de aula, não se preocupe querida, faremos o possível, Izzy-kun, porém me disse que precisamos tomar cuidado, o mal está rodando solto, e ele não conseguiu mais contanto com Gennai nem Wizardmon, sei que é um momento difícil, mas devemos, fazer o que pudermos, tirem a tristeza de lado e...

Mas nem ela conseguia deixar a tristeza de lado, seu coração se apertava como o de qualquer outro que estava ali, os digi-escolhidos entraram na escola, no qual passaram mais um dia monótono só que dessa vez pior, sem TK.

Sora e Mimi ficaram na rua, enquanto Mimi ia falando para Sora um segredo.

— Sora, eu não sei se fiz a decisão certa, por exemplo, Joe é um bom cara, e eu amo ele, mais...

— Mas não precisa falar mais nada, eu sei o que está acontecendo entre você e o Izzy, é fácil notar como seus olhos brilham quando ao lado dele, como vocês estão sempre juntos, eu sempre quis falar isso pra você Mimi, mas não saberia como você iria reagir.

— Ér... Bem difícil, mas vamos para o hospital, eles devem estar lá nos esperando.

Parte Quatro – Destruição.

Todos estavam no hospital a mais de oito horas, o tempo em que havia sido realizada a cirurgia de TK, o cara que o havia atropelado, havia pagado tudo para todos, pedindo milhões de desculpas já que Matt e Tai pareciam querer surrá-lo.

— Tobb, como está TK? — Perguntou Kari se aproximando do garoto.

— Ér... Daqui a pouco o doutor vai dar a resposta, mas Kari, ele está muito mal. — Disse o garoto sinceramente.

Anne e Rachel pareceram ficar desapontadas, Davis e Will com raiva por ele ter sido tão sincero e ter lançado a noticia tão rápido, Sora havia ido a seção de ortopedia do hospital e os outros se amontoavam na sala.

Um médico então surgiu por de trás de uma porta escrito cirurgia horas depois do aviso de Joe, que agora segurava a mão de Mimi, que olhava para Izzy e o garoto sorriu um pouco.

O médico disse com a cara branca:

— A cirurgia foi terminada a duas horas, levamos mais tempo que o previsto, mas o que eu posso dizer é que o garoto vai ficar bem, é jovem e está cheio de disposição, porém houve um pequeno acaso fora a parte que pode mudar tudo. Houve uma pancada no cérebro bem aonde ele armazena as nossas memórias, isso é Takeru Takaishi perdeu completamente a memória... — Todos agora tinham a boca aberta, não podiam acreditar naquilo — ... Ele vai ficar bem, agora passa por um sono, primeiramente a situação dele deverá piorar bastante, logo após, aumentar. Todos devem ir para a casa sem a exceção de um, só o pai e mãe poderão ficar. — Disse olhando para a Senhora Takaishi e o Senhor Ishida.

Digimundo.

Wizardmon estava parado, de um lado estava Nefertimon e Pegasusmon do outro estava WereGarurumon e MetalGreymon parados olhando fixamente para uma imagem que parecia ser o acidente de TK.

— E agora Wizardmon? — Perguntou Pegasusmon. — Como vamos fazer sem o digiescolhido da Esperança no grupo dos Escolhidos?

— Você se lembra da profecia? — Perguntou Wizardmon.

— Sim, pelo menos a minha parte, mas essa é a segunda... — Ia dizendo Pegasusmon, mas Wizardmon o cortou, parecia desesperado também, mas com esperança.

Quatro virão e estes,

A aliança formaram,

Com destreza e habilidade,

Rumo à imortalidade.

— Disse Wizardmon.

Um dos escolhidos meus,

Serão escolhidos seus,

Um para honrar e merecer,

A memória deverá perder.

— Disse Pegasusmon.

Escolhidos na frente,

Nunca param de lutar,

Grande Reino a frente,

Vamos salvar!

— Disse Nefertimon.

Aos lideres lutar e lutar,

Aos Maiores honrar e honrar,

Aos Divinos cuidar e cuidar,

Aos Escolhidos salvar e salvar.

— Disse MetalGreymon.

Primeiro o General Guerreiro,

Depois o Lord Real e o Lobo Ancestral,

Há ainda vir de um por um,

Até ressurgir o UM.

— Disse WereGarurumon.

Nos sonhos a resposta,

Os Maiores a diante,

A batalha começará no dia,

Em que o guardião anunciar sua profecia,

— Foi Puzzle que apareceu, a batalha agora apenas começava.

— Puzzle! — Disse Wizardmon indo acolher seus convidado na porta do salão de seu castelo.

— Olá meu caro Wizardmon, — Disse Puzzle, cumprimentando o seu anfitrião. — Venho lhe avisar se você não souber que o Mar de Dragomon retornou a ser o Mar das Trevas, tomado por SkullGreymon. Takeru Takashi sofreu um acidente também e sonha direto com Angemon.

— Sim, sei dessas noticias todas, estava esperando por uma novidade — disse o Rei.

— E eu realmente trouxe uma que você ficara espantado em saber, SkullGreymon tem sonhado e eu vi, o próximo mundo a ser destruído por SkullGreymon será o Mundo dos Sonhos.

— Que ele planeja? — Perguntou Nefertimon se aproximando.

— Não que será destruído. — Disse Puzzle.

Todos ficaram assustados com a afirmação de Puzzle, ele já sabia o que ia acontecer, não podia ajudar os outros como também não podia pedir ajuda, olhou-os, mas sabia que era muito mais fraco que SkullGreymon. Todos olharam para baixo.

Mar das Trevas.

Não havia luz e principalmente não havia sombra, tudo era sombra, SkullGreymon olhou da janela de sua fortaleza, os habitantes daquele lugar o olhavam com temor, como se quisessem invadir, mas não tinham coragem. Os dados de Dragomon lacrado, já que ele não poderia adquirir, queria ser ainda SkullGreymon quando voltasse e não digi-evoluir.

Olhou para o digimon a sua esquerda e perguntou:

— Você sabe por que está aqui? — Perguntou olhando atentamente no seu olho.

— Sim, enquanto você atacará...

— Você é só para os íntimos. — Disse SkullGreymon dando um soco fazendo o digimon voar até a parede do castelo e o estremecer. — Eu sou o seu senhor, general! Escutou.

—S-sim. — Disse o digimon nervoso. — Eu recrutarei novos membros, lançando alguns vírus, enquanto os digiescolhidos estão preocupados com o digiescolhido da Esperança, que plano engenhoso ein senhor. E o senhor, meu general irá destruir o Mundo dos Sonhos, fazendo todos os sonhos se tornarem pesadelos, certo?

— Sim, recruta. Agora vá.

SkullGreymon ficava fazendo planos para a sua destruição, quase fora destruído por Dragomon se os digiescolhidos não houvessem chegado e Dragomon tivesse sua atenção tirada para fora, agora SkullGreymon descansaria, Puzzle não tinha nem ¼ da sua idade.

Logo tudo seria trevas, e ele achava que tudo estava sob o seu poder, deu uma gargalhada, os Primeiros nervosos, o Triangulo Divino abalado. Ele iria ressurgir, mas agora Dragomon precisava de Lord Lucemon, só ele poderia lhe ajudar, pretendia trazê-lo logo-logo, antes que descobrissem o seu segredo. Rachel sabia.