Broken Sword escrita por hyuuga_hinata_s2


Capítulo 2
Capítulo 2 - Conversas na Floresta.


Notas iniciais do capítulo

desculpem a demora^^' só vou poder escrever os capítulos nos fins de semana!



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Koyama ainda estava sério durante o caminho para casa, junto com o irmão Tezen.

O irmão tinha falado seriamente que ele deveria pedir desculpas. Koyama viu que Tezen que sempre estava brincando... Estava falando sério.

 

Eu tinha decidido passear em uma floresta, eu realmente gostava de passear em lugares quietos. À medida que eu andava, eu sentia como se alguém me observasse, não liguei e continuei a andar. Ajeitei o meu quimono branco e me sentei em frente á um riacho, fiquei observando a água. Ouvi um barulho e levantei-me rapidamente. Senti uma mão encostar-se a meu ombro.

 

Tezen: Se acalme Senhorita. Sou apenas eu. Kyuuki Tezen.

 

Narumi: M-mas o que o Senhor Samurai faz aqui?!

 

Tezen: Vi a Senhorita sair sozinha e fiquei preocupado, não é seguro uma garota sair sozinha á esse horário. E também vim pedir desculpas por meu irmão.

 

Narumi: Desculpas?

 

Tezen: Hoje ele quase te chamou de prostituta. Perdoe a mente infantil de meu irmão, apesar dele ser um samurai, ele não raciocina muito bem.

 

Narumi: entendo.. – Fazia sinal positivo e retirava a mão de Tezen de seu ombro, se afastando.

 

Tezen: Observando que você tem certo medo de samurais. Por que esse medo?

 

Narumi: Acontece que não acredito que samurais só lutem pela honra. Com certeza há samurais que só seguram em uma espada para derramar sangue... Por causa de samurais como você, eu perdi meus pais! Está satisfeito de saber o meu medo, Senhor Samurai?

 

Tezen: Samurais lutam pela honra e por motivos próprios, mas estes motivos têm de vir de pensamentos nobres. Se eu fosse um samurai que só derramasse sangue... Eu não deveria ser chamado de samurai.

 

Narumi: Desculpe-me, acabo comparando todos os samurais aos samurais que tiraram à vida de meus pais...

 

Tezen: Há vários samurais que vivem para derramar sangue. Eu acredito que é dever dos samurais de bom coração acabar com o pensamento de que derramar sangue é preciso. A espada de um samurai realmente foi criada para cortar, para derramar sangue. Mas se é para proteger a honra e buscar a paz entre os homens... De fato, terei que cortar muitas gargantas de muitos covardes..., - Sentava-se calmamente e olhava para mim -,... Já falei a minha opinião. Agora me fale a sua.

 

Narumi: Bem... – Fiquei realmente assustada, um samurai que em mal conhecia me pedia para eu falar a minha opinião. Respirei fundo e me sentei próxima a ele.

 

Narumi: A única lembrança que tenho de minha infância é de uma briga entre dois samurais. Meus pais me esconderam e eu só observei de longe a morte deles. Antes daquele momento admirava alguém que lutasse usando uma espada, mas depois o que eu vi poderia ser chamado de “covardia”. Os dois samurais se juntaram á mais alguns e violentaram a minha própria mãe depois da morte de meu pai... E eu não pude fazer nada.

 

Tezen: Imagino o quanto foi doloroso, essa lembrança provavelmente ficou gravada em sua mente.

 

Olhava para o samurai, ainda pálida de medo de estar sentada ao lado dele. Tezen, vendo que ela tremia de medo deu um leve sorriso, entregou-me a espada.

 

Tezen: Agora você não precisa ter medo de mim. Agora é você que está com a espada. – sorria novamente entregando uma flor branca á Narumi.

 

Narumi apenas observou Tezen colocar a flor em seus cabelos. Sorria e dava um leve sorriso por ter ficado com tanto medo de uma pessoa tão gentil.

 

Tezen: A Senhorita ainda tem medo de mim?

 

Narumi: Se eu falasse que não... Eu estaria mentindo.

 

Tezen: Se tens medo de mim e ao mesmo tempo sorriu pra mim significa que já estamos, de alguma forma, conectados. Seja medo ou outra coisa, nossas vidas já estão ligadas de alguma forma. Então, não tenha medo de mim... “Senhorita”. – sorria de volta para Narumi, estendia a mão e Narumi segura sua mão.

 

Narumi: Pode me chamar de Narumi, Senhor Samurai.

 

Tezen: E você, pare de me chamar de “Senhor Samurai”!

 

Narumi: Obrigada pela conversa, mas tenho que ir agora..

 

Tezen: Quer que eu lhe acompanhe até sua casa?

 

Narumi: Não precisa, por causa dos conflitos samurais há um toque de recolher e há essa hora não há ninguém nas ruas. – se levantava e andava saindo dali.

 

Tezen pegava a espada e se levantava até ouvir um barulho entre as árvores.

 

Tezen: Ai, ai... Pode sair daí Koyama. – olhava para trás e Koyama saía de trás de uma árvore.

 

Koyama: Para começar: Não, eu não te segui. Só não venha com as suas brincadeiras sem graça!

 

Tezen: Fale logo o que veio falar, irmão.

 

Koyama: Parece que o governante do estado recebeu o comunicado de um informante. – olhava seriamente para o lado.

 

Tezen: O que foi? Ele sempre recebe muitos comunicados e nunca é algo realmente grave.

 

Koyama: É que as maiores autoridades estavam preparando um acordo de paz chamado “tratado das espadas” para acabar de vez com esses conflitos entre samurais.

 

Tezen: Isso é ótimo! Por que fala com essa cara de velório?

 

Koyama: Esse tratado foi negado pelos Clãs Samurais. Isso significa que acabamos de entrar em estado de guerra. Os samurais com certeza atacarão as autoridades, pensando que estávamos tentando “confundi-los”.

 

Tezen: eles pensaram que estávamos tentando cala-los para o governo não gastar dinheiro com guerras. Era só o que me faltava!

 

Koyama: Agora representantes dos Clãs Samurais se reuniram e mandaram um acordo para nós que somos as autoridades Samurais. Devemos ir ao “salão de acordos”.

 

Tezen: Aquela delegacia que agora usamos para reuniões?

 

Koyama: Exatamente.

 

Tezen: Vamos imediatamente. – os dois saíam dali o mais depressa possível para chegar á delegacia.

 

Esse seria o começo de uma guerra que colocaria todos os Clãs em conflito. Era o começo do fim.


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