Visitas Inesperadas escrita por Janus


Capítulo 9
Capítulo 9




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Rini abriu os seus olhos e olhou ao redor. O quarto de Shingo – que ela estava usando no momento – estava com suas roupas jogadas no chão, quer dizer, as roupas de Serena. No criado mudo, estava o seu broche e o despertador, sendo que, neste último, estava indicado as horas, nove e quinze da manhã. Virou a cabeça para o outro lado e fechou os olhos, sonolenta. Ela que não iria se levantar a esta hora da "madrugada" não. Ainda estava exausta da noite anterior e merecia por bem uma folga. Mesmo porque, era domingo – ali naquele tempo, pois no seu seria segunda feira.

Segunda feira... dia de aula. Não tinha imaginado isto antes, mas, para seus conhecidos no futuro, estavam desaparecidos há mais de um dia. Ficou pensando em como seus pais e amigos deveriam estar preocupados com ela. Como Sohar tinha dito, o tempo continuaria avançando no futuro da mesma forma que avançava ali, no passado. Deviam estar desesperados procurando por eles. Afinal, o aparecimento daquelas criaturas estava indicando uma possibilidade bem incômoda de que talvez iriam sofrer um ataque em larga escala, como o ocorrido com o clã blackmoon, anos antes, quando ainda era uma menininha. Podiam imaginar que tinham sofrido um ataque e perdido...

Sorriu de uma forma um tanto marota. Uma menininha com mais de novecentos anos. Era curioso ela crescer conforme o seu amadurecimento. Joynah tinha duzentos anos a menos que ela, mas parecia ser quase da sua idade. Anne era muito mais jovem, apenas cinqüenta anos, mas sua aparência era de quatorze. Bom, a esmagadora maioria da população do futuro viva tranqüilamente mais de quinhentos anos, mas não tinha esta característica, de fisicamente aparentar a idade de sua maturidade. Claro que o absurdo dos absurdos era a tonta da Rita. Com todas a idiotices que fazia como podia aparentar ter quinze/dezesseis anos?

E quanto ao pai da Joynah? Ele era mais velho que a Puu – e bota mais velho nisto - e parecia ter seus vinte e cinco anos. Alias, era a idade aparente de quase todas as sailors, incluindo sua mãe. Só as outher senshi pareciam ter seus trinta anos. Com exceção, naturalmente, de sua amiga Hotaru.

Sentiu um aperto no coração ao se lembrar dela... não a via já fazia uns oitenta anos. Foi por causa dela que acabou amadurecendo mais e mais, juntamente com as outras filhas de sailors – elas não eram sailors então – e, quando começou a ir para a escola normal junto com todas as outras, o convívio e aprendizado disparou o crescimento de todo mundo.

Sua idade mental agora era mesmo de dezesseis anos. Não importava quantos anos tinha vivido até ali. Era com a cabeça de dezesseis anos que via o mundo, era com esta mesma cabeça que namorava; a mesma cabecinha era usada para deixar sua mãe maluca com ela, e fora esta mesma cabeça que a permitiu ter o círculo de amigos que tinha. Não importava se estava atualmente em um "crescimento normal" idêntico ao das pessoas comuns. Ela estava se sentindo feliz, e não estava causando infelicidade para ninguém. Isso era tudo o que lhe importava...

Teve um súbito acesso de choro. No momento, ela, sem dúvida, estava causando sofrimento para seus pais, que deviam estar procurando por ela desesperadamente. Se houvesse uma forma de dar um recado a eles...

Diana!!! Tinha se esquecido! Ela estava observando-as treinar quando foram pegas naquele vórtice temporal. Ela já devia ter avisado seus pais – sem contar para o resto de metade do reino – o que tinha lhes acontecido. Era só uma questão de tempo até Puu ser chamada para investigar e deduzir o que teria ocorrido. Esse pensamento a reconfortou o suficiente para deter as lágrimas.

A porta do quarto se abriu violentamente e dois furacões – Serena e ela própria, em sua versão mais nova – entraram correndo. Serena estava atrás da pequena Rini, que carregava algumas cartas e um pacote abraçado no peito.

- Há meu Deus! – murmurou ela cobrindo a cabeça.

- Deixa eu ver o que você está carregando! – gritava Serena.

- Já falei que não é para você – respondeu a pequena Rini. Obviamente, ela já estava bem melhor da dor de barriga da véspera – é para mim, quer dizer, para mim quando for grande.

Como? A única Rini ali que estava grande era ela própria. Tirou o cobertor e pegou sua versão mais nova assim que passou ao lado da cama, usando o corpo para bloquear Serena.

- Isso! – disse ela – segure esta pestinha.

- Pestinha não senhora! – gritou ela – veja lá como falava... quer dizer, fala comigo... quer dizer, com a Rini... quer dizer, ah, esquece! Apenas... PAREM COM ISSO!!!!

Seu berro fez as duas pararem, ao menos por enquanto

- "timo – disse ela – agora, que história é essa de carta para você quando for grande?

- Está escrito nas cartas: “Para a pequena dama quando já estiver do tamanho de Serena”.

- Sou eu! – disse espantada – de onde veio estas cartas?

- Apareceram no meu quarto ontem – disse a pequena.

Rini pegou as cartas e deu uma olhada. Eram três cartas, uma de Puu, uma da sua mãe, e outra de seus amigos, incluindo ai os pais das outras duas. Pegou a carta de Puu e a leu, tomando o cuidado de evitar que Serena – mas como era curiosa – a visse.

"Minha 'pequena' dama, Diana nos avisou do que aconteceu e, após alguns estudos das energias residuais no local em que sumiram, calculei que vocês todos foram sugados ao passado. Como já há uma versão minha ai nesta época, não posso ir até ai busca-los, portanto, todos teremos de esperar Sohar conseguir entrar em contato com esta minha versão nesta época em que vocês se encontram, ou, se não for possível, ele deverá usar o poder do cetro Solar que ainda deve estar no subsolo das ruínas do castelo do antigo Milênio de Prata, na Lua. Se ele o fizer, lembre-o de deixar o cetro Solar no passado.

Não use a chave do portal do tempo que deve estar com sua versão mais nova, ele não irá levar você a sua época correta. Tenho certeza de que todos estão bem, e que Sohar já deve estar cuidando de tudo, mas, como você deve conhecer bem a sua mãe, e as mães de suas duas amigas, fui obrigada a manusear o tempo novamente para lhe enviar estes recados, do contrário, elas mesmas iriam ao passado procura-las. O tempo aqui está correndo da mesma forma que ai, onde vocês se encontram, portanto, não adianta ter pressa para voltarem, façam-no com calma e segurança.

Ass. Sua protetora, amiga e confidente... Sailor Plutão. (sua Puu )

PS: Como não sabemos exatamente quando vão conseguir voltar, sua mãe enviou o presente de Joynah junto com a carta dela, pois poderá ser útil utiliza-lo. Nós, por outro lado, vamos aguardar o breve(esperamos) retorno de todos. E, antes que eu me esqueça, não irritem muito Haruka e Michiro. Elas, nesta época, possuíam bem menos paciência que agora!!!"

Puu ainda a chamada de pequena dama... não pôde deixar do sorrir. Espere! Presente de Joynah? Nossa!!! É mesmo! Ela ia fazer dezesseis anos – mentais - dali há alguns dias!

- Cadê o pacote?

- Esta com a Serena – disse ela pulando para tentar alcançar o pacote que Serena tinha nas mãos – ela pegou quando eu não estava olhando.

- Serena! – gritou ela – este é o presente seu... quer dizer, de minha mãe para Joynah, fique longe dele!

- Como é?

- Joynah vai fazer aniversário em alguns dias. E minha mãe decidiu enviar o presente mais cedo, por via das dúvidas, caso não retornemos antes disto.

- Bom, sua mãe sou eu, certo? Então, eu posso ver o que tem aqui dentro, pois, afinal de contas, fui eu mesma quem o mandou....

- Tira a mão daí! – disse ela pegando o pacote em um salto – vai ver o que tem aqui dentro quando Joynah abrir, e não antes. Sua incompetente!

- Incompetente?!?!? Como assim?

- Oras, pelo segundo dia consecutivo, euzinha tive de derrotar o inimigo. Está ficando sem prática...

- Você não devia ter se transformado! Vou contar para Sohar quando ele aparecer.

- A vontade. Se eu não tivesse agido, aquela criatura teria machucado alguém.

- Vai contar também dos novos modelitos de sailors que tivemos de usar ontem? – perguntou ela sorrindo.

- Err.. – ela ficou vermelha – vamos passar uma borracha nestes dois dias, está bem?

- Do que vocês estão falando? – perguntou a pequena Rini, não entendendo nada.

- Nada! – respondeu Serena – coisas de adultas... Vem, vamos descer para tomar o café da manhã.

Serena saiu do quarto seguida de sua versão mais nova, deixando-a tranqüila para ler a carta de sua mamãe. Mas estava pensando no lembrete de Puu... como ela podia imaginar que estavam perturbando Haruka e Michiro? Pensando bem, quem imaginaria que não estariam perturbando?

- Riniiiiii! – era Serena gritando – é para você descer também!

- Estou indo! – disse ela, guardando as cartas e correndo ao quarto de Serena para vestir alguma coisa mais apresentável. Afinal, pijama de estrelinhas não fazia lá seu estilo...

- Vamos acordar, sua dorminhoca.

Anne sorriu ao ser balançada com suavidade. Abriu os olhos lentamente e viu, ao lado de sua cama, o café da manhã que sua mãe sempre lhe dava, quando estava no reino. Fechou os olhos feliz e deu um pequeno bocejo.

- Bom dia mamãe – disse ela mal enxergando Michiro – vocês voltaram cedo de sua ronda... err..

Michiro a olhava interrogativamente. Anne olhou ao redor e viu que não estava no seu quarto. Era o quarto de hóspedes da casa de sua mãe no passado.

- Eu.. err... eu não sonhei que voltei ao passado, não é?

- Não – disse ela com o rosto sério – não está sonhando. É a realidade.

- Eu temia isto... é que você sempre coloca o café da manhã para mim quando volta de sua vigília do reino. E eu acabei pensando, por alguns instantes que estava em minha própria época.

- Não precisa se desculpar – disse ela, voltando a assumir uma expressão mais tranqüila.

Anne se levantou da cama e observou a bandeja com o seu café da manhã. Alguns bolinhos, pão e leite. Sem açúcar... hum... como ela sabia que não gostava de açúcar?

- Não que eu esteja reclamando, mas... há algum motivo para me paparicar assim hoje?

- Bem – disse ela se sentando na cama, ao seu lado – é um tipo de brinde. Fiquei impressionada com você ontem.

- Se fosse no futuro – sorriu – e tivéssemos agido daquela forma, você estaria me dando um sermão daqueles por deixar as coisas chegarem naquele ponto.

- Sorte sua não estarmos no seu tempo – disse Michiro sorrindo – aquilo que você fez junto com a Sailor Moon – ela estava mais séria agora – o que era?

- É um poder que eu tenho. Posso multiplicar o ataque de qualquer sailor. Mas isso me consome muito.

Michiro ficou pensativa por alguns momentos, e Anne aproveitou para se servir de alguns bolinhos.

- Estão bons?

- Bem... no futuro você vai fazer melhor. Mas estão gostosos sim.

- Obrigada. Sabe... é estranho eu saber que vou ter uma filha, e é mais estranho esta filha agora ter quase a mesma idade que eu.

- Você ainda vai ver tanta coisa estranha.. – disse ela misteriosa – mudando de assunto, a tia ainda está brava pelo que Joynah aprontou com vocês ontem?

- “Tia”?

- A Haruka – disse ela encabulada – é que, no futuro...

- Já sei. Mas não sei como ela acabou aceitando isso. Não, ela já esta mais calma. Mas Tanto Joynah quanto sua outra amiga fizeram demais ontem. Não considerei um brincadeira de bom gosto não.

- Vocês se acostumam depois de algum tempo. Mas admito que elas erraram. Vocês não as conhecem ainda, nem sabem o que estão acostumadas a fazer. Tiveram sorte de não terem apanhado de vocês ontem.

- Isso ainda pode mudar – disse ela voltando a sorrir – estou brincando. Ao menos entendi o que aconteceu ontem a noite – disse ela sorrindo de uma forma um tanto amarga – tome o seu café da manhã. Com certeza você vai se encontrar com elas mais tarde.

- Lógico, vocês duas vão procurar corações puros de novo...

- Falando nisso, nós as consideremos mesmo como “juniores” no futuro?

- Sim. Por isso só nos deixam enfrentar inimigos fracos, mais ou menos do mesmo nível do de ontem a noite. Apanhamos um pouco porque não estamos acostumadas a lutar em conjunto com aquelas cinco, e também tínhamos que deixa-las lutarem interferindo o mínimo. Mas, quando nossa líder deu a ordem, fomos em frente.

- “Manobra dois” – disse Michiro pensativa.

- Nem pense em perguntar das outras. Mesmo porque, precisamos do resto da equipe para a maioria delas.

- Não vou perguntar – disse ela – quantas “lunar” senshi existem?

- Bem... se contarmos com a sailor Terra, sete. Sete e meio, quando a princesinha entra de gaiata. E tem dois cavaleiros também. Mas é raro atuarmos os nove juntos. Além disso, há as asteroid senshi, mas é uma outra história que prefiro deixar para depois.

- Princesinha?

- Serena tem uma irmã mais nova. Muito pior que ela quando criança...

- Muito interessante, mas é apenas conversa jogada fora. Você realmente não deu nenhuma informação que possa me ajudar em minha atual missão. Eu tenho que ir. Sei que não preciso pedir para evitar de entrar em ação, mas, se o fizer, não ficaria perturbada se lutasse ao nosso lado.

Michiro foi em direção a porta. Ela realmente a tinha elogiado por sua atuação na véspera? No entanto, logo percebeu que ela estava jogando. Ali, naquele tempo, ela tinha o mesmo nível de poder que elas, por isso não se incomodariam se atuassem juntas. Isso lhes daria uma grande vantagem, na verdade.

- E – disse enquanto abria a porta – obrigada por me contar isso... – sorriu um pouco antes de completar – “filha”.

- Disponha – disse depois que ela saiu – “mamãe”.

Ela se preparou para atacar o café da manhã quando seu comunicador tocou. A contragosto – ela estava com fome – ela o atendeu.

- Nossa,  princesa! – disse ela ao ver Serena – desde quando você acorda tão cedo assim em um domingo? Tudo  bem que no nosso tempo é segunda feira, mas...

“- Me acordaram” – respondeu ela – “Escuta, nos encontre no templo Hikawa. Nossas famílias enviaram mensagens do futuro e também o presente de Joynah”.

- Aquele presente?

“- Eu acredito que sim. Não tive coragem de abrir, mas acho que é ele mesmo.”

- Não vou perder isso por nada! Quero ver se Joynah é tão habilidosa sem seus poderes especiais...

“- Eu sabia! Eu te espero lá em uma hora”

Anne desligou o comunicador e finalmente atacou a comida. Uma pena sua futura mãe ainda não era tão boa cozinheira nesta época como seria no futuro...

- Conseguiu alguma coisa? – perguntou Haruka assim que Michiro desceu as escadas.

- Para nossa missão, não, mas, para o que aquelas duas nos aprontaram ontem, sim. E, francamente, não as perdôo... muito.

- Pelo menos acertamos isto.

- É... acertamos. – disse ela voltando a se concentrar no quadro que estava pintando. Pegou o pincel, e começou a dar alguns retoques.

Elas estavam apenas brincando, ainda bem. Haruka sentou-se no sofá da sala e pôs-se a observar a paisagem pela janela.

- Elas foram incríveis ontem, não? – começou Michiro.

- Fizeram o trabalho – respondeu distante.

Michiro parou de pintar e ficou olhando para ela, que estava muito pensativa.

- Não pense que você me engana – disse Michiro lentamente – está pensando no que aconteceu. Foi só decidirem entrar na luta de vez, e venceram o demônio rapidamente. E com trabalho de equipe.

- Elas foram treinadas – disse Haruka sem desviar os olhos da paisagem da janela – bem diferente daquelas outras, que metem o nariz onde não são chamadas.

- E bem diferente de nós – completou Michiro – as vezes, acho que confiamos demais em nossa força.

- Ë a nossa obrigação. Recebemos poderes bem mais fortes que os das outras para executar nossa tarefa.

- Se é assim, por que o poder que elas demonstraram ontem foi superior ao nosso?

Haruka fechou os olhos e apertou os lábios. Era duro admitir, mas aquelas meninas pareciam ser mesmo mais poderosas que elas. Especialmente a Sailor Moon do futuro.

- É bom lembrar que elas vieram do futuro. Talvez, seja simplesmente um caso da nova geração ser superior a antiga.

- Você não acredita nisto.

- Não – disse ela finalmente a olhando nos olhos – eu não acredito. Mas prefiro esta explicação a qualquer outra.

Michiro olhou para o chão por alguns minutos, depois, voltou a sua pintura, mas não estava realmente concentrada nela.

- Que tal convidarmos Anne para ir conosco hoje? – perguntou Haruka.

- Acho que ela não vai aceitar. Parece que ela nos conhece muito bem.

- É sua filha – sorriu – lógico que deve conhecer. Ela me disse que ainda estamos juntas no futuro, e com a mesma amizade. Talvez, até maior.

- Conseguiu descobrir quem vai ser o pai dela?

Haruka olhou para ela e sorriu um tanto sem jeito.

- Acho que esse departamento é contigo. – Michiro ficou levemente ruborizada ao ouvir aquilo - Mudando um pouco de assunto, aquela pessoa, que trouxe ela até aqui... Sohar... eu não perguntei ainda mas... – olhou para ela de novo – sentiu algo estranho nele?

- Apenas uma estranha sensação de conforto. Havia alguma coisa a mais, mas não sei definir.

- Mas não era nada ameaçador...

- Não, não era. Mas, fosse o que fosse, era algo que o cercava.

- Como Joynah?

- Nem tanto. Quando vi Joynah pela primeira vez, parecia que o ar ficava dançando ao seu redor. Com Sohar era diferente. Era como se o luar o envolvesse.

- Há alguma coisa muito similar e profundamente diferente nesses dois.  Me pergunto o que seria...

- Nunca pensei que você fosse curiosa, Haruka.

- Eu não sou curiosa, apenas quero saber o que aqueles dois podem ter que me intrigaram tanto. Além daquela menina ser tão forte.

- Acho melhor você começar a ler um dicionário. Isso o que você disse é exatamente a definição de curiosidade...


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