Uma Nova Lenda escrita por Kaline Bogard


Capítulo 15
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Sexta-feira e... SURPRESA!



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Uma nova lenda

Kaline Bogard


Capítulo 14



A emoção de Harry Potter transbordou e ficou visível em sua face. Foi algo tão intenso que Draco ofegou temendo uma precipitação.


– Vigie. Vou entrar.


– Vou com...


– Você fica, Draco – cortou de forma firme.


O loiro passou a língua sobre os lábios secos e assentiu. Sacou a varinha e conjurou um Lumus. O mapa na outra mão tremia de leve. Apesar de não gostar nada da idéia de ficar ali sozinho não tinha alternativa.


Harry observou a imensa parede de rocha. Sirius Black estava ali atrás. Como entraria?


– Mais um passo pra esquerda, Potter.


Obedecendo sem questionar o moreno se posicionou. A rocha estremeceu e se afastou com um som que lembrava muito um gemido. Harry ergueu a varinha, lançou um último olhar para seu amante e entrou.


Draco posicionou-se no lugar certo. Não queria que a porta voltasse a se fechar. Tudo ali era incrivelmente preto, negro como as asas de um Testralio. Não que Draco pudesse vê-los, mas ouvira boatos.


Sabia que tinham a ver com a morte. Que eram seres cadavéricos e assustadores. Só podiam ser vistos por alguém que tivesse alguma experiência com a morte.


Mas porque raios Draco estava pensando em Testralios mesmo? Ah, por que eram negros como as paredes e os corredores de Azkaban. Negros como as celas de Azkaban.


E tinham profunda ligação com a morte, assim como o cheiro terrível que emanava daquele lugar macabro.


A ponta da varinha de Draco piscou e o Lumus falhou. Ele engoliu em seco e dobrou a concentração, apavorado com a idéia de ficar sozinho no escuro, o negro absoluto da morte.


Vai logo com isso, Potter.


Entrementes Harry andou por um curto corredor. Abaixou a varinha, pois dentro da cela havia uma lamparina com fogo fátuo. Fraca demais para iluminar tudo com eficiência, forte o bastante para que não reinasse a penumbra.


Água infiltrava em vários pontos deixando tudo meio úmido. Harry sentiu que pisava em solo amolecido quase como lama.


Olhou de um lado para o outro em busca do habitante daquela cela fria e escura.


– James...?


A voz rouca pelo desuso causou arrepios em Harry. Ele virou-se para a direção de onde ouvira o som. Avistou um amontoado espremido no canto que pouco lembrava algo humano.


Ergueu a varinha voltando a conjurar o Lumus. Então viu o homem que estava procurando: Sirius Black.


Ele parecia muito, muito maltratado. E não era pra menos, a vida em Azkaban era merecidamente dura. Seus cabelos negros eram longos e estavam desgrenhados, a barba enorme e suja. Apenas o uniforme da prisão parecia em melhor estado. Mas foi ao ver os olhos de quem procurava que Harry assustou-se de verdade. Parecia que a insanidade dominara completamente aquele bruxo.


– Você parece James – Sirius falou – Mas tem os olhos de Lily.


A frase despertou Harry.


– Não fale deles, Black. Não tem o direito de pronunciar os nomes de meus pais com essa boca imunda.


– Seus pais? Harry!


– Sim. Sou Harry Potter. Filho de James e Lilian Potter. Os bruxos que confiaram às vidas a você, Black. E foram mortos por isso.


– Meus amigos estão mortos. Sei disso, jovem Harry. Porque acha que estou aqui, hein?


Aquilo foi como assinar uma confissão. O capitão do Basilisco Alado sentiu a fúria dominá-lo por completo.


Black tinha que pagar.



Continua




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Notas finais do capítulo

N/A - Olá pessoas!

Vou viajar hoje, por isso não poderei postar sábado. Pra não atrasar resolvi adiantar e liberar hoje.

Gostaria de deixar um abraço especial para todos os leitores, desejar muita paz nesse natal. Independente das crenças de cada um paz nunca é demais, assim como saúde, prosperidade, garra pra continuar lutando sem desanimar, e, caso desanime, forças e coragem pra vencer e voltar a caminhada.

Muita luz na vida de vocês, sempre!

E até sábado que vem.

Ah, um abraço especial para LettyHyuuga. Muito obrigada!!