Uma Nova Lenda escrita por Kaline Bogard


Capítulo 14
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Sábado quente... pede cerveja gelada!

MAs enquanto ela não vem...



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Uma nova lenda

Kaline Bogard


Capítulo 13



– Tem duas armadilhas à frente – Draco avisou.


Harry, que avançava abrindo caminho, sempre com a varinha iluminando as trevas, parou.


– Vamos esperar.


O loiro concordou. Ambos fixaram os olhos no Mapa do Maroto. Tinham descoberto uma nova utilidade para o pedaço de pergaminho. Eles chegaram no primeiro caminho cercado de armadilhas, aparentemente sem poder avançar sem desarmá-las. Então pararam para pensar em uma estratégica, e durante esses breves segundos o mapa se reorganizara, uma nova rota segura aparecera, um caminho secreto, e o avanço dos invasores continuara com tranqüilidade.


Observaram o fenômeno se repetir. Os traços do mapa mudaram até que a passagem secreta se revelasse livre de armadilhas.


– É brilhante – Harry não cabia em si de satisfação. Os deuses conspiravam para ajudá-lo.


– Lestrange.


A voz estranha de Draco chamou a atenção do moreno.


– Quem é esse?


– Marido de minha tia Bellatrix, irmã mais velha de mamãe. Quando me salvaram de Você Sabe Quem, você me perguntou se eu conhecia algum parente vivo. Conhecia Bellatrix Lestrange. Mas...


Harry aguardou que o relato continuasse, porém o silêncio de Draco foi hesitante.


– Mas...? – o capitão incentivou gentil.


– Eu só tinha onze anos, está bem? Era uma criança e muita coisa aconteceu... não tenho certeza de nada. Só... que... talvez tia Bellatrix tenha algo a ver com o Dark Lord. Ela pode ter dito sobre mim. Uma vez ouvi mamãe implorar algo a ela, logo antes do ataque à nossa Mansão. Acho que ouvi, não sei.


Harry sentiu-se mais ligado a Draco do que nunca.


– Seus pais também foram traídos.


– Pode ser e pode não ser. Já disse que minhas lembranças são meio confusas. Mas com o Lestrange preso aqui...


O moreno até pensou em perguntar por que Draco nunca mencionara aquilo antes, no entanto mudou de idéia. Provavelmente ele acabara de se recordar do acontecido. Além disso, não podia exigir que o amante lhe contasse cada mínimo detalhe de sua vida.


– Por onde?


Draco observou o mapa.


– À direita.


Continuaram a invasão. Os corredores eram todos idênticos, como um verdadeiro e confuso labirinto encravado nas entranhas da montanha rochosa. Tinham evitado todas as armadilhas graças ao Mapa do Maroto. O escuro era absoluto e a parca iluminação vinha da ponta da varinha de Harry. As paredes e o chão eram úmidos, ambos já tinham perdido as contas dos escorregões levados.


– Me pergunto onde estão os guardas.


Harry piscou e virou a cabeça observando Draco.


– Talvez não precisem de guardas. Estamos em Azkaban. E é noite, quem dormiria aqui além dos prisioneiros?


O loiro concordou com um aceno de cabeça. Qualquer um que tentasse sair dali se perderia no labirinto caso não tivesse um mapa similar ao deles, o que era praticamente impossível. Os guardas deviam ser treinados e preparados para estar ali durante o dia.


– À esquerda agora. Você irá matá-lo?


Harry fez a curva sem responder. Não era assassino, não arquitetava tirar a vida de ninguém a sangue frio. Ia agir da melhor forma possível: sem planejar, entrar e deixar as coisas acontecerem.


O corredor começou a subir. Andaram alguns minutos antes que ele tornasse plano novamente. Haviam acabado de mudar de nível dentro da prisão.


– Greyback.


A voz de Draco saiu um tantinho aguda, enquanto apontava um nome flutuando numa cela.


– O lobisomem?


– E as celas deste andar estão cercadas por três armadilhas. Devem ser os mais perigosos.


– Faz sentido. Vamos por onde agora?


– Potter... aqui. Black.


Flutuando duas celas a frente da de Greyback, estava o nome de Sirius Black.



Continua




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Notas finais do capítulo

Chegando a reta final...

Que peninha...