Uma Nova Lenda escrita por Kaline Bogard


Capítulo 13
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Boa noite a todos!



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Uma nova lenda

Kaline Bogard


Capítulo 12



Em qualquer outra situação entrar em Azkaban seria um ato temerário, louco, inconseqüente. Sair de lá, impossível.


A diferença estava no Mapa do Maroto. Passaporte de ida e volta em teórica segurança. Agora seria o momento de por em prática.


Harry e Draco desembarcaram e embrenharam-se no meio da floresta. Não era grande. Foi uma caminhada curta e sem interferência, direto até o sopé da montanha.


– O mapa mudou.


Potter voltou-se e mirou o pergaminho nas mãos de Draco. Agora os desenhos mostravam uma espécie rústica de labirinto, e dezenas de pequenos cubículos distribuídos em pontos estratégicos. As celas.


– Armadilhas.


O capitão tocou a palavra que flutuava em todas as rotas marcadas no mapa. Pra cada pequena cela existia duas ou três, às vezes quatro “armadilhas” flutuando próximas.


– Maravilha – Malfoy ironizou.


Harry ergueu a cabeça e respirou fundo. Contava com algo assim.


– Veja – apontou a montanha que se erguia majestosa e sombria – Podemos aparatar ali.


– E se tiver feitiços anti-aparatação?


– Seriam indicados no mapa. Eu acho.


Draco acenou. Aprendera a aparatar com a ajuda de Granger. Já não dependia de Harry pra isso. A um sinal do moreno os dois desaparataram do meio da floresta.


A montanha totalmente rochosa não se abalou quando os intrusos surgiram em sua base. Os piratas olharam de um lado para o outro. A noite clara não oferecia abrigo seguro caso algum guarda surgisse. Não surgiu.


– Vamos. E tenha cuidado.


Draco obedeceu. Contornaram pisando sobre pedras, algumas soltas que escapavam e rolavam até cair na floresta abaixo deles.


– Tem uma entrada a uns vinte metros.


A voz um tanto surpresa de Malfoy indicou a marca que surgira do nada no Mapa do Maroto. Tal entrada não aparecia antes. Harry virou-se e analisou o papel.


– Então o lugar é cheio de surpresinhas.


– Talvez armadilhas?


– Quer voltar, Draco? Não é tarde demais.


O loiro corou de raiva.


– Se perguntar isso de novo, Potter, quem vai querer voltar é você.


– Desculpa. Eu vou na frente.


Só então o rapaz sacou a varinha. Caminhou os poucos passos que o separavam da entrada na temida prisão, com Malfoy vindo logo atrás.


O coração disparado denunciava a adrenalina despejada no sangue. Ansiava por aquilo, mas seria tolo se não assumisse o certo receio, por ele e por Malfoy. E pelo que encontraria lá dentro.


Um novo passo e a montanha estremeceu levemente. Uma rocha particularmente grande girou lenta e silenciosamente, expondo uma espécie de caverna que seguia para o interior escuro.


Harry e Draco olharam para aquela passagem. Uma espécie de boca prestes a engoli-los.


Sem mais hesitação os dois avançaram.



Continua




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Notas finais do capítulo

N/A: Olá! Eu devia ter postado mais cedo, porém uma série de imprevistos me atrapalharam. Apesar de tudo aqui está.

Em primeiro lugar: muito obrigada pelas palavras do capítulo anterior. Tenho que concordar, a vida continua. Bola pra frente. Tem gente que sobrevive a coisa pior...

E pra terminar: criei vergonha na cara e um facebook. Quem quiser trocar uma idéia é só procurar: Kaline Bogard.

Até sábado que vem!