Uma Nova Lenda escrita por Kaline Bogard


Capítulo 12
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Pontualmente, apesar da tristeza. i.i



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Capítulo 11


De volta ao presente


Momentos como aquele não eram raros. Harry gostava de abraçar Draco, tocá-lo, tê-lo sempre consigo. O gênio singular o divertia, sua personalidade era difícil e cativante. O rapaz era uma antítese sedutora, independente do fato de ter ou não algum poder raro.


A tensão aprecia ter evaporado. Não fora tão difícil, no fim das contas, permitir que Draco curasse aquele ferimento no ombro. Ele estava certo: fazia parte dele. Harry não podia rejeitar uma de suas facetas e desejar apenas o resto.


Sentiu os dedos magros deslizando por sua camisa lentos, provocantes. Sorriu de lado.


– Não tão depressa – segurou a mão do amante impedindo-o de continuar.


– Merda, Potter. Rasga essa foto!


Harry riu da indignação:


– Nada disso. E por que tá preocupado com essa? Aposto que os gêmeos devem ter feito dúzias de cópias.


– Ah, claro. Você fica feliz com dúzias de fotos da minha bunda rebolando por aí, não é?


O capitão do navio parou de rir. Toda a graça se evaporou e ele levantou-se com intenção de ir atrás de Hermione. A bruxa deveria estar se recuperando, mas pediria ajuda para confiscar todas as cópias extras daquela foto. Não que ele fosse ciumento.


Apenas cuidava do que era seu.


HPDM


Os piratas navegaram por mais dois dias antes de ter certeza absoluta que estavam na rota certa. O Mapa do Maroto indicava o caminho para Azkaban. Não apenas isso: o clima mudara drasticamente, pois apesar de ser dia as nuvens negras escureciam a paisagem. Um vento gelado agitava as velas e esfriava até o coração.


– Azkaban fica aqui – Fred abriu o mapa e apontou uma montanha que flutuava no ar.


Os bruxos ergueram a cabeça e encararam a montanha real idêntica a do mapa.


– Certo – Harry sentiu a adrenalina correndo em suas veias. Esperara muito por aquilo. Anos, na verdade.


Tinha ódio por Voldemort, sim. Porém já aplicara um duro golpe nele ao roubar e libertar suas preciosas crianças da profecia. E ainda mantinha um ao seu lado, não como prisioneiro, mas como amante e companheiro.


Contra Sirius Black seu rancor era mais profundo. O homem traíra a confiança de seus pais ao entregá-los para Voldemort. Ele tinha que pagar por seu ato covarde.


– Ordens, capitão? – George soou extremamente preocupado.


Harry observou os bruxos que eram mais que sua tripulação: eram seus amigos. Até então sempre acreditara na vitória, lutar e vencer era um fato. Invadir Azkaban significava desvendar um mistério cuja resposta nunca fora encontrada.


Não havia garantia alguma de sucesso. Ou retorno.


Potter respirou fundo:


– Daqui pra frente é por minha conta. Malfoy ficará responsável pelo Basilisco Alado enquanto eu invado a prisão. Se eu não voltar em dois dias devem seguir sem mim. Compreenderam?


Antes que qualquer um respondesse Draco riu:


– Potter é claro que eu vou entrar com você. Não seja ridículo.


– Você não vai – o moreno afirmou sério.


– Sim, eu vou. Não manda em mim.


– Sou seu capitão! – Harry se irritou. Os outros apenas acompanhavam a discussão em silêncio. Evidentemente estavam apreensivos pelo que se pretendia fazer – Claro que mando em você!


– Capitão uma vírgula. Nesse minuto você é meu namorado. E eu vou entrar em Azkaban. Sei que me acha covarde, mas não temo esse lugar. Passei dez anos aproveitando a hospitalidade de Você Sabe Quem. Não tenho medo de escurinho.


– Harry seja razoável – Hermione pediu – Não pode fazer tudo sozinho, a companhia de Malfoy lhe dará segurança.


Ela própria desejava ir junto. Porém sabia que quanto mais gente, mais chances de serem descobertos. Além disso, alguém precisava dar cobertura e ficar alerta.


Harry travou uma batalha interna. Quase se rendeu a tentação de acertar um Relaxo no loiro e deixá-lo dormindo no Basilisco Alado. Nunca seria perdoado caso fizesse algo assim.


– Certo, Draco. Mas não me atrapalhe! Será uma preocupação a mais pra mim, sabe disso não é?


O rapaz acertou tapinhas despreocupados nas costas do capitão.


– Relaxa, Cicatriz. Sei me cuidar muito bem.


Ignorando o tom esnobe Potter virou-se para a tripulação:


– Hermione fica no comando até a nossa volta. Fred mantenha o navio pronto pra zarpar a qualquer hora, George verifique o estoque de munição, Umbridge pode dar as caras, nunca se sabe. Seamus corrija a rota, quando sairmos daqui passaremos um tempo em Grimmauld Place até tudo esfriar. Ron e Dean criem uma chave de Portal. Sei do desgaste excessivo de magia, mas é o meio mais fácil de escapar rápido daqui.


Imediatamente a tripulação se dispersou. Apenas Hermione e Draco ficaram junto a Harry no convés.


– Não vou partir sem você, Harry.


O moreno não precisava ter ouvido aquilo, sabia que ela nunca seguiria a instrução de partir deixando os dois colegas pra trás. Eram pessoas leais acima de tudo.


Voltou os olhos verdes para Draco Malfoy. O amante observava a montanha de forma pensativa, quase nostálgica. Ele estava certo: sabia se cuidar, fato que não diminuía a preocupação de Harry.


Por um segundo quase mudou de idéia. Não realizaria uma vingança se isso colocasse alguém que amava em perigo. A sensação passou tão fugaz quanto surgiu.


Desejava aquilo há anos. Não ia desistir estando tão perto.


Era hora de fazer Sirius Black pagar.



Continua





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Notas finais do capítulo

N/A: Bom aí está mais um capítulo!

Se me permitem um momento depressivo... vou pegar DP em uma matéria! Meu Deus, aos 45 do segundo tempo pego uma maldita de uma DP... isso significa que perdi o direito de escolha na ênfase dos 4º e 5º anos e o pior... não poderei participar da colação de grau com a turma!

Tanto trabalho com estágio, relatórios, horas cumpridas, trabalhos, mostra cientifica... pra nada!

Pra nada! Que tristeza!