That Evil Girl Part 1 escrita por ThatEvilSweet


Capítulo 2
Capítulo 2- Gritos de Emily.


Notas iniciais do capítulo

Ryan conta à Cindy o q aconteceu com ele e seus amigos o que aconteceu de estranho á um ano atrás em uma viagem de férias.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/162910/chapter/2

Então...

   Eu e meus amigos estávamos a procura de uma boa viagem de férias, um pouco de bebidas e sim.. drogas. Nós estávamos tão felizes em viajar juntos que nem pensamos em fazer planos para isso, apenas alugamos uma Kombi e pegamos estrada depois do almoço.

   Então nós começamos a viajar pelo Flurryh. Nosso primeiro dia foi ótimo,mas quando chegou a noite nós não sabíamos onde hospedar, pois não havia muitos lugares para ficar. A estrada era deserta e úmida. Nós já estávamos ficando aflitos quando vimos uma placa indicando um hotel mais próximo. Todos decidimos parar lá mesmo pois não sabíamos se iria haver um outro hotel depois daquele.

   Chegando lá, as meninas já mostraram sinal de contradição. Também, com um lugar desses. O lugar era horrível, macabro por sinal, nenhuma das meninas queria dormir lá, mas o carro estava imundo, não havia jeito de dormir todos lá. Depois de muita insistência elas resolveram ficar. Eu e Mary ficamos em um quarto, logo em baixo ficariam Emily, Paul e Kelly. Gustav não estava na viagem com agente, pelo menos não ainda, ele havia decidido viajar com um amigo por algum motivo quase na mesma direção que nós.

   Ninguém conseguia dormir, nenhum corpo vivo conseguiria fechar os olhos e descansar naquele lugar cheio de barulhos estranhos, como se o próprio lugar quisesse que nós o deixássemos.

   De repente, houve um grito! Eu levantei assustado da cama. Era Emily, ela não parava de gritar, sua voz ia se afastando e havia um barulho enorme como se ela estivesse sendo arrastada. Eu e Mary abrimos a porta e corremos pro andar de cima onde estavam os outros. Kelly estava assustada olhando para uma porta no fim do corredor, Paula estava correndo até lá. Pude ver que Emily estava realmente sendo arrastada até aquela porta. Corri até ela também, estávamos eu e Paul tentando livra-la de algo invisível tentando puxá-la. A porta se abre com força que me assustei por um instante, soltei ela com o susto e Paul não conseguiu segura-la sozinho, ela então é puxada pra dentro de uma despensa que no teto havia uma entrada para o sóton.

   A porta se fecha com força e eu e Paul não conseguíamos abri-la. Emily de repente para de gritar. Mary e Kelly enfim tiveram coragem de ser aproximar de nós. Mary começou a gritar o nome de Emily esperando resposta, alguns segundos de pânico intenso houve então a resposta: Emily grita novamente, porém um grito de dor. Eu nunca estive tão apavorado em minha vida, e com certeza os outros também não.

   Finalmente Paul consegue abrir a porta e rapidamente pegamos uma escada que estava nessa dispensa para subir até o sóton. Eu subi a escada chamando por Emily. Peguei meu celular que havia esquecido no bolso da minha bermuda antes de tentar dormir e o usei como lanterna. Lá estava ela no canto daquele pequeno sóton, tremendo e totalmente encolhida, ela estava olhando para algum ponto fixo atrás de mim perto de uma talão de gasolina, mas eu nem quis olhar, eu estava com muito medo.

   Carreguei ela sóton abaixo, Paul me ajudou a carrega-la até o quarto onde eles estavam. Ela não parava de gemer como se estivesse com muito frio, aquilo me dava arrepios.

Já no quarto ela nos mostra o que havia feito ela gritar dor enquanto estava no sóton.             

   Ela dizia aterrorizada:

   - Eu não o vi,mas ele me mordeu- Ela levanta um pouco da blusa e mostra um a mordida em sua cintura do lado esquerdo.

   Todos ficaram terrivelmente apavorados. A mordida estava sangrando um pouco, não conseguimos identificar se a mordida foi de um animal por ter todos os dentes completamente afiados, ou se era de um humano por ter a modelagem de uma boca humana.

   Eu e os outros piscávamos de medo. Não conseguíamos ficar mais um segundo naquele lugar.

   No caminho para o carro, ela estava voltando com seus sentidos e já conseguia falar sem soluçar, ou se assustar com seus próprios passos. Ela então explicou o que havia acontecido:

   -Eu estava deitada na cama tentando fechar meus olhar e tentar em não pensar em quanto aquele lugar era assustador. Finalmente quando eu consigo dormir, eu escuto uma voz muito estranha e muito alta, não consegui abrir meus olhos naquele instante, mas quando consegui, eu estava caindo da cama e sendo arrastada por alguma coisa ou alguém, eu não consegui ver nada, não havia nada me puxando, apenas eu sendo puxada! Foi horrível! Aquela coisa era tão forte que me puxou de uma vez para o sóton. Eu estava com tanto medo que minhas cordas vocais não funcionavam mais, não conseguia nem gritar, até que ... ele me mordeu! Foi uma dor que nunca senti antes, e agora estou enjoada, como se houvesse um veneno a penetrar no meu corpo...

   Ela deita no banco da Kombi e desmaia.

   Paul estava desesperado, completamente descontrolado pelo medo, subiu rapidamente no carro e tentou liga-lo. Com raiva por perceber que não havia mais gasolina ele sai do carro e começa a gritar com toda sua força, raiva e seu medo daquele lugar.

   Logo lembrei que havia visto um talão de gasolina no sóton enquanto fui buscar Emily. Mary e Kelly ficaram agitadas e não deixaram eu ir busca-lo, porém, enquanto elas estavam cuidando de Emily, eu fui escondido até lá.

   Chegando na escada, senti arrepios e um vento forte vindo de algum lugar. Tremi. Ouvi barulhos e por alguns instantes ouvi risadas, risadas de alguém que estava sentindo prazer em me ver apavorado. Pensei duas vezes antes de entra mas quando ouvi os gritos de Mary, Kelly e Paul me chamando, subi o mais rápido que pude.

   Direcionei meus olhos apenas na direção do talão. Não consegui me conter e acabei olhando na direção onde Emily havia fixado seus olhos com medo. Lá havia uma caixinha de metal com uns símbolos estranhos, o único símbolo que pude reconhecer era o de um crucifixo. Peguei a caixinha e coloquei no bolso rapidamente, peguei o talão e desci a escada. Logo quando coloquei minha cabeça para fora do sóton, a porta do mesmo se fechou com uma força enorme. Ruídos e vozes começaram a me perseguir no meu caminho de encontro aos outros

   Em frente ao carro Mary me dá um empurrão e diz:

   - Você está louco? Quase nos matou de preocupação! Você poderia ter se machucado lá dentro! Disse para não voltar lá!

   Paul arranca o talão da minha mão mostrando-se ainda mais desesperado. Emily ainda não havia acordado. Todos correram para o carro e finalmente conseguimos sair dali.

   Paul dirigindo, eu na frente com ele, e as meninas atrás. Tudo parecia mais tranqüilo quando de repente uma mulher ou algo entra na frente do carro. Desviando da rota, acabamos entrando em uma rota de estrada de chão. O carro atravessou um portão que impedia a entrada naquele local, enfim eu desmaiei.

   A única coisa que me lembro desde então foi a voz suave da Mary falando comigo enquanto eu estava adormecido:

   -Nós não podemos esperar aqui! Nós precisamos encontrar uma outra saída! Precisamos encontrar um carro e encontrar os outros! Temos que encontra-los!- Ela não parava de repetir.

   Eu acordo com uma dor enorme na cabeça que estava sangrando. Meus sentidos estavam voltando lentamente quando eu olho nos olhos de Mary e penso “ Onde eu estou? Onde estão os outros? O que aconteceu depois que o carro bateu? etc”. Mas o que mais doía na minha cabeça era a imagem daquela mulher atravessando a estrada.   


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem C: