Crazy Life! escrita por Storn


Capítulo 7
Que se inicie o final de semana!


Notas iniciais do capítulo

Nome tosco... Eu sei... Estou morrendo de sono... Estou escrevendo esse capítulo desde o início dessa semana até agora... Bem... Amanhã eu ajeito essas notas que devem estar uma coisa lamentável... Opa, já é amanhã... Bom, boa leitura -q



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            O tinir das duas espadas eram ouvidos por todos os cantos da arena. Os dois espadachins estavam em uma disputa acirrada, trocando golpes e em alguns momentos xingamentos, o que não era dispensável em uma boa luta. O azulado desviava com passos suaves para um leigo, mas desesperados para um esgrimista experiente, o que era o caso da ruiva, que não perdia uma oportunidade sequer de apavorar o garoto. Sabia muito bem que aquela garota não era do tipo que iria ceder para um rostinho bonito, muito menos mais novo. Ela iria até o fim. Os olhos dela diziam isso. Achou uma possível brecha e partiu para a ofensiva, o que foi um erro. Ao baixar a guarda para dar uma bela estocada na ruiva, levou uma rasteira e foi rendido, o que normalmente acontecia.

- Venci. – A ruiva fala, olhando o azulado. O mesmo a fitava desolado, pensando no que a família iria falar diante de tal... Vergonha. Logo se pegou olhando diretamente para os seios da vencedora. Médios, com um belo sutiã vermelho que havia ficado visível por causa do suor... Balançou a cabeça, espantando esses pensamentos e fitou a garota. – Agora você é meu escravo. – Podia ouvir vários gritos da plateia. Claro, aquela ruiva era popular naquele colégio maluco. Logo uma loira chega perto deles.

- Lutaram muito bem. – Fala sorrindo. As duas saíram andando, acompanhadas de mais umas duas garotas. – Você não vem? – A loira pergunta, surpreendendo o azulado.

- Sim... – Murmura, andando junto delas. Estavam indo para a saída, já que era final de semana e alguns iriam para casa descansar um pouco. Durante o percurso notou que a ruiva não conversava muito com as outras garotas, ficava muito... Quieta. – Como é ser um... Servo? – Pergunta, tentando puxar assunto.

- Não sei. Mas tenho certeza que não é nem um pouco parecido com a brincadeira de casinha do Dio e do Zero. – A ruiva fala, cruzando os braços. A conversa entre os dois parou por aí, até chegarem ao portão do internato. – Vai para casa? – Quebra o silêncio.

- Sim... Só vou esperar minha irmã... – Se senta no pé de uma escada que tinha no portão.

- Tchau pessoal! Já estamos indo! – Amy fala, saindo correndo junto de Arme.

- Sua irmã estuda aqui? – Lire pergunta, quebrando mais uma vez o silêncio.

- Sim... Ela deve estar com o namorado dela... Aqueles dois vivem igual chiclete... – Fala, fazendo uma careta.

- Vamos pro dormitório... Já está muito tarde. – Elesis fala, se levantando e andando rumo ao dormitório feminino. Com alguma sorte elas conseguiram passar com o azulado sem ter problemas e ficaram conversando mais e mais. Quando se deram conta já era 10 da noite. – Estranho... Sua irmã não te esqueceu aqui não? – O azulado arqueia uma sobrancelha diante de tal pergunta.

- Não... Ela nunca me esquece! – Fala, estufando o peito.

- Deve ter acontecido alguma coisa com ela... É melhor nós irmos levar você para casa... – A loira fala, penteando o cabelo do garoto.

- Se quiser deve dar pra driblar a inspetora... – A ruiva fala, lendo um mangá qualquer.

- Não... Acho melhor eu ir para casa... – O garoto murmura, se levantando junto das duas garotas e saindo pela janela. Os três andavam pelo meio da rua, recebendo olhares um tanto medonhos das pessoas que passavam, já que era tarde para se estar andando pelas ruas de Serdin.

            ***

- É bom não fazer nada que me desagrade ou a cadelinha alí vai sofrer... – O homem fala com um sorriso malicioso. – Quer coisa mais maravilhosa que fazer amor com a namorada do seu inimigo? – Lambe os lábios, pensando no corpo da garota que estava amarrada.

- Seu desgraçado... Se afaste dela... – Lupus rosna, e, por extinto, saca uma das scarlets. Logo se lembra que não estava sozinho nessa e guarda a pistola, derrotado. Estava indignado por ter sido pego com tanta facilidade, e ainda com a garota que mais amava na face da terra. Será que seus sentidos estavam entorpecidos pelo amor que sentia pela azulada? Não. Com certeza não. Estava apenas... Distraído. Aquele sentimento que nutria pela sua amada era bom...

- Espero que você seja obediente... – O homem fala para a azulada, que o tempo todo mantinha um semblante frio e calmo. Uma coisa que Lupus admirava muito nela, a calma. Outras garotas estariam desesperadas agora gritando para Thanatos e o mundo ouvir, mas ela mantinha a calma, o que era uma coisa boa. Notou que o homem ficou com uma ponta de raiva por ela não estar pedindo por socorro, mas isso não o impediu de rasgar por completo as roupas que a azulada estava usando. Pode ver o desejo nos olhos sujos daquele infeliz, e, pela milésima vez, se sentiu tentado á sacar uma das scarlets e dar um tiro certeiro naquele imbecil que estava ousando humilhar Mari daquele jeito. – Que pele branca... Será que é macia como aparenta ser...? – O homem dá um sorriso safado, colocando as mãos nos seios da azulada. O loiro assistia á tudo com repulsa, desejando pela milionésima vez capar aquele imbecil da maneira mais lenta, dolorosa e sofrida possível. – Ouvi dizer que as Ming tem um gemido muito doce e excitante... Será que é verdade? – Ao falar isso, apertou com vontade os seios da azulada, rancando um baixo gemido da mesma. Lupus estava tremendo de raiva já, vendo aquele cara fazer o que bem entendia da Mari. Ao mesmo tempo sentia seu respeito pela garota crescer cada vez mais, já que até agora ela mantinha a postura séria e fria. – Que lindinha... – O homem foi aproximando os lábios da garota, não recebendo mais que uma bela de uma mordida nos lábios, arrancando um bom pedaço de pele. O loiro sorriu diante da coragem da azulada. – AGORA VOCÊ VAI VER O QUE É VIOLÊNCIA, CADELA DESGRAÇADA! – O sorriso que antes estava na face do garoto desapareceu ao ver o infeliz do homem baixar as calças. Nisso Mari deu um chute nas partes baixas do homem, o fazendo se contorcer no chão. Lupus não perdeu tempo e deu um tiro certeiro onde estava os nós das cordas que estavam amarrando a azulada.

- Ora, ora... Se a minha garota não estivesse aqui... Juro que dava um jeito em você, infeliz. – Lupus fala, tirando o sobretudo que estava usando e dando para a azulada, que aceita de bom grado. Os dois saem de lá, mas não sem amarrar o homem e chamar a polícia de Serdin. Rumam para a casa da azulada, e por lá o loiro decide ficar, pois estava muito tarde e não queria ficar andando por aí. Ao adentrarem no quarto da azulada, foi surpreendido pela mesma, que o abraçou com força e desabou á chorar.

- Lupus... Eu fiquei com tanto medo... – A voz dela estava abafada, por ela estar escondendo o rosto no peito do loiro. – Ele me deu medo... Muito medo... – Sentia as lágrimas dela molharem a camisa que estava usando.

- Calma... Já passou... Não vai acontecer mais... – Se senta na cama com a azulada ainda chorando. Aquele ato dela diminuiu o respeito que ele sentia por ela? Não. De jeito algum. Aumentou mais ainda, pois mesmo sentindo medo ela enfrentou a situação de nariz empinado. Os dois dormiram do jeito que tinham chegado, já que o cansaço era muito grande e o conforto da cama condenava qualquer tentativa de ir para o banho.


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Notas finais do capítulo

Eu estou gostando de escrever com esses dois... Não sei se vocês estão gostando desses capítulos... Mas pelo menos eu estou gostando de escrevê-los... D:
Enfim, eu gostaria de algumas opiniões sobre os casais...
Ah! Para esclarecer: não vai ter Yaoi. Um amigo meu mencionou que o capítulo do Zero ficou com duplo sentido... -q
Para quem também está acordado... Bons pesadelos... Mais tarde volto... (se eu não for dessa pra melhor -q) e.e



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