O Ultimo Lorde Kartariano escrita por LordMark


Capítulo 3
Capítulo 2 - Grande Sorte


Notas iniciais do capítulo

Ah! O segundo capítulo, muito tenso essas magias XD, fiz um curso para aprender, mas o grande desafio que eu lanço é "tente pronunciá-las". Pegue um cabo de vassoura e comece o curso de magia branca com Phermilios kkkkkkk, aqui está algumas;
Hava Duvar Um bloqueio de magia, muito usado para bloquear flechas e magias de nível fraco.
Baslatın Uma corrente de ar instantânea que pode jogar seu adversário longe, dependendo da força exercida. Muito usado em combates para derrubar arqueiros.
Kalkan hava Um escudo de magia que o envolve em uma esfera de ar, bloqueando magia de diversos níveis (visando seu controle mágico). Muito usado em duelos de magos.
Havaya kaldırmak Levita qualquer objeto (visando seu controle mágico). Muito usado em treinamento mágico.



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 O mar Alma estava calmo e silencioso naquela manhã, o sol estava raiando, Trirreme e Onagros se alinhavam para continuar a viagem, depois de uma longa noite congelante, com uma sensação térmica quase insuportável para aqueles homens.

Os antigos diziam que grandes criaturas marinhas viviam nessas águas, muitos pescadores desapareceram, navios inteiros sumiam, as histórias assombram esse mar, ninguém era louco o bastante para atravessar estas águas.

 A calmaria aumentou, nem o vento sopra mais, nenhuma corrente de ar, as velas estavam paradas, pesadas, mortas e agora sem nenhuma utilidade.

  Os marinheiros estão inquietos, o nervosismo aflora, e o medo está em seus olhos, sentem a aflição de ficar parado no meio de um oceano desconhecido. O nascer do sol trouxe uma neblina pesada, não se dá pra ver um palmo a sua frente, todos param seus serviços, não há nada para fazer, a não ser esperar.            

      - Estamos a dois anos em mar aberto. Não sei como conseguimos ir tão longe, mas ainda não chegamos onde queríamos chegar. E para piorar nossa vida, essa neblina que não parou tudo, não consigo enxergar nada, Lothar está me ouvindo?! – O anão logo começa a resmungar procurando o amigo.

  Enquanto isso, Aldar estava caminhando no barco de Phermilios, que era um mago dominador das artes de magia branca, conhecido até então, como o “curandeiro”, por aqueles que não gostavam de seus feitos. Ele usava uma túnica marrom com várias argolas e pulseiras, espalhadas por todo o corpo, feitas de madeira, osso, e outros materiais desconhecidos.

  Por um momento, Aldar consegue vê uma embaçada imagem de Tearbeth no outro barco, a dez metros de distancia. Aldar acaba escutando as reclamações do anão, mas logo ele desaparece, deixando só algumas sombras na neblina. Phermilios se aproxima de Aldar que estava olhando atentamente para o outro barco.

      - O que está acontecendo Aldar? – Ela toma um pequeno susto, mas quando o reconhece da um pequeno sorriso e o responde.

      - Parece que alguns homens não estão satisfeitos com essa calmaria. – E olha nos Phermilios.

      - Sim, acho que vamos ficar parados aqui até isso passar, o tempo que vamos perder é muito precioso, mas não temos muito que fazer. Somente espero que o vento volte a sobrar ou nossos barcos não vão sair do lugar, eles estão muito cansados para remar. – E olha para os integrantes do navio.

      - Nunca fiquei tanto tempo e mar aberto. Aprendi na escola militar de Gaivotas, que tudo é questão de resistência e disciplina, se temos um dever é para cumpri-lo. Mas nessa situação acho que Lorde Daysor está com um passo à nossa frente.

      - Ele pode está léguas em nossa frente, mas não desistirei enquanto não chegar a Acrodeserty. Não atravessamos todo esse mar para nada. – Um guarda do navio se aproxima de Phermilios e aponta para o alto.

      - Senhor! Olhe são pássaros. – Todos do barco começam a olhar, mas logo ignoram.

  E mais um grupo de pássaros perfura a densa neblina. Phermilios não entende a situação e pensa. “Estando tão longe dos Floegos, como poderia ter ninhos ou algum tipo de migração de pássaros por aqui, isso é impossível.”, mas depois logo entende e fica eufórico.

        - Não acredito! Não pode ser verdade! – Ele rapidamente corre para a borda do barco e olha para a água.

 Phermilios vê um recife de corais com uma riqueza de peixes, a água é cristalina, cor azul claro, aparentemente muito limpa, longe de ser igual a os lagos mais lindos de Underd.

     - Pelos deuses Phermilios o que você viu? Não estou entendendo. – Aldar se surpreende com a euforia dele.

 Ele à segura pelos ombros e responde, com um sorriso de canto a canto do rosto.

       - Você verá! – Ele a solta e corre para a ponta do barco, sobe na proa.

 Phermilios olha seriamente para o céu e se concentra, respira fundo, relaxando todo o corpo, novamente e pede a um homem do barco.

       - Pegue meu cajado, por favor. – logo o homem rapidamente o obedece.

  Todos do barco olham para o mago, até Tearbeth tem uma breve visam de Phermilios, perante a névoa.

 Ele em cima da proa, recebe o seu cajado, e o segura firmemente batendo uma vez no chão, que provoca uma centelha azul, percorrendo todo o seu corpo. Uma áurea azulada o envolve, deixando todos impressionados, logo ele conjura pronunciando e olhando fixamente para a neblina densa e pesada.

     - Ventos, ele que vos enfeitiçou, agora eu que te enfeitiço. – Ele balança três vezes o cajado na direção da neblina, e uma mana esverdeada surge em espiral, e cai lentamente até sumir, logo ele conjura novamente. 

     - Minha palavra é o seu legado, minha voz é o seu caminho, meu tom é o seu controle e meu poder é sua melhor arma! Então venha! E me faça satisfeito! – Gradualmente o vento começa a soprar.

 Phermilios estende seu cajado e suas mãos para o céu e começa a rodar seu corpo vagarosamente, sentindo o peso do ar, e continua a girar, logo conjura.

         - Ruzgarlar, bunu kontrollu!– O vento começa a soprar mais forte.

  Todos no navio não entendem seu objetivo, ficam inquietos com a situação.

        - Só mais um pouco, preciso só de mais um pouco, mana toplam! Simdi konusurken, size itaat edecektir. Winds kontrol! – A força do vento aumenta com uma velocidade impressionante.

  Os ventos cortam a neblina e desfazem a névoa, todos nos barcos se seguram e desequilibram com a força do vento. Aldar se segura e olha para a névoa que se desfaz, e se impressiona com o que vê.

         - Meu deus, como pode ser, isso não pode ser verdade.

 Phermilios depois do seu grande esforço, cai sem força para continuar de pé. Logo Aldar corre para socorrê-lo, ela o coloca no seu colo e sussurra. 

        - Você está bem? Phermilios? – Ela passa a mão no seu rosto e sente sua pele fria e bastante suada, Phermilios abre os olhos e com um ultimo sopro de força vital, dá um pequeno sorriso, depois acaba perdendo a consciência e desmaia.

 No outro barco onde, Tearbeth está caído nas cordas das velas.

       - O que aconteceu?! Estou dizendo este mago é louco! O que ele fez?! – Ele se levanta e percebe que seu amigo Lother, esta olha fixamente para o horizonte.

         - O que foi Lother?! Agora não diga que... – E olha para o que Lother estava vendo petrificado.

 Os aventureiros finalmente conseguiram achar a tão esperada terra firme. Uma linda praia de areia fina e branca estava na frente deles, com uma floresta virgem de altas arvores verde. Uma linda visão para quem está a mais de dois anos no mar.

 Lother admirado com a sua visão,  diz com um tom de deboche para Tearbeth.

        - É meu nobre amigo, acho que o “curandeiro” estava certo. Estamos em terra firme ou isso é uma miragem? – E olha para o rosto do anão.

        - Não enche meu saco, já chega eu cair com a ventania desse mago estúpido.

        - Mas pensando bem isso pode ser Underd.

        - Não meu amigo, se fosse Underd a água estaria cheia de merda. – Lother fica sério com a ofensa e Tearbeth começa rir.

        - Vamos logo desembarcar nessa praia, quero logo sentir areia em meus pés, eles estão precisando.

 O capitão do barco chamado Jake Ulter vai para a proa, coloca seu elmo de Underd com crista de cor vermelho sangue, e logo dá as ordens para os marujos.

        - Soldados! Hoje finalmente chegamos onde nenhum homem de Underd chegou, sejam bem-vindos ao mais longe dos mundo, Acrodeserty! – E os soldados vibram sobe as palavras do comandante.

       - Agora peguem seus remos e remem com toda a força em direção daquela praia. Quero pisar em terra firme o mais rápido possível.  Os Triremes irão atracar, mas os homens que estão nos barcos Onagros, que são maiores e mais pesados, vão desembarcar com as balsas. Sugiro que vão preparados para batalha, não sabemos o que encontraremos nesse lugar. Agora vamos, antes que essa neblina volte e torne tudo um inferno outra vez!     


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Notas finais do capítulo

Vou fazer um capítulo só com os mapas que eu fiz no paint, para a melhor visualização do mundo de "O Ultimo Lorde Kartariano". *------*



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