Heróis escrita por Oceansoul


Capítulo 14
Capítulo Quatorze


Notas iniciais do capítulo

Yoo õ Voltei, minhas leitoras lindas.
espero que ainda se lembrem da fanfic e que voltem a acompanha-la, por mais que eu tenha demorado a postar ^.^'
Enjoy!



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Entraram no salão do trono, e lá estava ele. O deus do mundo inferior, sentado em seu trono os observando com uma expressão que revelava pura fúria. Emily teve certeza de que viu faíscas brilharem em suas mãos e em seus olhos negros.

– E então. – Falou. – Acho que vocês tem algo a me explicar.

– Papai! – Zandaya gritou, com um enorme sorriso no rosto, mudando assustadoramente de humor. – Estava preocupada com o Daniel, ai arrastei Josh e os outros comigo... Não vai ficar chateado, né? – Se aproximou do pai e fez uma carinha de cachorrinho perdido na mudança que convenceria qualquer um. Mas o deus do mundo inferior não é qualquer um.

– Por favor, Zandaya. – Plutão disse, irritado, e empurrou levemente a filha de sua frente. – Joshua, explique-se.

– Mas é isso mesmo, pai. – Joshua explicou meio desconfortável. – Queríamos nos certificar de que o filho de Apolo estivesse bem...

– Eu tenho nome, ok? – Interferiu Daniel.

Plutão cravou os olhos nele, e o garoto nem se quer se moveu. Muito pelo contrario, passou a encarar o deus da mesma maneira. Zandaya percebeu, e o puxou para perto.

–Para com isso! – Murmurou.

Emily notou que Plutão começava a ficar muito irritado mesmo, e com medo que ele explodisse tudo o que estivesse por perto, resolveu falar algo.

– Senhor Plutão. – Começou fazendo uma leve reverência. – Sinto muito, fui eu quem os convenceu a ir comigo atrás de Daniel. Achei que seria melhor, já que os deuses estão atrás de todos nós.

O deus a observou por alguns instantes, então suspirou, e assentiu várias vezes.

– Certo. Agora escutem. Vocês estão aqui, e duvido muito que Júpiter e os outros venham, mas eles podem muito bem exigir que seus filhos os obedeçam indo até o Olimpo, pois poderiam facilmente mata-los de lá mesmo.

Barbara estremeceu.

– Mas... Ele é meu pai... Por que faria uma coisa dessas? Eu simplesmente não posso imaginar um pai fazendo algo assim ao filho...

Emily pensou em seu pai. Na maneira como ele era tão carinhoso com ela, que sempre se preocupava, e fazia de tudo para vê-la bem e feliz. Ele jamais teria feito uma coisa dessas.

– Sim, criança, vocês provavelmente não entenderam, mas esse é Júpiter, e ele não mede esforços para manter seu trono seguro.

Pegasus relinchou em protesto, mas Emily entendia muito bem o que Plutão queria dizer. Em todas as histórias que Joel havia lhe contato, na maior parte Júpiter apenas agia pensando em si mesmo. Era egoísta e não se importava muito com os outros, principalmente os mortais.

– E o que faremos então? – Elizabeth perguntou.

– Vamos esperar. Não vai demorar até Júpiter se pronuncie.

Mas, para felicidade de todos, não foi Júpiter quem se pronunciou, e sim Apolo.

Daniel sorriu, olhando para o fogo na lareira. Virou-se para os outros, e seu sorriso abriu-se ainda mais.

– É o meu pai.

Emily arregalou os olhos.

– E o que ele disse?

– Ele, Diana, Paelen, Vesta e Netuno juraram nos proteger com suas vidas.

Todos soltaram sons de exclamação. Emily se sentiu mais surpresa do que nunca. Sempre soube que tais Olímpicos gostavam muito dela, mas ao ponto de protegê-la? De Júpiter? Com suas vidas?

– Netuno? – Ela perguntou afinal. – Por que ele...

– Emily, - Joel interrompeu. – Netuno é pai de Pegasus. Com certeza vai querer o melhor para ele. E o melhor para ele é você.

Emily abraçou Pegasus, que a afagou levemente com o focinho.

– Certo... Mas nós temos que fazer alguma coisa também. Não podemos ficar aqui parados enquanto eles se sacrificam por nós...

– Não há nada que nós possamos fazer, a não ser atrapalhar. – Joshua falou, deixando seu ar convencido para trás.

– Além disso, aposto que Júpiter vai pensar bem. – Zandaya continuou. – Apolo e Diana são seus filhos, e Netuno seu irmão. A não ser que eu tenha herdado toda a idiotice do meu tio, estamos salvos. – E sorriu.

Pegasus relinchou e bateu os cascos no chão.

– Ele disse que vai até lá também. – Plutão traduziu. O deus estava sentado em seu trono, relaxado e com expressão de puro tédio. – Acha que não será necessária uma batalha.

– Então eu também vou. – Emily falou em um tom que declarava a conversa encerrada, mas Pegasus balançou a cabeça em sinal de protesto. – É claro que vou! Não vou te deixar sozinho Pegs!

– Acho melhor não, Emily. – Joel sugeriu. – Seria melhor se ele fosse até lá sozinho. Júpiter com certeza gosta muito de Pegasus e vai ouvi-lo. Agora se você estiver por lá...

– As coisas podem ser diferentes. – Liza completou.

Emily suspirou convencida, e beijou o focinho de Pegasus.

– Certo. Mas tome muito cuidado, ok?

– O levo até a saída se você quiser. – Joshua sorriu para ela.

Por um breve momento, Emily pensou em recusar. Não gostava nem um pouco de Joshua. Foi ele quem os capturou. Tudo bem que era com boas intenções, mas não precisava ter sido tão grosseiro. Além disso, tentou beijá-la a força!

Mas olhou nos olhos do garoto e percebeu a sinceridade ali. Por algum motivo ele não estava mais querendo aparecer e ser o “bonzão” do grupo. Só estava querendo ajudar.

Ela retribuiu ao seu sorriso e assentiu.

– Obrigada.

Deu um último abraço em Pegasus, e observou enquanto ele e Joshua saiam pelas portas do salão em direção aos corredores escuros.

Então, todos juntos, se viraram para Plutão.

– O que vamos fazer agora? – Barbara perguntou.

– Façam o quiserem, apenas não incomodem. – Ele respondeu, e desapareceu em nuvens de fumaça negra.

Então se viraram para Zandaya, que deu de ombros.

– Tem videogame lá em cima. – Apontou para a escada que teve os archotes acendidos no mesmo instante.

– Videogame? No mundo inferior? – Liza perguntou.

– É. Eu e Joshua moramos aqui, nosso pai precisava nos dar um pouco de diversão, da nossa época é claro. Então compramos videogames, DVDS, computador...

– E de onde vem energia pra tudo isso?

– Hora, estamos no reino de Plutão! – Daniel exclamou. – Quem precisa de energia?

Zandaya riu e segurou sua mão.

– Exatamente.

Os dois começaram a andar em direção as escadas, e logos já estavam lá em cima. Barbara, Joel, Liza e Emily se entre olharam, deram de ombros, e os seguiram.



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Notas finais do capítulo

Então, espero que me perdoem pelo capítulo minúsculo, mas juro, juro mesmo, que volto com um novo em menos de uma semana, ok? ^.^'
Ah, com certeza, se você gosta da Barbara, vai amar o capítulo dezesseis *-* Amo muito vocês, e obrigada por terem me esperado. ♥
Beijos e Ja ne...