Sufoco: Lutando Por Um Amor. escrita por MelissaC


Capítulo 37
Capítulo 37: Da onde você nunca deveria ter saído


Notas iniciais do capítulo

I'M BACK.
MUAHAHAHAHAHAHAHAHA.
É só alegria na casa dos Cullens daqui para frente, mas até quando?
ATÉ DAR A LOUCA NA MINHA CAAAAAAAAAT, E ELA RESOLVER APARECER TODA GATOSOSA DE NOVO, PARA ABALAR O QUARTEIRÃO.



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 Da onde você nunca deveria ter saído.

         Deitada, ali do seu lado eu me senti bem. E realmente eu estava. Meu peito inflava de uma alegria enorme. Parecia que nenhuma dor havia existido. Mas isso era mentira. A dor havia reinado no meu coração por meses.

         Abracei-me a ele levemente, para não machucá-lo, pois ele ainda está doente de certa forma. E a ultima coisa que eu quero é piorar a situação dele.

         “Seria melhor se vocês fossem para a casa grande.” disse meu pai lendo a minha mente.

         “Eu gosto daqui. De ficar só eu e ele.” meu pai negou.

         “Dessa vez não tem como negociar. Nós sabemos do perigo que a Catherine pode propor.”

         “Tudo bem, nós vamos.” eu bufei. Coloquei a minha cabeça perto do peito de Jacob e inalei seu cheiro amadeirado.

         “Eu estava pensando que nós podíamos sair do país.” eu gelei. Ficar longe de Forks de novo? “Só por um tempo.”

         “Pai, eu quero que meu filho nasça aqui.” eu fechei meus olhos. Não queria mais falar sobre isso.

         “Tudo bem, eu respeito.” ele beijou a minha testa. “Amanhã eu venho buscar vocês dois.”

         Já deviam ser 5 horas da manhã, eu não consegui tirar meus olhos de Jacob. Era tão bom olhá-lo de novo, saber que ele está vivo. Saber que a qualquer momento ele vai acordar e eu vou poder ouvi sua voz, ver o mar negro que nasce de seus olhos, poder o ver sorrir.

         Em um súbito momento sua respiração acelerou-se e eu entrei em completo desespero. Encostei o meu ouvido perto de onde seu coração batia. Ele estava rápido descompassado. Ele estaria morrendo de novo?

         Levantei e fui o mais rápido que pude até a sala. Peguei meu celular e liguei para a casa grande. Não demorou muito e meu tio Jasper atendeu.

         “Alô?” ele disse calmo. “Residência dos Cullens?”

         “Tio Jasper, sou eu é que a respiração do Jacob está rápida e seu coração não está em um ritmo normal.”

         “Calma, eu vou mandar o Carlisle ai.” antes que eu pudesse raciocinar ele já havia desligado.

         Não demorou muito para Carlisle chegar. No máximo uns dois minutos. Contudo a minha aflição era tanta que eu não conseguia pensar em outra coisa a não ser Jacob morrer. Eu não aguentaria perder ele mais uma vez, ou dessa vez de verdade. Por tantas vezes eu deixei de viver ao seu lado. Deixei de ser feliz, por frivolidades que apareceram a minha frente.

         “Nessie.” me avô disse me tirando dos devaneios. Olhei em seus olhos que estavam se escurecendo. “Tudo bem querida?” apenas assenti.

         “O que ele tem?” eu disse me aproximando da cama.

         “O que todos nós esperávamos, ele está apenas acordando.” um sorriso se abriu nos meus lábios. Mas aos poucos ele foi sumindo. “Nessie?”

         “Está tudo bem.” eu disse sem pensar.

         “Quer que eu fique aqui?” neguei com a cabeça. “Qualquer coisa, você liga.” ele passou a mão na minha cabeça e saiu.

         Sentei-me na cama de frente a Jacob. E se ele não me amar mais? Eu estou gorda, feia. Ele pode ter desistido de mim. Ele quase morreu por uma pessoa que fez ele sofrer por tanto tempo.

         Vi seus olhos tremularam. Sequei as 'possas' de lágrimas que se formavam em baixo dos meus olhos. Lentamente ele começou a se mexer. Passei a mão pelo seu rosto inquieto que por hora se acalmou. Vagarosamente seus olhos foram se abrindo e ele tomou consciência. A incredulidade fervia naqueles olhos negros que me fitavam eloquentemente.

         Toquei a sua mão, ela se fechou em volta dos meus dedos trêmulos. Desviei os meus olhos do seu e me afastei. Ele segurou a minha mão mais forte do que achei ser possível.

         “Nessie.” ele disse com a voz falia. “ó meu Deus, por favor, se esse for o céu, não me deixe acordar” uma simples e pequena lágrima caiu dos seus olhos enquanto ele fitava o meu.

         “Não meu amor, sou eu, você está em casa.” eu disse tocando mais uma vez seu rosto. “Eu senti tanto a sua falta.” eu o abracei. Inalei seu cheiro. “Foi tão difícil viver achando que você estava morto.”

         “Mas eu não estou.” seus lábios foram de encontro aos meus. A sensação de estar beijando ele era melhor do que eu podia me lembrar. Era como se eu estivesse completa. Mas eu realmente estava. “Eu não vou mais te deixar...” coloquei meus dedos nos seus lábios.

         “Sem promessas.” ele assentiu com a cabeça.

         “Eu perdi tanta coisa.” ele colocou a mão na minha barriga. “Mas eu vou estar aqui para o ver nascer.” ele beijou o topo dela.

         “Não muita coisa.” eu ri. Ele se levantou como se nada tivesse acontecendo.

         “Jacob?” ele olhou desentendido para mim. “Onde você pensa que vai?” arquei a sobrancelha.

         “Eu estava pensando em ir à casa grande e depois na reservam.” ele disse abrindo o meu closet e procurando uma roupa.

         “Eu não aguento mais uma criança na minha vida.” ele me fitou.

         “Mais uma?” eu assenti. Ele se sentou na cama.

         “Eu adotei o Aleph. Agora ele é Aleph Cullen Black. Espero que você não se encomende.” ele abriu o sorriso que eu mais amava.

         “Claro que não.” ele me beijou mais intensamente. “é por isso que eu te amo.” ele beijou a minha barriga de novo. “Eu achei que você não gostaria da ideia de adotá-lo, mas pelo ao contrario.” ele me abraçou.

         “Ele é um bom menino.” eu disse olhando a foto da cabeceira. Era eu pequena com a minha família. Jake me abraçou por trás.

         “Não quero ficar mais um segundo longe de você.” ele beijou meu pescoço. “Vem comigo.”

         “Jay, tá cedo ainda, e eu tenho que ir acordar o Aleph.” ele me deu um beijo estalado.
         “Você tá muito fofinha de mãe.” eu ri.

         “Tô tentando aprender.” me livrei dos seus braços. “Semana que vem é seu aniversário.”

         “Como você sabe?”

         “Tia Alice teve uma visão.” ele riu.

         “E aquela baixinha não vai o deixar escapar de uma festa?”

         “Se deixasse ela não seria Alice.” comecei a me vestir, estava apenas de pijama. “Vem comigo e depois vamos todos nós para La push.”

         “Como uma família feliz?”

         “Não é isso que nós somos?”


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