Viajem a eternidade escrita por sailorAmy


Capítulo 6
Capítulo 6




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                                  Capitulo cinco:

                                     O confronto

Ao acordar naquela manha de sexta-feira percebi que estava cedo para ir à escola. Aquilo era estranho para mim, acordar cedo de mais sem nenhum motivo a não ser do fato da sen-sação de esta se observada por alguém. 

Eu abri a porta do meu guarda roupas e peguei a roupa que ia usar (uma calça jeans escura, uma camiseta branca, uma camisa azul clara e de mangas longas). Eu abri a porta do meu quarto e fui direto para o banheiro. Eu retirei as minhas roupas e entrei no chu-veiro o mais rápido o possível. Alguns minutos depois, eu saí do chuveiro e vesti as mi-nhas roupas o mais rápido enquanto começava a sentir o cheiro de beicon e ovos fritos de manha cedo. Eu escovei os meus dentes. Eu saí do banheiro e desci as escadas imediata-mente. Ao descer as escadas vi a mamãe preparando o café da manhã para mi e para os meus irmãos.

Ela se assustou ao ver que eu tinha acordado cedo de novo.

–Filha acordou cedo de novo. –disse ela com os olhos arregalados. –O que ouve? Teve algum pesadelo esta noite? –perguntou ela afinando um pouco a voz.

–Não mãe. –respondi enquanto me sentava a mesa. Eu coloquei a mão na cabeça e olhei para ela. –Eu só acordei cedo porque quis mãe e não porque tive um pesadelo esta noite. Estou com vontade de chegar mais cedo na escola hoje. –eu disse retirando a mão da cabeça.

Ela se aproximou de mim com o meu prato nas mãos.

–Tá certo. Se for só por isso tudo bem. –disse ela colocando o meu prato na minha frente enquanto eu recolhia os meus cotovelos da mesa.

Ela deu um beijo na minha testa enquanto eu pegava o meuá garfo e a minha faca que estavam em cima da mesa, ao meu lado. Eu comecei a comer enquanto ela prepara-va o seu prato.

Eu comi o meu beicon com ovos o mais rápido o possível e me levantei da mesa.

–Tchau mãe. –disse acenando para ela enquanto ia para a porta. –Te vejo depois da aula. –acrescentei olhando para ela enquanto abria a porta e saia de casa.

Eu fui até o meu carro que estava estacionado em frente à minha casa e entrei nele. Eu liguei o motor do carro e saí dali indo direto para a escola o mais rápido que pude. Ao chegar lá vi os meus amigos parados na frente do carro da Wil conversando. Eles pare-ciam preocupados com alguma coisa, mas se animaram ao me vê chegar.

Wil saiu correndo até mim enquanto eu saí do carro.

–Rosy. –gritou Wil enquanto corria de braços abertos e com um sorriso no rosto.

Ela me abraçou com força e eu me espantei um pouco.

–Tá bom. –eu disse a olhando com os olhos arregalados. –O que esta acontecendo aqui? –eu perguntei olhando para os outros que se aproximavam também.

Ela se afastou um pouco de mim e olhou no meus olhos.

–Pensei que aquele delinqüente tivesse feito alguma coisa muito ruim com você. Mas pelo visto não fez nada de tão grave assim exceto pelo fato que o Sr. Highman não confia mais tão assim em você. –disse Wil me soltando e respirando fundo.

–Wil não fale isso tão cedo. Ele pode ter estragado a cabeça, transformado ela numa delinqüente de carteirinha e forçado ela a entrar em alguma gangue da cidade. –disse Jane sorrindo bem atrás da Wil. Ela cutucou o ombro da Wil. A Wil virou a cabeça e olhou para ela. –Posso abraçá-la agora? –perguntou ela.

Dava para ver todos os outros bem atrás da Wil. Darious e Ronald também estava lá.

Darious estava lindo com o cabelo bagunçado; com um par de óculos de sol escuro; ele usava uma camisa azul clara, uma calça jeans escura.

Ronald também estava bonito com o cabelo um poço bagunçado; ele usava uma camisa laranja clara, uma jaqueta de couro, uma calça jeans escura.

–Nós também queremos abraçá-la. –falaram Ronald, Darious e Nicole ao mesmo tempo.

A Wil me soltou e todos os outros me abraçaram com força. Eu ri daquela situação em que estava. Eles nunca tinham me abraçado daquele jeito. Alguns segundos depois, eles me soltaram enquanto eu via o carro de Eryck entrar pela escola e estacionar lá no fundo do estacionamento. Ele saiu do carro e logo me avistou com os amigos. Ele voltou a me encarar como antes. Eu o encarei de volta – embora ele estivesse lindo com o cabelo bagunçado e uma evolução bem no meio, aquela camisa vermelha, uma jaqueta de couro italiana marrom e com a argola virada para cima, uma calça jeans clara.

Darious olhou para mim e depois virou a cabeça e olhou para ele. Ele foi andando furioso até Eryck enquanto Eryck permanecia imóvel e encostado no seu carro.

–Como você pode fazer isso com ela? –disse Darious com o tom de voz furioso.

–Eu no fiz nada com ela. –disse Eryck com a voz grossa enquanto Darious se aproximava dele.

Darious o empurrou e disse:

- O que você fez com ela? –repetiu ele com mais raiva ainda.

Eryck se irritou e os dois partiram para uma briga com chutes e socos. O diretor logo chegou par ver o que estava acontecendo com eles no estacionamento.

–Parem vocês dois agora. –disse o Sr. Highman separando os dois. Ele olhou para os dois. –Parem agora ou vão direto para a detenção ou pior... –ele parou de falar por alguns segundos e olhou para Eryck. –serão expulsos da escola. Estão me escutando. –acrescen-tou ele olhando para Darious e depois para Eryck.

Os dois se afastaram ainda se encarando com os olhares. Eles deram as costas um para o outro e voltaram aos lugares onde estavam. Ao voltar para perto de nós Darious me encarou com um olhar profundo e bem apavorante que fez um arrepio subir rápido pelo meu corpo. Eu tentei evitar isso, mas ele não parava de me encarar. Ele parou de me encarar logo assim que percebeu que eu não gostava daquilo.

–O que deu em você? –perguntou Nicole com a voz fina e baixa enquanto se aproximava dele.

–Eu não sei. –respondeu ele piscando os olhos duas vezes. –Não sei o que deu em mim, mas quando eu vi aquele cara agora eu senti que ele tinha feito alguma coisa com a Rosy. –disse ele olhando para mim. –Não sei o porquê e nem como senti isso só sei que senti. –acrescentou ele.

–E... acho melhor entrarmos antes que tudo isso piore e vocês dois voltem a brigar. –interrompeu Ronald indicando a entrada.

Todos nós entramos na escola. Eryck entrou logo em seguida. Darious olhou para ele e logo em seguida olhou para mim.

–Ele me deixa nos nervos e às vezes eu sinto que ele quer alguma coisa com você Rosy. –disse Darious olhando cada vez mais fundo nos meus olhos.

Todos os meus amigos olharam para mim. eu respirei fundo e disse:

- Mas o que ele poderia querer comigo? –perguntei meia curiosa. –Afinal de contas eu não tenho nada para dar a ele. –eu disse.

Ele franziu a testa e disse:

- Não sei, mas é uma coisa muito importante tanto para você... –ele parou de fala por alguns segundos e virou a cabeça dando uma olhada bem rápida em Eryck, depois virou de volta e voltou a me olhar. –quanto para ele. –disse com a voz seria.

“Como? Por que” – eu pensei.

Quando algo estranho em suas palavras foi como se ele odiasse o Eryck. Mas por quê?

De repente o sinal avia tocado. Ele ecoou pelo corredor até apitar em meus ouvidos como um sino bem alto, bem estridente e bem longo. Aquilo foi estranho, o sinal nunca tinha tocado tão cedo. Mas o que era mais estranho naquele dia foi Darious arranjar uma briga daquelas no estacionamento com o Eryck. Ele nunca brigou para valer com alguém.

Eu entrei na sala de historia geral junto com todos os meus amigos, pois eles tam-bém tinham aula de historia. Eryck entrou logo em seguida e então Darious e ele começa-ram a se confrontarem com olhares.

                                                       ...

Enfim a hora do recreio

Eu tinha esperado bastante pela hora do recreio, pois as aulas tinham sido insupor-táveis para mim porque Eryck e Darious não pararam de confrontaram-se com os olhares. Eu não estava mais agüentando aquilo, estava ficando louca da cabeça e não conseguia, me concentrar na aula de historia por cousa deles.

Ao chegar ao refeitório peguei o meu lanche e fui direto para a mesa onde todos estavam sentados. Eu me sentei bem na frente de Darious. Ele estava, ainda, confrontan-do Eryck que estava bem atrás de mim retribuindo o confronto.

“De novo não. Por favor, de novo não, não, não. Eu não quero tormenta da de novo” – eu pensei. Ninguém estava mais agüentando ver aquilo. Eu queria saber o porquê eles estavam brigando tanto e dar um basta naquilo o mais rápido o possível.

–Minha nossa. –disse Will surpresa enquanto sentava-se ao meu lado. –Você e o novato se odeiam. –ela olhou para ele, logo em seguida virou rapidamente a cabeça olhando para Eryck e depois virou a cabeça de volta. –Aquele boato das famílias de vocês dois nunca se darem bem é verdade. Vocês estão se confrontando já faz mais de hora e até brigaram no estacionamento. –acrescentou ela começando a comer o lanche em seu prato.

–Talvez, mais de um dia. –disse Jane olhando para Darious. –Isso já esta me dando nos nervos gente. –acrescentou ela com a voz agressiva.

Jane estava sentada bem ao lado de Wil e Ronald que estavam bem ao meu lado direto. Ronald estava sentado bem ao lado de Darious.

Ronald respirou fundo e disse:

- Relaxa meu caro amigo. –disse Ronald sorrindo e dando uma batidinha de leve nas costas de Darious.

Darious levantou a cabeça, a virou e olhou para Ronald.

–Cala a boca Ronald. –disse Darious virando a cabeça de volta e encarando nova-mente o novato enquanto a abaixava. –Eu não confio nesse cara. –ele falou com a voz baixa e fria. –Por isso quero pedir uma coisa a vocês. –ele respirou fundo e fechou os olhos por alguns segundos depois os abriu de novo. –Eu quero que vocês fiquem longe dele... –ele parou de falar por alguns segundos e olhou para mim. –principalmente você Rosy. –acrescentou Darious.

“Como assim principalmente eu? O que ele poderia fazer comigo. Ele não passava de um simples estudante e, segundo a Wil, um delinqüente” – eu pensei.

Eu respirei fundo e disse:

- Desculpe-me Darious. Mas não vou lhe prometer isso porque não sei se vou cumprir. –eu disse olhando para Darious. –Ainda tem muita coisa sobre ele que eu quero descobrir sozinha. –acrescentei.

Ele bufou e disse:

- Então sugiro que você tome bastante cuidado, pois vai descobrir que ele não é o que parece. –disse Darious com a voz mia aguada.

–Obrigada. –eu disse com a voz baixa.

Eu senti um vento frio batendo nas minhas costas enquanto um arrepio subia pelo meu corpo.

Nicole se aproximou de nossa mesa com a sua bandeja e percebeu que tinha algo de errado com Darious. Ela sentou na única cadeira vazia da nossa mesa que estava bem ao meu lado e olhou para Darious enquanto colocava as suas coisas em cima da mesa.

–O que tá acontecendo? Por que você esta assim Darious? –perguntou ela tran-quilamente.

Darious bufou e disse:

- O que tá acontecendo é que eu não confio nesse novato e não quero que vocês se aproximem dele. –disse Darious virando a cabeça para o lado e olhando fundo nos olhos dela. –Nicole você me promete que nunca vai se aproximar dele? –perguntou ele.

–Eu prometo. –disse ela com seriedade.

–Promete mesmo? –perguntou Darious levantando uma sobrancelha.

Nicole respirou fundo, virou a cabeça e olhou para Eryck.

–Sim. –disse ela virando a cabeça de volta e olhando novamente para Darious. –Eu também não confio nele. –acrescentou ela enquanto Darious virava novamente e olhava para Eryck o encarando novamente.

Darious bufou e disse:

- Ótimo saber que pelo menos alguém confia em mim. –disse Darious.

“O que? Mas por quê? Que implicância é essa com ele? Como eles podem sentir tudo isso só com o olhar dele?” – eu pensei.

–Ei. Não foi isso o que agente quis dizer com o fato de não prometermos a você que não chegaríamos junto do novato. –disse Ronald levantando a cabeça.

–Agente só não acha que ele tenha isso tudo que você diz. –disse Jane olhando para ele.

–É isso mesmo. –disse Wil concordando com eles.

–Concordo com eles. –eu disse.

Eu senti Eryck abrir um sorriso bem pequeno atrás de mim. Eu olhei para trás e então os meus olhos pousaram em ele estava quieto e sozinho com a sua bandeja de co-mida sob a mesa. Ele virou a cabeça e olhou diretamente para mim. Nossos olhares se encontraram e ele realmente estava sorrindo. O sorriso dele era sombrio e assustador e me deixava paralisada ali na cadeira. Ele olhou fundo nos meus e levantou uma sobrance-lha para mim enquanto o sorriso sumia lentamente de seu rosto. Logo em seguida ele sol-tou um sorriso alegre para mim, que – também – logo sumiu de seu rosto e o seu olhar frio e sombrio apareceu. Eu fiquei congelada fiquei congelada enquanto um arrepio e ca-lor subiam pelo meu corpo.

Alguns minutos depois, o sinal para voltar ás salas de aula avia tocado. Nós nus le-vantamos rapidamente da mesa.

Meu coração batia em disparada. Eu estava nervosa. Não sabia o que ia acontecer na próxima aula.

                                                              ...

Ao entrar na sala de biologia dois eu vi o diretor e um homem adulto, muito parecido com o Eryck, parados na frente do quadro.

Eu me, com os meus livros das próximas aulas, sentei bem na frente e bem perto do quadro. O Sr. Highman esperou que todos sentassem nas mesas para ele falar.

–Bom dia!  Caros alunos. –disse ele olhando para todos e começando a andar de um lado para o outro. –Como todos vocês já devem saber a Srta. Meredith pediu demissão nessas férias. Mas felizmente... –ele apontou para o homem ao seu lado enquanto parava de andar pela sala e voltava ao lugar em que estava. –nós arranjamos alguém que possa substituí-la. Este é o Sr. Joneis Roberts ele é medico, professor e tio de nosso mais novo Eryck. –acrescentou ele.

Eryck abaixou a cabeça e bufou bem baixinho. Talvez estivesse um pouco envergo-nhado com o fato pelo fato de seu tio trabalhar como diretor em nossa escola como pro-fessor de biologia dois.

O Sr. Joneis era lindo com aqueles cabelos loiros e arrepiados; olhos tão azuis quan-to a água de um rio bem cristalino; lábios rosados, deformados e carnudos; pele pálida; maças do rosto um pouco grossa idênticas as maças do rosto do Eryck; ele usava um pali-to e grava que eram bem elegantes, uma calça social escura e um par de sapatos de couro italiano.

–Obrigado por me apresentar Sr. Highman. Creio que vamos nos dar muito bem. –disse Sr. Joneis olhando para todos nós.

O diretor se aproximou dele e cochichou algo. Logo em seguida o Sr. Joneis colocou as mãos sob a mesa e levantou a cabeça olhando para todos os alunos.

–Srta. Rosy Price! –chamou o Sr. Joneis.

Eu me levantei do meu lugar e disse:

- Sim. –eu disse. –O Sr. Highman quer falar com você em sua sala. –disse Joneis.

Eu saí andando atrás do diretor até a sua sala atravessando aquele corredor escuro e apavorante. Ao chegar á sala, o Sr. Highman sentou-se em sua cadeira e apontou para uma das duas cadeiras que estavam bem a sua frente.

–Sente-se ai, por favor. –disse ele.

Eu me sentei rapidamente. Eu estava nervosa.

–Você sabe o porquê está aqui? –perguntou ele.

–Não. –eu respondi com o tom de voz um pouco baixo.

–Nós estamos para lhe contar que eu mandei retirarem a sua falta devido ao meu grande erro de não checar a caixa de mensagens do celular e pelo fato de da sua apresen-tação a escola. –disse o Sr. Highman respirando fundo e fechando os olhos por alguns ins-tantes. Logo em seguida ele abriu os olhos. –Eu nunca vi apresentação igual a sua. –ele abriu um sorriso. –Você foi ótima. Ninguém nunca elogiou tanto uma apresentação esco-lar e, mudando um pouco o assunto, nenhum delinqüente no estado dele reclamou tanto de uma vigia tão chata quanto você que fica pegando no pé dele o tempo todo. Mas vol-tando ao assunto... –ele parou de falar por alguns instantes e suspirou. –o clube do comi-tê de boas vindas quer que você. –acrescentou ele.

Eu quase sorri e me excitei um pouco, mas logo em seguida me lembrei do caso de Eryck. Talvez ele tivesse elogiado tanto para tentar esconder algo de mim.

Eu abaixei o meu olhar e olhei para o birô do diretor e depois levantei o olhar, nova-mente, e olhei para o diretor.

–Desculpe-me Sr. Highman. Mas eu não quero mais entrar para o comitê de boas vindas. –eu disse.

Seu sorriso logo sumiu de seu rosto. Ele respirou fundo e disse:

- Tudo bem Rosy. –disse ele abaixando o tom de voz. –Mas se mudar de idéia é só falar comigo. –ele apontou para a porta. –Agora pode apontar para a sua sala. –acrescentou ele.

Eu saí pela porta e o agradeci por tudo com um sorriso no rosto.

Eu tentei imaginar o porquê Eryck teria ignorado a minha apresentação por completo e depois ter me elogiado daquele jeito. Mas de qualquer jeito eu tinha que agradecê-lo por isso e pedir desculpas.

Eu parei para observar o corredor por alguns instantes e percebi que ele estava muito escoro e frio. Como se algo assustador estivesse andando ao meu lado, mas sem que eu percebesse.

Eu não liguei e sai andando até a sala de aula. Eu entrei rapidamente na sala e me sentei em meu lugar.

                                                           ...

Ao terminar as aulas naquele dia eu fui direto para o estacionamento pegar o meu carro para ir pra casa. Ao chegar lá vi uma multidão de alunos andando de um lado para o outro e pegando os seus carros. Entrei e lá estava Eryck encostado de, uma forma bem sensual, encostado em sua Mercedes.

Eu fui até ele para agradecê-lo.

–Eryck. –eu gritei para chamar a atenção dele.

Ele olhou friamente para mim e disse:

- O que foi? –perguntou Eryck com uma voz fria.

–Nada. –eu respondi. –Eu só vim te agradecer por tudo o que fez por mim hoje. –eu disse.

–Se veio agradecer então porque não aceitou? –perguntou ele com a voz mais fria e sombria ainda.               

–É que... –ele me interrompeu.

–Não responda. –disse ele com uma voz grossa. –Eu já sei o que vai me dizer. Mas tudo isso não passa de uma mentira inventada por você. –acrescentou ele.

Eu me calei. Ele avia conseguido o que queria me colocar, de certo modo, para bai-xo e fazer com que eu me sentisse mal por aquilo.

Eu saí dali. Ao me afastar dele eu escutei o som de alguém apanhando bem atrás de mim. Eu me virei para olhar e vi Eryck e Darious brigando novamente.

Darious deu um chute na barriga de Eryck que o fez cair no chão imediatamente. Mas ele se levantou rapidamente e deu um bruto soco no queixo de Darious. Darious massageou o queixo e deu um ponta pé na canela de Eryck. Eryck deu outro soco no rosto de Darious. Darious deu um soco no abdome de Eryck que fez um som estridente.

Eu tentei chegar até eles para impedi-los, mas uma multidão de alunos tinha se for-mado ao redor deles. Todos queriam ver ou filmar a briga dos dois. Eu me espremi entre eles para tentar chegar aos dois. Logo em seguida o Sr. Highman chegou ao estaciona-mento.

–O que está acontecendo aqui? –gritou o Sr. Highman furioso enquanto os alunos abriam alas para ele.

Todos os alunos olharam diretamente. Eryck e Darious não pararam de brigar e então o Sr. Highman puxando Darious enquanto o Sr. Joneis entrava no estacionamento e o ajudava a separá-los puxando Eryck.

–Já chega! –gritou o Sr. Highman olhando para os dois. –Vocês vão para detenção hoje mesmo. –disse ele bufando furiosamente. –Quero os dois aqui esta tarde. –acrescen-tou ele.

Eles os saltaram no chão e os dois pararam de brigar. Os dois se olharam. Eles ainda se confrontavam com os olhares que eram assustadores.

O Sr. Highman e o Sr. Joneis foram embora enquanto Eryck e Darious davam-se as costas um para o outro e partiram um para cada lado.

Darious estava indo direto para o seu carro, mas Eryck estava entrando de fininho na floresta.

Eu decidi segui-lo para ver o porquê ele ia tanto naquela floresta.

Eu estava com um pouco de medo do que poderia acontecer comigo ali.


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