Todos já tinham se sentado novamente. E ninguém tinha mais nada pra falar.

Eles se entre olhavam e então começou o que queríamos que começasse. O primeiro flash back...

Alguns dias antes da festa...

O sol ainda ia sair, mas Grissom já estava de pé perambulando pela casa. Ele sempre acordava no mesmo horário, sempre fazia as mesmas coisas pela manhã e ainda tinha um calendário de refeições e horários para alimentar seus insetos. É bem nojento cuidar de baratas, mas Grissom é Grissom!

Ele tomou seu banho frio como de costume e saiu de casa dando tchau pra sua aranha e foi trabalhar.

**

Esse garoto não tem jeito mesmo, acorda cedo pra ficar lendo revista da playboy. É ele mesmo, o garoto fofinho, lindo, cientista que se chama Greg Sanders estava na sala amarradão quando o seu celular tocou e era Grissom o mandando ele ir trabalhar. Bom, ele foi triste, mas foi levando a revista com ele.

Um pouco longe dali alguém cantarolava dentro do carro, tão animado, que ele estava dançando ali dentro.

O sinal fechou e a musica estava no final, ele estava dançando no ritmo da musica e cantava como se fosse o carinha que canta de verdade. Para sua infelicidade ele olhou pro lado e viu um carro cheio de garotas, olhando pra ele boquiabertas... Nem preciso dizer que ele ficou vermelho e envergonhado.

Uma das meninas piscou sorrindo e Nick desligou o radio colocando o pé no acelerado.

**

Warrick acordou na hora, e calmamente foi pra cozinha fazer algo pra comer. Sentou no pequeno sofá e assistiu a um noticiário qualquer na TV. Depois que terminou de comer tomou um banho rápido e pegou as chaves do carro e saiu com o pensamento voltado na loira.

Falando em loira...

Catherine acordou um pouco atrasada, vestiu a primeira roupa que viu na sua frente, acordou Lindsay e a sua mãe que dormia no sofá. Deu um beijo em sua filha e saiu com o carro pra ir trabalhar.

No meio do caminho a porcaria do pneu furou. É sempre assim quando estamos atrasadas.

Ela bateu no volante e saiu do carro.

- Mas que droga. – ela chutou o pneu e machucou o pé.

- Meu pé! Ah, que saco, isso só pode ser algum tipo de macumba! – ela reclamava no meio da rua.

Um carro passou por ela, fazendo seus cabelos voarem. Parou um pouco a frente e do carro desceu certo moreno, igual a esses de filmes quando aparecem em boas horas...

- O que houve?

- Nada, eu só gosto de parar no meio da rua e ficar chutando o pneu. – tão irônica.

- Calma, só estou querendo ajudar. – Warrick levantou as mãos sorrindo.

- Desculpe, o pneu furou e eu estou atrasada. Meu pé esta machucado. – Cath olhou pro pé.

- Quer uma carona? Depois você pega o carro. – ele olhou pra ela – e se quiser mais tarde eu faço uma massagem. – Warrick riu.

- há-há engraçadinho – Catn riu também – Tudo bem vamos. Mas meu carro ficara aqui?

- Já liguei pro reboque, ele deixara na sua casa. – e ele piscou. Ai que homem.

- então ta. – Cath abriu o sorriso perfeito.

- Quer que eu te leve no colo? – ele mordeu os lábios carnudos.

- Não, obrigada. Eu ainda posso andar. – ela piscou.

Os dois entraram no carro indo pro laboratório.

**

Sara corria pela casa. Só foi parar quando escorregou no tapete e caiu. Levantou de pressa pra terminar de se arrumar. Foi pra cozinha e sem querer tinha queimado suas torradas, ela ficou com tanta raiva pela fumaça e o cheiro de queimado pela sua casa que foi direto pro trabalho.

Comprou um café na rua e chegando ao laboratório foi direto pra sala de convivência. Mas parou quando Greg passou por ela dando uma leve fungada no seu pescoço e parando. Sara o encarou.

- o que quê é? – Sara fez bico e cruzou os braços.

- Você esta fedendo a gordura de porco. – Greg fez uma careta e sara arregalou os olhos e tentou se cheirar.

Greg fez um biquinho fofo deu de ombros e saiu, deixando Sara com mais raiva por esta fedendo.

No corredor ao lado Hodges pintava o cabelo, em um cantinho, escondido. Mas Nick o viu.

- esta pintando o cabelo? – Nick o olhou com indiferença sorrindo.

- que susto. Ah, por favor, não conte a ninguém. – ele largou a caneta – eu te dou uma coleção de camisinhas coloridas.

Nick colocou a mão na boca e caiu na gargalhada.

- Não existe coleção de camisinhas e também eu não usaria essas “camisinhas” – Nick ria – mulheres não gostam...

- Jana gosta! – Hodges arregalou os olhos.

- Quem é Jana? – Nick agora estava curioso.

- Jana... Jana... Jana... Já não esta na hora de irmos trabalhar? – Hodges falou de mais é claro. E desviou de Nick saindo dali desesperadamente.

Ainda fora do laboratório Sofia andava pela rua a procura de alguma lanchonete.

Ela olhou pra uma esquina e viu uma e pensou “é lá mesmo que vou comer”.

Primeiro que ela entrou na lanchonete e só tinha homens e todos eles olharam pra ela. Mas como a mulher loira não esta nem ai, ela se sentou e pediu um hambúrguer. Mas acabou que nem comeu, porque antes do lanche vim um cara sentou ao lado dela.

- Oi loirinha gatinha! – o cara de olhos pretos sorria pra ela.

Ela o olhou com indiferença.

- Vai se ferrar. – Sofia virou a cara.

- Epa, gatinha. Já vi que você é assanhadinha. – O homem de cabelos curtos e de pele morena se aproximou dela.

- Se você encostar em mim eu te dou um tiro. – ela falou furiosa e serrando os dentes.

- há-há – o homem olhou pra trás e depois pra ela – vem neném.

Sofia ficou de pé.

- Seu babaca, fica a vida toda sem uma mulher e quando vê uma acha que é bam-bam-bam pra ficar com ela, quando seu piu-piu for de homem mesmo ai você vem falar comigo! – Ui o cara ficou com a cara no chão e todos da lanchonete ficaram olhando pra ela enquanto a marrenta saia dali.

Mas tudo tem suas conseqüências. Porque logo que ela saiu dali, ela pisou em um coco enorme. E sinceramente ela inventou alguns palavrões.

Chegou ao laboratório pau da vida. Ela limpou o coco do sapato, mas o cheiro ainda estava ali.

- Bom dia. – Ecklie passou por ela.

- Vai ver se eu estou na esquina! – Sofia falou e logo parou quando viu que era Ecklie. Ele a olhou e a chamou na sala dele.

- Você tem que aprender a ser mais educada Sofia. – Ecklie colocou alguns papeis em sua mesa.

- Seu pai poderia-me da umas aulas. – com certeza aquilo foi uma patada na cara.

Mas antes de Ecklie falar ou fazer algo, Grissom chegou à sala com cara de bunda por ter ouvido uma parte da conversa.

- que cheiro é esse? – Grissom fez uma careta bonitinha.

Sofia viu Sara perto da porta.

- Acho que é a Sara.

Por sua vez sara parou e deu um passo pra trás entrando na sala.

- Ouvi meu nome? – ela olhou pra Grissom.

- que olheira! – Sofia olhou pra Sara com cara de nojo.

- Isso foi porque fui bater ponto ontem. – sara amarrou a cara – Tive que te substituir!

Ecklie abriu a boca e Grissom olhou pra sara indignado.

- Eu estava trabalhando muito, satisfazendo Grissom! – Sofia tentava provocar Sara e Grissom na mesma hora olhou pra ela sem entender. E com certeza Sara não ia deixar barato.

- Mas quem disse que só você consegue satisfazê-lo? – Sara deu um sorriso ameaçador.

Sofia ficou com raiva.

- Ok. Ok. Mudando de assunto, o laboratório vai fazer uma festa! – Ecklie sorria sozinho.

- Festa? – Grissom perguntou.

- Vamos pra sala de convivência que explicarei tudo a vocês. – Ecklie andou em direção a porta.

Grissom olhou pras duas mulheres e ele estava tendo um pensamento de ser um pedaço de carne suculento e que Sofia e Sara faria tudo pra tê-lo. Ele sorriu.