Guizos Ao Vento escrita por Rach Heck


Capítulo 14
Mais que um sacrifício


Notas iniciais do capítulo

Antes de tudo, queria avisar que NÃO estou conseguindo responder aos reviews, nem fazer reviews ~cof cof~ E por isso queria pedir desculpas ~mimi~
E também ter um treco, pois estou postando o capitulo de hoje com o colar de guizos da clariebuble ~detalhe que nem é em homenagem à Gale UHAUHUSA~ Espero que gostem, porque estou quase ficando surda de tanto balançar os guizos UAHUSHUAHUSUHA morri



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- Onde está aquela pirralha desgraçada? - Gritou o monstro à beira do penhasco. Sua forma era tão esdrúxula, que seria até uma ofensa descrevê-lo.
- Aqui. - Gale saiu de trás das árvores que compunham o bosque antes do penhasco.
- Ora, ora, que bom vê-la, Maria. - O monstro deu um sorriso maléfico.
- Primeiro, não me chamo Maria. - A expressão da garota era arrogante. - Meu nome é Gale. Sabem o que significa? - Ela encarou os outros monstros que se encontravam ali. Seu tom era superior. - Ventania em latim. Sabem o que sou? Uma deusa. - Ela riu maléficamente, e a face do monstro com o punhal à beira do precipício vibrou de ódio. Pelo menos cinquenta monstros saltaram em cima da garota de vestido prata e tornozeleira de guizos. Trinta e três viraram pó em pleno ar, com flechas vindas do bosque. Campistas vieram de todos os lados do bosque, e em segundos o penhasco era um campo de batalha.
- Maria... Gale? O que está acontecendo? - Andalonte tinha os olhos arregalados, e a mão entrelaçada com a de Scylla. Digamos que eles se uniram como uma familia, hum, realmente. 
- Eu... Me desculpem por enganá-los. - A garota mantinha a cabeça baixa. Nico di Angelo se aproximou. - Mas entendam, isso é inútil! Eu sou uma deusa menor, e não concordo com isso. E não quero, nem posso, deixar que os matem. Passem para o nosso lado. - Ela olhou para o monstro de três olhos, que os tinha marejados, e seus olhos se encheram de lágrimas também. - And, você sacrificou sua familia por um grupo de humanos. - As palavras engasgaram na garganta e se embaralhavam na boca da garota, as lágrimas vieram, acompanhadas de soluços. Nico quis mais que tudo abraçá-la, mas compreendeu que aquele era um momento dela, por isso não se moveu. Seu coração pesava como chumbo ao vê-la chorar. - E você se tornou meu pai, o pai que eu nunca tive, e até melhor. Não sei o que faria sem você. - O monstro desatou a chorar, os soluços faziam tremer todo o penhasco. Scylla chorava também. - Por favor, não me abandone. Não deixe essa familia, anossafamilia acabar. Eu preciso de você, de vocês dois... Nunca soube o que é ter uma familia, receber carinho dos pais, ser vestida e penteada pela mãe, ouvir histórias para dormir, guerra de cóssegas, beijo de boa noite. E vocês são mais que isso. - Os olhos de Nico brilharam com pequenos cristais de lágrimas. - Sabe, mamãe, - Ela virou-se para Scylla. - Dizem que inimigo do nosso inimigo, é nosso amigo. E nósodiamosa Circe. Ela até transformou o Percy, aquele ali - Gale apontou para o vulto de cabelos negros e camisa laranja do Acampamento, em meio à ul salto, segundos antes de transformar umadracaenaem pó. - Em um porquinho-da-índia. Eu sei o que ela fez com você. Não controlamos o coração. - Ela encarou Nico por alguns instantes. - E ela é ridícula. Transformá-la em um monstro só por ter se apaixonado por um deus do mar! - Gale piscou para Scylla e sussurrou: - Fica tranquila que o seu segredo está bem guardado, não digo quem foi nem sob tortura! - Ela voltou ao tom de voz normal. - Enfim, isso tudo por inveja, porque você é muito mais linda que ela! Isso mesmo, você é uma das mulheres mais lindas que já vi. Com respeito à Afrodite, acho, ou melhor, tenho certeza, que você é abençoada pela deusa. Ainda vejo o brilho no seu olhar. Você ainda é apenas uma jovem donzela apaixonada. E eu preciso de você mamãe. Sei o que vocês fizeram por mim, li o que você me deixou escrito. - A ànemoi tirou do meio entre seu laço de cetim e o vestido, um papel dobrado. - Eu levei comigo o que você deixou no criado-mudo. - Ela entregou o papel ao monstro, que o abriu e ficou encarando a letra torta. Scylla ainda o estava ensinando a escrever.
- Posso? - Nico estendeu a mão, e And lhe entregou o bilhete. O garoto leu atentamente o que estava escrito, e era mais ou menos assim:

Pequenina, asim que terminar de ler sta carta, vá pro Labirinto, e leve seu irmao. Algo terrível vai acontece amanhã. As pessoas deça caza são malvadas. Me espere lá, que vou buscar você e eu mamãe você e seu irmao vamos pra bem longe. Poço demorar um pouco mas espere que vamos aprecer. Nao volte pra caza de geito nenhum!

                                                          Com amor, Papai. 

- Vocês nunca quiseram me matar. - A menina abriu um sorriso radiante em meio às lágrimas cristalinas.
- Jamais! Desde aquela vez em que fomos buscá-la no orfanato! Quando você não aparecesse, pegaríamos um mortal qualquer, e depois que tudo fosse feito, fugiríamos.
- Então... Posso contar com você mamãe? - Gale encarou o monstro receiosa, e este apenas a abraçou, sorrindo. - E com você, papai? - Ela olhou em volta. - Papai? - Um vulto gigante, um monte de pó e um grito:
- NINGUÉM ENCOSTA NA MINHA PEQUENINA!
Os campistas ficaram assustados e estranharam, mas logo se acostumaram com a idéia de dois monstros os estarem ajudando.

As Caçadoras de Ártemis chegaram com todo o seu esplendor. Gale estava lutando com um cão infernal.

- Cãozinho mal! - Ela recuava, à centímetros da beira do precipício. - Conhece o Cérbero? Então, ele é meu amigo. Vou fazê-lo lhe dar uma lição... E vai ficar uma semana sem biscoitos e petiscos! - A garota ria e bailava como uma doce ventania. O monstro esdrúxulo se aproximava pela esquerda, Gale estava de costas para ele.

O monstro levantou a cimitarra, e antes que pudesse atingir a deusa, um vulto veio correndo, e os dois mergulharam na imensidão. Lutaram por alguns segundos antes que o monstro virasse pó. O frio na barriga lembrava a solidão. As palavras da profecia ecoaram no vazio da queda livre interminável... "E um outro poder tentará se sacrificar." Ele era esse outro poder. Ele fechou os olhos, e a última coisa que preencheu a mente de Nico di Angelo, foi Gale.


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Notas finais do capítulo

Podem me matar agora nn UAHUSHUAHUSUHA E aí, o que acharam? Acho que não esperavam por isso heeein! UHAUSHUA Lembrem-se, não posso responder aos reviews, mas adoro recebê-los e lê-los, e assim que puder responder novamente, vou responder à todos!



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