Guizos Ao Vento escrita por Rach Heck


Capítulo 13
De volta ao Acampamento


Notas iniciais do capítulo

Awn capitulo treze *-* ~murriendo~ estou muito feliz de tê-los aqui comigo, meus nenéns lindos, vou morder todos vocês! Acho que já devem imaginar que, como é o capitulo do meu numero da sorte, tem algo de especial... ~tãnãnã~ até agora, de todos que já escrevi, esse é o meu favorito, além do numero, claro UAHUSUHA quem é team Nicale ae dá um grito!! ~gritando histéricamente~ Vejo vocês lá em baixo ~muahaha~ Qual é o numero da sorte mais lindo do universo? 13!! PS. Dica, quando chegar na parte, vocês vão saber qual é, ouçam I Wouldn't Mind - He Is We. Então, já deixe engatilhado, e é só soltar, e se emocionar... ~lala~



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O dia raiava, e os raios de luz acordaram a garota de pijamas, em sua cama de dossel. O garoto de cabelos dourados ressonava a luz do dia. Sua calça jeans estava surrada, e sua camisa, suja. Gale ainda prendia o cheiro dele. Olhou no relogio, e já eram quatro horas da tarde. Andalonte batia à porta, pedindo carinhosamente que a sua pequenina levantasse.
- Josh, rápido, no banheiro! - Ela praticamente puxou o garoto do sofá, e este acordou assustado ao cair no chão. - Vai pro banheiro, rápido! 
- Que barulho foi aquele? - Disse Andalonte ao entrar no quarto, sorrindo para a sua pequenina.
- É que eu tinha... caído da cama, acredita papai? - A garotinha riu.
- Coitadinha! Se machucou? - Ele a segurou pelos ombros, procurando, desesperadamente, um machucado.
- Não. Estou bem,papai. - Ela riu, era tão estranho, e fofinho, um monstro preocupado com ela.
- Tem certeza,pequenina
- Sim,papai. O que foi? 
- Vamos nos reunir agora. Troque o pijama. Esperamos você lá embaixo.
- Tudo bem... Tenho uma surpresa para lhes mostrar! - Ela deu um pulinho, e o monstro saiu do quarto sorrindo.

Uma garota e um garoto desciam a escada da Mansão. A garota vestia seu vestido prata, e o garoto estava todo surrado. Ela tinha os lindos cabelos loiro amendoados, que se assemelha ao castanho, limpos e esvoaçantes. Ele, por sua vez, tinha o cabelo dourado e completamente bagunçado. Seus nomes? Gale e Josh. Sobrenomes? Uma não tinha, e o outro não sabia o seu.
- Quem é esse? - Perguntou uma empousa, arreganhando os dentes.
- Meu maninho! Não é demais ele ter me achado? - Gale saltitava. Até que jogaram um grande recipiente de água nela, e a garota abriu o maior berreiro. - Por que fizeram isso comigo? Eu estou aqui, toda feliz mostrando o meu irmãozinho, e vocês me molham? - Ela gritava e chorava. Todos os monstros a olhavam, constrangidos e envergonhados. Mas nenhum tinha o olhar mais magoado que Andalonte e Scylla, os monstros tinham os olhos marejados. Josh estava sem ação. Em parte porque estava em uma sala lotada de monstros, e em parte porque Gale o havia chamado de irmãozinho. Ele era, teoricamente, quatro anos mais velho que ela.
- Pequenina... - Andalonte foi em direção à garota.
- Não! - Ela gritou, se afastando. - Eu estou de castigo! - Ela gritou, virou-se, puxou Josh pela mão, e juntos foram para o quarto dela.
- O que foi aquilo? O que tacaram em você?
- É uma... água especial, do Estige. Iria reluzir ao tocar minha pele, se eu não fosse humana, eles saberiam.
- Mas é apenas água de um rio. E você não é uma deusa? - O vento secara o vestido, assim que a garota tirou o laço que o envolvia. A magia contida no laço era forte demais, e ele reluzia em dourado.
- Não, é água do Rio Estige, e foi usada magia telquine. - Ela pôs o laço em cima da cama, foi até a janela e a abriu. - E eu sou uma ànemoi. Uma divindade dos ventos, ou seja, eu sou o vento. Foi como se eles houvessem jogado aquela água no vento. Agora vamos, me ajude a arrumar minha mochila. - Os dois arrumaram todas as roupas emprestadas das filhas de Afrodite dentro da mochila.

Pequenina? Trouxe um lanchinho para você e seu irmão. - Andalonte bateu na porta e a abriu. Gale e Josh estavam sentados nos pufes, jogango videogame.
- Olá, papai. - Ela disse, sem tirar os olhos da TV.
- Desculpe-me pelo que aconteceu lá embaixo, pequenina... Como se chama seu irmão?
- Joshua. - O garoto pegou um sanduíche.
- Que bom que está aqui, Joshua. - O monstro sorriu, os olhos brilhavam de sinceridade. - Bom, vou descer. - O monstro apoiou-se no criado-mudo, que rangeu com seu peso, e deixou algo ali. Saiu sem olhar para trás.

O sol se punha e dois adolescentes desciam pela janela de uma Mansão.

Gale trancara a porta antes de sair, e pegara o papel que Andalonte havia deixado no criado-mudo.
- Não temos muito tempo. - Os dois andavam curvados, esquivando-se da visão dos monstros que guardavam a Mansão.
- São muitos. Nunca sairemos daqui! Por onde entrei, não tem como sair.
- Eu sei onde tem uma saída. - E assim eles adentraram no Labirinto da Mansão, cheio de árvores e arbustos de quase dois metros, que compunham os corredores emaranhados e maléficos. O céu já estava acizentado quando eles chegaram no centro do jardim, onde havia um banco de praça branco, uma fonte e uma sacada que dava para o mar ao sul do jardim. Estamos falando do que se passa atrás da Névoa, acredite, não é tão estranho assim.
- E agora, pra onde vamos? - Josh parou ao avistar as três bifurcações.
- Por aqui. - Gale nem hesitou, e pegou a bifurcação da esquerda. Saíram em um muro de seis metros, completamente trançado com plantas trepadeiras. - And me trazia aqui quando passeávamos. Onde está... Achei! - Ela exclamou, afastou algumas plantas, e uma porta branca, trabalhada em ouro surgiu. Sem pensar duas vezes, Josh deu um chute que a fez abrir.

O dia caía cinzento, e dois adolescentes corriam para a liberdade.

Gale encostara a porta, e Josh arquejou ao avistar três harpias. Sem falar nas dezenas de monstros esdrúxulos, e que parecerão sem forma, se eu tentar descrevê-los.
- E agora? - Josh perguntou. A garota ao seu lado encarou os monstros por alguns segundos, e se dirigiu ao beco mais próximo, sem que as criaturas a vissem. Josh a seguiu.
- Agora nós corremos! - Os dois correram entre as sombras, esquivando-se. - Não chegaremos a tempo. - A garota choramingou. As sombras pareciam acalentá-la como as mãos quentes de Nico. Como se ele a tivesse abraçando. Josh encontrava-se agaixado, olhando para a Mansão do beco onde estavam. A mochila da garota descalça estava às suas costas. Ele fizera questão de levar consigo, como um autêntico cavalheiro. Gale finalmente soltou a respiração. Uma lufada de vento fez a pele do garoto se arrepiar, trazendo de volta o seu cheiro.

Ele virou para encará-la, e então a garota que suspendia o ar em seus tornozelos, para que os guizos não fizessem barulho, deu um berro. Josh levantou-se de um salto e colocou sua mão na boca de Gale, fazendo-a parar.
- Você é um monstro disfarçado! - Ela gritou, movendo o ar a sua volta com ferocidade. O garoto tinha o rosto deformado como...
- Sou filho de Hades. - Como um defunto. Josh voltou ao normal.
- Ah... - Ela encarou a transformação do menino, seus olhos ainda estavam arregalados. - Conheço outro...
- Eu sei, somos do mesmo chalé. - Ele deu de ombros.
- Espera aí... Se você é filho de Hades... Ele quebrou o juramento! - Ela arquejou, talvez quisesse acreditar que Josh não fosse seu...
- Na verdade, não. Nasci antes da Primeira Guerra Mundial. O juramento foi feito na Segunda Guerra.
- O quê? Não... Como?
- Hotel e Cassino Lótus.
- Qual é a sina de Hades com o Cassino Lótus? - Ela arquejou novamente.
- Eu e Sibila estávamos fugindo, não lembro direito, acho que da Guerra. Até que...
- Sem querer atrapalhar, mas temos que ir andando, ou não chegaremos a tempo... Você me conta no caminho, que tal? - Ela sorriu.

Deveriam ser quase sete horas quando os dois desciam a Colina.

Um borrão de cabelos negros, e um cheiro amadeirado. Gale foi abraçada por Nico di Angelo.

Seus corações estavam acelerados, como se fossem explodir a qualquer instante. Seus corpos finalmente se tocaram, o calor que emanava entre um e outro era como se o coração estivesse sendo esmagado. E um vento quente agraciou todos a volta. Era como se a garota quisesse fazê-los sentir o mesmo calor que ela sentia. Ficaram ali, sentindo os corações ritmados em harmonia, ouvindo suas respirações, e sentindo seus corpos dormentes com o choque que passeava por eles desde o primeiro toque.
- Senti tanto a sua falta, Anjinho. - A voz de Gale estava tremula.Thalia pigarreou.
- Oi também, Gale. - Os olhos da garota pareciam raios chicoteando no céu.
- Senti falta de todos vocês. - Ela disse após abraçar Thalia.
- Também sentimos a sua. - Annabeth sorriu e abraçou a ànemoi.
- Não temos muito tempo. Será amanhã. - O pé da Colina ficou gélido com o silêncio mortífero.
- Você precisa voltar. - Quíron suspirou.
- E vocês precisam se preparar. - Gale contra-atacou.
- Você sabe onde vai ser? - Percy perguntou, este tinha as mãos entrelaçadas com sua namorada. Todos encaravam a ànemoi.
- Sim. Mas precisamos de uma estratégia.

O Acampamento estava de cabeça para baixo. O chalé de Atena comandava o ataque, e Gale contava o que viu e ouviu. O chalé de Hefesto, com a ajuda de Tyson, forjava as armas. Josh e Percy estavam à um canto conversando, Quíron em frente à lareira, Gale concentrada na história que contava, e Nico concentrado nela. O tom alaranjado dançava na pele do garoto.
- Droga! - Ela interrompeu de repente, logo ao chegar na parte em que ela e Josh fugiam pela janela.
- O que foi? - Quíron perguntou.
- Deixei meu laço lá na Mansão. - Ela disse, após alguns palavrões, que não citarei aqui.
- É só um laço. - Percy deu de ombros.
- Você tem a sua canetinha. - Gale falou com desprezo, estava magoada.
- Pretende lutar? - Quíron a olhou compreensivo.
- Não poderia ficar parada, assistindo, mas não tem como eu ir para a Mansão, voltar para cá para ouvir o plano, e depois voltar para a Mansão novamente.
- Posso levá-la? - Nico encarou Quíron.
- Você já dirige? - Ela riu.
- Eu viajo pelas sombras. - Ele deu um risinho malicioso.

Os olhos de Josh ardiam com um fogo vermelho e intenso, ao invés do azul celeste natural. Ali, ele parecia realmente filho de Hades. E foi a última coisa que Gale viu, antes de ser envolvida pelas sombras. Arrepios na espinha, ruídos estranhos... Deslocavam-se tão rápido que dava a impressão que a pele de seu rosto iria se soltar. Os braços de Nico envolvendo a sua cintura era a unica coisa que a fazia não sentir medo. E foi tudo o que a garota sentiu.
- Mansão dos Monstros. Próxima parada: Acampamento Meio-Sangue. - Gale se arrepiou ao sentir  o hálito quente de Nico em sua orelha. Tudo o que se ouvia no ambiente era a respiração ofegante dos dois. Perto demais. E por isso, seus corações acelerados faziam a respiração ofegar. Ela abriu os olhos.

O laço estava embaixo da cama. A garota virou-se na radiante, um vento quente passeou pelo quarto. Mas sua expressão mudou ao ver a expressão maliciosa do garoto à sua frente. Um passo, e eles estavam à centímetros um do outro, os rostos quase colados.
- Também senti sua falta, mas sinto agora que devo... como dizer... recompensá-la. - Sussurrou ele. Os dois respiravam ofegantes. Parecia faltar o ar, até mesmo para Gale. Os lábios da garota estavam entreabertos, não que ela estivesse esperando pelo que viria a seguir, mas porque encontrava dificuldade em respirar.

Nico se aproximava, seus olhos ardiam de desejo. Gale parecia não poder impedir, ou não querer. Não lembrava quem era, o que era, só sabia que seu coração clamava por Nico. Os braços do garoto envolveram sua cintura, e o lugar onde estavam pousados ficou dormente.

A maçaneta se moveu com um ruído, e sombras envolveram a garota antes que a porta se abrisse. Sombras. Não lábios. 


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Notas finais do capítulo

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA zenti posso morder Nicale? Obrigada! ~a clariebuble ri da minha cara, porque eu escrevo os personagens e fico apaixonada por eles depois UHAUHUSA~ QUEM GOSTOU DÁ UM GRITOOOO! EURI



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