Uma coisa que conteceu e que eu achei um milagre foi que Ada não estava usando um vestido vermelho. Ela estava com calça jeenz e camiseta vermelha, pra variar.

Ada ficava calada a "viagem" inteira. Só respondia sim, não, talvez... Até saia um "não interessa", mas esse era o máximo.

-Ajuda aqui. - disse ela forçando um portão grande ferro. Andei até ela e a ajudei abrir o portão.

Quando abri o portão vi um campo bem grande, com um helicóptero pegando fogo no meio. Ada pareceu que o ignorou. Foi até o outro lado, enquanto eu ficava fitando aquele helicóptero.

-É da BSAA. - falou ela chegando pelo outro lado da fogueira. 

-Como você sabe? - perguntei.

-Tem um emblema enorme do outro lado. - ela respondeu. Ela se virou para olhar ao redor, e vi que de costas ela e Alice são iguaizinhas, tirando pelo cabelo cumprido da Alice.

Andei para a direção do portão e ouvi barulho de moto, olhei pro lado e tinha ums três zumbis de moto, esses caras estão muito modernos hoje em dia!

Ada estava olhando pra outro zumbi, enquanto outro estava avançando pra sua frente.

-CUIDADO! - gritei me jogando em cima dela e desviando daquela reunião de motoqueiros.

-Sai de cima de mim! - ela disse me empurrando pra cima.

Pra completar a festa chegou mais cinco caras. Um estava puxando uma corrente longa de uns dois metros de comprimento. Passaram no meio de nós dois e cada um foi para um lado.

Atirei em alguns só que eles ficavam pedindo reforço. Tradução: cada um que morria, mais três chegavam.

Um deles explodiu sozinho, nem me pergunte como! 

E atrás daquela fumaça eu vi a Alice tentando ajudar a Ada com o cara da corrente. Só que ele ficava andando em zigue - zague, isso não é legal!

Quando o cara estava distraído com outra coisa (comigo), Alice aproveitou para sair daquela roda de uns dez zumbis, mas só a Alice saiu, ele viu que elas estavam escapando e voltou, então a Ada ficou. 

Até agora eu não entendi pra quê a corrente.

-Como você chegou aqui? - perguntei.

-Isso não vem ao assunto agora! - ela respondeu atirando num indivíduo.

Se formou uma roda ao nosso redor, eu não sabia em quem atirar primeiro. Eles não paravam de andar em círculos. Alice começou a atirar pra todos os lados, eu fiz a mesma coisa. 

-Ai... - disse ela fechando os olhos e se agachando no chão.

POV Alice

Porque essas coisas tinham que acontecer justo agora? Eu não podia ficar olhando para coisas rodando em circulos, isso me dava uma tontura das bravas.

Fiquei agachada no chão com a mão na cabeça e quando abri os olhos por um segundo e vi tudo girando, e fechei imediatamente.

-Alice, você está legal? - disse Leon colocando a mão nas minhas costas. Abri os olhos de novo, e tudo estava voltando ao normal.

-Estou. Eu estou legal. - respondi me levantando.

Vi Ada com o cara da corrente. Ela caiu no chão e ele enrolou a corrente na perna dela. Não pergunte como, porque eu também não sei. Apontei a arma pra ele e o Labrador também, só que tinha acabado as balas dele, então só dependia de mim.

E não é que a bixa louca começou a digirigir em zigue - zague, viadinho. Tinha que me concentrar bastante nessas situações. Aprendi a atirar do jeito mais difícil, que é esse.

Ada sacou a faca e começou a esfaquiar a corrente, não sei pra quê também!

-ALICE ANDA LOGO! - gritou o metido a Brad Pitty.

-Ai... CALA A BOCA! - revidei. Atirei, a bala atravessou a corrente e pegou bem no começo, isso que é mira! - Da próxima vez eu estoro a sua cabeça! - falei pra ele, só pra deixar avisado pra ele pensar antes de falar.

Depois, só pra terminar o serviço, atirei bem na cabeça do cidadão de moto.

Ada veio até mim e falou:

-Obrigada. 

-Não há de quê. - falei.

-O que será que eles exatemente estavam guardando. - só podia ser a burrice em pessoa.

-E você ainda pergunta! - falei. - Será que um helicóptero da BSAA pegando fogo não responde a sua pergunta?! 

-Isso explica o "churrasco" de dois agentes, não é? - falou Ada.

-Mas a pergunta é: como essas armas ficaram intactas? E os emblemas parecem novos em folha! 

-Você ainda lembra onde você achou as armas? - perguntou o Labrador.

-Sim.

-Pode nos mostrar?

-Claro, o caminho não é difícil.

Depois de uns trinta minutos chegamos a sala onde eu achei as armas.

-Foi bem ali. - disse apontando pro churrasco dos caras. - Mas os emblemas estavam intactos! - falei olhando pros emblemas da BSAA arranhados.

-Isso sognifica que não estamos sozinhos... - disse Ada me olhando.

-Mas quem mais poderia estar aqui? - perguntei pra ela.

 "...brella... T- Vírus completo..." ouvi uma voz no rádio, olhei pra a cara da Ada e era óbvio que ela tambpem estava escutando.

"...bom... para mim" estava difícil de escutar porque estava cortando, mas dá pro gasto.

-Eu conheço essa voz! - falou Ada.

-É o Wesker. - falei. O Labrador não estava entendendo mais nada, eu não estava nem ai.

A segunda voz era de um homem também, mas eu não reconheci.

"...sehor..." e depois só ouvi chiado, mais nada.

-Nós temos que voltar! - Ada falou.

-Mas como? - perguntei.

-Isso é um probelma! - explicou tudo!

-Espera. Eu não estou entendendo nada. Dá pra explicar, por favor? - disse o Labrador. Eu não estava nem ai.

-Isso não é assunto seu. - respondi. E não era MESMO.

-Já sei. Eu vi um helicóptero no caminho. - falou Ada. - Aliás... Vi um monte!

-Você lembra aonde você viu? - perguntei.

-Sim, vem comigo. - ela respondeu.

-Ei mas e eu aqui? - burrice é uma merda mesmo viu!

-Você também! - porque ela não falou pra ele se virar? Tô com cara de babá agora?

Depois de uns dez minutos, nos perdemos do Labrador. Acho que um Labrador é bem mais esperto do que ele!

-É aqui. - disse Ada me mostrando um "estacionamento" de helicópteros à céu aberto.

Tinha um mural com um monte de chaves e com números. Nem pensei duas veses, peguei a primeira que eu vi e testei no helicóptero e PEGOU! Jesus, que sorte!

-Nossa! Você devia jogar na loteria pra ver se tem essa mesma srte! - Ada falou.

Ada escreveu um negócio num pedaço de papel jogado no chão e com uma caneta falhando mais que outra coisa.

Depois ela decolou o helicóptero e quando chegamos em cima de uma praia o Franjinha estava lá, perdidão. Ela me falou pra eu jogar o papel pra ele e eu li:

"Campo aberto, depois do helicóptero pegando fogo.

1 minuto e meio."

E no final tinha um beijo, ai que frescura!

Jeguei o papael pra fora do helicóptero e caiu bem na mão dele.

-Me diz uma coisa... - comecei. - PRA QUÊ aquele beijo?!

-Não interresa! - sempre assim.

Ficamos a viagem inteira em silêncio, ficava olhando pro lado de fora, imaginando o que eu iria fazer depois daquele "mistério"

-Ada... - comecei. - O que a gente vai fazer quando chegar lá?

-Bom... Eu vou pedir demissão! - O QUÊ?!

-Bom... Isso já passou pela minha cabeça. Ás vezes não é legal você trabalhar para um cara que faz parte de uma empresa que quer "dominar o mundo".

-Isso quer dizer que você também vai? 

-Acho que sim, tenho que pensar bem no assunto, masmo porque pra quem mais eu vou trabalhar?

-Bom tem a STARS.

-Ah claro. Depois de tanta coisa que nós fizemos pros seu agentes, você acha que eles vão nos aceitar!

-BSAA?

-O fundador dela é simplesmente um inimigo mortal do Wesker!

-Eu desisto! 

Essa é uma parte muito complicada, todo mundo era inimigo de Wesker!

-Sei lá... Há tantas cidades no mundo, muitas opções! - falei.

-Como é o Brasil? - ela perguntou.

-Bonito, com bastante praias e quente. Bem quente! - respondi. - Por que? Ta pensando em ir pra lá?

-Não. Só por curiosidade.

Pousamos na base da compahia do Wesker, e o teto se fechou. Me senti um pouco nervosa com aquele assunto de demissão. Já que o Wesker não é um ser humano normal ele tinha muitas maneiras de me matar facilmente.