Sickly escrita por Salayne
Notas iniciais do capítulo
Oi!
Eu podia dar um milhão de desculpas por não ter postado, mas não foi fazer isso. A razão do meu sumiço foi uma só: minha inspiração me abandonou.
Foi quase um ano sem conseguir escrever NADA e tudo o que eu escrevia ficava uma merda. Mas agora tudo voltou ao normal e os capítulos vão sair toda semana.
Espero que eu ainda tenho leitores e se eu tiver, obrigada por nao terem me abandonado.
Vocês são demais.
Hermione abriu os olhos lentamente. Sentia-se cansada, apesar de ter dormido bastante. Ela se mexeu na cama e sua respiração se acelerou. Ela arregalou os olhos.
Havia alguém na cama com ela.
As lembranças da noite anterior invadiam sua mente. Ela suspirou. Havia sido fraca, havia se entregado a ele. Hermione mordeu o lábio inferior. O que será que Rodolphus faria com ela agora? Será que ele a deixaria ir embora? Não, era difícil que ele fosse deixá-la ir embora tão “facilmente”.
Ela engoliu em seco. Havia fechado os olhos novamente e agora sentia o olhar de alguém sobre si. Mais precisamente, sentia que Rodolphus estava olhando-a. Sentiu-o acariciar suas costas de leve e ela se arrepiou.
— Bom dia, gracinha. E sim, eu sei que você está acordada. — sussurrou ele, a boca próxima de seu ouvido.
Hermione estremeceu e abriu os olhos.
— Quando vai me deixar ir embora?! — foi a primeira coisa que ela disse.
Um sorriso sarcástico brotou no rosto de Rodolphus. Ele continuou acariciando suas costas.
— Calma, gracinha. Se me lembro bem, você tem que me satisfazer primeiro, lembra? — retorquiu ele. — No entanto, como você foi uma boa garota e cooperou comigo... Acho que eu posso lhe dar algumas regalias.
Hermione arqueou a sobrancelha.
— Regalias? — perguntou ela, mordendo o lábio inferior.
Ele assentiu e se apoiou no cotovelo para fitá-la nos olhos.
— Sim. Eu irei permitir que você escreva para seus amigos. Apenas para avisar que está bem. Não diga a eles onde você está. Até porque, eles jamais iriam achar. — respondeu Rodolphus, com um meio sorriso brincando no rosto.
— Você... realmente vai deixar que eu escreva para Harry e Ron? — a desconfiança era quase palpável na voz de Hermione.
Rodolphus deu de ombros e assentiu.
— Sim. Mas apenas para que diga que você está bem. — disse ele.
Hermione mordeu os lábios.
— Ahn... obrigada.
Rodolphus sorriu de canto.
— Ah, não me agradeça, gracinha. Está vendo? Se você colaborar, eu posso ser bonzinho com você. — murmurou ele, no ouvido de Hermione.
Ela estremeceu novamente.
— Eu... eu vou me levantar. Quero escrever logo essa carta. — Hermione recuou levemente.
— Está bem. Vá. Você tem quinze minutos para escrever essa carta, gracinha. — disse Rodolphus. — Novamente, não diga a eles onde você está. Se fizer isso, proíbo você de falar com eles.
Hermione assentiu e se levantou. Rapidamente procurou suas roupas e se vestiu. Era desconfortável fazer isso com Rodolphus observando. Ela mordeu os lábios e saiu do quarto, indo em direção à cozinha. Na mesa da cozinha, ela encontrou pergaminho e uma pena.
Sentou-se na cadeira, pegou o pergaminho, molhou a pena e começou a pensar no que iria escrever. Olhou em direção ao quarto, onde Rodolphus ainda estava deitado. Não fazia a menor ideia de como ia começar a escrever. Ela estava fora por quanto tempo? Uma semana? Harry e Ron obviamente saberiam que as coisas não estavam bem.
Ela respirou fundo. Entretanto, mandar uma carta a eles, mesmo que mentirosa, seria melhor do que deixá-los sem notícias. Ela mordeu os lábios e começou a escrever.
“Queridos Harry e Ron,
Eu gostaria de deixar bem claro para vocês dois que eu estou bem. Eu imagino que vocês dois estejam preocupados comigo pelo meu sumiço, mas, por favor, não parem a busca de vocês para virem atrás de mim. Repito, eu estou bem. A única coisa com a qual devem se preocupar agora é vencer a guerra e ir atrás das horcruxes do lorde das trevas. Eu consigo me virar. Garanto-lhes que em breve estarei com vocês de novo.
Tomem cuidado. Continuem com a busca e não se preocupem comigo. Eu estou bem. Se cuidem.
Hermione”
Ela suspirou quando terminou de escrever a carta. Tinha ficado vaga e vazia. Além de tudo, também estava fria. Harry e Ron saberiam que havia algo de errado, mas ela rezava a Merlin para que eles não fossem atrás dela. Ela já tinha problemas demais e não queria acabar atrapalhando os amigos.
Largou a pena de lado e esperou a carta secar. Depois, a dobrou e colocou dentro de um envelope, o lacrando logo em seguida. Quando se virou para trás, deu de cara com Rodolphus a observando. Assustou-se e ofegou, instintivamente, empurrando a carta para longe de si.
— Pois bem, agora seus amiguinhos saberão que você está bem. — Rodolphus pegou a carta.
Hermione engoliu em seco.
— E o que vai acontecer comigo agora? — perguntou.
Rodolphus sorriu.
— Venha comigo e iremos descobrir.
A garota suspirou, mas se levantou. Não adiantava mais ficar negando as vontades de Rodolphus. Não quando ele era mais forte do que ela, nem quando o seu próprio corpo clamava pelo dele.
Ela estava perdida.
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Obrigada por ter lido!
Espero que tenham gostado.
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