Como Teria Sido escrita por Nyne


Capítulo 6
6. Mudanças Repentinas


Notas iniciais do capítulo

Agradeço por cada review recebido.
Estou fazendo o melhor pra deixar a fic show!
Espero que gostem do capítulo a seguir.
Boa leitura ;)



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Fechei a porta e me senti do lado dela no sofá. Ela estava visivelmente sem graça.

 - Ta com fome? – perguntei pra descontrair ela um pouco.

 - Fome não, mas to com a garganta seca. Ta muito quente hoje.

Com certeza estava muito quente. Pelo tempo em si e pela gente.

Peguei-a pela mão e a levei até a cozinha pra ela beber alguma coisa. Apesar do calor a mão dela estava gelada. Eu sabia que ela estava nervosa, mas não via a hora de levar ela pro quarto.

Ela quis um copo de água gelada. Enquanto ela bebia eu sentei e esperei por ela, que bebeu bem rápido.

 - Quer mais?

 - Não, obrigada. Estava ocupado? Afinal eu cheguei um pouco antes do combinado.

 - Estava só esperando por você, alias estou esperando você faz tempo.

Ela estava encostada na pia e eu fui até ela e a abracei pela cintura e a beijei.

O nervoso dela era quase palpável, mas como já citei, a Milena tinha um lado menina e um lado mulher ao mesmo tempo e ela sempre sabia a hora de deixar cada um desses lados aflorarem.

 - Não vai me mostrar seu quarto?

O sinal estava verde pra mim. Peguei-a pela mão e levei até meu quarto. Entramos, eu fechei a porta com a chave, nem sei o porquê, já que estávamos sozinhos, mas enfim.

Fiquei um tempo beijando ela encostados na porta mesmo. Minha mão foi descendo automaticamente até que eu coloquei por baixo do vestido dela.

A sensação que tive ao sentir a pele dela se arrepiando ao meu toque foi maravilhosa. Ela por sua vez levantou a perna e colocou em volta da minha cintura.

Não dava mais pra esconder ou tentar disfarçar, minha calça ia explodir a qualquer momento.

Peguei a outra perna dela e coloquei em volta da minha cintura também, fazendo com que ele se segurasse em mim. Levei a Milena até minha cama e comecei a beijar cada parte do corpo dela. Quando comecei a fazer isso por baixo do vestido notei que a calcinha dela já estava úmida.

 - Posso? – perguntei passando o dedo pela intimidade dela.

 - Deve!

Eu sorri e tirei a calcinha dela, jogando ao lado da cama. Em seguida me posicionei entre as pernas dela e tirei minha camisa, deitando sobre ela em seguida e tornando a beija - lá.

Sem que eu pedisse, ela tirou o vestido e jogou longe. Que corpo lindo. Ainda hoje sonho com ele.

Tirei a bermuda, mas antes peguei um preservativo que já havia deixado no bolso dela. Coloquei e olhei pra Milena. O rosto dela era um misto de “anda logo com isso” e “Fábio, não quero mais não!”. Preferi me incentivar pela parte do anda logo.

Acabei me empolgando e penetrei-a de uma vez. Só me dei conta quando olhei pro rosto dela e vi ela apertando os olhinhos.

Eu não tinha o que fazer, mas imaginei que devia estar doendo. Fiquei parado por um tempo, esperando ela se acostumar comigo dentro dela.

Ela abriu os olhos devagar e olhou pra mim.

 - Desculpa, foi sem querer. – falei sem graça.

 - Ta, ta, mas não se mexe por enquanto, pode ser?

Fiz o que ela pediu, mas fui beijando seu pescoço, boca, queria que ela relaxasse. Podia sentir ela se contraindo e isso me dava mais vontade ainda de continuar o que comecei.

 - Mi, não to agüentando!

 - Ta, tudo bem, mas vai com calma, ta doendo.

Comecei a me mexer bem devagar, mas estava ótimo. Aos poucos ela foi relaxando e eu fui aumentando os movimentos. Logo ela estava se mexendo junto comigo e isso me deu certa liberdade.

Ela gemia baixinho, não sabia se de prazer ou dor, mas aquilo estava me deixando louco. Depois te tanto desejar eu estava lá, sendo o primeiro homem da vida dela.

Não demorou muito até que eu chegasse ao limite. Até hoje não sei se ela gozou ou não, ela nunca tocou no assunto comigo, mas julgando pelo o que ouvia de algumas mulheres, dificilmente se tem prazer na primeira transa.

Ela estava visivelmente cansada e não demorou muito a te cair no sono. Ela deitou de lado e eu me deitei junto com ela, dormimos de conchinha.

Eu dormi com ela bem ali nos meus braços, porém quando acordei, ela não estava lá.

Aquilo devia ser um sinal, mas eu nem me toquei.

Assim que me dei conta que ela não estava na minha cama, fui procura-lá. Ela estava na cozinha fazendo café.

Abracei-a por trás e ela se assustou.

 - Calma Mi, sou eu. Porque tão cedo já em pé?

 - Não consigo dormir até tarde. Está com fome?

 - Na verdade estou sim.

Ela não só tinha feito o café como enquanto eu dormia, ela foi até a padaria e comprou várias coisas pra gente.

Tudo parecia perfeito certo? Errado.

Os dias foram passando e a Milena parecia normal, mas isso só até chegarmos ao ponto de transar. Parece que só eu tinha vontade, porque se não tocasse no assunto, ela nem dava a mínima.

Quando a convencia a transar comigo era a mesma coisa que estar com uma boneca.

Eu tentei levar aquela situação, mas não deu e resolvi ter um papo com ela sobre isso. Aproveitei que estávamos sozinhos na casa dela e toquei no assunto.

 - Milena, abre o jogo comigo, você não curte transar comigo?

 - Porque está me perguntando isso?

 - Você é sempre tão fria, não mostra interesse algum, sempre sou eu que tenho que tomar uma iniciativa.

 - Não é isso Fábio, mas sexo é um assunto que me deixa um pouco sem graça, só isso.

 - Sem graça por quê? Você pode falar comigo sobre o que quiser.

 - Não é algo tão simples pra mim quanto é pra você Fábio.

 - Para de enrolar Milena, o que acontece com você afinal?

Ela respirou fundo e desviou o olhar. Sei que ela queria dizer alguma coisa, mas ainda não sabia como.

 - Eu não curti Fábio.

 - Não curtiu o que?

 - Transar.

Fiquei estático. Confesso que por aquilo eu não esperava.

Ela desde o começo foi tão desinibida, tinha um beijo que me deixava louco como não curtiu sexo?

 - Você está brincando né? – perguntei ainda incrédulo.

 - Não Fábio, é sério. Eu não curti.

 - Mas porque Mi tem que ter um motivo pra isso.

 - Não sei Fábio. A primeira vez da gente não foi muito boa pra mim. Doeu muito.

 - Eu sei que exagerei, mas pedi desculpas.

 - A culpa não é sua. Eu pensei que na primeira vez era normal não me sentir bem, mas em todas as vezes que a gente transava eu sentia a mesma coisa. Na verdade eu não sentia nada.

 - Então em nenhuma das vezes você gostou?

 Ela fez um sinal negativo com a cabeça. Me senti o cara mais incompetente do mundo.

 - Eu acho que eu não estava pronta.

 - Não estava pronta? Então porque fez? – disse sem pensar e um pouco mais alterado.

 - Por você. Sei que você queria muito transar e estava difícil se segurar.

 - Agora vai dizer que eu te pressionei?

 - Não disse isso Fábio, não coloque palavras na minha boca.

Levantei do sofá e fui à direção à porta.

 - Aonde você vai?

 - Embora, preciso esfriar a minha cabeça.

 - Fábio, volta aqui. Não quero brigar com você. – disse segurando meu braço.

 - Se você não quer mesmo isso, então me deixa ir.

Pude ver os olhos dela ficando marejados, mas dei as costas e sai mesmo assim.


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Notas finais do capítulo

O Fábio não gostou do que ouviu.
O que será que ele vai fazer?
Bjus e até o próximo capítulo.
Ah, não esqueçam de deixar reviews viu :)



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