O Diário De Percy Jackson escrita por


Capítulo 5
Minha mãe me envergonha na frente de Annabeth


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora, mais para compensar mais dois capítulos quentinhos para vocês!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/160620/chapter/5

Você pode achar estranho eu contar essa visita de Annabeth como encontro, mais estou ansioso para chamá-la de minha namorada (estou adorando o uso de pronomes possesivos, mais o que posso fazer se sou completamente apaixonado por essa garota, ou melhor, minha garota); pois é estou olhando para o relógio e minha mãe fica resmungando coisas do tipo “se ele se dedicasse assim para os estudos” ou “ele tá sem se mexer a mais de meia hora”; um dia ela vai ter que entender o quanto eu amo minha namorada; até que depois de precisamente uma hora e dez minutos a campainha tocou e eu levantei de uma vez, dando de costas no chão, longe ouvi minha mãe ri; eu levantei correndo e fui abri a porta e o que eu vi me tirou o folego.

Annabeth estava com uma bermuda na altura dos joelhos e uma blusa azul claro com uns babados, seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo e seu rosto levemente corado; demorei alguns minutos para falar, estava babando sua beleza estonteante; até que ela falou com aquela voz linda que faria muitos anjos morrerem de inveja.

- Bom dia Percy, está tudo bem com você?

- Está, por que a pergunta?

- Você está vermelho e seus olhos estão desfocados.

- Estou admirando sua beleza – ela ficou rubra.

- Estava com saudade de você – ela recobrou a voz.

- Eu também.

Me aproximei mais passando as mãos pela cintura dela e dando um beijão naquela boquinha linda, de repente o beijo ficou mais intenso e ouvi alguém pigarrear atrás de nós. Nos separamos e nos viramos e nos deparamos com minha mãe de braços cruzados olhando com cara feia para mim e Annabeth.

- Acho que já está bom por hoje não é crianças?!

- Claro Sra. Jackson!

- Não me chame assim querida pode me chamar de Sally, afinal você agora é minha nora.

Ela ficou mais vermelha do que já estava e para acabar com aquele clima resolvi falar:

- Vamos entrar então!

Todos concordaram e entramos calados mais aí Annabeth viu uma foto minha quando era criança e começou: ela perguntou para minha mãe como eu me comportava quando era criança e minha mãe respondeu que eu sempre fui muito quieto mais quando me estressava com alguém ou com alguma coisa saia do sério e só me acalmava quando alguém me fazia um carinho, senti meu rosto quente de verdade; e depois dessa história constrangedora outras muitas se seguiram, minha mãe continuou contando outras, ela falou sobre como eu ficava lindo na banheira, a cara que eu fazia quando era contrariado; até que eu pensei em alguma coisa bem inteligente para falar:

- Gente, eu estou aqui; e já está na hora de almoçar, e vocês devem estar com fome né?

Annabeth percebeu o que eu estava tentando fazer e olhou para mim solicita.

- Isso mesmo Sally, jamos almoçar fora; eu disse para minha mãe que só voltaria para o jantar.

- Vamos almoçar em um restaurante italiano que tem aqui no bairro – disse minha mãe levantando para pegar a bolsa com o dinheiro e as chaves do carro.

- Obrigado – falei com Annabeth

- Não há de que, eu sei como é ruim ter a mãe falando sobre sua infância de forma constrangedora para os outros – ela olhou nos meus olhos – mais Percy você era muito birrento né?

- Toda criança é assim, sabidinha; vai me dizer que você era a criança dos sonhos da sua mãe, no mínimo você já fez alguma coisa de errado.

Minha mãe chegou e eu fiquei sem saber as traquinagens que ela havia feito quando criança; saímos para almoçar e graças aos deuses minha mãe não falou mais nada sobre minha fase de criança, então acho que ela se tocou o quanto eu fiquei constrangido, somente conversamos sobre assuntos mais leves o que incluía escola e é claro nosso namoro.

- Então Annabeth, antes você já havia percebido o quanto meu filho gostava de você ou só parou para prestar atenção quando ele se declarou para você?

Me engasguei e olhei suplicante para minha mãe, será que ela não havia notado que a Annabeth perdera toda a cor de seu rosto.

- Eu já havia reparado que quando ele chegava perto de mim ficava vermelho, e não falava coisa com coisa; mais nunca cheguei a pensar nessa hipótese eu achava que ele não gostava de mim.

- Mãe, não a deixe constrangida.

- Não Percy tudo bem, já está na hora de desabafar tudo isso que eu sinto.

Minha mãe se levantou para pagar a conta e eu me virei para Annabeth.

- Desculpe por isso, ela não teve intenção – ela assentiu terminando de tomar seu refrigerante – então o que vamos fazer agora, passear ou voltar pra casa?

- Que tão passear!

- Ótima ideia – me virei para o caixa, minha mãe já estava voltando – vamos só esperar minha mãe voltar depois saímos.

- O que estão planejando fazer agora crianças?

- Vamos passear Sally, só dar uma volta no parque.

- É claro, podem ir agora; vou para casa fazer uns trabalhos, e Percy; quando for a hora de leva-la para casa me ligue para ir deixa-la de carro.

- Claro mãe, até logo.

Saímos do restaurante com minha mãe logo atrás, seguindo para o parque; onde andamos, conversamos, demos uns beijinhos, nos abraçamos, demos uns beijinhos até a hora de Annie ir para casa, e só o que posso dizer do dia de hoje é que foi o melhor da minha vida, estou contanto as horas para vê-la de novo amanhã; já estou com saudades.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Agora meus queridos vou postar somente no fim de semana dois capítulos de cada vez!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Diário De Percy Jackson" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.