When It All Falls Apart escrita por Niin


Capítulo 8
Capítulo 8: Dor de abeça eterna


Notas iniciais do capítulo

OI GENTE! Estou feliz e de bom humor! Esse capítulo está ENOOOORME! Então mandem um review bonitinho pra mim! kkk'
Desculpa pelo nome péssimo do capítulo, estava sem ideias



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- O que houve? - A enfermeira perguntou

- Ela levou uma bolada na cabeça. - Jeremy disse

- Deite-a aqui.

Ele me deixou sobre um colchão fino em uma maca.
- Podem ir pra aula.

- Era educação física, não estou perdendo nada. - Brian respondeu

- Se você diz… E você?
- Mesma aula.
- Não é necessário que vocês fiquem, muito menos os dois.

Eles não falaram nada, mas também não saíram, ela rolou os olhos e começou a fazer massagem em minha cabeça.

- Está doendo muito? - Ela perguntou gentil

- Bastante.

- Você chegou a desmaiar?

- Mais ou menos, sim… Mas depois eu via e ouvia, mas não podia fazer nada.

- Umh...

Ela fez mais umas perguntas e tagarelou algumas coisas.
 - Eu acho que você devia ir embora, não vai conseguir se concentrar em aula nenhuma com dor de cabeça, tome um tylenol e descanse quando chegar em casa.

- Tudo bem.

Me sentei com certa dificuldade e escorreguei para o chão, quando meus pés bateram no solo, minha cabeça latejou insuportavelmente, levei a mão a cabeça, e só não caí porque Brian surgiu e me segurou.

- Eu te levo pra casa. - Ele murmurou me puxando para seus braços de novo.

Se eu não estivesse com tanta dor de cabeça, teria dito que "posso andar com minhas próprias pernas, obrigada."   Mas a dor me impediu.
- Pode deixar que eu faço isso Haner. - Jeremy disse irritado
Olhei pra ele pela primeira vez, e a visão não era boa… Jimmy tinha o acertado feio no olho esquerdo.

- Se eu não te deixei trazer ela pra enfermaria, você acha que eu vou deixar você colocar ela em um carro?
- Olha aqui Haner…
- Cala a boca Jeremy, eu estou com dor de cabeça. - Disse irritada afundando o rosto no pescoço de Brian, que riu.
Jeremy bufou, mas eu o ouvia nos acompanhar.

Ele me colocou em seu porsche.

- Umh, Brian… Eu tenho que avisar o meu irmão…
- Eu aviso, em que ano ele está?
- Primeiro A. - Respondi fechando os olhos.
- Ok.


Ele saiu e Jeremy ficou. - Se você quiser eu te levo e…
- Cala a boca Jeremy, eu estou com raiva de você.
- Desculpa Ash, não foi por querer que eu te acertei.
- Eu sei que não, não é por isso. É por ontem.
Ele bufou - A culpa é toda do Haner e do Sanders…
- Não! Não é! Se você é um estúpido nem o Brian nem o Matt tem nada com isso.
- Eu não sou estúpido, eu só bebi de mais e… Você sabe o quanto eu me preocupo com você Ash. Eu fui seu primeiro e único namorado então eu…
- Ai Jeremy, eu sei disso! Sei disso tudo! E se eu soubesse que você ia ficar voltando nessa questão toda hora, acredite em mim você nunca teria sido meu namorado.
Ele ficou em silêncio por alguns segundos, pra minha felicidade.

- Ainda aqui Gray? - Ouvi Brian falar e abrir a porta, colocou as mochilas atrás do banco e olhou pra mim. - Você continua…? - Ele franziu a testa - Quero dizer… Ele te estuprou? - Que fixação por estupro que esse cara tem.
- Não, continuo do jeito que você me deixou. - Respondi sorrindo
- Ótimo. Seu irmão vai levar seu carro. - Ele disse dando a partida.
- Obrigada. - Eu disse sorrindo
O sol estava me irritando, por que tinha que ser tão brilhante e iluminado? Argh.

Brian dirigiu até minha casa sem falar nada, o que eu agradeci mentalmente, já que a dor de cabeça ainda estava me matando.
- Tem alguém ai? Você tem a chave? - Ele perguntou
- Não, não tem ninguém Lucy está de folga. A chave está na minha mochila.

Ele se esticou e pegou minha mochila, logo identificou o chaveiro pendurado.
- Não acho que devia te deixar sozinha.
- Não tem problema, eu me viro.

Ele me encarou enquanto eu descia de seu carro, minha cabeça parecia ter um daqueles bichinhos que você coloca na água e ele cresce, parecia que o meu quis crescer mais do que o espaço permitido…

Me apoiei na porta do carro de olhos fechados, "droga esqueci a mochila e as chaves", mas então ouvi o som do portão abrindo e abri os olhos. Gates estava lá com a minha mochila e abrindo a casa.

Eu tentei cambalear, andar era pedir muito, até lá, mas até isso da dor de cabeça, você sabia?

Fechei os olhos com força e senti seus braços quentes me puxarem de novo. Ele me carregou até a porta.
- Sabe, você não precisa fazer isso.

Ele sorriu - Não me importo em fazer. - Disse, me deixou no chão e abriu a porta.

Dessa vez juntei todas as forças do meu corpo e consegui ‘andar’ até o sofá.

Ele abandonou minha mochila em uma das poltronas e sentou-se a meu lado.
- Está tudo bem?

- Claro, está sim.

Ele franziu a testa. - Não precisa de remédio ou sei lá?

- Não, eu vou deitar e descansar... Não está doendo tanto assim.

Ok, era mentira, está doendo PACAS, mas eu não preciso de babá. Até porque é mais fácil eu babar nele… Sacou a piadinha?

Ah eu estou com problema no cérebro… Nem enche!

- Quer que eu fique com você?

- Não, volta pra escola garoto.

- Não mesmo, eu vou ficar na rua até dar a hora de eu voltar da escola.

- Vagabundo, assim logo na primeira semana de aula?

- Voltar pra que? Mais Educação física? Não, eu vou ter isso de novo mesmo.

- Tanto faz, não sou sua mãe pra tentar te persuadir a voltar pra escola. E nem estou com capacidade pra isso.

- Não ia conseguir mesmo se não tivesse levado essa bolada. - Ele disse sorrindo

Eu acabei me deitando no sofá e fechando os olhos...
Ok, essa dor está me perturbando muito. Acho que vou ter dor de cabeça eterna.

- Eu acho que você devia tomar alguma coisa.

- Acho que vou concordar com você dessa vez.

As coisas tinham voltado a girar, cara, ODEIO dor de cabeça, da mais normal até essa... Odeio muito mesmo! E se você está me achando dramática, bom, tente levar uma bolada de um elefante! Sim, Jeremy é um cara grande… Com braços grandes (y), parei.

- Me diga onde tem que eu pego pra você.

- Não precisa, eu mesma faço isso. - Disse me levantando.

Ele segurou meus ombros e me fez sentar de novo, não que precisasse, eu ia cair mesmo.

- Eu já disse que pego pra você.

- No armário em cima da geladeira. - Eu disse apontando a cozinha.


Ele foi para a cozinha e voltou um tempo depois com um copo d’água e um comprimido.

- Toma.

Eu bebi a droga do remédio e deitei de novo, de lado. 
- Precisa de mais alguma coisa?

- Não. Pode ir vagabundear na rua, eu vou ficar bem. - Respondi sorrindo


Ele riu e passou a mão pelo meu rosto.

- Tem certeza?

- Absoluta, eu já estou onde preciso, no sofá.

- Não prefere ficar lá em cima? Lá tem TV… Não tem?

- Tem, mas com essa dor de cabeça eu vou me suicidar se ligar a TV.

Ele sorriu - Então tá, se você quer ficar ai.

- Quero. Obrigada por ser tão útil.


Ele sorriu e beijou minha bochecha, caminhou até a porta, mas não saiu, ele ficou na porta me encarando.

- Que foi? - Perguntei

- Bom, eu não tenho nada pra fazer, todo mundo que eu conheço está na escola… - Ele disse, mas parou…

Odeio quando as pessoas param de falar. 
- Então… - Eu disse gesticulando

- Você se importa de eu ficar aqui? - Perguntou coçando a cabeça.

- Não. - Respondi sorrindo


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Notas finais do capítulo

Entãao? Gostaram do capítulo??
Espero que sim.. Eu tenho várias coisas já escritas, então se vocês mandarem reviews eu posto rápido! Sacou?
Eu tenho leitoras fantasmas =/ apareçam poow!
Kkk' Beijo gente Reviews einh?